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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Fed patrocina alta das bolsas, Ibovespa ultrapassa 129 mil pontos no maior nível em mais de 2 anos; dólar cai quase 1%

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13 de dezembro de 2023
7:16 - atualizado às 10:11

RESUMO DO DIA: Quem estava otimista com o dia de decisões sobre política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, apostou certo! O Ibovespa se aproximou da máxima histórica e ultrapassou os 129 mil pontos, enquanto o Dow Jones rompeu pela primeira vez os 37 mil pontos em Nova York.

Apesar da agenda mais movimentada em Brasília, as atenções dos investidores foram concentradas na maior economia do mundo — a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central só é divulgada após o fechamento dos mercados.

Lá fora, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao anocomo o esperado pelo mercado, mas deu uma sinalização mais clara de que o aperto monetário chegou ao fim.

A grande surpresa do dia veio do gráfico de pontos do Fed. O famoso dot plot mostrou que o banco central norte-americano deve cortar os juros pelo menos três vezes em 2024, acima das projeções anteriores. Além disso, a estimativa dos membros do Fomc para a inflação caiu de 2,6% para 2,4% no ano que vem. Em reação, o mercado aumentou as apostas de primeiro corte na taxa de juros nos EUA em março.

O Ibovespa fechou o pregão com alta de 2,42%, aos 129.465 pontos. Esse é o maior nível desde julho de 2021 e próximo à máxima histórica de 130 mil pontos registrada em junho do mesmo ano.

O dólar perdeu força e terminou o dia com queda de 0,92%, a R$ 4,9208, no mercado à vista.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (13):

DECISÃO DO COPOM: SELIC CAI A 11,75% AO ANO

Então é Natal (ou quase), e o Banco Central fez o que se esperava: cortou novamente a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano.

Foi a quarta redução consecutiva dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) liderado por Roberto Campos Neto. Com a queda de hoje, a Selic volta para o patamar de março de 2022.

Mas como o mercado já contava com o “presente”, as atenções agora se voltam para o bilhete, ou melhor, o comunicado que acompanha a decisão, em busca de pistas sobre a trajetória de queda da Selic.

Nesse sentido, o BC jogou um balde de água fria em quem esperava por uma aceleração no ritmo de cortes. Isso porque o Copom antecipou mais uma vez que pretende reduzir a Selic na "mesma magnitude nas próximas reuniões".

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa ultrapassou os 129 mil pontos, com a disparada das bolsas de Nova York após a decisão do Federal Reserve (Fed).

Em reação os rendimentos dos Treasurys recuaram e renovaram as mínimas, movimento acompanhado pela curva de juros futuros (DIs) brasileira. O alívio nos DIs impulsinou as ações mais sensíveis ao juros, sobretudo o setor de varejo.

Acompanhe as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,488,77%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,518,67%
MRVE3MRV ONR$ 10,398,23%
GOLL4Gol PNR$ 8,877,52%
ASAI3Assaí ONR$ 12,947,21%

Dado a alta quase generalizada do Ibovespa, apenas quatro ações encerram em queda.

Em destaque, os papéis da EZTec (EZTC3) recuaram após o Goldman Sachs revisar o setor de construção e rebaixar a recomendação de neutra para venda.

Confira as quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 38,53-0,82%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 51,13-0,76%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 31,05-0,51%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,45-0,27%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou no maior nível do ano e próximo ao recorde histórico com o "efeito Fed". Após a decisão do banco central dos Estados Unidos, o principal índice da bolsa de valores brasileira avançou mais de três mil pontos e ultrapassou os 129 mil pontos.

O Ibovespa fechou a sessão em alta de 2,42%, aos 129.465 pontos.

Embora as atenções tenham ficado concentradas nos Estados Unidos, o dia em Brasília foi agitado, com os ajustes finais na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e expectativa de derrubada do veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.

Além disso, os investidores acompanham a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central após o fechamento dos mercados. A expectativa é de que a autoridade monetária siga com o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual, levando a Selic à 11,75% ao ano.

WALL STREET CELEBRA FED E JUROS COM RECORDE

Se os investidores estavam esperando um dia para comemorar, esse dia chegou. Embora o Federal Reserve (Fed) não tenha cortado os juros ainda, a sinalização de que pelo menos três reduções da taxa são previstas para 2024 foi o suficiente para mandar os principais índices da Bolsa de Nova York para recordes históricos. 

O Dow Jones subiu 500 pontos e encerrou o dia acima dos 37 mil pontos pela primeira vez — o último recorde do índice tinha sido em janeiro de 2022. 

O S&P 500 avançou mais de 1% com o setor bancário de imobiliário liderando os ganhos, assim como o Nasdaq, que teve alta de mais de 1%. 

Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:

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SÓ QUATRO AÇÕES CAEM

Na reta final do pregão, apenas quatro ações operam em queda no Ibovespa.

O otimismo quase generalizado resulta da decisão do Federal Reserve de manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, com a sinalização de que o aperto monetário na maior economia chegou ao fim.

Confira os papéis que caem no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 38,49-0,93%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 31,01-0,64%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 51,32-0,39%
RAIL3Rumo ONR$ 22,26-0,31%
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a sessão com queda de 0,92%, a R$ 4,9208, no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta superior a 1%, em meio ao enfraquecimento do dólar após a decisão do Federal Reserve (Fed) em manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, mas revisar para baixo a inflação em 2024.

Segundo o dot plot do banco central norte-americano, a inflação, medida pelo PCE, deve encerrar o ano que vem em 2,4%.

Com isso, os futuros do petróleo Brent para fevereiro terminaram a sessão com alta de 1,39%, com o barril a US$ 74,26 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI encerraram com avanço de 1,25%, a US% 69,47 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os ganhos da commodity também foram impulsionados por novos dados de estoque nos Estados Unidos.

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo tiveram baixa de 4,258 milhões de barris, a 440,773 milhões de barris, na semana encerrada em 8 de dezembro. A queda esperada era de 1,2 milhão de barris no período.

IBOVESPA AOS 129 MIL PONTOS

O Ibovespa acompanha Nova York avançou mais de três mil pontos na última hora e ultrapassou a marca de 129 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 2,23%, aos 129.216 pontos.

DOW JONES NA MÁXIMA HISTÓRICA

O índice Dow Jones estende os ganhos durante a coletiva do presidente do Fed, reagindo à decisão e expectativas de cortes do juros nos Estados Unidos em março do ano que vem.

O índice avançou mais de 400 pontos na última hora e ultrapassou os 37 mil pontos pela primeira vez. O recorde anterior foi registrado em janeiro de 2022.

JUROS FUTUROS ALIVIAM E VAREJO DISPARA

Os juros futuros estenderam o alívio em toda a curva, acompanhando o recuo nos rendimentos dos Treasurys após a decisão do Fed. Confira:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,69%11,73%
DI1F25DI Jan/2510,14%10,25%
DI1F26DI Jan/269,70%9,90%
DI1F27DI Jan/279,80%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,07%10,28%
DI1F29DI Jan/2910,26%10,46%
DI1F30DI Jan/3010,41%10,62%

Em consequência, os ativos domésticos, que são mais sensíveis aos juros, dispararam na B3. Em destaque, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) passaram a liderar, nos últimos minutos, a ponta positiva do Ibovespa, com alta próxima a 8%.

Veja as maiores altas do Ibovespa agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,457,46%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,436,75%
YDUQ3Yduqs ONR$ 22,316,59%
GOLL4Gol PNR$ 8,725,70%
VAMO3Vamos ONR$ 9,665,69%
WALL STREET DISPARA

As bolsas de Nova York renovaram as máximas e avançam mais de 1%, em meio à coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

  • S&P 500: +1,21%, aos 4.699,70 pontos.
  • Dow Jones: +1,13%, aos 36.991,96 pontos
  • Nasdaq: +1,21%, aos 14,708,56 pontos.

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, estenderam o alívio. O yield de 30 anos, a principal referência para hipotecas, recua a 4,185%.

IBOVESPA RENOVA MÁXIMA

Em meio às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), os índices de Nova York aceleram os ganhos e impulsionou o Ibovespa.

O principal índice da bolsa brasileira sove 1,83%, na máxima intradiária, aos 128.615 pontos. Isso representa uma alta de quase dois mil pontos em um pouco mais de trinta minutos após a decisão do Fed.

O dólar à vista segue renovando mínimas, próximo a zerar os ganhos do mês até agora. A moeda norte-americana está cotada a R$ 4,91.

COMO O PACOTE DE MILEI NA ARGENTINA PODE AFETAR O LUCRO DO BANCO DO BRASIL (BBAS3)

Que as medidas econômicas de Javier Milei afetem a população e as empresas argentinas é de se esperar. Menos óbvio, porém, é o fato de que as mudanças implementadas pelo novo presidente da Argentina também devem afetar empresas brasileiras. É o caso do Banco do Brasil (BBAS3), como bem nos lembra um relatório do JP Morgan publicado nesta quarta-feira (13).

Afinal, o Banco do Brasil é dono de uma fatia de cerca de 80% do Banco Patagonia, sediado em Buenos Aires, que por sua vez contribuiu com R$ 2,6 bilhões – ou cerca de 10% – para os lucros do BB nos três primeiros trimestres de 2023.

Uma das primeiras medidas adotadas por Luis "Toto" Caputo, ministro da Economia de Milei, foi a brutal desvalorização da cotação oficial do peso argentino, que vinha sendo mantido artificialmente em 365 pesos por dólar, para nada menos que 800 pesos por dólar, muito mais próxima da cotação no mercado paralelo – e da realidade.

Os analistas de Banco do Brasil esperam que essa mudança tenha, portanto, algum impacto negativo no lucro do banco – os próprios analistas do JP Morgan já haviam abordado o tema em relatório recente.

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FALA, POWELL

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, seguiu com o tom mais "duro" e não deu pistas de afrouxamento da política monetária adiante, apesar das estimativas apontadas pelo dot plot.

O dirigente, que segue concedendo entrevista coletiva, disse que a inflação segue elevada e que o banco central deve continuar empregando esforços para trazer os preços à meta de 2% ao ano. "Estamos preparado para apertar mais a política [monetária] se necessário."

Segundo ele, o colegiado também não quis descartar "completamente mais aperto à frente". "Estamos focados em estender se os juros estão restritos o suficiente".

FED NÃO MEXE NOS JUROS, TRUCA O MERCADO E DEIXA A MÃO DE FERRO PARA 2024

As cartas da decisão desta quarta-feira (13) estavam sobre a mesa: o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano em um movimento que o mercado já precificava há meses — o que estava em jogo era a partida de 2024. A decisão de hoje foi unânime.

E tudo indica que o vencedor só vai ser conhecido em uma melhor de três — marcada para 31 de janeiro, 20 de março e 1 de maio do ano que vem. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

Isso porque a maioria esmagadora dos investidores (92,2%) aposta em uma nova manutenção dos juros na primeira reunião de 2024. 

Esse percentual muda para março, quando 46,7% enxergam a possibilidade de afrouxamento monetário. 

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REAÇÃO AO FED

As bolsas de Nova York renovaram as máximas há pouco, após a decisão do Fed de manter os juros no atual intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano. Os investidores precificam também as atualizações das previsões do banco central, conhecidos como dot plot, para a inflação no próximo ano, considerando o arrefecimento atual dos preços.

Confira a reação à decisão do Fed nos principais índices do exterior e do Brasil:

WALL STREET

  • S&P 500: +0,58%, aos 4.670 pontos;
  • Dow Jones: +0,55%, aos 36.781 pontos;
  • Nasdaq: +0,64%, aos 14.627 pontos.

Treasurys

  • 2 anos: 4,567%
  • 10 anos: 4,090%
  • 30 anos: 4,229%

BRASIL

  • Ibovespa: +1,03%, aos 127.710 pontos;
DÓLAR NAS MÍNIMAS: A REAÇÃO AO FED

Após a decisão do Federal Reserve, de manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, como o esperado pelo mercado, o dólar à vista renovou às mínimas, com queda de 0,51% na comparação com o real.

A moeda norte-americana é cotada a R$ 4,9412.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de moedas globais, zerou os ganhos.

FED MANTÉM TAXA DE JUROS

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, o maior patamar em 22 anos.

A decisão veio em linha com o consenso do mercado. Os investidores agora acompanham a revisão das projeções para os juros, PIB, inflação e taxa de desemprego no conhecido dot plot.

O mercado aguarda a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell, que deve iniciar pontualmente às 16h30 (horário de Brasília).

JUROS NOS EUA: APOSTAS DE CORTES EM 2024 ANTES DO FED

Minutos antes da decisão do Fed, os investidores aumentaram as apostas de primeiro corte nos juros no primeiro semestre de 2024, mas divididas entre redução em março ou maio.

Os traders agora veem 44,0% de chance de o banco central norte-americano cortar os juros para a faixa de 5,00% a 5,25% ao ano em março do ano que vem, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (12), as apostas eram de 39,7%.

Por sua vez, a chance de manutenção dos juros no atual intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano em março ainda é majoritária, de 52,4%

Em maio, as apostas pelo corte inicial que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano são de 49,4% hoje, contra 50% de chances da véspera (12).

ANTES DO FED

A instantes da decisão do Federal Reserve (Fed), confira o desempenho dos principais índices do Brasil e no exterior:

WALL STREET

  • S&P 500: +0,05%, aos 4.646 pontos;
  • Dow Jones: +0,04%, aos 36.593 pontos;
  • Nasdaq: -0,01%, aos 14.533 pontos.

Treasurys

  • 2 anos: 4,670%
  • 10 anos: 4,158%
  • 30 anos: 4,275%

Indicador DXY: +0,04%, aos 103.906 pontos.

BRASIL

  • Ibovespa: +0,53%, aos 127.073 pontos;
  • Dólar: +0,12%, a R$ 4,9722

GOL (GOLL4) LIDERAM OS GANHOS

As ações da Gol (GOLL4) avançam 3,64%, a R$ 8,55, no Ibovespa e lideram a ponta positiva do Ibovespa.

Segundo analistas da Ativa Investimentos, os papéis são beneficiados pelo início de negociações de contratos de locação financeira (leasing).

TESLA DESPENCA QUASE 3% EM WALL STREET APÓS RECALL DE 2 MILHÕES DE CARROS

Enquanto a ação da Tesla amarga fortes quedas em Wall Street nesta quarta-feira (13), com recuo de 2,30%, Elon Musk fica US$ 4,6 bilhões (algo em torno de R$ 22,88 bilhões) “mais pobre”, ou “menos rico” — e tudo por conta de um problema no piloto automático da montadora.

A fabricante de veículos elétricos anunciou o recall de mais de dois milhões de carros depois que uma agência reguladora dos EUA descobriu que o Autopilot, o sistema de assistência ao motorista da Tesla, apresentava um defeito.

O recall se aplica a quase todos os carros da montadora vendidos nos Estados Unidos desde que o Autopilot foi lançado, com recolhimento dos modelos S, X, 3 e Y lançados entre 2012 e 2023.

Segundo investigação da Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA), o recall ocorreu devido a uma falha no sistema de assistência ao motorista. A entidade apontou que o Autopilot pode não detectar corretamente se o motorista está prestando atenção.

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JUROS FUTUROS ALIVIAM EM TODA A CURVA

Acompanhando o rendimentos dos Treasurys antes da decisão do Fed, os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, com destaques para os vencimentos de janeiro de 2026 e 2027, que operam abaixo dos dois dígitos.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,69%11,73%
DI1F25DI Jan/2510,22%10,25%
DI1F26DI Jan/269,83%9,90%
DI1F27DI Jan/279,94%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,22%10,28%
DI1F29DI Jan/2910,39%10,46%
DI1F30DI Jan/3010,55%10,62%
RENDIMENTOS DOS TREASURYS

Os juros projetados dos títulos dos Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, considerados os ativos mais seguros do mundo, operam em queda em toda a curva antes da decisão do Federal Reserve (Fed).

Os rendimentos (yields) dos Treasurys, que chegaram perto da marca de 5% em meados de outubro, operam próximos a 4%.

Os yields de dois anos, mais sensíveis aos fatores macroeconômicos, recuam a 4,67%; os de dez anos, referência para os investidores mundiais, caem a 4,162% e os de 30 anos, registram queda a 4,275%.

MERCADOS AGORA

A uma hora da divulgação da decisão do Federal Reserve (Fed), o Ibovespa mantém o tom positivo aos 126 mil pontos. O índice sobe 0,25%, aos 126.718 pontos.

As bolsas de Nova York, por sua vez, operam em tom misto, com S&P 500 (+0,03%) e Dow Jones (+0,01%) no azul, enquanto Nasdaq (-0,03%) recua.

O dólar voltou a ganhar força ante divisas globais e o real. O indicador DXY, que compara o dólar com uma cesta de seis moedas fortes, tem leve alta de 0,04%, aos 103.903 pontos. Na comparação com o real, o dólar sobe 0,11%, cotado a R$ 4,9713.

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos recuam em toda a curva, e os juros futuros (DIs), do Brasil, acompanham o alívio. Em destaque, as taxas de Depósitos Interbancários com vencimento em janeiro de 2026 e de 2027 operam abaixo dos dois dígitos, a 9,81% e 9,92% respectivamente.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram a sessão sem direção única, à espera do Fed e véspera de decisão de política monetária na Zona do Euro. Os investidores também reagiram ao Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido.

  • FTSE 100 (Londres): +0,16%, aos 7.554,79 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,17%, aos 7.530,38 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,16%, aos 16.766, 58 pontos.
  • Stoxx 600: -0,01%, aos 472,69 pontos.

A economia do Reino Unido contraiu 0,3% em outubro, ante crescimento de 0,2% no mês anterior. O PIB do mês ficou abaixo do esperado pelos analistas, que previam estabilidade.

EZTC3 É VENDA: BANCO CORTA RECOMENDAÇÃO DA CONSTRUTORA

Duas construtoras da B3 vivem realidades muito diferentes nesta quarta-feira (13): enquanto a Direcional (DIRR3) opera em alta, a EZTec (EZTC3) registra a maior queda entre as ações da construção civil listadas na bolsa brasileira.

Por volta das 13h10, os papéis DIRR3 subiam 1,60%, a R$ 20,36, enquanto EZTC3 recuava 3,68%, cotada em R$ 17,82.

O desempenho oposto ocorre após o Goldman Sachs revisar as recomendações para os papéis do setor e colocar as duas companhias também em situações antagônicas.

"Atualizamos a Direcional para compra e rebaixamos a EZTEC para venda, pois acreditamos que o foco do investidor se voltará para a lucratividade", afirmam os analistas em relatório liberado hoje.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta 0s 126 mil pontos pelo terceiro pregão consecutivo, na expectativa de corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic e manutenção dos juros nos Estados Unidos. O avanço do petróleo também impulsiona o índice.

Acompanhe as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 8,584,00%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,563,11%
DXCO3Dexco ONR$ 7,512,60%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,231,93%
VAMO3Vamos ONR$ 9,311,86%

E as maiores quedas no Ibovespa agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,49-3,92%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,78-3,89%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,29-2,95%
RAIL3Rumo ONR$ 21,77-2,51%
BRKM5Braskem PNR$ 16,36-2,44%
PETRÓLEO AVANÇA QUASE 1%

Os contratos mais líquidos do petróleo avançam quase 1%, em reação aos novos dados de estoque da commodity nos Estados Unidos.

Os futuros do Brent, que são referência mundial , registram alta de 0,90%, com o barril a US$ 73,90.

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo tiveram baixa de 4,258 milhões de barris, a 440,773 milhões de barris, na semana encerrada em 8 de dezembro. A queda esperada era de 1,2 milhão de barris no período.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta o tom positivo desde o início do pregão, com apoio da recuperação do petróleo e apetite ao risco dos investidores antes da divulgação das decisões monetárias dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil.

Lá fora, a expectativa é de que o Federal Reserve mantenha os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, com a sinalização de algum alívio no aperto monetário adiante. Por aqui, o Banco Central deve seguir com o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual, levando a taxa Selic para 11,75% ao ano.

Agora, o Ibovespa sobe 0,20%, aos 126.652 pontos.

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, acompanhando o alívio nos rendimentos dos Treasurys antes do Fed.

O dólar opera em queda de 0,22%, a R$ 5,9554. A moeda norte-americana perdeu força após novos dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos ficou estável em novembro ante outubro, informou o Departamento do Trabalho do país.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, também ficou estável na comparação mensal, enquanto o mercado aguardava uma alta de 0,2% em novembro. 

PETROBRAS (PETR4) REDUZ ALTA

As ações da Petrobras (PETR4) reduziram alta há pouco e operam com ganhos de 0,38%, a R$ 34,21.

O alívio no avanço dos papéis acontece em meio à declarações do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Entre as falas, o CEO disse que "se não produzirmos aqui no Brasil, teremos de importar. Mas precisamos repor as reservas, em áreas novas".

Mais cedo, o consórcio formado pela companhia (70%) e Shell (30%) arrematou sete blocos da Bacia de Pelotas, no valor total de R$ 15,1 milhões. O investimentos previsto na área é de 175 milhões.

Ainda segundo Prates, a Bacia de Pelotas "tem menos probabilidade de ter problemas com licenciamento ambiental e que a região é parecida com a Bacia de Santos".

No leilão foram ofertados 165 blocos da Bacia de Pelotas. Até o momento, apenas um pouco mais de uma dezena foram arrematados.

BOLSA DA ARGENTINA SALTA 5%

A bolsa da Argentina avançou mais de 5%, renovando o recorde intradiário na história, em reação ao pacote econômico anunciado ontem (12) pelo novo presidente do país, Javier Milei.

Entre as medidas, o plano prevê a desvalorização do peso argentino. A cotação do dólar oficial agora será fixada em 800 pesos. Estão previstos também aumento nos impostos de importação e exportação de produtos não agrícolas.

GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado desta quarta-feira (13) a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, explica por que é hora de vender as ações do Santander (SANB11), e qual é o bancão favorito para investir no momento.

A Vivo (VIVT3) informou nesta quarta-feira (13) a compra de R$ 25 milhões em participação acionária na Conexa Saúde, por meio da Vivo Ventures, a plataforma de capital de risco corporativo da companhia.

Ruy Hungria também participa da edição de hoje para comentar o novo investimento da empresa e como as ações podem ser afetadas pela aquisição.

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram sem direção única com os investidores digerindo a inflação ao produtor em novembro e à espera da decisão sobre política monetária pelo banco central do país, o Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: +0,06%;
  • Dow Jones: -0,08%;
  • Nasdaq: +0,31%.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos ficou estável em novembro ante outubro, informou o Departamento do Trabalho do país.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, também ficou estável na comparação mensal, enquanto o mercado aguardava uma alta de 0,2% em novembro. 

Sobre a decisão do Fed, os investidores aguardam a manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50%, mas com alguma sinalização sobre a trajetória dos juros. Os analistas do mercados se dividem entre as apostas de primeiro corte na taxa de juros norte-americana em março ou em maio.

EZTEC (EZTC3) LIDERA PERDAS DO IBOVESPA

As ações da EzTec (EZTC3) lideram as perdas do Ibovespa com queda de quase 3%, a R$ 17,95. Mais cedo, os papéis registraram baixa acima de 6%.

A companhia é pressionada após a revisão do setor pelo Goldman Sachs. O banco rebaixou a recomendação de neutra para venda para as ações da construtora, com foco na rentabilidade.

De acordo com os analistas do Goldman, a EzTec deve seguir com margens brutas mais baixas em relação ao histórico.

AZUL (AZUL4) DECOLA

As ações da Azul (AZUL4) figuram entre as maiores altas do Ibovespa desde a abertura das negociações.

Os papéis sobem 2,91%, a R$ 16,29, beneficiados pela reiteração de compra dos ativos da companhia pelo banco Citi.

Sendo o banco, a companhia continua "atraente", com um balanço mais estável e trajetória para a geração de fluxo de caixa.

AMBEV (ABEV3) ANUNCIA DISTRIBUIÇÃO DE JCP AOS ACIONISTAS

A Ambev (ABEV3) comunicou aos acionistas na noite de terça-feira (12) que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) à razão de R$ 0,7302 por ação.

O valor toma como base os saldos disponíveis no balanço extraordinário de 30 de novembro deste ano e na reserva de investimentos da companhia que consta no balanço de 31 de dezembro de 2022.

Como os acionistas que recebem JCP são tributados em 15% na fonte, o valor líquido depositado na conta será de R$ 0,6207 por ação ABEV3.

Quem tem direito aos JCP da Ambev (ABEV3)

O pagamento dos JCP da Ambev será efetuado em 28 de dezembro de 2023, com base na posição acionária de 19 de dezembro (para os acionistas que tiverem ações ABEV3, adquiridas na B3) e 26 de dezembro (para quem detiver os ativos negociados na bolsa de Nova York - NYSE).

Leia mais.

DÓLAR EM QUEDA

Após a inflação ao produtor dos Estados Unidos ficar estável em novembro, o dólar perdeu força.

A moeda norte-americana cai 0,14%, a R$ 4,9593, no mercado à vista.

Na comparação com seis moedas globais — entre elas, euro e iene —, o indicador DXY recua 0,09%, aos 103.778 pontos.

INFLAÇÃO AO PRODUTOR NOS EUA

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos ficou estável em novembro ante outubro, informou há pouco Departamento do Trabalho do país.

Na comparação anual, o PPI avançou 0,9% no mês, levemente abaixo de alta de 1% esperada pelos analistas.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, também ficou estável na comparação mensal, enquanto o mercado aguardava uma alta de 0,2% em novembro. Na base anual, o índice avançou 2,0%, abaixo da expectativa de 2,2%.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa firma alta com apoio da recuperação do petróleo e à espera das decisões sobre política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 16,172,15%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,321,91%
GOLL4Gol PNR$ 8,381,58%
PCAR3GPA ONR$ 4,121,48%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,821,34%

E as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 17,38-6,05%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,50-1,96%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,67-1,73%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,89-1,67%
MRVE3MRV ONR$ 9,46-1,46%
REAG LANÇA OPA DE R$ 171 MILHÕES PELA GETNINJAS (NINJ3)

Antes tarde do que… mais tarde. Com um dia inteiro de atraso, a Reag Investimentos lançou o edital da oferta pública de aquisição (OPA) de ações dos minoritários da GetNinjas (NINJ3) ontem após o fechamento dos mercados.

A oferta pode movimentar até R$ 171,21 milhões, considerando o preço de R$ 5,00 por ação NINJ3 e a potencial aquisição de até 34.241.917 papéis da companhia, equivalente a 67,41% do capital total da empresa.

Vale destacar que o valor está sujeito a alterações, caso a plataforma de serviços anuncie futuras divulgações de dividendos ou remunerações a acionistas.

A OPA teve início na última terça-feira (12) e deve ser concluída por meio de leilão na B3 em 24 de janeiro de 2024.

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ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em leve alta de 0,03%, aos 126.441 pontos.

Com o avanço do petróleo no mercado internacional e à espera das decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.

RELATÓRIO SOBRE PETRÓLEO

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou há pouco o relatório mensal do comitê.

O cartel manteve a projeção para o crescimento da demanda da commodity em 2,5 milhões de barris por dia (bpd) neste ano. Para 2024, a estimativa é de 2,2 milhões de barris por dia.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam com viés de queda, em meio à cautela dos investidores com as decisões sobre política monetária, sobretudo, dos Estados Unidos — que será divulgada hoje durante a tarde.

A volatilidade do petróleo também é precificado nos ADRs das empresas.

  • Vale (VALE): 0,00%, a US$ 14,64;
  • Petrobras (PBR): -0,07%, a US$ 14,49
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities operam, mais um dia, sem direção única na expectativa da decisão sobre política monetária nos Estados Unidos.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com queda de 1,35%, com a tonelada cotada a US$ 132,08.

Já os contratos mais líquidos do petróleo operam em recuperação. Os futuros do Brent sobem 0,37%, com o barril negociado a US$ 73,53. Já os futuros do WTI avançam 0,44%, com o barril a US$ 68,91.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

A ÚLTIMA SUPER QUARTA DE 2023 CHEGOU! VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

Os investidores globais hesitam em realizar movimentos significativos antes do anúncio final da política monetária do Federal Reserve dos EUA este ano, durante o pregão de hoje.

Os dados dos EUA, que evidenciam pressões inflacionárias persistentes, reforçaram a perspectiva de que a redução das taxas de juros pelo Fed é improvável a curto prazo.

Nesse contexto, a atenção internacional se concentra no Fed nesta quarta-feira, especialmente devido à divulgação das projeções econômicas da instituição.

No cenário asiático, as ações encerraram o dia sem uma direção única, enquanto os preços do petróleo registraram queda nesta manhã, atingindo o menor nível em seis meses.

O Brent chegou a US$ 72,57 por barril, o valor mais baixo desde o final de junho, e o petróleo dos EUA (WTI) caiu para US$ 68,01 por barril, predominantemente devido às preocupações sobre o enfraquecimento da demanda e o excesso de oferta.

O relatório mensal da OPEP pode trazer informações relevantes.

A ver…

00:57 — O Congresso que não anda

No Brasil, também está prevista a conclusão da reunião de política monetária.

A expectativa geral é um corte adicional de 50 pontos-base, reduzindo a Selic para 11,75% ao ano, acompanhado da manutenção do discurso no comunicado oficial (a inflação de ontem garantiu isso).

Um aspecto relevante será a prudência do órgão monetário não apenas diante do panorama internacional, mas também em relação à agenda fiscal em Brasília, que enfrenta obstáculos consecutivos de tramitação nas instâncias legislativas com o Ministério da Fazenda em corrida contra o tempo.

No contexto fiscal, a Comissão Mista de Orçamento acabou adiando mais uma vez a apresentação do relatório sobre as subvenções do ICMS.

Tudo indica que o governo precisará honrar todos os compromissos firmados com partidos e parlamentares para garantir a aprovação de sua agenda, correndo o risco de perder uma ferramenta crucial em sua batalha pela redução do déficit.

Possivelmente, haverá avanços com a votação dos vetos presidenciais agendada para amanhã. Pelo menos o texto de apostas esportivas foi aprovado no Senado, mas como teve alterações volta para Câmara.

01:38 — Digerindo a inflação e aguardando a decisão

O relatório de inflação nos EUA divulgado ontem enfrentava uma barreira substancial para pressionar o Federal Reserve a elevar sua taxa de juros pela última vez.

A resposta do mercado indica que o relatório, considerado morno, não foi capaz de influenciar significativamente as decisões do Fed.

A boa notícia foi a queda ligeira no crescimento dos preços globais em novembro, resultando em um aumento anual de 3,1%, especialmente devido à redução nos preços da gasolina.

Contudo, os preços mais baixos do gás e da energia não foram suficientes para conter a inflação no setor de serviços. Apesar disso, os investidores receberam positivamente os dados.

A persistência do crescimento dos preços em áreas como aluguéis, cuidados médicos e seguros de automóveis destaca o desafio contínuo que o Fed enfrenta ao tentar controlar a inflação.

Embora seja altamente provável que as autoridades mantenham as taxas de juros inalteradas em sua próxima reunião de política, os últimos dados de inflação indicam que pedidos por redução nas taxas de juros de curto prazo do atual intervalo de 5,25% a 5,5% podem ser precipitados.

Em outras palavras, não prevejo uma queda nas taxas de juros antes do segundo trimestre do próximo ano, possivelmente entre maio e junho. Aguardemos a coletiva de Powell hoje para mais insights.

02:29 — E as projeções econômicas

Com a expectativa generalizada de que o Fed mantenha as taxas inalteradas hoje, a atenção de todos se volta para o chamado gráfico de pontos da autoridade monetária.

Embora parte significativa do mercado esteja antecipando cortes no segundo trimestre, os futuros parecem um tanto descontrolados, projetando uma taxa de juros de aproximadamente 4,3% no final de 2024.

Isso implica cerca de um ponto percentual em cortes, mas essa previsão pode não se concretizar, especialmente considerando que a última leitura de inflação ficou significativamente acima da meta de 2%.

Os dados de inflação ao produtor divulgados hoje podem complementar as perspectivas dos investidores, mas o foco principal recai sobre o gráfico de pontos, que reflete a opinião de cada membro do Fed.

Na última leitura, em setembro, o gráfico de pontos indicava meio ponto percentual de cortes nas taxas em 2024, com uma projeção mediana para a taxa dos fundos federais no final do ano de 5,1%.

Independentemente do número de cortes que o gráfico possa revelar, é esperado que Jerome Powell, presidente do Fed, mantenha sua recente mensagem de postura hawkish (possivelmente com um tom ainda mais cauteloso) em suas respostas durante a coletiva de imprensa.

03:16 — Em busca do "soft landing"

Depois de um desastroso 2022, o mercado de ações está experimentando um ano notavelmente positivo.

Na segunda-feira, todos os três principais índices dos EUA apresentaram alta, embora as chamadas Sete Magníficas, que lideraram a recuperação no setor tecnológico este ano, tenham experimentado quedas. Essa conjuntura ocorreu pela primeira vez desde 2012, indicando a possível disseminação dos ganhos para um leque mais amplo de ações, conforme discutido anteriormente no M5M+.

O S&P 500 registrou um aumento de 20% em 2023, e alguns investidores antecipam outro ganho de 10% até o final do próximo ano.

Contudo, há alertas de que as ações podem sofrer declínios antes de retomarem o crescimento, especialmente se uma recessão se materializar, como é previsto.

Paralelamente, a expectativa de todos é por um cenário otimista: uma desaceleração suficiente nos preços ao consumidor nos próximos meses, permitindo que o Federal Reserve reduza as taxas no próximo ano sem precipitar uma recessão — o tão almejado "soft landing". Embora desafiador, não é uma perspectiva impossível de ser alcançada.

04:07 — O resultado da COP28

Delegados representando quase 200 países encerraram esta semana a COP28, a conferência anual da ONU sobre mudanças climáticas, em Dubai.

Há muito tempo não se via tamanha insatisfação por parte dos participantes em relação aos resultados de uma COP.

Muitos delegados e líderes ambientais esperavam que o foco principal da COP28 fosse a elaboração de um plano internacional para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis, medida considerada pelos cientistas como crucial para manter o aquecimento global abaixo do limite estabelecido internacionalmente de 1,5 graus Celsius.

No entanto, a versão final do projeto de acordo da cúpula sobre o aquecimento global omitiu a referência à "eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis.

Em seu lugar, apresentou um conjunto de estratégias que as nações "poderiam" adotar para "reduzir" as emissões. Tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos expressaram desaprovação em relação a essa nova versão, sendo que os defensores do clima a classificaram como "grosseiramente insuficiente" e "incoerente e perigosa".

Para muitos, a COP28 foi considerada um fracasso total, sendo que havia indícios disso desde o início, especialmente devido à percepção de favorecimento às nações produtoras de petróleo por parte da presidência da COP28. O desfecho não surpreendeu nesse contexto.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,09%, aos 126.635 pontos. Por sua vez, o dólar à vista abriu em queda de 0,07%, cotado a R$ 4,9630.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM ALTA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta nesta quarta-feira.

O movimento sugere uma continuidade dos ganhos da véspera em meio à expectativa de que o Fed mantenha as taxas básicas de juros nos Estados Unidos nos níveis atuais.

Antes do Fed, os investidores devem repercutir dados sobre a inflação ao produtor (PPI) norte-americano.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,12%
  • Dow Jones futuro: +0,13%
  • Nasdaq futuro: +0,16%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores abriram em alta nesta quarta-feira.

No entanto, os movimentos são tímidos.

O motivo principal é a expectativa em relação à decisão de política monetária do Fed, hoje à tarde. Mas não é só.

Amanhã, diversos bancos centrais da Europa anunciarão suas decisões, entre eles o BCE (zona do euro) e o BoE (Inglaterra).

Confira:

  • DAX: +0,14%
  • FTSE 100: +0,31%
  • CAC 40: +0,35%
  • Euro Stoxx 50: +0,26%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira.

Pesou sobre a região a ausência de novos estímulos à economia da China.

Com isso, as bolsas de Xangai (-1,15%), Hong Kong (-0,89%) e Seul (-0,97%) fecharam em queda.

No lado positivo, a bolsa de Tóquio subiu 0,25% e a de Taiwan avançou 0,10%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

De olho na divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa acompanha o desempenho dos índices internacionais.

Por aqui, os investidores repercutem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou avanço levemente abaixo do esperado para novembro. A inflação avançou 0,28% em novembro, enquanto a expectativa era de alta de 0,29%.

As pautas econômicas no Congresso Nacional e falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também são monitoradas pelo mercado.

Hoje é o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A decisão sobre a política monetária deve ser divulgada amanhã depois do fechamento dos mercados. A autarquia deve manter o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual.

Lá fora, o destaque é a inflação dos Estados Unidos. O CPI não é o preferido do Federal Reserve (Fed) para analisar os preços do país, mas é importante para calibrar as expectativas do mercado financeiro sobre a política monetária na véspera da decisão do BC norte-americano.

Confira o que movimenta os mercados nesta terça-feira (12).

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