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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe aos 125 mil pontos e avança mais de 3% na semana; dólar volta aos R$ 4,90

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17 de novembro de 2023
7:45 - atualizado às 18:32

RESUMO DO DIA: O Ibovespa renovou a máxima do ano nesta sexta-feira (17) e encerrou o pregão em alta pela terceira vez consecutiva. O tom positivo foi impulsionado pela forte recuperação do petróleo no mercado internacional.   

Por aqui, os investidores repercutiram a queda de 0,06% do IBC-Br em setembro na comparação mensal. O indicador, considerado a prévia do PIB, ficou aquém das expectativas de avanço da atividade econômica.   

A tramitação do Orçamento de 2024 seguiu no radar, com as discussões sobre a meta de déficit zero no próximo ano.

Lá fora, a inflação na Zona do Euro desacelerou em outubro, enquanto no Reino Unido, o dado fraco de vendas no varejo é lido como um sinal de chance menor de aperto monetário pelo Banco da Inglaterra (BoE).

Nos Estados Unidos, a agenda foi mais esvaziada e os investidores acompanharam falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O Ibovespa fechou o dia com alta de 0,11%, aos 125.773 pontos. Na semana, o índice avançou 3,49%.

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O dólar encerrou a R$ 4,9059, com ganhos de 0,74% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana acumula queda de 0,17%.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (17):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa avançou 3,5%, apoiado com apetite dos investidores internacionais, após a desaceleração da inflação nos Estados Unidos em outubro.

Com a perspectiva de alívio nos juros dos Estados Unidos à frente, com o fim do aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed), as ações ligadas ao consumo avançaram ao longo da semana.

O afrouxamento da política monetária na maior economia do mundo possibilitaria um ritmo maior no ciclo de cortes na taxa básica de juros no Brasil, a Selic.

Confira as maiores altas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,1921,67%
CSNA3CSN ONR$ 14,8617,28%
BRFS3BRF ONR$ 14,2116,95%
AZUL4Azul PNR$ 17,5114,07%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,8613,76%

Confira as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
RAIZ4Raízen ONR$ 3,57-6,30%
TIMS3Tim ONR$ 16,58-4,38%
SUZB3Suzano ONR$ 52,94-3,11%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 42,90-2,79%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,12-2,24%
ALTA E SOBE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,11%, no nível dos 125 mil pontos.

O tom positivo deve-se ao apetite ao risco local e a forte recuperação do petróleo no mercado internacional.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent encerraram o pregão com alta de 4,12%, com o barril a US$ 80,61 na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os futuros recuaram 1%.

Já os contratos do WTI fecharam o dia com avanço de 4,06%, a US$ 76,06 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, os futuros do WTI acumularam queda de 1,43%.

No Ibovespa, Petrobras liderou os ganhos do dia.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 39,524,22%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,663,36%
PETR4Petrobras PNR$ 36,713,26%
AZUL4Azul PNR$ 17,513,00%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,602,87%

E as maiores quedas no Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
RAIZ4Raízen ONR$ 3,57-5,56%
CVCB3CVC ONR$ 3,11-4,31%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,67-3,87%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,45-3,47%
COGN3Cogna ONR$ 3,01-3,22%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa renovou a máxima do ano ao atingir os 125 mil pontos. O índice fechou o pregão em alta de 0,11%, aos 125.773 pontos.

Em dia de vencimento de opções na B3 e continuidade do apetite local ao risco, o índice emplacou a terceira alta consecutiva. A retomada de ganhos do petróleo também beneficiou o mercado acionário brasileiro.

Por aqui, os investidores repercutiram o IBC-Br de setembro, que registrou queda de 0,06% na comparação mensal e ficou aquém das expectativas de alta de 0,20% no mês. O recuo do indicador resultou em mais alívio à curva dos juros futuros (DIs),

Os analistas também revisaram a projeção de crescimento da economia brasileira, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) para 2,8% — mas a possibilidade de avanço de 3% em 2023, anteriormente previsto, não está descartado.

A tramitação do Orçamento de 2024, com as discussões sobre meta de déficit fiscal zero no próximo ano seguiram no radar.

Na semana, o Ibovespa avançou 3,5%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em leve alta, em dia de agenda mais esvaziada e com os investidores acompanhando declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: +0,13%, a 4.514,02 pontos;
  • Dow Jones: +0,01%, a 34.947,28 pontos;
  • Nasdaq: +0,08%, a 14.125,48 pontos.

Na semana, a Wall Street acumulou alta acima de 2%, com o otimismo com o cenário inflacionário nos Estados Unidos.

Na terça-feira (14), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro, ante as projeções de alta de 0,1% para o mês. Em termos anuais, a inflação subiu 3,2%, também menor que o esperado.

O dado reforçou a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, encerrou o aperto monetário e deve decidir pela manutenção dos juros, na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o pregão com alta de 0,74%, a R$ 4,9059, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou fôlego em meio às discussões sobre a meta de déficit zero em 2024, que deve ser incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Segundo o relator da proposta na Câmara dos Deputados, deputado Danilo Forte (União-CE), o texto final da proposta deve ser apresentado na próxima terça-feira (21).

No exterior, por sua vez, o dólar perdeu força ante moedas globais, como euro e libra, com a expectativa de fim do aperto monetário nos Estados Unidos.

Na semana, o dólar recuou 0,17% ante o real no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent encerraram o pregão com alta de 4,12%, com o barril a US$ 80,61 na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os futuros recuaram 1%.

Já os contratos do WTI fecharam o dia com avanço de 4,06%, a US$ 76,06 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, os futuros do WTI acumularam queda de 1,43%.

Nesta sexta-feira (17), a commodity voltou a operar em tom positivo, após recuar quase 5% na véspera por temores sobre a demanda global.

Hoje, o petróleo avançou com a expectativa de que a Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) deve considerar cortes adicionais a partir da próxima reunião do cartel, que acontece no fim de novembro.

MARISA (AMAR3) SOBE QUASE 12%

Em benefício do apetite ao risco local, com o alívio na curva de juros futuros (DIs), as ações da Marisa (AMAR3) acompanha o avanço dos ativos cíclicos e dispara fora do Ibovespa.

Os papéis AMAR3 sobem 11,61%, a R$ 3,75, e figuram como a maior alta da B3.

DÓLAR SOBE ANTE REAL, MAS OPERA EM QUEDA NO EXTERIOR

Com o apetite ao risco no mercado local, o dólar opera em alta na comparação com o real. As incertezas sobre a meta fiscal de déficit zero em 2024 também impulsionam a moeda.

O dólar sobe 0,71%, a R$ 4,9044.

Contudo, ante moedas mais fortes, a moeda norte-americana opera em queda. A perda de força ante uma cesta de moedas, como libra e euro, repercute a expectativa de fim do aperto monetário nos Estados Unidos. O indicador DXY cai 0,43%, aos 103.904 pontos.

Essa é a pior semana para o índice desde julho.

PETROLEIRAS AVANÇAM

As ações das companhias ligadas ao petróleo lideram a ponta positiva do Ibovespa, acompanhando a forte alta da commodity.

Petrobras (PETR3), que dão direito ao voto, operam com alta acima de 4%. Confira o desempenho das petrolíferas na B3:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 39,594,40%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,683,47%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,783,44%
PETR4Petrobras PNR$ 36,743,35%
PRIO3PRIO ONR$ 46,462,49%
BOLSAS DE NY SOBEM

As bolsas de Nova York inverteram sinal há pouco e operam em tom positivo, na tentativa de recuperar as perdas recentes.

  • Dow Jones: +0,13%;
  • S&P 500: +0,26%;
  • Nasdaq: +0,27%.
CARREFOUR (CRFB3) CAI 4%

As ações do Carrefour (CRFB3) recuam 4,05%, a R$ 10,64.

Em dia de vencimento de opções, os papéis realizam os ganhos recentes, na contramão dos demais ativos considerados cíclicos, ou seja, mais sensíveis aos fatores macroeconômicos.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta os 125 mil pontos, impulsionado pela forte alta do petróleo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 39,694,67%
PETR4Petrobras PNR$ 36,793,49%
AZUL4Azul PNR$ 17,573,35%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,612,90%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,512,58%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,65-4,05%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,63-3,97%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,53-2,66%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 31,11-2,51%
MRFG3Marfrig ONR$ 8,18-2,50%
AMERICANAS (AMER3) DISPARA 12%

As ações da Americanas (AMER3) operam com alta de 12,94%, a R$ 0,96.

Os papéis são beneficiados pela expectativa de aprovação do plano de recuperação judicial. A companhia informou que deve realizar uma assembleia geral com os credores na segunda quinzena de dezembro.

MARKET MAKERS #71

Uma nova onda de otimismo se aproxima dos mercados financeiros domésticos e o Brasil tem tudo para surfar a maré positiva — isto é, se o exterior não atrapalhar com uma tempestade de incertezas. 

A afirmação é de Gilson Finkelsztain, CEO da B3 (B3SA3) — uma das empresas mais importantes do país e dona da bolsa brasileira — e convidado do episódio #71 do Market Makers.

“Os estrangeiros ainda estão muito sub-alocados no Brasil. Tem muito dinheiro para vir quando tivermos uma nova onda de mercado”, projetou, em conversa com os apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago.

Escute a conversa na íntegra. É só dar play aqui:

Leia mais.

AOS 125 MIL PONTOS

O Ibovespa segue com o pé no acelerador e avança 0,61%, aos 125.396 pontos.

O tom positivo é impulsionado pelo apetite ao risco dos investidores locais, em dia de vencimento de opções. O alívio nos juros futuros, na esteira dos rendimentos dos Treasurys, e o recuo do IBC-Br, considerada prévia do PIB, em setembro, também impulsionam o Ibovespa.

Petrobras (PETR4) puxa os ganhos com o forte avanço do petróleo.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Com o IBC-Br negativo e o rendimentos dos Treasuries em queda, os juros futuros (DIs) estendem o alívio em toda a curva, operando próximo das mínimas intradiária.

O avanço do dólar e as incertezas sobre a meta de déficit zero em 2024 limitam o recuo mais acentuado da curva.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,96%11,96%11,97%11,97%11,98%
DI1F25DI Jan/2510,44%10,42%10,49%10,49%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,13%10,11%10,19%10,19%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,27%10,24%10,32%10,32%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,51%10,48%10,56%10,55%10,57%
DI1F29DI Jan/2910,66%10,64%10,72%10,71%10,73%
DI1F30DI Jan/3010,79%10,76%10,81%10,81%10,85%
Ameaças à privatização da Sabesp (SBSP3) não assustam JP Morgan, que eleva preço-alvo da estatal e enxerga ações a R$ 100

A privatização da companhia de águas de São Paulo, a Sabesp (SBSP3), está no centro do debate paulista. De um lado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta acelerar o processo de desestatização ao máximo; do outro, a oposição vem colocando uma série de empecilhos legais para que a empresa continue sendo parcialmente estatal. 

Seja como for, os analistas do JP Morgan ficaram mais otimistas com a possibilidade de o processo ir adiante, mas ainda não veem a fatura como liquidada. Agora, o banco  enxerga 50% de chances de a desestatização da Sabesp acontecer, de acordo com relatório publicado nesta sexta-feira (17). 

Ao mesmo tempo, os analistas ajustaram para cima o preço-alvo das ações da estatal: as projeções agora são de R$ 83 por papel da Sabesp, o que representa uma alta da ordem de quase 30% em relação às cotações do fechamento da última quinta-feira (16). 

Só a ponta do iceberg da Sabesp

Entretanto, esse é o “cenário base”, com 50% de chance da privatização acontecer. Se a desestatização ocorrer de fato, as ações SBSP3 podem chegar a R$ 100, uma alta de quase 55% em relação ao fechamento de quinta-feira, ainda de acordo com o JP Morgan. 

Leia mais.

PETRÓLEO SOBE QUASE 4%

Após cair quase 5% na véspera, o petróleo recupera as perdas, opera em alta e retorna a cotação de US$ 80 o barril.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 3,98%, com o barril a US$ 80,49. Os futuros do WTI avançam 3,68%, a US$ 75,66 o barril.

IBOVESPA NA MÁXIMA

O Ibovespa renovou, mais uma vez, o maior nível do ano e bateu a máxima intradiária há pouco.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,53%, aos 125.298 pontos.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em alta, com repercussão de dados econômicos.

A inflação na Zona do Euro desacelerou a 2,9% em outubro, segundo a leitura final da Eurostat, agência de estatísticas da região.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +1,26%, a 7.504,25 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,91%, a 7.233,91 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,84%, a 15.919,16 pontos.
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa segue em busca dos 125 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 39,253,51%
PETR4Petrobras PNR$ 36,532,76%
SMTO3São MartinhoR$ 34,882,65%
AZUL4Azul PNR$ 17,452,65%
BRFS3BRF ONR$ 14,152,09%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,65-4,05%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,72-3,45%
TIMS3Tim ONR$ 16,48-2,43%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 31,16-2,35%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,69-2,38%
PETROBRAS LIDERA GANHOS

Com avanço de quase 3% do petróleo, as ações da Petrobras (PETR4) lideram os ganhos do Ibovespa e impulsiona o índice para o nível dos 125 mil pontos.

Confira a cotação:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 39,223,43%
PETR4Petrobras PNR$ 36,542,78%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa acelera mais um dia de alta, próximo aos 125 mil pontos. O principal índice da bola brasileira avança 0,30%, aos 125.015 pontos.

O tom positivo é impulsionado pelo apetite ao risco local, em dia de vencimento de opções na B3. A retomada de ganhos do petróleo também beneficia o mercado acionário brasileiro.

Por aqui, os investidores repercutem o IBC-Br de setembro, que registrou queda de 0,06% na comparação mensal e ficou aquém das expectativas de alta de 0,20% no mês.

Com isso, os analistas revisaram a projeção de crescimento da economia brasileira para 2,8% — mas a possibilidade de avanço de 3% em 2023, anteriormente previsto, não está descartado.

Os investidores também acompanham a tramitação do Orçamento de 2024, com a meta de déficit fiscal zero no próximo ano.

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, na esteira do rendimentos dos Treasurys e o IBC-Br negativo.

Lá fora, as bolsas internacionais interrompem o rali recente. Nos Estados Unidos, os discursos dos dirigentes do Fed concentram as atenções. Na Europa, dados econômicos norteiam o desempenho dos índices.

O QUE O CAMPOS NETO VÊ COM O IBC-BR NEGATIVO

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o IBC-Br negativo "não muda as expectativas" para o crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024. O dirigente participa de evento.

"Foi o número de um mês. Precisamos pensar se isso muda as expectativas de crescimento para este ano e o carregamento para o ano que vem, e achamos de que não. Já existia a percepção de que esse trimestre teria uma desaceleração", afirmou Campos Neto.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou queda de 0,06% em setembro em relação a agosto. O dado veio aquém das expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,20% na comparação mensal.

GIRO DO MERCADO

O analista Alexandre Alvarenga participa do Giro do Mercado desta sexta-feira (17) para comentar quais são as vantagens de fazer um plano de previdência privada e qual o melhor fundo para investir.

E os indicadores econômicos estão a favor daqueles que apostam em uma manutenção dos juros nos Estados Unidos, com todos os números convergindo para um controle inflacionário, no mercado de trabalho menos apertado e uma economia desacelerando.

O analista da Empiricus Research, Enzo Pacheco, comenta as expectativas para a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), em dezembro.

Acompanhe:

ATOM (ATOM3) COMPRA REDE DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Jurada do programa Shark Tank, a empresária Carol Paiffer já investiu em aproximadamente 60 negócios que passaram pelo reality show de empreendedorismo. Agora foi a vez da Atom (ATOM3), empresa listada na B3 e fundada por ela e o irmão Joaquim, anunciar uma aquisição.

A Atom fechou nesta semana a compra de 51% da Cebrac, rede de ensino de cursos profissionalizantes com sede em Londrina (PR) e que conta com 80 unidades franqueadas em 20 Estados.

A Cebrac foi avaliada em R$ 25 milhões na operação — ou cinco vezes o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) de 2022. A Atom vai pagar à vista pela participação, com recursos próprios da companhia.

A aquisição amplia a atuação da Atom, que tem como atividade a negociação (trade) e a formação de investidores na bolsa. "Será um nicho novo para a Atom", diz Carol Paiffer.

Leia mais.

AMERICANAS (AMER3) A R$ 1,00

As ações da Americanas (AMER3) voltaram a ser cotadas à R$ 1,00. Os papéis avançam mais de 17% na B3, com os investidores mais otimistas com o plano de recuperação judicial.

A varejista informou que agendou uma assembleia geral de credores para 19 de dezembro.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram com viés de queda, estendendo as perdas da véspera, com os investidores acompanhando declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,06%;
  • Dow Jones: -0,03%;
  • Nasdaq: -0,13%.
JUROS DOS TREASURYS EM QUEDA

Ainda com a perspectiva de que o pico dos juros nos Estados Unidos já chegou, os juros projetados dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys, se afastam da marca psicológica de 5%.

Os rendimentos (yields) de 10 anos operam a 4,428%. Já os de 30 anos, que são referência para hipotecas, caem a 4,586%.

CVC (CVCB3) EM QUEDA

Após acumular alta de quase 15% no mês, as ações da CVC (CVCB3) operam em queda no Ibovespa.

Os papéis da companhia realizam lucros, em meio à alta dos preços do barril do petróleo e avanço do dólar no mercado à vista.

CVC (CVCB3) cai 4,00%, a R$ 3,12.

JUSTIÇA HOMOLOGA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA PARANAPANEMA

A Paranapanema (PMAM3) já esteve na mira da Vale (VALE3) e tem o bilionário Luiz Barsi entre seus acionistas.

De um ano para cá, entretanto, o noticiário sobre a produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e ligas tem se limitado quase estritamente a seu pedido de recuperação judicial.

O início do processo foi autorizado pela justiça em dezembro de 2022. Em agosto de 2023, os credores aceitaram o plano proposto pela empresa. Agora a Justiça paulista finalmente homologou o plano de recuperação judicial da Paranapanema (PMAM3).

Quando pediu para entrar em recuperação judicial em caráter de urgência, a companhia declarou R$ 450 milhões em dívidas suas e de duas de suas controladas — Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC) e Paraibuna Agropecuária.

Leia mais.

BANCOS RECUAM

Os bancos realizam os lucros recentes e recuam no Ibovespa, com exceção do Banco do Brasil (BBASE3) — cujas ações foram pressionadas na véspera com rebaixamento de recomendação pelo Safra.

Confira o desempenho do setor do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 31,33-1,82%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,39-1,16%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,72-0,51%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 30,24-0,23%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 33,99-0,21%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 50,320,08%
GRIPE AVIÁRIA NO BRASIL: MAIS UM CASO

O Ministério da Agricultura informou, nesta sexta-feira (17), que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil.

No total, há 145 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 141 em aves silvestres e quatro em leões-marinhos) e três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, somando 148 ao todo.


De acordo com a pasta, há outras sete investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). (Estadão Conteúdo)

AMERICANAS (AMER3) SOBE 7%

As ações da Americanas (AMER3), negociadas fora do Ibovespa, operam em alta de 7,06%, a R$ 0,91.

O desempenho positivo deve-se à expectativa de aprovação do plano de recuperação judicial. A companhia informou que convocou assembleia geral de credores para 19 de dezembro.

Além disso, a companhia é beneficiada na B3 pelo apetite ao risco dos investidores, com o alívio dos juros futuros em toda a curva. O índice de consumo (ICON) avança 0,28%.

IBOVESPA REDUZ ALTA

O Ibovespa reduziu a alta há pouco e se afastou dos 125 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,04%, aos 124.691 pontos. O arrefecimento é puxado por bancos, que recuam em bloco na B3.

FII THE ONE (ONEF11) RECEBE NOVA PROPOSTA MILIONÁRIA POR ESCRITÓRIO EM SP

O fundo imobiliário Guardian Logística (GALG11) recebeu uma proposta para vender um imóvel em Salvador, na Bahia, por R$ 280 milhões.

O empreendimento é um galpão refrigerado com aproximadamente 35.690 metros quadrados de área locável. Atualmente, o imóvel está totalmente locado para a BRF (BRFS3).

De acordo com o Guardian Logística, se o negócio não passar por alterações, a expectativa é que a transação gere um lucro bruto total de aproximadamente R$ 72 milhões.

Desse total, o saldo contabilizado pelo FII, descontados os custos, impostos e despesas, seria de aproximadamente R$ 48 milhões.

Leia mais.

DÓLAR SOBE

Com queda do IBC-Br, aquém do desempenho esperado, e as discussões sobre a meta fiscal de déficit zero em Brasília, o dólar voltou a operar em tom positivo.

A moeda norte-americana avança a R$ 4,8851, com alta de 0,31%, no mercado à vista.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa segue o exterior e avança aos 125 mil pontos, também com apoio da recuperação do petróleo.

O alívio na curva de juros brasileira, acompanhando o rendimentos dos Treasurys em Nova York, continua a beneficiar as companhias mais sensíveis aos juros.

Confira as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,325,94%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,615,17%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,661,81%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 26,351,78%
PRIO3PRIO ONR$ 46,091,68%

O recuo do minério de ferro em Dalian repercute sobre as mineradoras e siderúrgicas. Acompanhe as maiores quedas da abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Energisa unitsR$ 52,05-0,69%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 50,43-0,47%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,93-0,43%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 31,78-0,41%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,55-0,40%
IBC-BR RECUA: O QUE ISSO SIGNIFICA?

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou queda de 0,06% em setembro em relação a agosto. O dado veio aquém das expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,20% na comparação mensal.

O IBC-Br ficou negativo pelo segundo mês consecutivo.

Na base anual, o IBC-Br tem alta de 0,32%, também mais fraco do que o esperado. Já no terceiro trimestre, o índice encerrou com contração de 0,6%.

O IBC-Br dá pistas do desempenho do PIB, referência de atividade econômica do país. Com o recuo do índice divulgado hoje, o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, mantém uma previsão baixista para o PIB deste ano.

Para ele, o Brasil deve crescer entre 3% e 2,8% em 2023. "Acredito que agora chega a parte difícil do ciclo, tenho a percepção de que o 4T23 vai ser pior do que o 3T23, adicionando um risco à nossa projeção para o crescimento de 2023", afirmou o economista em nota à imprensa.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,45%, aos 124.639 pontos, acompanhando a retomada de apetite ao risco no mercado externo.

Por aqui, os investidores repercutem o IBC-Br de setembro, aquém do esperado. A prévia do PIB registrou queda de 0,06% na comparação mensal, ante as expectativas de alta de 0,20% no mês.

Além disso, o mercado segue monitorando a tramitação do Orçamento de 2024 na Câmara dos Deputados. O governo deve manter a meta de déficit zero no próximo ano. O texto final será apresentado até terça-feira (21), de acordo com o relator da matéria, deputado Danilo Forte (União-CE).

ADRS DE PETROBRAS E VALE

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras, cujas ações detêm maior participação no Ibovespa, operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York.

Os ADRs acompanham os futuros de Wall Street. Petrobras também é impulsionada pela recuperação do petróleo.

  • Petrobras (PBR): +0,64%, a US$ 15,65;
  • Vale (VALE): +0,33%, a US$ 15,25
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única.

O minério de ferro encerrou o dia com queda de 0,42% em Dalian, na China, com a tonelada cotada a US$ 131,43.

Já os futuros do petróleo tentam recuperar as perdas de quase 5% na véspera. Os contratos mais líquidos do Brent sobem 1,36%, com o barril a US$ 78,50. Já o WTI avança 1,25%, a US$ 73,81 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

FANTASIA FISCAL: AS ACROBACIAS DOS QUE QUEREM REVISAR A META FISCAL DO BRASIL

O Federal Reserve (Fed) certamente se sente encorajado pelos dados recentes de inflação, mas aguarda uma nova desaceleração no mercado de trabalho e no crescimento salarial para se convencer de que a inflação está em um caminho sustentável de retorno à marca de 2%.

Em meio à ansiedade, é natural que ocorram correções após as expressivas altas no início da semana, como foi evidenciado, por exemplo, no pregão desta sexta-feira no mercado asiático.

Os investidores se veem diante de uma encruzilhada intrigante: qual será o limite para que notícias desfavoráveis continuem exercendo impacto positivo nos mercados?

Progressivamente, as apreensões sobre uma desaceleração econômica global começam a se manifestar nos preços, espelhando-se, por exemplo, no que tem acontecido com o mercado de petróleo.

Este cenário sinaliza um delicado equilíbrio entre fatores adversos que, paradoxalmente, têm proporcionado certos benefícios nos mercados financeiros. Pelo menos uma atividade econômica menos robusta intensifica as apostas em possíveis cortes nas taxas de juros no próximo ano.

Nesta manhã, após uma quinta-feira desafiadora, os mercados europeus retomaram a trajetória de alta. Os futuros americanos indicam uma inclinação para um viés positivo, embora não de forma unilateral, já que há heterogeneidade entre os desempenhos dos diferentes índices.

Na agenda do dia, os investidores estão absorvendo os dados de vendas no varejo mais fracas no Reino Unido e uma inflação na Zona do Euro em conformidade com as expectativas, ao mesmo tempo em que aguardam as declarações de algumas autoridades monetárias.

Destaca-se o discurso de Christine Lagarde hoje, o qual pode proporcionar uma nova perspectiva sobre as movimentações do Banco Central Europeu (BCE).

A ver…

00:54 — Revisão à brasileira

No Brasil, a agenda destaca-se com alguns indicadores econômicos relevantes, como o IBC-Br de setembro, que funciona como uma proxy do PIB e é medido pelo Banco Central. A expectativa é que apresente um avanço de 0,20% na comparação mensal.

Além disso, permanecemos atentos à evolução das discussões sobre a meta fiscal em Brasília, cuja revisão está programada para o próximo ano, possivelmente em março.

Esse cenário auxilia a equipe econômica nas negociações com os parlamentares, incentivando o governo a empenhar-se ao máximo na aprovação das medidas propostas por Haddad para aumentar a arrecadação.

Embora a situação esteja longe do ideal, o mercado provavelmente aceitará essa realidade, dada a complexidade do contexto fiscal.

Como mencionamos anteriormente, atingir a meta de zerar o déficit demandará tempo. Mais do que a própria meta, os investidores anseiam por um plano de ação claro. A vitória da equipe econômica sobre a ala política representa uma sinalização positiva na direção correta.

Vale ressaltar que, conforme o novo arcabouço, qualquer eventual descumprimento da meta zero obrigaria o governo a restringir as despesas no ano seguinte, limitando-se a uma expansão de 50% da variação das receitas, em vez dos 70% anteriormente estabelecidos.

Diante dessa perspectiva, Lula deve ajustar a meta de qualquer maneira.

Antes do recesso legislativo no final do ano, a Fazenda tem a intenção de votar propostas importantes, como a taxação dos fundos exclusivos, o Projeto de Lei das apostas esportivas, a subvenção do ICMS e a reforma tributária.

01:52 — Megadelegação

O Brasil se prepara para constituir a maior delegação na 28ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, marcada para dezembro.

Segundo informações do Itamaraty, a lista já ultrapassou 1.400 participantes dos setores público, empresarial e sociedade civil. Durante o período da COP, de 30 de novembro a 12 de dezembro, está prevista a realização de 110 eventos no pavilhão brasileiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará presente nos dias 1 e 2 de dezembro, enquanto 15 ministros de Estado participarão em momentos distintos.

A COP-28 assume relevância especial para o Brasil, que sediará a COP-30 daqui a dois anos, um ano após ser anfitrião do G20. Nesta conferência, as nações divulgarão o Global Stocktake (GST), uma análise global dos avanços, retrocessos e razões para os resultados obtidos nos oito anos do Acordo de Paris, assinado por 195 países.

Dentre os focos destacados pelo Brasil para o próximo ano, estão a segurança alimentar sustentável e a energia verde, e os desdobramentos nessas áreas devem ser cruciais para a visibilidade internacional do país.

02:36 — Moderação

Nos EUA, as ações estiveram mistas ontem e assim o fazem hoje novamente, com Wall Street ainda digerindo as boas notícias na luta contra a inflação.

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego foram maiores do que o esperado na quinta-feira, reforçando o quadro de desaceleração do mercado de trabalho e somando-se a uma lista crescente de divulgações de dados que sugerem que o Federal Reserve pode aliviar seus aumentos nas taxas de juros.

Sim, ainda é muito cedo para a Fed declarar vitória sobre a inflação e os cortes nas taxas ainda estão longe, mas mais dados como estes irão atenuar as preocupações persistentes sobre um aumento adicional.

Tanto é verdade que a taxa de juros de 10 anos já está abaixo de 4,4%. A taxa de juros básica atual está na faixa entre 5,25% e 5,50%. O mercado não espera mais alta de juros e já projeta 4 cortes de 25 pontos-base a partir do segundo trimestre do ano que vem.

03:24 — A tal economia circular

A elevação nos preços das matérias-primas, o incremento na regulamentação e o crescente reconhecimento dos benefícios da sustentabilidade estão previstos para atuar como catalisadores significativos na chamada "economia circular".

Esse conceito associa o desenvolvimento econômico a uma utilização mais eficiente dos recursos naturais, através de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação, reduzindo a dependência de matéria-prima virgem. A prioridade recai sobre insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

Segundo estudos conduzidos pela McKinsey, Accenture e Programa das Nações Unidas para o Ambiente, os benefícios econômicos da economia circular têm uma projeção entre 2,9 trilhões de dólares e 4,5 trilhões de dólares até 2030.

Tudo indica que, apesar do foco considerável de reguladores, empresas e investidores nas metas de emissões líquidas zero e biodiversidade, o papel crucial que a economia circular desempenhará na resolução de ambos os desafios foi subestimado.

Isso ocorre especialmente em um cenário em que a escassez de recursos disponíveis ameaça a rapidez, abrangência e acessibilidade de uma transição para a energia limpa.

04:15 — O petróleo devolveu quase tudo

O preço do petróleo atingiu o seu nível mais baixo desde julho, influenciado por fatores técnicos e pelos altos estoques nos EUA. Entre junho e setembro, o barril de óleo subiu de US$ 70 para mais de US$ 90.

O conflito em Israel contribuiu para manter esse patamar ao longo de outubro.

No entanto, dados de atividade mais moderados, especialmente na China, com alguns indicadores recentes de balança comercial desfavoráveis, fizeram o preço do petróleo cair abaixo de US$ 80 por barril.

Além disso, as autoridades iranianas não mostraram qualquer desejo de ver o conflito em Israel se espalhar pela região. Em outras palavras, os mercados parecem satisfeitos em evitar qualquer ampliação do conflito.

Dessa forma, o preço do petróleo se mantém confortavelmente acima de US$ 75 por barril. Há indícios de que os aumentos nas taxas de juros possam estar finalmente prejudicando o crescimento econômico e os lucros das empresas.

Em algum momento, os investidores podem reagir negativamente ao que parece ser cada vez mais uma recessão iminente.

É o dilema: até que ponto notícias adversas ainda terão impacto positivo nos mercados?

Eventualmente, poderemos ver cortes nas taxas, mas à medida que os lucros das empresas enfraquecem e os consumidores reduzem os gastos, isso pode não ser positivo para os mercados, pelo menos do ponto de vista da economia real.

DÓLAR INVERTE TRAJETÓRIA

O dólar inverteu o sinal após a abertura. Por volta das 9h20, a moeda norte-americana avançava 0,22%, negociada a R$ 4,8739 no mercado à vista.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva de juros futuros (DIs) abriu em queda nesta sexta-feira (17), acompanhando o recuo nos rendimentos dos Treausrys, os títulos do governo dos Estados Unidos.

Confira como andam os DIs:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2411,97%11,97%11,97%11,97%11,98%
DI1F25DI Jan/2510,45%10,45%10,49%10,49%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,15%10,14%10,19%10,19%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,28%10,26%10,32%10,32%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,52%10,51%10,55%10,55%10,57%
DI1F29DI Jan/2910,68%10,67%10,71%10,71%10,73%
IBC-BR TEM QUEDA EM SETEMBRO

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou queda de 0,06% em setembro em relação a agosto.

Na comparação com o mesmo mês de 2022, o IBC-Br tem alta de 0,32%.

Com isso, o indicador acumula alta de 2,50% em 12 meses e, no ano, avanço de 2,77%.

AMERICANAS (AMER3) MARCA DATA DE ASSEMBLEIA DE CREDORES

No mesmo dia em que apresentou os balanços com os impactos da fraude contábil bilionária, a Americanas (AMER3) deu mais um passo para levar adiante o plano de recuperação judicial.

A varejista entrou com pedido na Justiça para convocar uma assembleia de credores para o dia 19 de dezembro para votar o plano.

Com dívidas de R$ 42,5 bilhões, a Americanas propôs a conversão de até R$ 12 bilhões desse passivo em ações. Ao mesmo tempo, a varejista passará por uma capitalização de outros R$ 12 bilhões, garantida pelos acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

A Americanas espera concluir a reestruturação 90 dias após a homologação do plano pela Justiça, de acordo com Camille Faria, diretora financeira da companhia.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu em queda de 0,26% nesta sexta-feira, negociado a R$ 4,8595 no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro começou a sessão desta sexta-feira (17) com leve recuo de 0,03%, aos 125.765 pontos.

A BOLSA DE VALORES VAI ABRIR NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA? CONFIRA AQUI

Mais uma folguinha chega nessa reta final do ano. Desta vez, o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, homenageia Zumbi dos Palmares e promove a reflexão sobre o racismo no Brasil. Apesar de não ser um feriado nacional, seis Estados reconhecem a data. São eles São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Alagoas, Amapá e Mato Grosso.

Enquanto você reflete sobre a importância do combate ao racismo e renova as energias até o Natal, o funcionamento da bolsa, dos bancos, do transporte público e dos Correios pode ser uma distração não muito bem-vinda. Por isso, o Seu Dinheiro foi atrás do que vai ou não abrir durante o recesso, confira abaixo.

Sem descanso: funcionamento da B3 no feriado 

No último feriado antes do Natal, os investidores por aqui não vão poder ficar de molho. A bolsa brasileira ficará aberta durante toda a semana, inclusive na segunda-feira (20).

Durante o feriado, será mantido o horário normal de funcionamento, com registros, movimentações e liquidação para as operações de renda fixa e de derivativos nas modalidades sem contraparte central garantidora e com contraparte central garantidora.

Leia mais.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3): SEM DECISÃO SOBRE CAPITALIZAÇÃO

O Magazine Luiza (MGLU3) afirmou ontem que ainda não há decisões da companhia a respeito de uma potencial capitalização.

O documento foi em resposta ao questionamento da B3 sobre notícia circulada pela imprensa sobre a varejista estudar um aumento de capital privado da ordem de R$ 2 bilhões.

Segundo a mídia, a família controladora Trajano entraria com metade do valor na operação.

A varejista disse que questionou os acionistas controladores, mas que destacaram não existir qualquer decisão nesse sentido até o momento.

"Não há até esta data qualquer decisão em relação a uma potencial capitalização, não obstante a administração estar sempre avaliando alternativas estratégicas a fim de assegurar a melhor gestão financeira", disse o Magalu, em comunicado à CVM.

IGP-10 DE NOVEMBRO EM LINHA COM O ESPERADO

O IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) de novembro registrou alta de 0,52% em novembro, contra avanço de 0,52% no mês anterior.

O índice veio dentro das projeções de analistas consultados pelo Broadcast, que iam de queda de 0,15% a alta de 0,60%.

No acumulado em 12 meses, o IGP-10 de novembro acumula deflação de 3,81% após recuo de 4,88% em outubro.

A estimativa intermediária indicava deflação de 3,82% para o IGP-10, com expectativas entre 4,80% e 3,74%.

INFLAÇÃO DESACELERA NA ZONA DO EURO

A inflação ao consumidor da zona do euro desacelerou em outubro.

O índice de preços ao consumidor avançou 0,1% em relação a setembro. A expectativa era de alta de 0,2%.

Já no acumulado em 12 meses, a inflação oficial na zona do euro passou de 4,3% em setembro para 2,9% em outubro.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira.

Os mercados da região repercutiram principalmente os noticiários locais.

Em Xangai, as montadoras chinesas garantiram uma alta modesta, de apenas 0,11%.

Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,48%, impulsionado pelo recuo nos retornos dos bônus locais (JGBs).

Já a bolsa de Hong Kong recuou 2,12%, pressionada pela queda de 10% nas ações da Alibaba, que desistiu de cindir e abrir o capital de sua unidade de computação em nuvem.

A bolsa de Seul caiu 0,74% em um movimento de realização de lucros.

Em Taiwan, a bolsa local subiu 0,22%.

BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os investidores da região repercutem comentários da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e a desaceleração da inflação na zona do euro de outubro.

No Reino Unido, o dado fraco de vendas no varejo puxa a libra para baixo e é lido como um sinal de chance menor de aperto monetário pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Veja como andam as bolsas europeias por volta das 7h45:

  • FTSE 100 (Londres): +1,04%
  • CAC 40 (Paris): +0,99%
  • DAX (Frankfurt): +0,97%
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul.

Wall Street exibe ganhos modestos depois do fechamento misto da véspera.

Diante de uma agenda de indicadores esvaziada, os investidores norte-americanos monitoram eventos públicos com a presença de dirigentes do Fed.

Confira como andam os futuros de NY por volta das 7h35:

  • Dow Jones: +0,28%
  • S&P 500: +0,25%
  • Nasdaq: +0,05%
VENDAS NO VAREJO BRITÂNICO SOFREM QUEDA INESPERADA

As vendas no varejo do Reino Unido registraram uma queda inesperada em outubro.

O indicador recuou 0,3% na passagem de setembro para outubro. A expectativa era de alta de 0,3%.

Na comparação com outubro do ano passado, a queda foi de 2,7%.

FECHAMENTO DE ONTEM

O Ibovespa encerrou o pregão da última quinta-feira (16) com alta de 1,20%, aos 124.639 pontos. Esse é o maior nível desde julho de 2021.

O dólar à vista fechou a R$ 4,8701, com alta de 0,17%.

Confira o que movimentou os mercados ontem:

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