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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa encerra em queda, com Magazine Luiza (MGLU3) liderando as baixas; Petrobras (PETR4) é destaque de alta do pregão

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17 de outubro de 2023
7:15 - atualizado às 17:29

RESUMO DO DIA: As bolsas de valores mundiais encerraram a sessão desta terça-feira (17) sem direção única.

Os investidores reagiram aos dados locais das principais economias da Europa e a indicadores econômicos nos Estados Unidos.

Na terra do Tio Sam, os números recentes de vendas do varejo superaram as expectativas do mercado. O indicador robusto aumentou os temores de um novo aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ou da manutenção dos juros em patamares elevados.

Os conflitos no Oriente Médio também ganharam novos contornos hoje, o que reforçou a cautela dos investidores sobre os impactos da guerra no mercado global de petróleo.

Apesar de ter ensaiado alta no começo da tarde, o principal índice de ações da B3 foi influenciado pelos temores de juros altos nos EUA por mais tempo.

Além dos destaques internacionais, o cenário doméstico também impactou a bolsa brasileira hoje. Por aqui, o Ibovespa acompanhou participação de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, em evento.

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Na visão de Galípolo, o cenário global é bem mais desafiador, enquanto o local "é benigno". Entretanto, existe receio de como o dólar e o câmbio afetarão a política monetária.

Dentro da agenda de indicadores local, o volume de serviços em agosto, do IBGE, também esteve no radar dos investidores e veio abaixo do esperado. O dado caiu 0,9% em agosto ante julho, sinalizando desaceleração na atividade econômica.

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira em queda de 0,54%, no patamar de 115.908 pontos.

Por sua vez, o dólar terminou o dia em leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,0353 no mercado à vista. A moeda norte-americana repercutiu a alta dos rendimentos dos Treasuries, os títulos da dívida dos EUA.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (17):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

As ações da Petrobras dominaram a ponta positiva do Ibovespa no pregão desta terça-feira (17). Os papéis repercutiram os dados de produção no terceiro trimestre. A estatal bateu recordes mensal e trimestral de produção de óleo e gás e deve alterar a meta do ano. 

Com a valorização das ações na B3, a petroleira atingiu um valor de mercado de R$ 513,51 bilhões, a maior avaliação da companhia em um ano.

O desempenho da Petrobras ainda impulsionou as ações da 3R Petroleum e de outros pares do setor de óleo e gás na bolsa brasileira hoje.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
GOLL4Gol PNR$ 7,804,28%            7,35            7,80
PETR4Petrobras PNR$ 37,672,70%          36,63          37,67
PETR3Petrobras ONR$ 40,612,27%          39,55          40,75
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,922,11%          32,01          32,92
VAMO3Vamos ONR$ 8,641,05%            8,42            8,67

Já na ponta negativa, estavam os papéis mais sensíveis a alta dos juros futuros. As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas de hoje, sentindo o peso da alta dos DIs e as expectativas com o balanço trimestral.

As ações do setor de educação figuraram no campo vermelho do Ibovespa hoje, também acompanhando o movimento dos DIs. Isso porque as empresas de educação costumam ser mais alavancadas e reagem às altas dos contratos de juros.

Veja as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,69-5,59%            1,68            1,77
CIEL3Cielo ONR$ 3,54-4,32%            3,51            3,69
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,56-4,21%            9,53          10,00
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,19-4,15%          19,14          19,92
CVCB3CVC ONR$ 2,80-4,11%            2,77            2,90
FECHAMENTO DO IBOVESPA 

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira em queda de 0,54%, no patamar de 115.908 pontos.

Apesar de ter ensaiado alta no começo da tarde, o principal índice de ações da B3 foi influenciado pelos temores de juros mais altos nos EUA por mais tempo.

O cenário doméstico também influenciou a bolsa brasileira hoje. Por aqui, o volume de serviços, que caiu 0,9% em agosto ante julho e veio abaixo do piso das estimativas de analistas, sinalizou desaceleração na atividade econômica.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de valores de Wall Street fecharam mistas nesta terça-feira (17), pressionadas pelo desempenho do setor de tecnologia.

Confira como fecharam as bolsas nos EUA:

  • S&P 500: -0,01%
  • Dow Jones: +0,04%
  • Nasdaq: -0,25%
FECHAMENTO DO DÓLAR 

O dólar terminou o dia em leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,0353 no mercado à vista.

A moeda norte-americana repercutiu a alta dos rendimentos dos Treasuries, os títulos da dívida dos EUA, que subiram após dados fortes de vendas no varejo nos EUA.

O indicador robusto aumentou os temores de mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ou da manutenção dos juros em patamares elevados.

SUZANO (SUZB3) ANUNCIA AUMENTO DE PREÇOS

A Suzano (SUZB3) anunciou nesta terça-feira (17) que vai aumentar os preços da celulose de eucalipto (chamada de fibra curta) para o exterior a partir de novembro, de acordo com o Broadcast.

A ação reage em leve alta na B3. Por volta das 16h35, os papéis subiam 0,23%, negociados a R$ 57,50.

Para a China, os preços devem subir US$ 50 a tonelada, enquanto o aumento para a Europa e América do Norte será de US$ 80.

Com o reajuste, a tonelada da celulose produzida a partir do eucalipto passará a custar US$ 1170 na América do Norte e US$ 980 na Europa em novembro. No caso da China, o valor de referência não foi divulgado.

De acordo com a companhia, o reajuste é devido a fatores como uma demanda por celulose e papel mais aquecida na China e o aumento no nível de novos pedidos para produtores de papel na Europa.

Além disso, a empresa cita a queda nos estoques dos principais portos do mundo, as paradas inesperadas de produção e a diferença de preços entre fibra curta e longa , que está acima de patamares históricos.

LIGHT (LIGT3) CONFIRMA DECISÃO DE TROCAR CEO EM MEIO A PROCESSO DE RJ; VEJA QUEM ASSUMIRÁ O CARGO

As mudanças na gestão da Light (LIGT3) não param desde que o empresário Nelson Tanure aumentou a sua participação na companhia em meados deste ano, passando a ser o maior acionista, com fatia de 30,05% por meio da gestora WTN.

A mais nova alteração foi confirmada há pouco: o CEO da companhia, Octavio Cortes Pereira Lopes, deixará as suas funções após o fim da reestruturação financeira em curso ou até o fim do ano, a depender do que ocorrerá primeiro.

Alexandre Nogueira Ferreira, o atual diretor de regulação e relações institucionais da Light, é quem será o novo CEO, assumindo depois do que a companhia chamou de “período de transição”.

A saída de Lopes foi decidida nesta terça-feira (17) de manhã em reunião do conselho e confirmada em fato relevante nesta tarde depois que o portal Brazil Journal noticiou o assunto mais cedo.

Leia mais.

AÇÃO DA B3 (B3SA3) RECUA

As ações da B3 (B3SA3) operam em queda de 3,83% nesta terça-feira, negociadas a R$ 11,29.

O desempenho negativo do papel acompanha uma maior aversão a risco dos investidores devido à alta das curvas de juros futuros por aqui e ao avanço dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano, no exterior.

PETROBRAS LIDERA ALTAS DO IBOVESPA

A Petrobras roubou os holofotes do pregão desta terça-feira (17) e lidera as altas do Ibovespa hoje.

Por volta das 15h45, as ações PETR4 avançavam 2,43%, negociadas a R$ 37,57, enquanto os papéis PETR3 subiam 2,27%, para R$ 40,61.

O movimento acontece após a divulgação dos dados mais recentes de produção de óleo e gás da empresa mostrar recordes mensais e trimestrais.

Com a valorização das ações na B3, a petroleira atingiu um valor de mercado de R$ 512,52 bilhões.

Essa é a maior avaliação da companhia desde 21 de outubro do ano passado, quando registrou o recorde histórico de R$ 521 bilhões.

AÇÕES DE EDUCAÇÃO CAEM NA B3

As ações do setor de educação protagonizam as quedas do pregão desta terça-feira (17).

Por volta das 15h35, os papéis da Yduqs (YDUQ3) caíam 3,90%, negociados a R$ 19,24. No mesmo horário, os ativos da Cogna (COGN3) recuavam 3,57%, a R$ 2,43.

Fora do Ibovespa, a Ânima Educação (ANIM3) caía 3,49%, seguida pela Ser Educacional (SEER3), com baixa de 0,15%.

O movimento mais negativo do setor acompanha a alta dos juros futuros (DIs), que seguem próximos das máximas nesta tarde.

Isso porque as empresas de educação costumam ser mais alavancadas. Então, quando os DIs avançam, os papéis reagem na bolsa.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para dezembro encerraram o dia em valorização de 0,28%, negociados a US$ 89,90 o barril na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI, também para dezembro, fecharam o pregão em alta de 0,21%, com o barril a US$ 85,44 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O desempenho negativo da commodity vem na esteira de especulações de que os Estados Unidos podem retirar as sanções ao setor petrolífero da Venezuela, o que aumentaria a oferta global de óleo e gás.

Além disso, o combustível fóssil acompanhou rumores de que, segundo a Rússia, a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) poderia revisar no início do próximo ano sua produção, caso ocorresse um déficit na oferta.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) ACELERA QUEDA

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) intensificaram as perdas nesta terça-feira (17) e atingiram as mínimas, sentindo o peso da alta dos juros futuros e as expectativas com o balanço trimestral.

Por volta das 1h15, os papéis caíam 5,03% e lideravam as perdas do Ibovespa, negociados a R$ 1,70.

A alta dos DIs ainda derruba a Casas Bahia (BHIA3), que recua 3,51%, a R$ 0,55, e outros papéis mais cíclicos e sensíveis ao avanço dos juros.

DÓLAR GANHA FORÇA

O dólar ganhou força nesta tarde e passou a operar no campo positivo, ainda que próximo da estabilidade.

Por volta das 15h25, a moeda norte-americana subia 0,08% no mercado à vista, para R$ 5,0424.

COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros voltaram a subir nos vencimentos de longo prazo e atingiram as máximas do dia, pressionados pelo avanço dos rendimentos dos Treasurys, os títulos de dívida dos EUA.

Confira como anda a curva de juros futuros (DIs):

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,19%12,17%12,19%12,18%12,19%
DI1F25DI Jan/2511,02%10,85%11,02%10,94%10,94%
DI1F26DI Jan/2610,86%10,64%10,86%10,71%10,73%
DI1F27DI Jan/2711,05%10,83%11,05%10,90%10,90%
DI1F28DI Jan/2811,30%11,08%11,30%11,11%11,14%
DI1F29DI Jan/2911,48%11,26%11,49%11,29%11,31%
IBOVESPA PERDE FÔLEGO JUNTO COM NOVA YORK

O Ibovespa acompanhou a desaceleração dos ânimos em Wall Street e inverteu sinal.

Por volta das 14h50, o principal índice de ações da B3 recuava 0,21%, aos 116.288 pontos.

No mesmo horário, as bolsas de valores de Nova York operavam em leve queda. Confira:

  • Dow Jones: -0,09%
  • S&P 500: -0,09%
  • Nasdaq: -0,23%
FECHAMENTO DO OURO

O ouro fechou em leve alta nesta terça-feira (17), sustentado pelos temores envolvendo os conflitos no Oriente Médio.

A valorização foi limitada pelo desempenho dos Treasurys, os títulos da dívida norte-americana, que voltaram a escalar hoje devido aos temores de juros elevados nos EUA.

O metal precioso com entrega para dezembro encerrou em alta de 0,07% na Comex, a divsão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 1.935,70 por onça-troy.

LULA FALA SOBRE GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS COM PRESIDENTES DO IRÃ E DA TURQUIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta terça-feira (17) com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a guerra entre o grupo Hamas e Israel.

Os telefonemas ocorreram no Palácio da Alvorada.

Nas conversas, o petista pediu ajuda para a libertação do grupo de cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza e a criação de um corredor humanitário para que estrangeiros cheguem ao Egito.

Em diálogo com Erdogan, os presidentes concordaram que os ataques contra civis são "inaceitáveis". Lula reforçou a necessidade de um cessar-fogo e da criação de um corredor humanitário para que os estrangeiros possam sair pela fronteira do Egito.

Segundo a nota divulgada pelo Palácio do Planalto, "Erdogan se dispôs a ajudar no que puder pela saída dos brasileiros".

"O presidente Lula ainda disse que está esperando pela visita de Erdogan ao Brasil no ano que vem, na cúpula do G-20. E que deseja um mundo com menos guerra e mais paz, com menos pobreza e mais emprego", afirma.

Já em conversa com Raisi, o presidente iraniano defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza.

"[Lula] fez um apelo pela libertação de todos os reféns, que seria o melhor sinal para um apelo pelo fim dos bombardeios em Gaza", escreve a nota.

IBOVESPA E VAREJISTAS PEGAM CARONA EM ALTA DE NY

Algumas varejistas brasileiras pegam carona na melhora do mercado norte-americano, que também ajudou o Ibovespa a renovar máximas ao se aproximar dos 117 mil pontos.

Nesse movimento, destacam-se:

  • Assaí (ASAI): +1,53%
  • Natura (NTCO3): +0,52%
  • Alpargatas (ALPA4): +0,82%

Muitos ativos, no entanto, seguem operando no vermelho como é o caso de Magazine Luiza (MGLU3), que recua 3,35%, e de Casas Bahia (BHIA3), que baixa 1,75%.

O Ibovespa, por sua vez, opera em alta de 0,28%, a 116.856,38 pontos depois alcançar o pico do dia. O dólar opera em queda de 0,37%, a R$ 5,0185.

DESTAQUES DO IBOVESPA

As ações da Braskem (BRKM5) lideram os ganhos do Ibovespa nesta terça-feira (17). Por volta das 12h45, os papéis subiam 3,21%, aos R$ 19,30.

A Petrobras também domina o campo positivo do índice, repercutindo os dados de produção no terceiro trimestre. A estatal bateu recordes mensal e trimestral de produção de óleo e gás e deve alterar a meta do ano. As ações PETR3 subiam 1,89%, enquanto os papéis PETR4 avançavam 2,26%.

A MRV (MRVE3) também avança 2,58% hoje em reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar o julgamento do processo que discute a correção monetária do FGTS.

Já na ponta negativa, estão os ativos mais sensíveis aos juros, impactados pelo avanço dos juros futuros (DIs) em toda a curva.

O Magazine Luiza (MGLU3) lidera as perdas hoje, também afetado pela cautela com os resultados do terceiro trimestre de 2023.

BOLSAS DOS EUA ENSAIAM ALTA

 As bolsas de valores norte-americanas tentam firmar alta nesta terça-feira (17).

Confira abaixo o desempenho dos índices de Nova York por volta das 12h55:

  • Dow Jones: +0,30%
  • S&P 500: +0,22%
  • Nasdaq: -0,03%
IBOVESPA ATINGE NOVAS MÁXIMAS COM FALAS DE DIRETOR DO BC

O Ibovespa renovou as máximas por volta das 12h40, com alta de 0,2%, aos 116.872 pontos.

O movimento acompanha as falas de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, durante evento do Moody's.

Na visão de Galípolo, o cenário global é bem mais desafiador, enquanto o local "é benigno". Entretanto, existe receio de como o dólar e o câmbio afetarão a política monetária.

Sobre o petróleo e dólar, o diretor do BC afirma que é necessário acompanhar como o conflito entre Israel e Hamas se desdobra.

"Trabalho está aquecido ao mesmo tempo em que a inflação tem estado mais benigna", disse, em evento.

PETRÓLEO ACELERA QUEDA

O petróleo acentuou as perdas nesta terça-feira (17) devido aos temores que que os Estados Unidos podem retirar as sanções ao setor petrolífero da Venezuela, o que aumentaria a oferta global de óleo e gás.

Por volta das 12h45, os contratos do Brent, referência no mercado internacional, para dezembro recuavam 0,48%, aos US$ 89,25 o barril.

Já os futuros do WTI para dezembro caíam 1% no mesmo horário, negociados a US$ 84,41 o barril.

FECHAMENTO NA EUROPA

Os mercados europeus encerraram o pregão desta terça-feira (17) em alta.

Confira o fechamento das bolsas na Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,58%
  • CAC 40 (Paris): +0,11%
  • DAX (Frankfurt): +0,09%
AÇÃO DA SABESP (SBSP3) EM QUEDA

A ação da Sabesp (SBSP3) opera em queda nesta terça-feira (17), em realização de lucros após a valorização dos papéis no último pregão devido às expectativas com a privatização da companha de saneamento.

Por volta das 12h, os papéis recuavam 1,94%, negociados a R$ 61,59.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa bateu a máxima de 116.734 pontos por volta das 12h05, em alta de 0,17%.

Já em Wall Street, as bolsas de valores norte-americanos reduziram as perdas, impulsionadas pela melhora no setor de óleo e gás devido às incertezas sobre os conflitos no Oriente Médio e os impactos no mercado global de petróleo,

Confira abaixo o desempenho dos índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,07%
  • S&P 500: -0,25%
  • Nasdaq: -0,50%
DÓLAR RENOVA MÍNIMA

O dólar intensificou as perdas nesta terça-feira (17). Por volta das 12h, a moeda norte-americana recuava 0,42% no mercado à vista, para a mínima de R$ 5,0172.

GIRO DO MERCADO

A Petrobras (PETR3; PETR4) parece estar caminhando para bons resultados financeiros, com dados operacionais fortes e as ações subindo cerca de 60% no ano.

Segundo fato relevante divulgado nesta segunda (16), a Petrobras bateu recorde trimestral de produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research,fala no Giro do Mercado de hoje (17) sobre as perspectivas para a petroleira e se os ganhos recentes relacionados à alta do petróleo poderão ser distribuídos em forma de dividendos aos acionistas.

A Cyrela (CYRE3) atingiu R$ 2,26 bilhões em vendas líquidas contratadas no terceiro trimestre do ano, queda de 1% no comparativo anual e de 9% em base sequencial, mostra prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (16).

A empresa já foi citada em carteiras recomendadas nas edições anteriores, e o analista Caio Araújo participa novamente para comentar os números e reiterar a recomendação para as ações do setor imobiliário.

Confira aqui. É só dar play:

IBOVESPA OPERA EM ESTABILIDADE

O Ibovespa opera próximo da estabilidade, sustentado pela alta das ações da Petrobras (PETR4 e PETR3).

O principal índice da B3 avançava 0,02% por volta das 11h20, aos 116.551 pontos. No mesmo horário, os papéis PETR4 subiam 1,47% e PETR3 avançavam 1,26%.

A bolsa brasileira sente o peso do desempenho negativo dos mercados em Wall Street e da baixa das ações ligadas ao minério de ferro na B3.

O movimento segue a cautela com o PIB da China e o relatório de produção e vendas da Vale, que serão divulgados após o fechamento dos mercados.

AtivoNomeVarUlt
CMIN3CSN MINERACAO ON0,20%R$ 4,93
VALE3VALE ON 0,27%R$ 67,48
GGBR4GERDAU PN-0,53%R$ 22,42
GOAU4GERDAU MET-0,48%R$ 10,46
CSNA3CSN ON-0,94%R$ 11,55
USIM5USIMINAS PNA-0,64%R$ 6,23

AÇÕES EM ALTA

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) acumulam alta de 85% em 2023, apesar dos preços de referência do petróleo negociado nas bolsas internacionais subirem entre 10 e 12% no mesmo período.

A que se deve essa discrepância?

A resposta direta e reta a essa pergunta é simples: a Petrobras continua ganhando dinheiro mesmo no governo PT.

Embora seja uma resposta simples demais, ela mostra a importância das expectativas no mercado financeiro.

Leia mais.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) CAI NA B3

As ações do Grupo Pão de Açúcar figuram entre as maiores quedas do Ibovespa hoje. Por volta das 11h05, os papéis PCAR3 recuavam 3,19%, negociados a R$ 3,64.

O movimento negativo é uma correção à forte valorização das ações ontem após o anúncio da venda do Éxito.

CONSTRUTORAS DE BAIXA RENDA SOBEM NA B3

As ações de construtoras de baixa renda avançam na B3 nesta terça-feira (17) após o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar o julgamento do processo que discute a correção monetária do FGTS de quarta-feira (18) para 8 de novembro.

"Depois do reagendamento do julgamento, acreditamos que o pior cenário (redução de 30% no Programa Minha Casa Minha Vida) é menos provável. Além disso, alternativas que não afetam o tamanho do programa podem ser encontrados, aumentando assim o nosso retorno esperado para as ações", afirma o Itaú BBA, em relatório.

Confira o desempenho das ações:

AtivoNomeVarUlt
CURY3CURY S/A ON NM0,46%15,17
DIRR3DIRECIONAL ON NM1,17%18,11
MRVE3MRV ON NM2,69%9,54
PLPL3PLANOEPLANO ON NM5,88%8,65
TEND3TENDA ON NM3,89%11,49

O restante das construtoras, como a Cyrela (CYRE3), repercutem as prévias operacionais divulgadas na noite de ontem. Veja abaixo:

AtivoNomeVarUlt
CYRE3CYRELA REALTON NM-0,63%18,98
EVEN3EVEN ON NM-0,17%5,84
LAVV3LAVVI ON NM-0,58%6,87
MELK3MELNICK ON ED NM0,25%3,94
GOL (GOLL4) ENTRE AS MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

As ações da Gol (GOLL4) figuram entre as maiores altas do Ibovespa na abertura. Por volta das 10h20, os papéis avançavam 1,34%, negociados a R$ 7,58.

O movimento acompanha a divulgação da prévia operacional do terceiro trimestre de 2023 da companhia.

O Bradesco BBI destaca forte crescimento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) de 144% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido a um "saudável desempenho na receita combinado com custos mais baixos de combustível de aviação".

Vale destacar que a empresa projeta prejuízo de R$ 0,70 por ação e de US$ 0,28 por ADR (recibo de ação), enquanto a margem Ebitda deve ficar em 25% e a margem Ebit em 16%.

A receita unitária de passageiros esperada é até 7% maior que a registrada no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, a receita unitária total cresceu cerca de 10%, impulsionada pelo aumento da receita de carga e do programa de fidelidade Smiles.

Os custos unitários com combustíveis devem recuar 24%. Enquanto isso, o custo unitário total deve apresentar redução de 7% sobre o terceiro trimestre de 2022.

A alavancagem financeira ficou em 4,9 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda.

ABERTURA DE NOVA YORK 

As bolsas de valores de Nova York operam em queda nesta terça-feira (17) após a divulgação dos dados de vendas no varejo superar as expectativas do mercado.

Os dados mais fortes que o esperado elevam os temores de que os juros nos EUA continuarão elevados por mais tempo.

Os mercados norte-americanos ainda acompanham a temporada de balanços de empresas dos EUA e o desenrolar dos conflitos no Oriente Médio.

Confira o desempenho dos índices em Wall Street na abertura:

  • Dow Jones: -0,36%
  • S&P 500: -0,67%
  • Nasdaq: -1,08%
IBOVESPA AMPLIA QUEDA

O Ibovespa acelerou as quedas nesta terça-feira (17) e perdeu o patamar dos 116 mil pontos.

Por volta das 10h30, o principal índice acionário da bolsa brasileira atingiu a mínima de 115.625 pontos, em baixa de 0,78%.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL SOBE NOS EUA

A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,3% em setembro em relação a agosto, segundo dados do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que projetavam retração de 0,1% no período.

Enquanto isso, a taxa de utilização da capacidade instalada subiu 0,2 ponto porcentual em setembro, a 79,7%.

O Fed também revisou dados da produção de agosto, de alta de 0,4% para estabilidade em comparação com o mês anterior.

O BC dos EUA também revisou a taxa de utilização da capacidade, de 79,7% para 79,5%.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

As ações ligadas a commodities dominam a ponta positiva do Ibovespa nesta manhã, enquanto os setores mais sensíveis à alta dos juros ocupam lugar entre as maiores quedas do índice na abertura.

A Petrobras opera em alta após a divulgação de recordes de produção de petróleo e gás no terceiro trimestre.

Confira as maiores altas do índice na abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
MRVE3MRV ONR$ 9,401,18%            9,17            9,47
PRIO3PRIO ONR$ 50,110,62%          49,64          50,11
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,950,61%            4,91            4,95
PETR3Petrobras ONR$ 39,930,55%          39,55          39,96
PETR4Petrobras PNR$ 36,880,55%          36,63          36,89

E as maiores quedas do pregão após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,76-2,20%            9,72            9,88
CIEL3Cielo ONR$ 3,62-2,16%            3,62            3,69
CVCB3CVC ONR$ 2,86-2,05%            2,85            2,90
B3SA3B3 ONR$ 11,50-2,04%          11,47          11,61
HYPE3Hypera ONR$ 33,91-1,99%          33,81          34,02
ABERTURA DO IBOVESPA 

O Ibovespa saiu dos leilões de abertura em baixa de 0,45%, no patamar de 116.526 pontos.

O índice acompanha a maior cautela nos mercados internacionais, que aguardam novos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio.

ADRS DE VALE E PETROBRAS 

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York hoje. 

  • Petrobras (PBR): -0,63%, a US$ 15,69;
  • Vale (VALE): -1,20%, a US$ 13.19. 

O desempenho mais negativo da mineradora hoje segue a expectativa dos investidores com a divulgação do relatório de produção da empresa no terceiro trimestre, marcada para esta terça-feira, após o fechamento dos mercados.

MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro fechou em alta de 2,12% no mercado futuro de Dalian, a US$ 118,44.

Por sua vez, o petróleo opera próximo da estabilidade por volta das 9h55 desta terça-feira.

O Brent, referência no mercado internacional, subia 0,07%, negociado a US$ 89,71 o barril.

Enquanto isso, os futuros do WTI avançavam 0,04% no mesmo horário, a US$ 85,29 o barril.

JUROS FUTUROS COM VIÉS DE ALTA

Os juros futuros longos — isto é, com vencimentos de longo prazo — reverteram a tendência de queda nesta terça-feira (17) e passaram a subir após dados do varejo dos EUA.

Os DIs longos acompanham os ganhos do dólar e dos Treasurys nos Estados Unidos.

Confira como anda a curva de juros futuros (DIs):

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,18%12,17%12,18%12,18%12,19%
DI1F25DI Jan/2510,92%10,85%10,94%10,94%10,94%
DI1F26DI Jan/2610,74%10,64%10,75%10,71%10,73%
DI1F27DI Jan/2710,93%10,83%10,94%10,90%10,90%
DI1F28DI Jan/2811,18%11,08%11,20%11,11%11,14%
DI1F29DI Jan/2911,37%11,26%11,38%11,29%11,31%
DÓLAR SOBE, ENQUANTO WALL STREET ACELERA PERDAS

Os índices futuros de Nova York aceleraram as perdas nesta terça-feira (17) após dados de vendas do varejo dos EUA virem acima das expectativas.

Confira o desempenho dos futuros de Wall Street por volta das 9h30:

  • S&P 500: -0,40%
  • Dow Jones: -0,27%
  • Nasdaq: -0,56%

Por sua vez, o dólar à vista elevou a alta para 0,37%, negociado a R$ 5,0574 no mesmo horário.

VENDAS NO VAREJO ACIMA DO ESPERADO NOS EUA

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,7% em setembro em relação a agosto, a US$ 704,9 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais do Departamento do Comércio norte-americano.

O avanço veio acima do esperado pelos analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período.

Se excluídos os automóveis, as vendas no varejo dos EUA cresceram 0,6% em relação ao mês anterior.

Além da variação além das expectativas, os dados de agosto frente a julho foram revisados para cima, passando de um ganho de 0,6% para alta de 0,8% nas vendas gerais.

No caso do resultado sem automóveis, a revisão foi de +0,6% para +0,9%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS 

Bom dia, pessoal.

Hoje a atenção está voltada para a temporada de resultados nos EUA e para possíveis declarações de autoridades monetárias americanas, dois assuntos que podem influenciar a curva de juros.

Além disso, dados econômicos importantes, como vendas no varejo e produção industrial, estão na agenda, podendo ter um impacto no mercado ao longo do dia.

A maioria das ações asiáticas registrou ganhos nesta terça-feira, afastando o temor de uma escalada no conflito no Oriente Médio.

Os investidores estão ansiosos pelos números da atividade chinesa que serão divulgados ainda hoje.

Por outro lado, os mercados europeus e os futuros americanos estão em queda nesta manhã.

O Reino Unido adiou a divulgação de alguns dados do mercado de trabalho devido a preocupações com sua qualidade, um problema que está se tornando mais global, afetando tanto os modelos de mercado quanto a estrutura dos dados em comparação com o período pré-pandemia.

No entanto, os números da pesquisa de opinião alemã ZEW foram melhores do que o esperado, mas isso ainda não altera a trajetória dos ativos no momento.

As notícias sobre a guerra em Israel estão sendo monitoradas, mas não estão causando estresse no mercado.

A ver…

00:45 — Falta de tração

No Brasil, junto com alguns indicadores econômicos, como o IGP-10 de outubro e o volume de serviços em agosto, estamos acompanhando atentamente os desdobramentos em Brasília relacionados à votação de pautas econômicas, que já estão consideravelmente atrasadas.

Havia expectativas de que o projeto de lei dos fundos exclusivos e offshores fosse votado ainda esta semana, mas essa perspectiva está perdendo força.

O mais provável é que a votação ocorra no plenário da Câmara após a volta de Arthur Lira de sua viagem ao exterior, no dia 20 (é improvável que o texto seja deliberado sem a presença dele).

Se esse for o caso, é esperado que a votação do projeto aconteça até a próxima semana.

O projeto de lei tramita em regime de urgência constitucional e passou a obstruir a agenda de votações do plenário a partir do dia 13.

A discussão sobre o PL e as prioridades do governo no Congresso foram discutidas durante a reunião da liderança do governo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Contudo, parece que falta momentum para impulsionar a agenda econômica com mais vigor, o que é uma preocupação diante da urgência que a Fazenda enfrenta.

Pelo menos na segunda-feira, houve a primeira indicação na pesquisa Focus de que a inflação brasileira permanecerá dentro do teto da meta este ano, algo que não ocorria desde 2020. Isso é um bom sinal para o ciclo de flexibilização da política monetária.

01:42 — A ida de Joe Biden ao Oriente Médio

Nos Estados Unidos, há bastante discussão sobre a iminente visita do presidente Joe Biden a Israel na quarta-feira.

Essa visita visa sinalizar a solidariedade dos EUA ao seu aliado mais próximo no Oriente Médio e ajudar a evitar que o conflito se alastre pela região, conforme desejado pelo Irã.

O secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que Israel concordou em elaborar um plano em colaboração com os EUA para garantir que a ajuda humanitária das nações doadoras e organizações multilaterais chegue o mais rápido possível aos civis.

Este desenvolvimento será monitorado de perto nos próximos dias, enquanto Israel se prepara para uma possível incursão terrestre em Gaza.

No âmbito financeiro, o mercado está analisando atentamente a temporada de resultados, e os primeiros relatórios indicam desempenho melhor do que o esperado.

Para hoje, aguardamos os resultados de empresas como Bank of America, Bank of New York Mellon, Goldman Sachs, Johnson & Johnson, Lockheed Martin, Prologis e United Airlines.

Além disso, estão programados os dados de vendas no varejo de setembro, com uma expectativa de aumento de 0,3% na comparação mensal, e o índice do mercado imobiliário de outubro.

Por último, mas não menos importante, teremos a produção industrial de setembro, prevista para se manter estável. Além dos números, também estão agendadas discursos de autoridades monetárias.

02:34 — O que esperar dessa temporada?

Durante este trimestre, é previsto que os lucros das empresas listadas no S&P 500 apresentem um crescimento.

Ao considerar tanto as poucas empresas que já divulgaram seus resultados quanto as estimativas para a grande maioria que ainda não o fez, o S&P 500 atualmente mostra um crescimento de lucros de 0,4% no terceiro trimestre.

Dado o histórico de as empresas superarem as estimativas, é provável que o crescimento seja ainda mais substancial.

Em 37 dos últimos 40 trimestres para o S&P 500, a taxa real de crescimento dos lucros superou as estimativas previstas no final do trimestre.

Mais de 50 empresas estão programadas para divulgar seus números ao longo desta semana.

Apesar do mundo continuar apresentando desafios, a perspectiva é de que, nas próximas semanas, os resultados dos lucros possam trazer notícias positivas para os mercados.

03:06 — Quantas guerras forem necessárias…

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou total apoio a Israel enquanto este se prepara para uma possível incursão terrestre na Faixa de Gaza.

No entanto, existe preocupação na Casa Branca de que Israel não esteja adequadamente preparado para lidar com as consequências de uma invasão, carecendo de um plano claro para o que viria depois na região de Gaza.

Essa questão foi discutida entre Antony Blinken, Secretário de Estado dos EUA, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, durante uma reunião que durou mais de sete horas.

Os Estados Unidos estão levando em consideração não apenas a erradicação do Hamas como objetivo principal, reconhecendo que eliminar apenas esse grupo terrorista poderia criar um vácuo propício para que outros grupos radicais assumam o poder.

Biden se encontra numa posição delicada, buscando um equilíbrio cuidadoso.

Uma campanha em Gaza sem um desfecho claro apresenta o risco de transformar a pior crise de Israel em 50 anos em um conflito regional de larga escala, o qual os EUA e seus aliados teriam dificuldade em controlar.

Até o momento, os EUA têm demonstrado um apoio inequívoco, mas paira a dúvida sobre a viabilidade financeira dessa abordagem.

Afinal, os Estados Unidos também estão comprometidos com o financiamento da Ucrânia, outro aliado fundamental.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que os EUA podem se dar ao luxo de apoiar simultaneamente dois países envolvidos em guerras.

No entanto, há questionamentos sobre a sustentabilidade fiscal dessa postura, especialmente considerando a iminência de uma paralisação do governo devido à dificuldade em aprovar o orçamento para 2024.

04:08 — O que a China nos reserva?

Há uma série de dados econômicos chineses que serão divulgados durante a noite de hoje, incluindo o PIB do terceiro trimestre.

Essas novas informações antecedem a decisão de juros na quinta-feira pela autoridade monetária chinesa.

Na segunda-feira, o banco central chinês injetou a maior quantidade de liquidez no mercado desde 2020 (289 bilhões de yuans, equivalente a US$ 39,6 bilhões).

Essa medida se soma aos esforços recentes para garantir o cumprimento da meta de 5% do PIB.

O sentimento em relação à China permanece tenso. É provável que os dados de hoje ainda possam mostrar uma economia fragilizada, que ainda não conseguiu absorver muito bem os estímulos até agora.

O clima desfavorável se soma ao endurecimento das regras da Casa Branca destinadas a manter chips avançados e equipamentos de fabricação fora da China, agravando o conflito geopolítico, tecnológico e comercial com os chineses.

Entre as notícias, positivas, no entanto, mesmo que a China tenha importado menos commodities em setembro em comparação com agosto, sua demanda geral por matérias-primas, especialmente combustíveis fósseis, continua forte e deve se intensificar nos próximos meses.

Isso é algo bom para os países emergentes, como o Brasil.

MAIOR INFLAÇÃO NO JAPÃO?

O Banco do Japão (BoJ) analisa aumentar as projeções para o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) para o ano fiscal de 2023 e de 2024.

A mudança deve acontecer durante a próxima reunião de política monetária, marcada para os dias 30 e 31 de outubro.

De acordo com a Bloomberg citando pessoas familiarizadas com o assunto, o BoJ elevaria a previsão deste ano para o núcleo do CPI de 2,5% em julho para 3% em setembro, além de aumentar a projeção de 1,9% para acima de 2% para o ano fiscal de 2024.

As alterações acompanham base temores de que a depreciação do iene e a escalada dos preços de energia possam se tornar fatores adicionais de impulso para a inflação japonesa, prolongando o período de alta nos preços no país asiático.

Segundo as fontes, a projeção do índice para o ano fiscal de 2025 deve permanecer em 1,6%, em meio a dúvidas sobre se a inflação se manterá em patamares elevados por mais tempo.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS 

A curva de juros futuros (DIs) abriram em queda nesta terça-feira, na contramão do dólar e dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

O movimento negativo vem na esteira da divulgação de dados de serviço abaixo do esperado em agosto.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,17%12,17%12,18%12,18%12,19%
DI1F25DI Jan/2510,89%10,88%10,94%10,94%10,94%
DI1F26DI Jan/2610,68%10,66%10,71%10,71%10,73%
DI1F27DI Jan/2710,86%10,84%10,90%10,90%10,90%
DI1F28DI Jan/2811,12%11,10%11,12%11,11%11,14%
DI1F29DI Jan/2911,30%11,27%11,31%11,29%11,31%
VOLUME DE SERVIÇOS FICA ABAIXO DAS ESTIMATIVAS

O volume de serviços prestados caiu 0,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com agosto do ano passado, o índice teve avanço de 0,9%, descontados os efeitos da inflação.

O resultado de agosto ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que previam desde queda de 0,8% à alta de 0,8%, com mediana positiva de 0,5%.

A taxa acumulada no ano registrou crescimento de 4,10%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 5,30%.

A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,20% em agosto em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2022, houve avanço de 3,30% na receita nominal.

MAIS UM EUROPEU NA LISTA

Os céus europeus estão cada vez mais dominados pelas aeronaves da Embraer (EMBR3). A companhia anunciou nesta terça-feira (17) que a República Tcheca iniciou as negociações para uma potencial aquisição do jato C-390 Millennium como aeronave de transporte militar. 

O país europeu pretende adquirir duas aeronaves da Embraer e suporte associado.

O contrato ainda inclui treinamentos para pilotos e técnicos, fornecimento de peças de reposição e um plano de entrada em operação com a presença local da equipe da Embraer no país no início do processo. 

O valor total do potencial negócio não foi anunciado. Porém, considerando o preço de tabela dos aviões, que varia de 130 milhões a 150 milhões de euros, a operação pode chegar a US$ 317 milhões (equivalente a R$ 1,59 bilhão, nas cotações atuais).

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR 

Após fechar em queda ontem, o dólar começa a manhã desta terça-feira (17) em alta de 0,20%, negociado a R$ 5,0473 no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro começou as negociações desta terça-feira (17) em queda de 0,24%, aos 116.150 pontos.

O principal índice de ações da B3 acompanha a maior cautela no exterior, com os investidores atentos aos desdobramentos da guerra no Oriente Médio.

O indicador ainda deve manter no radar uma agenda econômica carregada, além de falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e uma temporada de balanços nos EUA.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8hBrasilIGP-10 de outubro
9hEstados UnidosDiscurso de John C. Williams, membro do Fomc
9hBrasilCrescimento dos serviços em agosto
9h30Estados UnidosVendas no varejo em setembro
10h15Estados UnidosDados da produção industrial
10h15Estados UnidosDiscurso de Michelle W. Bowman, membro do Fomc
23hChinaPIB do terceiro trimestre
23hChinaProdução industrial
23hChinaTaxa de desemprego
23hChinaVendas no varejo
Fonte: Investing.com

Balanços do dia

DataHorárioPaísEmpresa
17/10Antes da aberturaEstados UnidosJ&J
17/10Antes da aberturaEstados UnidosBank of America
17/10Antes da aberturaEstados UnidosGoldman Sachs
17/10Antes da aberturaEstados UnidosBNY Mellon
17/10Após o fechamentoBrasilRelatório de produção da Vale
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

Os investidores estão à espera de balanços de dois grandes bancos dos EUA, dados sobre o varejo e indústria dos EUA e comentários de autoridades do Federal Reserve.

O conflito no Oriente Médio também segue no radar.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: -0,15%
  • S&P-500 futuro: -0,15%
  • Nasdaq futuro: -0,16%
BOLSAS DA EUROPA OSCILAM APÓS ABERTURA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira, mas passaram a operar sem sinal nas primeiras horas do pregão.

Os investidores à espera de mais balanços e atentos a desdobramentos da crise no Oriente Médio.

O que deu fôlego aos índices foi o índice ZEW de atividade econômica da Alemanha, que veio melhor do que o esperado, subindo -1,1 ponto em outubro, contra as estimativas de -7 pontos.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: +0,29%
  • Frankfurt: -0,35%
  • Paris: -0,24%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira.

Os investidores repercutiram os ganhos da véspera em Wall Street em meio a um alívio momentâneo em relação à guerra entre Israel e o Hamas.

A exceção foi a bolsa de Taiwan, que marcou leve queda hoje (-0,06%).

Veja como fecharam as demais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: +1,20%
  • Seul: +0,98%
  • Xangai: +0,32%
  • Hong Kong: +0,75%
O QUE MOVIMENTOU OS MERCADOS ONTEM?

A situação segue tensa no Oriente Médio. Israel ameaça entrar com tropas na Faixa de Gaza enquanto o Hezbollah pressiona na fronteira com o Líbano.

Nos mercados financeiros, porém, a tensão geopolítica é contrabalançada por uma carregada agenda econômica e corporativa, especialmente nos Estados Unidos.

As bolsas de valores de Wall Street terminaram o dia em alta, acompanhando a expectativa de manutenção dos juros na terra do Tio Sam, os efeitos limitados dos conflitos em Israel hoje e a temporada de resultados financeiros que começa a engrenar nos EUA.

Enquanto a temporada de balanços ganha tração por lá, os investidores brasileiros acompanharam o alívio das preocupações sobre a trajetória dos juros nos EUA, além da alta do minério de ferro, que impulsionou os papéis da Vale e de siderúrgicas e mineradoras na B3.

E por falar na bolsa brasileira, o grande destaque do pregão ficou com as ações do Grupo Pão de Açúcar, que lideraram com vantagem as maiores altas do Ibovespa após o anúncio da venda multimilionária do Éxito.

O Ibovespa conseguiu se recuperar das perdas do pregão anterior e fechou em alta de 0,67%, no patamar de 116.533 pontos.

Enquanto isso, o dólar à vista terminou o dia em queda de 1,01%, cotado em R$ 5,0372. A moeda norte-americana sentiu os efeitos da menor aversão ao risco dos investidores nos mercados globais.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (16).

COMO A GUERRA INFLUENCIA CAMPOS NETO NA BUSCA PELA META DE INFLAÇÃO

Antes de prosseguir, sugiro que leiam minha coluna da semana passada sobre a guerra entre Israel e Hamas.

Usarei esse ponto de partida para continuar nossa conversa. Desde nosso último diálogo, a situação no Oriente Médio deteriorou-se consideravelmente.

Agora estamos à beira de uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas no final da semana retrasada.

Nas últimas horas, centenas de milhares de palestinos deixaram o norte do território, seguindo o alerta de evacuação israelense.

Leia mais.

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