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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Com inflação abaixo do esperado nos EUA, Ibovespa sobe e alcança maior nível em mais de dois anos; dólar cai a R$ 4,86

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14 de novembro de 2023
7:10 - atualizado às 18:29

RESUMO DO DIA: Na véspera de um feriado nacional, o Ibovespa alcançou os 123 mil pontos. O forte avanço do principal índice da bolsa brasileira tem um motivo externo: a inflação dos Estados Unidos abaixo das estimativas.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro, ante as projeções de alta de 0,1% para o mês. Em termos anuais, a inflação subiu 3,2%, também menor que o esperado.

O dado reforçou a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, encerrou o aperto monetário e deve decidir pela manutenção dos juros, na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano. Hoje, Wall Street fechou com ganhos acima de 1%.

Por aqui, a agenda seguiu esvaziada, com poucas movimentações em Brasília. Por isso, a repercussão dos balanços corporativos ajudou a movimentar o mercado acionário doméstico — com destaque para o Magazine Luiza (MGLU3), que apresentou lucro depois de seis trimestres consecutivos de perdas, mas anunciou um ajuste contábil nos números do período de julho a setembro. 

O Ibovespa subiu 2,29%, aos 123.165 pontos, no maior nível desde 3 de agosto de 2021.

O dólar à vista fechou a R$ 4,8620, com baixa de 0,93%.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (14):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou no maior nível desde agosto de 2021, com impulso das bolsas de Nova York após inflação menor do que a esperada pelo mercado.

Por aqui, os balanços trimestrais movimentaram as ações na B3.

Na ponta positiva, Azul liderou os ganhos.

A empresa reportou lucro operacional de R$ 957,4 milhões, um crescimento de 137% na comparação com o período entre julho e setembro do ano passado. O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,5 bilhões no terceiro trimestre, 67,7% maior que o obtido no mesmo período de 2022.

A CSN, que também divulgou resultados, avançou impulsionado com o anúncio de proventos bilionários.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 16,738,71%
CSNA3CSN ONR$ 13,748,70%
VAMO3Vamos ONR$ 9,628,33%
CVCB3CVC ONR$ 3,147,17%
RENT3Localiza ONR$ 59,006,69%

Na ponta negativa, Suzano (SUZB3) registrou a maior queda do Ibovespa, na esteira da desvalorização do dólar no mercado à vista após a inflação dos Estados Unidos vir abaixo do esperado para outubro.

Veja quais foram as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 52,50-2,96%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,74-2,35%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,81-0,70%
JBSS3JBS ONR$ 20,88-0,57%
TIMS3Tim ONR$ 17,17-0,29%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Com apetite ao risco do exterior, o Ibovespa avançou mais de 3 mil pontos na sessão, a 123 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 2,29%, aos 123.165 pontos. Esse é o maior nível de fechamento desde 3 de agosto de 2021.

O desempenho foi impulsionado pelo otimismo dos investidores com a inflação dos Estados Unidos menor que o esperado em outubro. O CPI, na sigla em inglês, ficou estável na comparação mensal e reforçou as expectativas de que os juros na maior economia do mundo já atingiu o pico.

A perspectiva é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião, em dezembro.

No cenário doméstico, a agenda foi esvaziada, na véspera do feriado nacional de Dia da Proclamação da República.

Sendo assim, os destaques ficaram por conta dos balanços trimestrais, como os resultados de Magazine Luiza (MGLU3), que reportou lucro após seis trimestres de prejuízo — acompanhado do anúncio de "ajuste contábil".

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em forte alta, com os investidores repercutindo a inflação de outubro abaixo do esperado — que alimentou o apetite ao risco na sessão desta terça-feira (14).

  • S&P 500: +1,91%, aos 4.495,70 pontos;
  • Dow Jones: +1,43%, aos 34.827,70 pontos;
  • Nasdaq: +2,37%, aos 14.094,38 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável na comparação mensal e subiu 3,2% em termos anuais — ambas as leituras vieram abaixo das projeções.

A desaceleração da inflação da economia norte-americana em outubro — que ainda assim está acima da meta do banco central de 2% ao ano — aumentou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) ainda manterá os juros na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano.

Em destaque, o S&P 500 teve o melhor dia desde abril.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 4,8620, com recuo de 0,93%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana foi pressionada pela inflação dos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado em outubro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável na comparação mensal e subiu 3,2% em termos anuais — ambas as leituras vieram abaixo das projeções. 

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent fecharam o dia em leve queda de 0,06%, com o barril a US$ 82,47 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI terminaram a sessão estável, a US$ 78,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity, que chegou a subir mais 1% com otimismo do CPI dos EUA, perdeu o fôlego no final da sessão com os investidores mais atentos aos desdobramentos do conflito no Oriente Médio, entre Israel e Hamas.

MERCADOS AGORA

O Ibovespa mantém alta acima de 2%, aos 123.202 pontos. O tom positivo é impulsionado pelo otimismo dos investidores após a inflação dos Estados Unidos vir abaixo do esperado em outubro.

As bolsas de nova York aceleram os ganhos:

  • S&P 500: +1,96%;
  • Dow Jones: +1,50%;
  • Nasdaq: +2,32%.

O dólar segue em queda, a R$ 4,8625, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam com alívio em toda a curva acompanhando os yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro em Nova York, os Treasurys.

SER EDUCACIONAL (SEER3) CAI 9%

Em reação ao balanço, as ações da Ser Educacional (SEER3) recuam 9,06%, a R$ 6,12, na B3.

Em meio a dados mistos obtidos no terceiro trimestre, a linha de provisão para devedores duvidosos (PDD) é o principal ponto de atenção dos investidores — e é o que faz as ações da companhia caírem hoje.

O PDD cresceu 171,3%, somando R$ 44,8 milhões entre julho e setembro de 2022. O crescimento do indicador deve-se ao avanço da receita combinado com algumas pressões de custos.

A Ser Educacional reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 22,6 milhões, uma queda de 26,7% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

SEQUOIA (SEQL3) DESPENCA

As ações da Sequoia (SEQL3) cai 12,73%, a R$ 0,49, e lidera as perdas da B3.

O desempenho negativo deve-se à repercussão do balanço do terceiro trimestre da companhia.

A companhia reverteu o lucro e registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 150,5 milhões entre julho.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado ficou negativo em R$ 49,8 milhões ante R$ 67,7 milhões positivos no mesmo período do ano passado.

ALLOS (ALOS3) MANTÉM RITMO ACELERADO DE DESINVESTIMENTOS EM SHOPPINGS

Ainda que outra pausa no calendário se aproxime dos investidores brasileiros, o mercado de fundos imobiliários mantém o ritmo acelerado nesta véspera de feriado. Pelo menos dois FIIs mostraram interesse em comprar participações em ativos da Allos (ALOS3), antiga Aliansce Sonae.

A administradora de shoppings deu continuidade às vendas de participações em shoppings e assinou contratos para desinvestimento parcial de fatias no Shopping Estação e no Boulevard Shopping Bauru.

O valor total das operações chega a R$ 289,6 milhões, em um cap rate  (taxa de capitalização, em português) estimado de 8,5%, baseado na receita operacional líquida estimada dos shoppings para o ano de 2023 e na eficiência fiscal. 

O cap rate é usado para medir o retorno de um investimento imobiliário através da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda. Isso significa que, quanto maior for a quantia recebida pelo vendedor, menor o indicador.

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YDUQS (YDUQ3) CAI 4%

As ações da Yduqs (YDUQ3) lideram as perdas do Ibovespa, com queda de 4,91%, a R$ 18,97.

Os investidores realizam os lucros recentes, após a companhia reportar o balanço do terceiro trimestre. No ano, a companhia acumula alta de quase 90% na B3.

A Yduqs teve lucro líquido de R$ 93,3 milhões entre julho e setembro, um crescimento de 478,2% na comparação com o mesmo período de 2022.

Na visão da Genial Investimentos, a companhia tem conseguido "surfar" contra a maré do setor: o alto patamar da alto alavancagem.

"A Yduqs registra um indicador dívida líquida/EBITDA (Ex-IFRS) de 1,5x, com apenas 20% da suas dívidas vencendo em 2024. Isso traz uma maior segurança ante a posição financeira dos outros players de nossa cobertura", escrevem os analistas Vinicius Esteves, Iago Souza e Nina Mirazon, que assinam o relatório.

COMO C&A SUPEROU LOJAS RENNER?

O ano de 2023 certamente não tem sido fácil para o investidor de ações.

Muitas teses, que geralmente têm uma forte correlação entre si - seja porque são empresas de um mesmo setor ou porque são sensíveis à taxa de juros -, estão andando em direções opostas.

Quem está ganhando dinheiro na bolsa neste ano teve que olhar muito o micro das empresas para se esquivar das cascas de banana e das narrativas de mercado.

Um bom exemplo disso ocorreu justamente no setor de varejo de moda.

C&A ou Lojas Renner? Uma reviravolta no varejo

As ações da Lojas Renner - historicamente a queridinha do setor - acumulam uma queda de 30% no ano.

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REAÇÃO AO BALANÇO: JBS (JBSS3)

A JBS reportou lucro líquido de R$ 572,7 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 85,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado foi de R$ 5,4 bilhões, queda de 43,3% ante julho e setembro de 2022.

Em reação, a ação opera em queda de 0,24%, a R$ 20,95.

POR QUE O DÓLAR CAI APÓS DADO DE INFLAÇÃO NOS EUA?

Nos corredores dos mercados financeiros nesta terça-feira (14), o assunto é o mesmo: a inflação nos Estados Unidos de outubro. O CPI, na sigla em inglês, ficou estável na comparação mensal e subiu 3,2% em termos anuais — ambas as leituras vieram abaixo das projeções. 

A reação ao dado foi rápida: o dólar, que tinha iniciado o pregão a R$ 4,90, caiu 1,21% e atingiu a mínima intradiária a R$ 4,8486. Mas, por que a moeda norte-americana perdeu força ante o real? 

Vale lembrar que a inflação é determinante para a política monetária, que usa a taxa básica de juros para conter o avanço dos preços

A desaceleração da inflação da economia norte-americana em outubro — que ainda assim está acima da meta do banco central de 2% ao ano — aumentou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) ainda manterá os juros na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano. 

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EUA: O QUE O DADO DE INFLAÇÃO DE OUTUBRO DIZ SOBRE O FUTURO DOS JUROS

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, bem que tentou calibrar as expectativas do mercado ao manter sobre a mesa a possibilidade de um novo aumento de juros ainda este ano nos EUA — mas os dados de inflação de outubro sacramentaram o que os investidores já esperavam: o trabalho do banco central norte-americano está concluído

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano ficou estável em outubro na comparação mensal e abaixo da previsão de 0,1% da Dow Jones, segundo dados do Departamento de Trabalho. Em termos anuais, o CPI subiu 3,2%, também menor do que a projeção de alta de 3,3%. 

Para completar, o núcleo do índice — que exclui os preços mais voláteis da energia e dos alimentos — subiu 0,2% em base mensal e 4% em termos anuais, com ambas as leituras abaixo das previsões de 0,3% e 4,1%, respectivamente. 

É verdade que o CPI não é a medida preferida do Fed para a inflação e que Powell já disse várias vezes que um dado isolado não é o suficiente para convencer o banco central de que os preços estão em uma trajetória de queda sustentável — e na direção da meta de 2%. 

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas na Europa encerraram o dia em alta, com a inflação dos Estados Unidos abaixo do esperado para outubro.

  • FTSE 100 (Londres): +0,20%, a 7.440,47 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +1,39%, a 7.185,68 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +1,76%, a 15.614,43 pontos.

A inflação abaixo das expectativas aumenta a expectativa de alívio na política monetária mais restritiva adotada pelo Federal Reserve (Fed), o que também impacta na decisão sobre os juros na Zona do Euro.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 16,688,38%
RENT3Localiza ONR$ 59,758,05%
CVCB3CVC ONR$ 3,147,17%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,606,80%
CSNA3CSN ONR$ 13,416,09%

E as quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,65-4,62%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,19-3,81%
SUZB3Suzano ONR$ 52,82-2,37%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa renovou o maior nível do ano, aos 123.231 pontos. Esse também é o maior patamar desde agosto de 2021. Há pouco, porém, o índice arrefeceu a alta e opera com avanço de 2,19%, aos 123.043 pontos.

O dia de otimismo quase generalizado, na véspera de feriado nacional, tem um único motivo: a inflação nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em outubro ante setembro, melhor que as projeções de alta de 0,1% para o mês. Na comparação anual, o CPI avançou 3,2%, também menor que as estimativas de alta a 3,3%.

Com a inflação "mais branda", a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) mantenha o nível atual dos juros aumentou. Além disso, o CPI menor que o esperado abriu a porta para a precificação de corte na taxa de juros norte-americana a partir de maio de 2024.

Além disso, as commodities também impulsionam o Ibovespa. O minério de ferro fechou em alta e os contratos mais líquidos do petróleo operam acima de 1%.

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, próximos da mínima intradiária, na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, que se afastam da marca psicológica de 5% após o CPI.

O dólar também perde o fôlego. A moeda norte-americana recua 0,75%, a R$ 4,8710. Ante moedas globais, o indicador DXY registra queda de 1,08%, aos 104.492 pontos.

A REVANCHE DA CENTAURO (SBFG3)

Disseram que o Grupo SBF (SBFG3) estava na pior. Em especial depois do resultado frustrante no segundo trimestre, que levou a dona da rede de lojas de artigos esportivos Centauro a perder 25% do valor em um único dia na B3.

Mas a empresa mostrou que tem fôlego de maratonista e conseguiu a "revanche" depois apenas um trimestre, com um resultado que deixou as estimativas do mercado comendo poeira.

A dona da Centauro, que também é responsável pela operação da Nike no Brasil, apresentou lucro líquido de R$ 70,5 milhões. O resultado representa uma alta de 52,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e ficou muito acima da expectativa dos analistas, que era de apenas de R$ 7 milhões.

O mercado recebeu os números com euforia. Por volta das 12h20, as ações da varejista (SBFG3) disparavam 23,5%, cotadas a R$ 9,88 na B3.

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JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) operam próximos da mínima intradiária, acompanhando o recuo nos rendimentos dos Treasurys.

O alívio deve-se a inflação menor do que o esperado para outubro nos Estados Unidos. O CPI, na sigla em inglês, ficou estável na comparação mensal. Na base anual, a inflação norte-americana subiu a 3,2%, ante estimativa de 3,3%.

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,98%11,98%11,99%11,98%11,99%
DI1F25DI Jan/2510,57%10,55%10,72%10,72%10,75%
DI1F26DI Jan/2610,31%10,27%10,50%10,50%10,53%
DI1F27DI Jan/2710,42%10,59%10,63%10,63%10,66%
DI1F28DI Jan/2810,65%10,63%10,82%10,81%10,87%
DI1F29DI Jan/2910,81%10,80%10,98%10,98%11,02%
DI1F30DI Jan/3010,95%10,91%11,07%11,07%11,11%
BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York se aproximam da alta de 2%, com apetite ao risco após a inflação ficar abaixo do esperado para outubro.

  • S&P 500: +1,98%, a 4.499,07 pontos;
  • Dow Jones: +1,51%, a 34.856,18 pontos;
  • Nasdaq: +2,29%, a 14.082,02 pontos.
PETRÓLEO AVANÇA

Os contratos mais líquidos do petróleo avançam mais de 1% e zeram as perdas do início da sessão.

O petróleo Brent sobe 1,47%, a US$ 83,71 o barril; já os futuros do WTI avançam 1,52%, com o barril a US$ 79,35.

O tom positivo foi impulsionado pelo aumento do apetite ao risco após a inflação dos EUA abaixo do esperado e expectativas de que o Federal Reserve (Fed) não deve elevar os juros na próxima reunião, em dezembro.

CSN (CSNA3) E CSN MINERAÇÃO (CMIN3) VÃO PAGAR BILHÕES EM DIVIDENDOS

Duas vacas leiteiras da bolsa brasileira retomaram a “produção” bilionária de proventos — e R$ 2,35 bilhões em dividendos devem pingar na conta dos acionistas da CSN (CSNA3) e da CSN Mineração (CMIN3) no fim de novembro.

O anúncio de proventos vem após a divulgação de balanços robustos do terceiro trimestre de 2023, impulsionados pela alta demanda de minério de ferro e pela melhora dos preços da commodity.

As ações das empresas reagem em forte alta na bolsa brasileira. Os papéis da CSN Mineração (CMIN3) subiam 5,99% por volta das 12h05, negociados a R$ 6,55.

Por sua vez, as ações da CSN (CSNA3) avançavam 7,04% no mesmo horário, cotadas a R$ 13,53.

Leia mais.

SÓ DUAS AÇÕES CAEM

Em alta quase generalizada, apenas duas ações caem no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,63-5,78%
SUZB3Suzano ONR$ 53,40-1,29%

Magazine Luiza (MGLU3) recua após a divulgação de "ajustes contábeis" junto com os resultados do terceiro trimestre.

Suzano (SUZB3) cai na esteira da desvalorização do dólar no mercado à vista após a inflação dos Estados Unidos vir abaixo do esperado para outubro.

EXPORTADORAS CAEM

Com a inflação desacelerando nos Estados Unidos, o dólar voltou a operar em queda na comparação com o real — e a valorização da moeda brasileira "reduz" o valor das negociações na moeda norte-americana, como no caso das exportadoras.

Com o dólar hoje na casa dos R$ 4,85, e recuo acima de 1%, as companhias voltadas ao comércio externo perdem força no Ibovespa. As ações de Suzano (SUZB3) operam entre as maiores quedas do índice. Klabin (KLBN11) flertar com o tom positivo.

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 53,41-1,28%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,530,09%

GIRO DO MERCADO

O Magazine Luiza (MGLU3) reportou prejuízo ajustado de R$ 143 milhões no terceiro trimestre de 2023, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13). A cifra representa uma melhora de 15% ante o mesmo período do ano passado.

Considerando o resultado sem ajuste, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 190 milhões e lucrou R$ 331 milhões no terceiro trimestre devido a créditos tributários e despesas não recorrentes no valor líquido de R$ 474,6 milhões.
Mas já é hora de ficar animado com a varejista? Confira a análise de Fernando Ferrer, da Empiricus Research, e saiba o que fazer com as ações.

O Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, divulgou seu resultado referente ao terceiro trimestre de 2023 nesta segunda-feira (13), apresentando lucro líquido ajustado de R$ 55,3 milhões, 61,4% superior ao mesmo período de 2022.

Fernando Também comenta os números, que vieram acima das expectativas dos analistas da Empiricus e do mercado.

Acompanhe:

IBOVESPA SOBE 2%

Com a abertura da bolsas de Nova York, o Ibovespa acelerou os ganhos e opera com alta de 2,38%, aos 123.231 pontos.

Esse é o maior nível do ano. Em julho, o Ibovespa havia atingido os 123.013 pontos. Até agora, o maior fechamento de 2023 foi em 26 de julho, aos 122.560 pontos.

'COMPANHIA APUROU FALHA, AGIU E VAMOS PARA FRENTE', DIZ FRED TRAJANO

O Magazine Luiza (MGLU3) publicou seu balanço do terceiro trimestre na noite da última segunda-feira (13) — mostrando um lucro líquido pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2021.

Mas o resultado ficou em terceiro plano com a revelação de que a varejista encontrou problemas no balanço que levaram a um ajuste de R$ 829,5 milhões no patrimônio líquido — compensado parcialmente pelo reconhecimento de R$ 507,4 milhões em créditos fiscais.

O erro ocorreu por lançamentos contábeis de bonificações emitidas pela companhia e assinadas pelos fornecedores, sem observar com precisão as obrigações de desempenho, de acordo com a companhia.

Durante a apresentação dos resultados, Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza, afirmou que o problema contábil não afetou o fluxo de caixa operacional nem os saldos em caixa e dívida. “A companhia apurou falha, agiu e vamos para frente”, disse Trajano. 

Leia mais.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram com alta de mais de 1% com os investidores repercutindo a inflação nos Estados Unidos em outubro.

  • S&P 500: +1,48%
  • Dow Jones: +1,11%;
  • Nasdaq: +1,83%

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em outubro ante setembro, melhor que as projeções de alta de 0,1% para o mês. Na comparação anual, o CPI avançou 3,2%, também menor que as estimativas de alta a 3,3%.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustível, subiu 0,2% no mês, ante a expectativa de 0,3%.

Com a inflação "mais branda", a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) mantenha o nível atual dos juros aumentou. Além disso, o CPI menor que o esperado abriu a porta para a precificação de corte na taxa de juros norte-americana a partir de maio de 2024.

REAÇÃO AO BALANÇO: LOCALIZA (RENT3)

A Localiza (RENT3) registrou lucro líquido de R$ 703 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 2,7 bilhões, uma alta de 24% na base anual.

Na visão da XP, a companhia reportou resultados consistentes, conforme o esperado. A corretora destaca, entre os números reportados, o forte desempenho do Ebitda e um aumento contínuo do número de carros vendidos em Seminovos.

No Ibovespa, as ações RENT3 sobem 5,57%, a R$ 58,21.

EUA: CORTE DE JUROS VEM AÍ?

Depois da divulgação dos dados de inflação de outubro nos EUA, o mercado voltou a colocar no radar a possibilidade de corte de juros no início do ano que vem.

As apostas de uma redação da taxa referencial pelo Federal Reserve (Fed) começou a aparecer na reunião de janeiro de 2024 — até então, o mercado previa que os juros poderiam começar a cair a partir de junho do próximo ano. Os dados foram compilados pelo CME Group.

A ferramenta FedWatch mostra ainda que quase a totalidade (99,8%) passaram a apostar na manutenção dos juros na última reunião do Fed o ano, marcada para 12 e 13 de dezembro. No dia anterior, essa probabilidade era de 85,5%.

A mudança acontece depois que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano veio estável em outubro e subiu 3,2% em base anual — ambas as leituras vieram abaixo das projeções.

REAÇÃO AO BALANÇO: AZUL (AZUL4)

Azul (AZUL4) sobe 6,30%, a R$ 16,39, no Ibovespa. Os investidores repercutem o balanço da companhia divulgado mais cedo, antes da abertura dos negócios.

A empresa reportou lucro operacional de R$ 957,4 milhões, um crescimento de 137% na comparação com o período entre julho e setembro do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,5 bilhões no terceiro trimestre, 67,7% maior que o obtido no mesmo período de 2022.

NATURA (NTCO3) DISPARA 8%

As ações da Natura (NTCO3) disparam 8,13%, a R$ 15,03. Os investidores repercutem a venda da The Body Shop por R$ 1,25 bilhão.

A varejista de cosméticos anunciou a intenção em vender a divisão em julho.

Além disso, a empresa reportou o balanço do terceiro trimestre ontem (13) depois do fechamento dos mercados. A Natura reverteu prejuízo líquido de R$ 559,8 milhões em lucro líquido consolidado de R$ 7,024 bilhões entre julho e setembro, na base anual.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 751,4 milhões entre julho e setembro, um avanço de 10% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado.

JUROS DO TREASURY DE 10 ANOS CAI ABAIXO DE 4,5% APÓS DADO DE INFLAÇÃO NOS EUA

Os juros projetados pelos títulos de dívida do governo norte-americano operam em queda na esteira dos números de inflação que mostram que os preços estão desacelerando nos EUA — e que o trabalho do Federal Reserve (Fed) pode, finalmente, estar surtindo o efeito esperado.

Há pouco, os yields (rendimento) do Treasury de dez anos caiu cerca de 13 pontos-base, ficando abaixo 4,5%. Já os yields dos títulos de dois anos — mais sensíveis à política monetária — baixaram 14 pontos base, para menos de 4,9%.

No mercado de ações, os futuros aceleraram os ganhos com os dados de inflação nos EUA — o Dow Jones futuro chegou a subir 200 pontos com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro.

Na comparação mensal, o CPI ficou estável, enquanto em termos anuais subiu 3,2%. Ambas as leituras vieram abaixo das projeções.

REAÇÃO AO BALANÇO: MAGAZINE LUIZA (MGLU3)

Reverter o prejuízo em lucro líquido no terceiro trimestre não foi suficiente para dar "um gás" às ações da Magazine Luiza (MGLU3).

A empresa saiu de um prejuízo de R$ 190,9 milhões no terceiro trimestre de 2022 para um lucro líquido de R$ 331,2 milhões agora. Contudo, junto com o balanço, a varejista afirmou que teve "uma correção de lançamentos contábeis" de R$ 829,5 milhões — o que virou ponto de atenção dos investidores.

No Ibovespa, Magazine Luiza (MGLU3) é maior queda do índice, com recuo de 8,67%, a R$ 1,58.

INFLAÇÃO DESACELERA NOS EUA E FUTUROS DISPARAM

A inflação desacelerou nos EUA em outubro. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano ficou estável no período em base mensal, em um sinal de que a pressão sobre os preços pode estar finalmente cedendo ao trabalho do banco central.

Na comparação anual, o CPI — que mede uma ampla cesta de bens e serviços comumente usados —subiu 3,2%, de acordo com números ajustados sazonalmente do Departamento do Trabalho. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam alta de 0,1% e 3,3% no mês e no ano.

O núcleo do CPI, que deixa de lado a volatilidade dos preços dos alimentos e da energia, subiu 0,2% em termos mensais e 4% — ambos vieram abaixo da previsão de 0,3% e 4,1%.

Os futuros em Nova York dispararam imediatamente após a divulgação do dado de inflação nos EUA, com o Dow Jones futuro avançando 200 pontos.

IBOVESPA AOS 122 MIL PONTOS

Com a inflação dos Estados Unidos abaixo do esperado, o Ibovespa acelerou alta e alcançou os 122 mil pontos.

O dólar, na outra ponta, acelerou a queda e opera a R$ 4,8551, com baixa de 1,06% no mercado à vista.

Na comparação com outras moedas globais, como euro e libra, a moeda norte-americana também recua. O indicador DXY registra recuo de 0,58%, aos 105.017 pontos.

A inflação na maior economia do mundo abaixo do esperado reforça o otimismo de que o país já atingiu o pico na taxa de juros, hoje no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, a maior em mais de duas décadas.

ANTES DA INFLAÇÃO NOS EUA

Instantes antes da divulgação da inflação nos Estados Unidos, os índices futuros de Nova York operam em alta:

  • S&P futuro: +0,14%
  • Dow Jones futuro: +0,08%;
  • Nasdaq futuro: +0,28%

O Ibovespa renovou máxima há pouca, com alta de 1,05%, aos 121.679 pontos. O dólar no mercado à vista opera a R$ 4,8947, com queda de 0,27%.

Vem bull market de criptomoedas pela frente? A janela para surfar o novo rali do bitcoin (BTC) está prestes a se fechar

Apesar de ser direcionalmente neutro dentro da física, o tempo só é observável em uma única direção: conseguimos apenas experimentar a passagem do tempo para a frente. Esse fenômeno é explicado pela segunda lei da termodinâmica ou pelo conceito de entropia.

Entropia é a grandeza física associada à irreversibilidade dos estados de um sistema. O aumento na entropia de um sistema configura um processo irreversível. E adivinhe só? A entropia do universo só aumenta. Esse é o motivo pelo qual não conseguimos observar o tempo se movendo para trás; a passagem do tempo é um processo não reversível.

Peço perdão pela breve divagação, mas eu tenho o péssimo costume de relembrar as minhas aulas da faculdade em momentos como esse.

Essa última semana foi recheada de acontecimentos e notícias envolvendo os possíveis ETFs de criptoativos no mercado à vista americano.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,23%, aos 120.684 pontos, após a abertura. O tom positivo acompanha o avanço dos índices futuros de nova York e o desempenho de commodities metálicas.

Por aqui, a agenda segue mais esvaziada na véspera do feriado nacional do Dia da Proclamação da República.

Os investidores locais repercutem os balanços corporativos, com destaque para Magazine Luiza (MGLU3), que reverteu o prejuízo em lucro líquido no terceiro trimestre.

A queda no volume de serviços em setembro, abaixo do esperado, deve repercutir na curva de juros futuros (DIs), com a expectativa de cortes maiores na taxa básica de juros, a Selic.

BALANÇO DE AZUL (AZUL4)

A companhia aérea Azul (AZUL4) divulgou os resultados do terceiro trimestre nesta manhã.

A empresa reportou lucro operacional de R$ 957,4 milhões, um crescimento de 137% na comparação com o período entre julho e setembro do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,5 bilhões no terceiro trimestre, 67,7% maior que o obtido no mesmo período de 2022.

A companhia também atualizou as projeções para 2023 e 2024. A Azul espera aumentar a capacidade (ASK) em cerca de 11% neste ano na comparação com 2022, contra os 14% antes projetados.

Esse reajuste, segundo a empresa aérea, deve-se aos atrasos de fabricantes na entrega de novas aeronaves e aumento nos preços do combustível.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em queda, na contramão dos índices futuros de Nova York.

Vale recua com os investidores mais cautelosos com a companhia, após a notícia de que a Mina de Fábrica Nova, localizada na região de Mariana (MG), foi interditada pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

  • Vale (VALE): -0,14%, a US$ 14,45;
  • Petrobras (PBR): -0,32%, a US$ 15,47.
MERCADO DE COMMODITIES

Em dia de divulgação de dados de inflação norte-americana, o mercado de commodities segue sem direção única.

Os contratos futuros do minério de ferro terminaram o dia com alta de 0,26% em Dalian, na China, a US$ 132,41 a tonelada.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent caem 0,22%, com o barril a US$ 82,36. Já os futuros do WTI recuam 0,26%, a US$ 78,06 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ARREFECENDO AS CHAMAS: A DESACELERAÇÃO ELEGANTE DA INFLAÇÃO NOS EUA

Os mercados aguardam com expectativa a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos nesta manhã.

Este indicador é o mais relevante da semana para a agenda internacional e pode ser determinante para influenciar o sentimento dos investidores.

Dados abaixo das expectativas poderiam impulsionar os ativos de risco.

Nesse cenário, os ativos europeus e os futuros americanos apresentam alta nesta manhã, em sintonia com o otimismo observado nos mercados asiáticos ao longo da terça-feira, especialmente devido ao encontro entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, agendado para a noite de hoje.

A ver…

00:31 — Hoje a meta é sua, hoje a meta é nossa, é de quem quiser, quem vier

No Brasil, o ponto central, além de assimilar os inúmeros resultados corporativos divulgados ontem e o dado do setor de serviços para hoje, é a possibilidade de revisão da meta fiscal.

Nesse contexto, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) propôs ontem emendas para alterar a meta fiscal, visando um déficit de até 1% em 2024.

Sinceramente, duvido que isso tenha relevância; apenas evidencia o que já sabíamos, que a ala política, especialmente os parlamentares do PT, é a favor de uma revisão na meta. Isso não traz novidade até o momento.

Seria mais impactante se a emenda viesse de alguém verdadeiramente influente no Congresso ou no partido, mas como não foi o caso, os investidores podem ignorar.

Isso não altera a importância da semana para essa discussão.

Rui Costa, representante proeminente da ala política, defende uma revisão para, no máximo, 0,5% do PIB de déficit para o próximo ano.

Contudo, isso também tem pouca relevância; afinal, estaria provavelmente igualmente incorreto (o déficit deverá situar-se entre 0,75% e 1%).

Devemos ter uma definição disso logo após o feriado, até o final da semana.

O cenário mais provável é que a meta seja mantida até o início do próximo ano, quando teremos os primeiros dados de arrecadação de 2024.

Muitos apontam para o mês de março, quando teremos o relatório de avaliação de despesas e receitas. Eu considero essa previsão plausível.

01:36 — Emissão verde

O Ministério da Fazenda confirmou ontem a emissão de US$ 2 bilhões em títulos sustentáveis, com uma taxa de 6,5% ao ano (um spread implícito em relação à Treasury de referência foi de 180 pontos, típico de países com grau de investimento).

Esta foi a primeira incursão em dólares no mercado internacional com títulos sustentáveis do Tesouro Nacional.

Os títulos, com vencimento em 18/03/2031, foram emitidos ao preço de 98,572% do seu valor de face e, segundo o Tesouro, representam um novo marco na gestão da Dívida Pública, reafirmando o compromisso com políticas sustentáveis e alinhando-se com a expansão do mercado de títulos temáticos.

A demanda pela primeira emissão de títulos soberanos sustentáveis brasileiros superou significativamente o volume emitido, com o livro de ordens atingindo cerca de US$ 6 bilhões.

O menor spread em quase uma década destaca uma via promissora que o Brasil pode explorar nos próximos anos.

02:33 — Uma inflação para chamar de sua

A notícia significativa da sexta-feira foi a revisão para baixo da perspectiva de crédito dos EUA pela Moody's, que agora está em negativa, com potencial para abalar a confiança do mercado hoje.

Esse movimento poderia ter impactado os rendimentos dos títulos, elevando-os, e causado uma queda nas ações, à medida que os investidores reavaliavam os riscos.

No entanto, isso não foi o primeiro alerta sobre a dívida dos EUA, e os investidores estão mais concentrados no presente.

O efeito, portanto, foi consideravelmente mais contido do que inicialmente previsto. É bastante provável que os investidores tenham conservado sua energia para o dia de hoje.

Hoje, aguardamos o relatório do índice de preços ao consumidor americano, com uma previsão de aumento de 3,3% em outubro em comparação com o mesmo mês do ano anterior, representando uma desaceleração em relação aos 3,7% do mês anterior.

Excluindo alimentos e energia, espera-se que o índice suba 0,3% em relação ao mês anterior, alinhado com o ganho registrado no mês passado.

Caso os números fiquem abaixo das expectativas, isso poderá animar os investidores. Uma nova pesquisa do Fed de Nova York revelou que as expectativas dos consumidores para a inflação em 12 meses são agora de 3,6%, em comparação com os 3,7% do mês anterior.

A expectativa para cinco anos caiu ligeiramente para 2,7%. Se houver uma convergência nesse sentido, a situação pode apresentar melhorias.

03:25 — A política monetária do Fed

Nos Estados Unidos, nas últimas semanas, as ações registraram aumento à medida que os investidores ponderam a possibilidade de o Federal Reserve encerrar seu ciclo de aumento da taxa de juros, que se estende por mais de 20 meses.

Esse encerramento limitaria a taxa de fundos federais a um intervalo entre 5,25% e 5,50%. No momento, o mercado de futuros está precificando três cortes em 2024, totalizando 75 pontos base, ou 0,75 ponto percentual.

Entretanto, esse é apenas um ponto de partida, e nos últimos dois anos, nada ocorreu conforme planejado em relação à inflação, ao crescimento econômico ou à política monetária. Entre economistas e bancos de Wall Street, há uma ampla gama de previsões para o Fed em 2024.

Considerando uma desaceleração da atividade a partir deste quarto trimestre e uma inflação mais controlada, acredita-se que o Fed possa intensificar um eventual ciclo de flexibilização no segundo semestre, o que seria positivo para as ações.

04:12 — Preocupação sobre a demanda

Os preços do petróleo encerraram em alta na segunda-feira e continuaram a subir na manhã desta terça-feira, após a OPEP descartar preocupações sobre a desaceleração da demanda.

Na semana passada, os futuros do petróleo haviam caído à medida que os investidores descartavam o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio e começavam a temer que uma queda nas exportações chinesas pudesse indicar um abrandamento econômico afetando a procura de petróleo.

A OPEP, no entanto, rejeitou essas preocupações em um relatório divulgado ontem, afirmando que os fundamentos do mercado estão sólidos, com as importações chinesas de petróleo aumentando em outubro.

O grupo de produtores de petróleo também destacou o robusto crescimento econômico nos EUA e citou a previsão do FMI de um crescimento de mais de 5% na economia chinesa este ano.

Ao mesmo tempo, o mundo enfrenta o mais alto nível de risco geopolítico em cinco décadas, com a guerra em Israel ameaçando se espalhar e o conflito na Ucrânia persistindo.

Na região, alguns comparam a situação atual ao embargo petrolífero de 1973.

Embora eu não acredite em uma escalada agressiva, se ocorrer, os preços poderiam novamente disparar para acima de US$ 90 por barril.

VOLUME DE SERVIÇOS CAI EM SETEMBRO

O volume de serviços no Brasil apresentou retração de 0,3% na passagem de agosto para setembro.

O resultado veio próximo do piso das expectativas (-0,4%) dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o setor de serviços encontra-se 10,8% acima do nível pré-pandemia.

No entanto, ele se encontra atualmente 2,6% abaixo do ponto mais alto da série histórica, atingido em dezembro de 2022.

Na comparação com setembro de 2022, a queda de 1,2% interrompeu uma sequência de 30 resultados positivos.

O IBGE também revisou para baixo o dado mensal de agosto, de -0,9% para -1,3%. Com isso, no acumulado de 2023, a alta do volume de serviços no Brasil é de 3,4%.

IBOVESPA FUTURO ABRE EM QUEDA, MAS LOGO VIRA

O Ibovespa futuro abriu em leve queda nesta terça-feira (14), mas não demorou a virar e passar a subir.

O índice avançava 0,16% às 9h03, indo a 121.830 pontos.

Já o dólar à vista abriu em leve queda, mas segurava os R$ 4,90.

NATURA (NTCO3) ASSINA ACORDO PARA VENDA DO THE BODY SHOP; VEJA QUEM LEVOU

Natura (NTCO3) assinou um acordo vinculante para venda da divisão de cuidados com o corpo The Body Shop. Como antecipado no fim de outubro, o Aurelius Investment Advisory Limited foi o grupo de investimento escolhido para dar sequência à operação. 

“A conclusão da transação está prevista para ocorrer até 31 de dezembro de 2023 e está sujeita às aprovações regulatórias usuais”, destaca o comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (14). 

Assim, a transação será da ordem de 207 milhões libras (R$ 1,25 bilhão), com um possível earn-out (isto é, um pagamento adicional atrelado ao desempenho futuro dos negócios) de 90 milhões de libras. Com isso, a operação pode chegar a 297 milhões de libras (R$ 1,79 bilhão).

Em reação, NTCO3 subia mais de 4% por volta das 11h, buscando a faixa de R$ 14,50 por ação.

Leia mais.

A BOLSA DE VALORES VAI ABRIR NO DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA? CONFIRA AQUI

Uma nova onda de calor chega nesta semana e, como um presente de fim de ano, vem acompanhada de um recesso nacional. Nada melhor do que passar o feriado da Proclamação da República na praia ou curtindo uma piscina.

Mas, enquanto você renova o seu bronze, o funcionamento da bolsa, dos bancos, do transporte público e dos Correios pode esquentar sua cabeça. Para você poder curtir o feriado sem se preocupar, o Seu Dinheiro foi atrás do que vai ou não abrir durante o recesso.

Funcionamento da B3 no feriado 

Os refrescos de um feriado calorento só vão durar um dia para os investidores. A bolsa brasileira ficará fechada apenas na quarta-feira (15) e volta a abrir na quinta-feira (16).

Durante o Dia da Proclamação da República, não haverá negociação. Dessa forma, ficam paralisadas as transações dos segmentos de renda variável, renda fixa privada, ETF de renda fixa e de derivativos listados, assim como do mercado de empréstimo de ativos. 

Leia mais.

TAXA DE DESEMPREGO DA OCDE FICA EM 4,8%

A taxa de desemprego dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 4,8%. O índice não teve alteração em relação à leitura anterior e continua abaixo dos 5% desde julho de 2022.

O número absoluto de desempregados do bloco, entretanto, avançou para 33,3 milhões em setembro, o maior nível de 2023. A organização afirma que isso se deve principalmente a desocupação masculina.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
6hEstados UnidosRelatório mensal da IEA
7hZona do EuroPIB do terceiro trimestre
7hZona do EuroÍndice de percepção econômica ZEW de novembro
8hFrançaOCDE divulga a taxa de desemprego em setembro
9hBrasilDados de serviços em setembro
10h30Estados UnidosÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de outubro
20h50JapãoPIB do terceiro trimestre
23hChinaInvestimentos em ativos fixos, produção industrial e vendas do varejp em outubro
Fonte: Investing.com e Broadcast

*Balanços locais: Alphaville Urbanismo, Ambipar, Azul, Bahema, Even, Fertilizantes Heringer, Gafisa, Kora Saúde, Lupatech, Nubank, Orizon, Renova Energia, Saraiva, Ser Educacional, Sinqia, Springs Global, Westwing e Wilson Sons

*Balanços no exterior: Sem balanços programados

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM DE LADO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram de lado nesta terça-feira.

Wall Street oscila entre leves altas e baixas com os investidores à espera dos números da inflação nos Estados Unidos.

Os participantes do mercado também monitoram eventos públicos com a participação de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +0,08%
  • S&P-500 futuro: +0,16%
  • Nasdaq futuro: +0,26%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM LEVE ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em leve alta nesta terça-feira. Os investidores mantêm um tom ligeiramente otimista enquanto aguardam indicadores regionais.

Eles também esperam os números atualizados da inflação nos Estados Unidos.

Veja como estavam as principais bolsas europeias:

  • Londres: -0,31%
  • Frankfurt: +0,42%
  • Paris: +0,09%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira.

Os investidores estenderam os ganhos da véspera enquanto aguardam o encontro bilateral entre os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Joe Biden.

Qualquer reação à inflação nos EUA ficará para amanhã. A exceção foi a bolsa de Hong Kong, que fechou em queda de 0,17%.

Veja como fecharam outras importantes bolsas asiáticas hoje.

  • Seul: +1,23%
  • Taiwan: +0,45%
  • Tóquio: +0,34%
  • Xangai: +0,31%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa começou a semana em tom negativo, na esteira da cautela dos investidores internacionais sobre a economia dos Estados Unidos.

Por aqui, a agenda da semana promete ser mais esvaziada com o feriado nacional do Dia da Proclamação da República na quarta-feira (15), deixando as movimentações sobre a Reforma Tributária e Orçamento de 2024 em segundo plano.

Com poucas novidades na capital federal, a temporada de balanços seguiu movimentando o mercado acionário. Além disso, o avanço das commodities também ajudou o Ibovespa a atingir os 120 mil pontos.

Já em Wall Street houve reação ao rebaixamento da perspectiva da nota de crédito (rating) dos Estados Unidos pela Moody’s. A revisão foi anunciada na última sexta-feira (10) depois do fechamento dos mercados.

Na Europa, as bolsas encerraram o dia em alta, com os investidores de olho na reunião entre os presidentes de China e EUA, Joe Biden e Xi Jinping, nesta semana.

O Ibovespa fechou o pregão com queda de 0,13%, aos 120.410 pontos.

O dólar terminou a sessão a R$ 4,9078, com recuo de 0,14%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (13).

DOCE ILUSÃO DE ESTABILIDADE NOS EUA

Dificilmente conseguimos escapar da realidade que tem sido predominante nos EUA nos últimos meses, especialmente devido à significativa elevação das taxas de juros de mercado desde agosto.

Já compartilhei com os leitores as razões por trás desse aumento recente, que se justifica pela incerteza fiscal nos Estados Unidos, a possibilidade de um cenário de no landing (ausência de uma recessão) e desafios na dinâmica entre oferta e demanda de títulos públicos para financiamento do déficit público.

Nesse contexto, a última sexta-feira trouxe mais uma notícia desfavorável sobre o tema.

A Moody's alterou a perspectiva do rating "Aaa" dos Estados Unidos de “estável” para “negativa”.

Leia mais.

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