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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa recua com commodities e cautela na véspera de Fed e Copom; dólar fecha a R$ 4,87

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19 de setembro de 2023
7:15 - atualizado às 17:13

RESUMO DO DIA: Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) e primeiro dia de reunião do Copom, o Ibovespa acompanhou a cautela externa e terminou mais um pregão em tom negativo.

No cenário local, as atenções dos investidores se concentraram na repercussão do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, de julho. O indicador avançou 0,44% na comparação mensal, acima das projeções da Broadcast.

O recuo do petróleo e a sequência de quedas do minério de ferro pesaram sobre o Ibovespa. O avanço dos juros futuros em toda a curva, em meio a alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, também pressionaram as ações domésticas.

Além disso, a cautela foi impulsionada com a possibilidade de mudança na meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 voltar ao radar, após declarações do relator da PLDO, deputado Danilo Forte (União - CE).

Para amanhã (20), a expectativa é de que o Copom mantenha o ritmo de cortes na taxa básica de juros, com redução de 50 pontos-base na Selic — indo para 12,75% ao ano. Nos EUA, o consenso é de que o Federal Reserve (Fed) decida pela manutenção dos juros no atual intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e faça alguma sinalização a respeito de uma nova elevação até o fim do ano.

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,37%, aos 117.895 pontos.

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Já o dólar terminou a sessão a R$ 4,8730, em alta de 0,35%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (19):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda no nível dos 117 mil pontos, com a cautela externa e preocupações fiscais.

Na ponta positiva. Marfrig (MRFG3) acelerou os ganhos no final do pregão e fechou como a maior alta do dia com expectativas para o segundo semestre, em meio aos preços de carne bovina em queda.

Os investidores da Via (VIIA3) tentaram recuperar as perdas recentes no último dia de negociações sob o ticker VIIA3. Conforme anunciado pela companhia na semana passada, a partir de amanhã (20) a empresa para a se chamar Grupo Casas Bahia e a ser negociada como BHIA3.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 7,383,51%
VIIA3Via ONR$ 0,752,74%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,522,26%
SUZB3Suzano ONR$ 52,761,36%
TIMS3Tim ONR$ 15,341,19%

Na ponta negativa, as ações do GPA (PCAR3) lideraram as perdas após o BofA cortar o preço-alvo para os papéis e projetar prejuízo até 2027.

As companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) recuaram pressionadas pelo avanço do dólar e do petróleo, com a expectativa de reajuste para cima dos preços dos combustíveis.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,04-7,13%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,50-6,03%
TOTS3Totvs ONR$ 26,94-4,77%
GOLL4Gol PNR$ 6,39-4,63%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,38-3,91%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão com queda de 0,37%, aos 117.845 pontos.

Com a agenda esvaziada, o principal índice da bolsa brasileira acompanhou a cautela do exterior na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom).

A maior aversão ao risco refletiu na curva de juros futuros, pressionando os papéis mais sensíveis aos juros como os dos setores de educação, construção e varejo.

O recuo das commodities também pesou sobre os ativos domésticos. O minério de ferro fechou em queda de 0,69%, em Dalian, com a tonelada cotada a US$ 118,28. Já os contratos do petróleo tipo Brent para novembro fecharam em baixa de 0,10%, com o barril a US$ 94,34, na Intercontinental Exchange (ICE).

As ações também repercutiram a revisão de recomendações de bancos, como é o caso do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) e Copel (CPLE6).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em tom negativo:

  • S&P 500: -0,21%;
  • Dow Jones: -0,31%;
  • Nasdaq: -0,23%.

A aversão ao risco ditou as negociações nesta terça-feira (19) na véspera da decisão dos juros nos EUA. O Federal Reserve (Fed) deve divulgar a decisão às 15h (horário de Brasília), seguida da coletiva do presidente do BC americano, Jerome Powell.

Ainda que a expectativa de que o Fed mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano seja a majoritária — 99% de chance segundo o monitoramento do CME Group —, há incertezas sobre a trajetória da política monetária.

Além disso, os investidores devem concentrar as atenções nas estimativas de inflação, PIB e mercado de trabalho no gráficos de pontos do Fed, o dot plot.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou as negociações a R$ 4,8730, em alta de 0,35%, no mercado à vista.

Sem destaques no cenário doméstico, a retomada de fôlego da moeda americana deve-se ao aumento da cautela dos investidores estrangeiros e locais na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed).

QUAL VAI SER O PRÓXIMO PASSO DO FED SOBRE A TAXA DE JUROS?

*Por José Faria Júnior

A inflação nos Estados Unidos segue caindo e finalmente observamos queda mais expressiva nos custo de moradia (shelter).

Em 13 de setembro foi divulgado o CPI de agosto e a tabela abaixo mostra a variação mensal e anual do CPI “headline” (inflação “cheia”), do CPI Core (que exclui alimentos e combustível), do CPI Median (mediana) e da inflação da moradia (shelter):

Observe que o núcleo da inflação quando se considera a média dos últimos três meses se aproxima do objetivo do Fed de 2% ao ano.

Leia mais.

NA MÍNIMA

Nos últimos minutos do pregão, o Ibovespa renovou mais uma vez a mínima intradiária com queda de 0,56%, aos 117.627 pontos.

A intensificação da queda acompanha o arrefecimento da alta das ações da Petrobras (PETR4), após o petróleo tipo Brent encerrar as negociações em leve queda na Intercontinental Exchange.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro fecharam em queda de 0,10%, com o barril a US$ 94,34, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para outubro terminaram a sessão em baixa de 0,11%, a US$ 90,48 o barril, New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity chegou a operar acima de US$ 95, no maio nível desde novembro de 2022, em meio à cautela dos investidores na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre os juros norte-americanos.

Mas, no final do pregão, o petróleo virou para queda com a realização dos ganhos recentes e valorização do dólar.

COMPANHIAS AÉREAS EM QUEDA

As companhias aéreas recuam pressionadas pelo avanço do dólar no mercado à vista e alta acumulada do petróleo, com expectativa de reajuste para cima dos preços dos combustíveis.

Além disso, o recuo deve-se aos juros futuros mais longos.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 6,38-4,78%
AZUL4Azul PNR$ 13,54-2,87%
IBOVESPA EM TOM NEGATIVO

Na reta final das negociações, o Ibovespa mantém-se em queda acompanhando Wall Street e a devolução dos ganhos de Petrobras (PETR4).

O principal índice da bolsa brasileira opera em baixa de 0,34%, aos 117.889 pontos.

PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3): BOFA CORTA PREÇO-ALVO E PREVÊ PREJUÍZO ATÉ 2027

A cisão das operações da rede colombiana Éxito (EXCO32) no mês passado nem de longe deve ser suficiente resolver os problemas para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Ao contrário, a expectativa do Bank of America (BofA) é que a rede opere com prejuízo até 2027.

Desse modo, os analistas do banco decidiram cortar o preço-alvo das ações do GPA de R$ 15 para R$ 3,50. O valor indica um potencial de queda de quase 20% em relação às cotações de fechamento de ontem (R$ 4,35).

Além de reduzir o preço-alvo, o BofA manteve a recomendação underperform (equivalente a venda) para PCAR3.

No pregão desta terça-feira, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) operavam em forte queda de 5,29% por volta das 15h30, a R$ 4,12.

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DELIVERY DE MERCADO

Ainda que a palavra “blockbuster” seja usada principalmente nos cinemas, o termo tem invadido os mercados financeiros dos Estados Unidos com os IPOs “arrasa-quarteirões”. Dias depois da abertura de capital da Arm, a empresa de entrega de alimentos Instacart estreou em Wall Street com pé direito nesta terça-feira (19). 

Por volta das 15h25, as ações da companhia, listadas sob o ticker CART, subiam 26,7% na Nasdaq no primeiro dia de negociação, cotadas a US$ 37.

Com isso, a companhia — uma espécie de versão norte-americana do iFood — atingiu um valor de mercado de US$ 10,2 bilhões (cerca de R$ 49,67 bilhões, nas cotações atuais).

Vale ressaltar que a chegada da Instacart ao mercado de ações norte-americano acontece quase três anos depois que a empresa iniciou os preparativos para a abertura de capital.

Leia mais.

PETRÓLEO REDUZ GANHOS

Após disparar mais de 1%, o petróleo arrefeceu os ganhos há pouco em movimento de realização.

A commodity opera em queda de 0,10%, com o barril cotado a US$ 94,42.

APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO ORÇAMENTO 2024 ADIADO

A apresentação do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 foi adiada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

O motivo para o adiamento foi a agenda cheia do relator da matéria, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), em meio a negociações da proposta.

A LDO deveria ter sido votada em julho, mas a apreciação foi adiada para dar preferência à aprovação do arcabouço fiscal.

IBOVESPA MIRA ALTA

Com a redução das perdas em Nova York, o Ibovespa ensaia alta com avanço de 0,09%, aos 118.425 pontos.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York reduziram as perdas há pouco. Os índices seguem em tom negativo em meio à cautela sobre a trajetória dos juros, na véspera da decisão do Fed.

  • S&P 500: -0,30%;
  • Dow Jones: -0,47%;
  • Nasdaq: -0,22%
BOFA ELEVA PREÇO-ALVO DE NUBANK E MANTÉM RECOMENDAÇÃO NEUTRA

Um dos bancos “mais queridinhos” dos brasileiros, o Nubank vem colecionando revisões entre os analistas de mercado. Agora foi a vez do Bank of America (BofA). 

O banco norte-americano elevou o preço-alvo da ação do Nubank de US$ 8,30 para US$ 8,50. Isso representa um potencial de valorização de 16,6% em relação ao fechamento da última segunda-feira (18). 

A revisão também trouxe mudanças para cima nas estimativas de lucro líquido: para US$ 1 bilhão em 2023; US$ 1,9 bilhão em 2024 e; US$ 3,2 bilhões em 2025.

Essa melhora da visão sobre a dona do cartão roxinho é atribuída ao lucro acima do esperado pelo BofA no primeiro semestre deste ano — ainda que a qualidade dos ativos tenha piorado, mas com uma margem financeira melhor do que a projetada pelo banco. 

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COMMODITIES METÁLICAS RECUAM EM BLOCO

As companhias ligadas ao minério de ferro operam em baixa no Ibovespa, na esteira da cautela internacional e desvalorização da commodity na China.

O minério de ferro fechou em queda de 0,69%, em Dalian, com a tonelada cotada a US$ 118,28.

Vale (VALE3), sendo uma das empresas com maior participação no Ibovespa, pressiona o índice, que opera em tom negativo.

Confira o desempenho das companhias do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,41-1,34%
GGBR4Gerdau PNR$ 24,66-1,12%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,76-0,59%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,45-0,87%
CSNA3CSN ONR$ 12,30-0,65%
VALE3Vale ONR$ 68,45-0,39%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa recua e tenta se manter no nível de 118 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CPLE6Copel PNR$ 9,051,91%
TIMS3Tim ONR$ 15,441,85%
CMIG4Cemig PNR$ 12,991,56%
VIIA3Via ONR$ 0,741,37%
CCRO3CCR ONR$ 12,911,33%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 26,92-4,84%
GOLL4Gol PNR$ 6,39-4,63%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,25-4,53%
PCAR3GPA ONR$ 4,17-4,14%
PETZ3Petz ONR$ 5,30-3,81%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Na véspera do Copom e do Fed, o Ibovespa perdeu os 118 mil pontos e opera em tom negativo, acompanhando a cautela dos mercados internacionais.

O principal índice da bolsa brasileira ignora o avanço do petróleo e, consequentemente, a alta das ações da Petrobras (PETR4).

Por aqui, os ativos domésticos são pressionados pela alta dos juros futuros (DIs) em toda curva, na esteira dos rendimentos dos Treasuries.

Mais cedo, o Banco Central divulgou o IBC-Br de julho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho registrou alta de 0,44% na comparação mensal, acima da acima da mediana das projeções do Broadcast de alta de 0,35%.

O indicador, considerado uma prévia do PIB, acumula alta de 3,21% no ano até julho, ante as projeções de avanço de 2,85%.

No cenário doméstico, Copel (CPLE6) sobe com elevação da recomendação neutra para compra pelo Morgan Stanley e aumento do preço-alvo de R$ 9 para R$ 12.

Mas é a Via (VIIA3) que lidera os ganhos. Os investidores da varejista recuperam as perdas recentes no último dia de negociações sob o ticker VIIA3. Conforme anunciado pela companhia na semana passada, a partir de amanhã (20) a empresa para a se chamar Grupo Casas Bahia e a ser negociada como BHIA3.

Na ponta negativa, Totvs (TOTS3) lidera as perdas acompanhando o recuo das companhias techs em Nova York.

As companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) recuam pressionadas pelo avanço do dólar e do petróleo, com a expectativa de reajuste para cima dos preços dos combustíveis.

Por fim, o dólar sobe com a cautela internacional, cotado a R$ 4,8591.

IBOVESPA RENOVANDO MÍNIMAS

Há pouco, o Ibovespa renovou a mínima intradiária com recuo de 0,33%, aos 117.896 pontos.

O movimento negativo reflete a queda das bolsas de Nova York, em meio à cautela sobre a política monetária nos EUA. O Federal Reserve divulga a decisão sobre o juros norte-americanos amanhã (20) e a expectativa é de manutenção dos juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.

Amanhã (20), também é dia de decisão sobre os juros no Brasil. A expectativa é de que o Banco Central mantenha o ritmo de corte na taxa Selic de 50 pontos-base.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta terça-feira (19), em meio à expectativa de que o Banco Central Europeu mantenha os juros mais restritivos por mais tempo, com tom "hawkish".

Além disso, há a expectativa para as decisões sobre as políticas monetárias nos EUA, pelo Federal Reserve, amanhã (20) e no Reino Unido na quinta-feira (21).

  • FTSE 100 (Londres): +0,09%
  • CAC 40 (Paris): +0,08%
  • DAX (Frankfurt): -0,41%
USIMINAS (USIM5) RECUA

As ações da Usiminas (USIM5) registram queda de 0,59%, a R$ 6,76, e acompanha o setor de commodities metálicas na esteira da desvalorização do minério de ferro na China.

Há pouco, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 346 milhões da companhia por poluição na unidade de Ipatinga, em Minas Gerais.

Em nota à imprensa, a mineradora afirmou que irá recorrer da decisão. "Seguimos todos os compromissos com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e com a comunidade."

FUNDO IMOBILIÁRIO XPLG11 FECHA NOVO CONTRATO E ALCANÇA MENOR PATAMAR DE VACÂNCIA DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA

A pandemia de covid-19 foi um período muito desafiador para a maioria dos fundos imobiliários. Mas um segmento em especial foi beneficiado pelas medidas de distaciamento social que levaram muita gente a comprar mais pela internet: a logística.

Com a aceleração do crescimento do e-commerce, o setor expandiu-se e segue em alta mesmo com o fim das restrições ao consumo físico. Uma prova disso é que o FII XP Log (XPLG11) fechou uma nova locação e celebra o menor nível de vacância do portfólio desde os primeiros meses da pandemia.

Segundo um comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (18), o fundo assinou um aditivo para o contrato que já existia com um dos locatários do imóvel Syslog Galeão, no Rio de Janeiro.

O inquilino em questão expandirá a área que já utiliza do empreendimento para pouco mais de 4 mil metros quadrados nos próximos 34 meses.

Leia mais.

VAREJO RECUA EM BLOCO

Com o avanço dos DIs, as ações das companhias de varejo — que são mais sensíveis aos juros — recuam no Ibovespa.

Apenas Ambev (ABEV3) e Via (VIIA3) avançam na tentativa de recuperação das perdas recentes.

Além disso, vale destacar que hoje é o último dia de negociações do ticker VIIA3 — a partir de amanhã (20), os papéis passam a ser negociados como BHIA3 em consequência da mudança de nome da companhia de Via para Grupo Casas Bahia.

Confira o desempenho das companhias do setor de varejo no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,30-3,81%
PCAR3GPA ONR$ 4,21-3,22%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,28-3,03%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,27-2,81%
NTCO3Natura ONR$ 15,14-2,01%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,16-1,75%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,10-1,10%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,56-0,78%
ARZZ3Arezzo ONR$ 69,89-0,37%
ASAI3Assaí ONR$ 12,25-0,08%
ABEV3Ambev ONR$ 13,50+0,82%
VIIA3Via ONR$ 0,75+2,74%

GIRO DO MERCADO

Por que ficar atento com fundos imobiliários (FIIS) que possuem exposição a Casas Bahia (VIIA3)? O analista Caio Araújo tem diminuído a exposição para estes fundos com o temor de que a história das Americanas (AMER3) se repita.

Entenda no Giro do Mercado desta terça-feira (19) quais são esses FIIS e outros detalhes sobre o setor.

As ações da Marisa (AMAR3) caíram 10% no pregão de ontem (18) após anúncio de parceria com Credsystem para oferecer crédito em lojas.

Por que o mercado não gostou? A analista da Empiricus, Larissa Quaresma, explica a situação atual da varejista de vestuário e o que fazer com os papéis agora.

Acompanhe:

JUROS E DÓLAR AVANÇAM ANTES DO COPOM, POR QUÊ?

Os juros futuros e o dólar avançam na véspera de decisões de políticas monetárias nos EUA e no Brasil.

Contudo, a retomada de alta da moeda americana e a ampliação dos ganhos em toda a curva dos DIs devem-se à cautela externa.

Ainda que a expectativa de que o Fed mantenha os juros norte-americanos na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano seja a majoritária — 99% de chance segundo o monitoramento do CME Group —, há incertezas sobre a trajetória da política monetária.

As apostas dão conta de pelo menos uma alta de 25 pontos-base até o fim do ano, com maior probabilidade de elevação em novembro.

Com o aumento da cautela, os rendimentos dos Treasuries — títulos do Tesouro norte-americano — renovaram as máximas ao longo da manhã, o que pressiona os DIs por aqui.

E, o dólar considerado um ativo de proteção ao risco avança ante o real. A moeda americana, que iniciou o dia em queda, sobe e se aproxima de R$ 4,86.

AOS 118 MIL PONTOS

Apesar do forte avanço do petróleo, que impulsiona as ações de Petrobras (PETR4), o Ibovespa opera em queda de 0,05%, aos 118.228 pontos.

O tom negativo tem causa externa: na véspera da decisão sobre juros nos EUA, pelo Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York vêm renovando as mínimas ao longo da manhã e os rendimentos dos Treasuries avançam — pressionando a curva de juros futuros brasileira.

Além disso, o dólar retoma o ritmo de alta ante o real. A moeda americana avança a R$ 4,86, com leve alta de 0,08%.

JUROS FUTUROS NAS MÁXIMAS

Com o aumento da cautela sobre a decisão do Fed, os rendimentos dos Treasuries avançam em toda a curva e refletem na curva dos juros futuros brasileiras.

Contribuem também para o avanço: a retomada de valorização do dólar ante o real e o IBC-Br de julho, divulgado mais cedo pelo Banco Central.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,28%12,28%
DI1F25DI Jan/2510,48%10,45%
DI1F26DI Jan/2610,15%10,11%
DI1F27DI Jan/2710,40%10,35%
DI1F28DI Jan/2810,73%10,68%
DI1F29DI Jan/2910,95%10,89%

A DESPEDIDA DE VIIA3 NA BOLSA É HOJE: VEJA QUAL SERÁ O NOVO CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO DO GRUPO CASAS BAHIA NA B3

Com a mudança aprovada pelos acionistas na semana passada, esta terça-feira (19) é o último dia em que as ações VIIA3 aparecem na bolsa brasileira. A partir de amanhã, o código de negociação do grupo Casas Bahia, ex-Via, será oficialmente atualizado para BHIA3 nos sistemas da B3.

Segundo explicou a companhia em comunicado, o novo posicionamento da marca institucional, nova assinatura corporativa e alteração do ticker "reforçam a estratégia de focar no DNA da sua principal bandeira, resgatando o histórico de bons resultados das categorias core".

A empresa também informou que retomará o "slogan histórico" da Casas Bahia: "dedicação total a você"

A despedida do ticker não será em grande estilo: VIIA3 acumula um tombo de mais de 40% neste mês. Os papéis foram penalizados por uma oferta de ações que saiu com um desconto muito maior que o previsto e levantou menos capital do que o esperado pela empresa.

Leia mais.

PRÉVIA DO PIB DE JULHO

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho registrou alta de 0,44% na comparação mensal, acima da acima da mediana das projeções do Broadcast de alta de 0,35%.

O indicador, considerado uma prévia do PIB, acumula alta de 3,21% no ano até julho, ante as projeções de avanço de 2,85%.

O resultado acima das expectativas tem refletido na curva dos juros futuros do mercado, com a redução da probabilidade de um ritmo de cortes na taxa Selic a frente. O Copom divulga amanhã (20) a decisão sobre a trajetória dos juros básicos e a expectativa é de continuidade do corte de 50 pontos-base, e a Selic caindo a 12,75% ao ano.

Após a divulgação do IBC-Br, as casas de análises e bancos revisaram algumas estimativas adiante.

A XP, por exemplo, estima um "ligeiro avanço de 0,1% para o IBC-Br em agosto ante julho (e expansão de 2,0% versus agosto de 2022). Enquanto isso, o XP Tracker para o PIB indica ligeira queda de 0,1% no 3º trimestre comparado ao 2º trimestre (aumento de 1,9% frente ao 3º trimestre de 2022)", escreve os analista Rodolfo Margato, que assina o relatório.

Ele ainda considera que a atividade doméstica tende a desacelerar gradualmente ao longo deste semestre.

Para o economista da Suno Reseach, Rafael Perez, "os dados têm revelado uma economia brasileira bem mais resiliente do desde o início do ano e essa tendência tem se sustentando nos últimos meses graças ao consumo das famílias, o mercado de trabalho aquecido, o setor de serviços e algumas atividades menos dependentes do crédito".

PIORA DO SENTIMENTO

A rejeição ao governo Lula pelos profissionais do mercado financeiro voltou a subir junto com a percepção de que as metas do novo arcabouço fiscal dificilmente serão cumpridas. 

Atualmente, quase metade da Faria Lima se mostra pessimista com a gestão petista, de acordo com pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (19). 

A proporção do mercado financeiro que avalia negativamente o governo cresceu 3 pontos porcentuais entre julho e setembro, de 44% para 47%.

O levantamento entrevistou 87 profissionais de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York operam em queda após a abertura dos negócios, com maior cautela dos investidores sobre a decisão dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,17%;
  • Dow Jones: -0,15%;
  • Nasdaq: -0,36%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Há pouco, o Ibovespa zerou os ganhos da abertura e opera em queda pressionado pelos DIs após o IBC-Br de julho.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
TIMS3Tim ONR$ 15,421,72%
CPLE6Copel PNR$ 9,001,35%
PETR3Petrobras ONR$ 37,690,88%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 26,670,64%
PETR4Petrobras PNR$ 34,340,62%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,34-3,09%
VAMO3Vamos ONR$ 9,81-1,90%
PCAR3GPA ONR$ 4,27-1,84%
GOLL4Gol PNR$ 6,59-1,64%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,36-1,60%
ABERTURA DO IBOVESPA

Com os índices futuros de NY e o avanço do petróleo, o Ibovespa abre em leve alta de 0,08%, aos 118.293 pontos.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em alta e acompanham o tom positivo dos índices futuros de Nova York, na véspera de decisão do Fed.

  • Petrobras (PBR): +1,04%, a US$ 15,55;
  • Vale (VALE): +0,28%, a US$ 14,15
MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro estendeu as perdas da sessão anterior e fechou em queda de 0,69%, em Dalian, com a tonelada cotada a US$ 118,28.

Já o petróleo segue em ritmo de alta, com a redução da oferta do óleo no mercado internacional até o fim do ano. A commodity tipo Brent, usado como referência para a Petrobras, registra alta de 1,10%, a US$ 95,52 na Intercontinental Exchange (ICE), nos EUA.

SABESP RECEBE SINAL VERDE PARA CONTRATAR BANCOS COORDENADORES DA PRIVATIZAÇÃO

A privatização da Sabesp (SBSP3) é um dos temas do momento para os investidores. Entre muitas expectativas com a desestatização da empresa, o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) emitiu nesta terça-feira (19) uma nota na qual faz algumas recomendações para a tão aguardada operação:

  • Que a Secretaria de Parcerias em Investimentos e a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística tomem providências para o encaminhamento do anteprojeto da lei de desestatização da Companhia ao Gabinete do Governador; e
  • Que a Sabesp inicie o procedimento para seleção e contratação dos bancos coordenadores e demais serviços necessários à futura oferta pública

A desestatização da Sabesp, que possui papéis listados na bolsa brasileira, deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2024, pelas projeções do governo estadual.

De acordo com o próprio governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), foram estudadas várias opções de venda das ações detidas pelo estado

No fim das contas, optou-se por uma oferta de ações (follow-on) com pequena participação do governo, o que diluiria a participação do Estado na Sabesp.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VERSOS DA VALORIZAÇÃO: O PETRÓLEO QUE SUSSURRA AOS CEM DÓLARES

Internacionalmente, começa a reunião de política monetária do Fed, deixando os investidores em estado de cautela.

É amplamente esperado que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas; porém, o mercado estará atento à declaração anexa e às projeções do banco central em busca de pistas sobre as perspectivas para as taxas (a expectativa para a reunião de novembro ainda permanece incerta).

Os mercados asiáticos encerraram o dia em queda, refletindo essa cautela global e antecedendo as decisões de juros da China hoje à noite e do Japão na sexta-feira.

Enquanto isso, os mercados europeus estão em alta nesta manhã, acompanhados pelos futuros americanos.

Contudo, os movimentos são discretos, pois os investidores parecem hesitantes em fazer mudanças significativas antes do anúncio da política monetária do Fed dos EUA na quarta-feira.

Nesse contexto, o preço do petróleo continua a subir, aproximando-se da marca dos US$ 100 por barril, ao passo que os preços do minério de ferro corrigem para um pouco abaixo de US$ 120 por tonelada.

O Brasil também deverá sentir os efeitos desses desenvolvimentos internacionais, uma vez que os investidores aguardam a decisão do BC por aqui.

A ver…

00:43 — Uma atividade forte ou fraca?

No Brasil, inicia-se hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com previsão de anunciar amanhã um corte de 50 pontos-base na taxa de juros, fixando a Selic em 12,75%.

Paralelamente aos EUA, os investidores aguardam ansiosamente pelo comunicado que acompanhará a decisão, fornecendo pistas sobre os próximos passos.

Surge a incerteza se o BC pode aumentar a velocidade do corte para 75 pontos ainda em 2023 (caso ocorra, provavelmente será na última reunião do ano, em dezembro). Não é provável que o BC seja muito explícito em seu comunicado, mantendo as possibilidades em aberto.

Sigo com a visão de que veremos mais cortes de 50 pontos até que tenhamos consistência nos dados, tanto em termos de atividade quanto de inflação abaixo do esperado.

Nesse sentido, devemos ficar atentos hoje para a divulgação do IBC-Br de julho, que serve como uma proxy/estimativa do PIB, podendo refletir o impulso positivo do volume de serviços durante o mês.

Um resultado acima das expectativas poderia afetar negativamente a curva de juros do mercado, reduzindo a probabilidade de um ritmo acelerado de flexibilização.

01:31 — Começa a reunião do Fed

Nos Estados Unidos, as ações encerraram praticamente estáveis ontem, antes de uma semana agitada. O Federal Reserve é o foco central das discussões ao longo desta semana.

Com praticamente todos prevendo que os decisores do Fed manterão as taxas de juros inalteradas na reunião desta semana do Comitê Federal de Mercado Aberto, parece que a conferência da Fed em setembro está menos relacionada ao presente e mais voltada para o futuro.

A maior parte dos investidores tem estado obcecada com a questão da hipótese de outro aumento de 25 pontos antes do final do ano, conforme sugerido no mais recente Resumo das Projeções Econômicas (SEP) do FOMC.

No entanto, isso ignora o ponto real: a trajetória da política do Fed em 2024 e posteriormente. A meta da taxa do Fed está atualmente entre 5,25% e 5,5%. As autoridades indicaram em junho que viam necessidade de outro aumento nas taxas antes do final do ano.

02:26 — E o que as projeções nos dizem?

Com a expectativa generalizada de que o Comitê Federal de Mercado Aberto mantenha as taxas inalteradas em sua reunião de quarta-feira, os investidores e economistas estarão atentos às projeções econômicas do Fed.

Além disso, estarão de olho em quaisquer indicações sobre o provável caminho nas próximas reuniões do Fed, especialmente na última do ano, de 12 a 13 de dezembro.

A maioria dos membros do banco central estadunidense tem ecoado a mensagem de seu presidente, Jerome Powell, sobre juros mais altos por um período prolongado, mas as projeções econômicas ("SEP") fornecerão insights sobre a altura e a duração desse aumento.

É importante salientar que as projeções não representam decisões sobre a trajetória da taxa, mas sim refletem as expectativas individuais dos membros da Fed sobre a evolução da economia e da política.

No SEP de junho de 2023, por exemplo, a projeção mediana da taxa dos fundos federais era de 5,5% para o final de 2023 e de 4,6% para o final de 2024, enquanto a taxa está atualmente entre 5,25% e 5,50%.

No gráfico de pontos do Fed, em 2024, provavelmente veremos menos cortes nas taxas, o que já está sendo parcialmente precificado pelo mercado, embora não pareça ter sido totalmente absorvido nas expectativas dos investidores em relação às futuras taxas de juros.

No geral, a economia manteve uma notável resiliência. Um cenário de "hard landing" parece estar fora de cogitação no momento, mas prever a longo prazo pode ser desafiador, especialmente se o Fed demorar a reagir às condições econômicas (lembrando o infame apelo "transitório" de 2022).

Como resultado, o gráfico de pontos do banco central para o próximo ano poderá ser mais cauteloso, uma vez que continua a monitorar a inflação e resistir a sinalizar qualquer coisa que possa levar os mercados financeiros a antecipar-se ao Fed em relação aos cortes das taxas.

Todas essas informações estarão disponíveis amanhã.

03:46 — Chegando aos US$ 100

Com o preço de referência do petróleo Brent rondando os 95 dólares por barril, os investidores estão cada vez mais focados em quando os preços do petróleo poderão voltar a ultrapassar a marca dos US$ 100.

Certamente, estamos avançando nessa direção, dado que a economia subjacente tem a capacidade de suportar esse aumento de preços.

Enquanto isso, os prêmios sobre os barris físicos estão aumentando globalmente, à medida que as refinarias lutam para produzir diesel suficiente antes de um aumento sazonal na demanda.

Os cortes na produção estão se acumulando, ao passo que o mercado está cada vez mais atento aos estímulos na China.

Apesar das perspectivas incertas para economias de regiões como a Zona do Euro, que teve projeções de PIB para 2023 e 2024 revisadas pela OCDE, que agora prevê uma recessão na Alemanha este ano.

As empresas petrolíferas estão se adaptando bem a essa nova realidade, com exemplos como a BP mostrando progresso significativo.

Estou prevendo que o preço do barril se manterá em patamares elevados por mais alguns meses, sem uma perspectiva sustentada de queda.

04:30 — E como fica o mercado de shadow banking na China?

A segunda maior economia do mundo está enfrentando desafios financeiros crescentes, o que está resultando em sérios problemas para o setor de bancos paralelos, também conhecido como shadow banking.

As famílias chinesas estão reduzindo seus gastos, a produção industrial está diminuindo e as empresas estão investindo a um ritmo mais lento do que no ano anterior.

O desemprego entre os jovens está aumentando a ponto de Pequim decidir parar de divulgar os dados. Além disso, o mercado imobiliário está enfrentando uma queda acentuada, com os preços das casas em declínio e grandes empreendedores entrando em situação de inadimplência.

Os bancos paralelos, ou empresas fiduciárias, que operam principalmente fora do sistema bancário formal, desempenham um papel financeiro crucial na China.

Estas instituições facilitam a transferência de fundos dos investidores para infraestruturas, propriedades e outras áreas da economia.

Os bancos apoiados pelo governo chinês historicamente mantêm taxas de juros muito baixas nos depósitos bancários, o que permite que esses trustes, frequentemente oferecendo taxas entre 6% e 8%, atraiam investidores com a perspectiva de retornos mais altos.

Por anos, esses trustes desfrutaram da reputação de serem investimentos seguros, resguardados contra perdas de capital.

No entanto, agora, devido aos problemas econômicos na China, alguns trustes foram à falência e outros estão sobrecarregados com o risco de grandes perdas financeiras, colocando bilhões de dólares em jogo em meio a uma economia em dificuldades.

O aumento do risco tem levantado preocupações de que uma crise financeira significativa esteja se aproximando.

Um exemplo recente é o caso da Zhongrong, um dos maiores trustes do país que gerenciava cerca de US$ 87 bilhões em fundos para clientes corporativos e indivíduos ricos no final de 2022 e que deixou de fazer pagamentos aos clientes em agosto.

Existe o receio de que a queda desses trustes possa potencialmente desencadear um efeito cascata, afetando a economia global. É uma situação complexa que levanta questionamentos sobre como o governo irá apoiar esse setor.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram próximos da estabilidade com viés de queda em toda a curva, acompanhando o recuo do dólar ante divisas globais e o real, na véspera de decisões sobre os juros nos EUA e por aqui.

Os investidores também reagem a prévia do PIB (IBC-Br) de julho, que avançou 0,44% na comparação mensal, com ajuste, acima do consenso de mercado.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,28%12,28%
DI1F25DI Jan/2510,45%10,46%
DI1F26DI Jan/2610,11%10,11%
DI1F27DI Jan/2710,35%10,37%
DI1F28DI Jan/2810,68%10,69%
DI1F29DI Jan/2910,89%10,91%
INSTABILIDADE

Com os investidores reagindo ao IBC-Br de julho e a recuperação dos futuros de Nova York, o Ibovespa futuro opera instável, mas com tendência de queda, poucos minutos após a abertura dos negócios.

O índice futuro brasileiro cai 0,13%, aos 119.042 pontos.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar opera a R$ 4,8465, com queda de 0,19%, no mercado à vista.

IBC-BR VEM MELHOR DO QUE O ESPERADO

O IBC-Br, índice considerado uma prévia do PIB oficial, avançou 0,44% em julho, acima da mediana das projeções do Broadcast de alta de 0,35%.

Porém, o indicador avançou 0,66% ante a julho de 2022. As projeções esperavam uma alta de 0,75%.

Por fim, o IBC-Br subiu 3,21% no ano até julho, contra as projeções de alta de 2,85%.

Projeções broadcast: passagem do mês +0,35%; em relação aos últimos 12 meses, +0,75%; em 2023, +2,85%

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro opera em leve alta de 0,06%, aos 119.622 pontos, após a abertura das negociações.

EMBRAER (ENBR3) FECHA VENDA DE EMPRESA ANTIFRAUDE PARA A SERASA

O nome da Embraer (EMBR3) está no Serasa. Calma, a fabricante de aviões brasileira não deu nenhum calote, muito pelo contrário. Na verdade, é a Serasa a "devedora" nessa história.

Isso porque a empresa de análise de crédito fechou a compra da AllowMe Tecnologias, uma unidade de sistemas antifraude que pertence à Tempest, uma subsidiária da Embraer.

A Serasa vai pagar US$ 45 milhões (R$ 218 milhões) à vista pela AllowMe na data do fechamento da transação, de acordo com comunicado da Embraer.

"A transação está alinhada com a estratégia de longo prazo da companhia de foco e crescimento consistentes no mercado de cibersegurança por meio da Tempest", informou a Embraer, em comunicado.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
--BrasilPrimeiro dia da reunião do Copom
6hZona do EuroÍndice de preços ao consumidor (CPI) de agosto
9hBrasilIBC-Br de julho
9h30Estados UnidosLicenças de novas construções em agosto
9h30Estados UnidosConstrução de novas casas em agosto
17hEstados UnidosDiscurso da Secretária do Tesouro, Janet Yellen, no fórum de ação financeira para transição da Bloomberg
18h30Estados UnidosSecretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, discursam evento para marcar o primeiro aniversário do Fundo de Pandemia
22h15ChinaTaxa de empréstimo preferencial do Banco da China (PBoC)
Fonte: Investing.com
MAIS UM PASSO PARA A PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

O governo paulista deu mais um passo no sentido da privatização da Sabesp.

O conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) recomendou que as secretarias de Parcerias em Investimentos e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística deem andamento ao anteprojeto da lei de desestatização da companhia e o encaminhem ao gabinete do governador Tarcísio de Freitas.

O conselho também recomendou à Sabesp que inicie o procedimento para seleção e contratação dos bancos que coordenarão uma futura oferta pública.

OCDE ELEVA PROJEÇÕES PARA O PIB DO BRASIL EM 23 E 24

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou suas projeções para a expansão econômica do Brasil em 2023 e 2024.

A estimativa da entidade para o PIB brasileiro este ano passou de +1,7% para +3,2%.

Para o ano que vem, a expectativa passou de +1,2% a +1,7%. A revisão ocorre na esteira dos mais recentes números oficiais do PIB.

OCDE ELEVA PROJEÇÃO PARA O PIB GLOBAL EM 2023

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou sua projeção para o crescimento da economia global em 2023.

A estimativa do órgão para o PIB global passou de 2,7% para 3,0% em seu mais recente relatório trimestral.

Para 2024, entretanto, a projeção foi cortada de +2,9% para +2,7%.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram em leve alta nesta terça-feira.

Os investidores mantêm o movimento da véspera, quando Wall Street encerrou o dia perto da estabilidade, mas no azul.

Wall Street já está em compasso de espera em relação à decisão de política monetária do Fed.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones: +0,10%
  • S&P-500: +0,11%
  • Nasdaq: +0,11%
BOLSAS EUROPEIAS TENTAM SUBIR HOJE

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única, mas tentam emplacar alta nas primeiras horas desta terça-feira.

Os índices de ações da região sentem a melhora do ambiente depois da revisão para baixo dos números da inflação na zona do euro em agosto.

No mais, prevalece a cautela que antecede a reunião do Fed.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h:

  • Londres: +0,23%
  • Frankfurt: +0,09%
  • Paris: +0,39%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira. Ou pelo menos a maioria delas.

Exceção na Ásia, a bolsa de Hong Kong marcou alta de 0,37%. O índice Hang Seng foi sustentado por ações ligadas a commodities.

Já a bolsa de Xangai encerrou o dia praticamente estável, embora em território negativo (-0,03%).

Nos demais mercados da região, prevaleceu a cautela que antecede a reunião de política monetária do Fed.

A bolsa de Tóquio voltou de um feriado nacional em queda de 0,87%. As bolsas de Seul e Taiwan recuaram 0,60% e 0,37%, respectivamente.

INFLAÇÃO DE AGOSTO É REVISADA PARA BAIXO NA ZONA DO EURO

A inflação ao consumidor da zona do euro em agosto foi revisada para baixo nesta terça-feira.

A taxa anual ficou em 5,2% em agosto.

O indicador veio abaixo da leitura de julho, do resultado preliminar de agosto e também da expectativa dos analistas. Nos três casos, o número era 5,3%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa iniciou a sessão em tom positivo, mas o dia com a agenda mais esvaziada limitou os ganhos.

Nesta semana, o foco dos investidores está voltado para as políticas monetárias aqui e no exterior. Os BCs de Brasil, China, Estados Unidos, Inglaterra e Japão anunciarão decisões de política monetária nos próximos dias.

Sendo assim, as movimentações do Ibovespa acompanharam o desempenho das commodities e o noticiário corporativo. Vale (VALE3) recuou na esteira do minério de ferro. Já a Braskem (BRKM5) liderou os ganhos do índice com a expectativa de venda da fatia da Novonor para o fundo da Apollo/Adnoc.

O mercado também acompanhou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Fernando Haddad aos EUA e os desdobramentos da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Em destaque, o chefe da pasta econômica anunciou os primeiros green bonds brasileiros.

O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,40%, aos 118.288 pontos. O dólar à vista fechou a sessão a R$ 4,8561, com queda de 0,31%.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (18).

O QUE ESPERAR DA SUPER QUARTA DOS BANCOS CENTRAIS

Aqui estamos diante de mais uma das tão conhecidas "Super Quartas".

O termo encapsula a tendência intrínseca dos brasileiros de focar nos investimentos.

Um dia que inclui reuniões de política monetária tanto no Brasil quanto nos EUA? Bem, por que não chamar esse evento de "Super Quarta"?

Independentemente do nome, é inegável a relevância desta quarta-feira (20).

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