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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe e acompanha Wall Street após ata do Fed; dólar cai a R$ 5,04

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11 de outubro de 2023
7:19 - atualizado às 17:38

RESUMO DO DIA: A inflação ditou o ritmo dos mercados locais e internacionais nesta quarta-feira (11). Por aqui, o IPCA subiu 0,26% em setembro na comparação com agosto, com impulso dos preços da gasolina. O indicador ficou abaixo das projeções de avanço a 0,32%.

Lá fora, o destaque do dia foi a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). O documento reforçou a permanência da política restritiva por algum tempo. Contudo, a aposta de manutenção dos juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% segue majoritária.

Os investidores agora aguardam a divulgação do índice de inflação, o CPI, dos EUA de setembro, que será divulgado amanhã (12), quando os mercados brasileiros estarão fechados por conta do feriado, mas as bolsas internacionais operam normalmente. As negociações serão retomadas no Brasil na sexta-feira (13).

Com as atenções voltadas para a inflação, os investidores colocaram o conflito entre Israel e o Hamas em segundo plano. 

Com isso, o Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,23%, aos 117.050 pontos, impulsionado por Vale (VALE3) e bancos.

Já o dólar fechou a R$ 5,0498, em baixa de 0,13%, no mercado à vista.

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Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (11):

A VIDA DEPOIS DO FOLLOW-ON

Quase dois meses após a oferta de ações que marcou a privatização, a Copel (CPLE6) revelou nesta quarta-feira (11) o plano de investimentos e geração de valor da companhia após a saída do governo paranaense do controle.

Em reunião da Apimec, o primeiro encontro da companhia com investidores desde o follow-on, o superintendente de relações com investidores (DRI) da Copel, Luiz Henrique De Mello, detalhou a estratégia de alocação de capital.

Em uma frase, ele definiu a diferença do que deve ser a atuação da empresa de energia mas mãos da iniciativa privada: “É fundamental que os retornos dos investimentos agreguem valor para a companhia e para os investidores”, afirmou Mello, durante o evento.

A Copel pretende manter um portfólio diversificado no setor, com investimentos em todas as divisões do negócio: geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia.

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Com IPCA levemente abaixo do esperado, avanço de companhias de commodities metálicas e bancos, o Ibovespa subiu aos 117 mil pontos.

Na ponta positiva, Gol (GOLL4) estendeu os ganhos da sessão anterior com continuidade da desvalorização do petróleo, que aumenta as expectativas de manutenção ou até reajuste para baixo nos preços dos combustíveis.

Além disso, a queda do dólar no mercado à vista também beneficiou a companhia.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 7,114,56%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,793,27%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,692,67%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 31,892,57%
AZUL4Azul PNR$ 13,642,33%

Na ponta negativa, as companhias mais sensíveis aos juros foram novamente pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs), com perspectiva de que os juros nos Estados Unidos devem seguir elevados por algum tempo — após a ata do Federal Reserve (Fed).

E quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 40,97-6,89%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,91-4,02%
PCAR3GPA ONR$ 3,61-3,73%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,06-3,50%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 24,31-3,34%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,27%, aos 117.050 pontos, impulsionado por Vale (VALE3) e bancos. Os ganhos, porém, foram limitados pela forte queda do petróleo, que derrubou as ações de Petrobras (PETR4).

Os investidores também repercutiram dados de inflação local. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação brasileira, avançou 0,26% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativa. O consenso de mercado era de avanço de 0,32%.

Com isso, as apostas de continuidade do ritmo de corte de 50 pontos-base na taxa Selic nas próximas reuniões ganharam força.

Amanhã (12), as negociações do Ibovespa ficam suspensas com o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. O índice reabre na sexta-feira (13) e deve repercutir o movimento das bolsas de Nova York na véspera.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em, com os investidores repercutindo dados de inflação ao produtor e a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: +0,43%
  • Dow Jones: +0,19%;
  • Nasdaq: +0,71%

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) registrou alta de 0,5% em setembro na comparação com agosto, nos Estados Unidos. 

Já a ata reafirmou que a política monetária deve seguir restritiva até a inflação convergir à meta de 2% ao ano. Os dirigentes acreditam que a as expectativas de inflação seguem bem ancoradas e os riscos para a inflação são de alta.

A expectativa agora é para o índice de gerentes de compras, o CPI, que mede a inflação ao consumidor. O dado será divulgado amanhã (12).

FECHAMENTO DO DÓLAR

Em dia de volatilidade, na véspera do feriado local de Nossa Senhora Aparecida e agenda com dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar fechou em queda.

A moeda americana terminou a sessão a R$ 5,0498, com baixa de 0,13%.

A INFLAÇÃO NOS EUA VEM AÍ

A ata do Federal Reserve (Fed) desta quarta-feira (11) não provocou uma reação exagerada dos mercados aqui e lá fora ainda que os investidores estejam ávidos por sinais do que o banco central norte-americano vai fazer com os juros daqui até o final do ano — é o índice de inflação de quinta-feira (12) que deve influenciar as bolsas

Por isso, quase passou batido uma expressão que aparece apenas duas vezes no documento, mas que pode indicar o que vai acontecer no encontro do Fed em novembro: cautela. 

“Todos os participantes concordaram que o Comitê estava em condições de proceder com cautela e que as decisões políticas em cada reunião continuariam a basear-se na totalidade das informações recebidas e nas suas implicações para as perspectivas econômicas, bem como no equilíbrio dos riscos”, diz a ata.

A segunda vez que a expressão é usada também se refere à trajetória da política monetária daqui para frente. 

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FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para dezembro encerraram em queda de 2,08%, com o barril a US$ 85,82 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para novembro terminaram o dia com baixa de 2,88%, a US$ 83,49 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity estendeu as perdas da sessão anterior com os investidores monitorando os reflexos da guerra de Israel e Hamas na economia global. As preocupações sobre a demanda seguem no radar.

VAREJO RECUA EM BLOCO

As companhias do setor de varejo, mais sensíveis aos juros, operam em forte queda no Ibovespa pressionadas pelo avanço dos DIs.

Além disso, os investidores também precificam as expectativas de resultados do terceiro trimestre, que ainda devem vir fracos diante o alto endividamento das companhias e margens mais pressionadas, apesar da redução gradual da taxa básica de juros, a Selic.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,99-4,62%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,91-4,02%
PCAR3GPA ONR$ 3,60-4,00%
CVCB3CVC ONR$ 3,01-3,22%
PETZ3Petz ONR$ 4,14-2,82%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,60-1,64%
ARZZ3Arezzo ONR$ 66,56-1,54%
JUROS FUTUROS EM ALTA

Em movimento de ajuste, os juros futuros (DIs) inverteram o alívio e operam em alta, na contramão dos rendimentos dos Treasurys e perda de força do dólar após a ata do Fed.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2412,22%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,86%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,65%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,84%10,59%
DI1F28DI Jan/2811,11%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,30%11,16%
APOSTAS DE MANUTENÇÃO DOS JUROS AUMENTA APÓS ATA DO FED

Apesar da pouca reação dos mercados à ata do Federal Reserve (Fed), que reafirmou a permanência da política monetária até a inflação convergir à meta de 2% ao ano e que as expectativas de inflação bem ancoradas, os operadores de mercado aumentaram as apostas de manutenção dos juros na próxima reunião em novembro.

Os traders agora veem 91,4% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Há pouco, instantes antes da divulgação da ata, essa probabilidade era de 88,8%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, recuaram de 11,2%, antes da ata, para 8,6% agora.

IBOVESPA AOS 116 MIL PONTOS

Com reação tímida de Wall Street à ata do Fed, o Ibovespa pouco aliviou as quedas. O índice recua 0,13%, aos 116.549 pontos.

O dólar permaneceu com leve alta de 0,07%, a R$ 5,0598.

ATA DO FED: OS PRINCIPAIS PONTOS

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou a ata da reunião de setembro. Abaixo os principais pontos do documento:

  • Os membros do comitê de política monetária (FOMC, na sigla em inglês) avaliam a política monetária atual como restritiva - e que ela deve continuar assim por algum tempo. Eles também seguem optando por avaliar, a cada reunião, as informações recebidas e suas implicações antes de tomar qualquer decisão sobre os juros.
  • Os membros do Fomc manifestaram o desejo de ver mais dados econômicos que indiquem que as pressões sobre os preços perderam força e, realmente, a inflação segue desacelerando a caminho da meta de 2% em longo prazo.
  • Os dirigentes acreditam que a as expectativas de inflação seguem bem ancoradas e os riscos para a inflação são de alta.
  • Sobre o mercado de trabalho, que junto com a inflação forma o mandato duplo do Fed, os membros do Fomc enxergam um equilíbrio maior entre a oferta de vagas e a demanda por mão de obra, embora constatem que o segmento continua aquecido.
  • A economia norte-americana, por sua vez, cresce em ritmo mais sólido do que o previsto. Os dirigentes entendem, no entanto, que um período prolongado de expansão abaixo da tendência é necessário para que a inflação volte para a meta de 2%.
REAÇÃO A ATA DO FED

Divulgada há pouco, a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) repercute timidamente nos mercados internacionais. Wall Street reduziu as perdas, mas permanece predominantemente em tom negativo.

  • S&P 500: -0,12%;
  • Dow Jones: -0,23%;
  • Nasdaq: +0,14%.
ANTES DA ATA DO FED

Minutos antes da ata do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York operam predominantemente em queda:

  • S&P 500: -0,19%;
  • Dow Jones: -0,28%;
  • Nasdaq: +0,02%.

Os investidores internacionais devem buscar "pistas" de qual deve ser a postura do colegiado do BC norte-americano na próxima reunião em novembro. A expectativa é de que o Fed sinalize para uma nova manutenção dos juros.

Agora, os traders veem 88,8% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (10), essa probabilidade era de 86,8%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, recuaram de 13,2% (ontem) para 11,2% hoje.

O dólar opera em alta a R$ 4,0639. O Ibovespa recua 0,28%, aos 116.412 pontos.

AÇÕES DA TENDA (TEND3) DESPENCAM MESMO COM PRÉVIA ELOGIADA PELOS ANALISTAS; CURY, DIRECIONAL E MOURA DUBEUX TAMBÉM OPERAM EM QUEDA

Após uma noite movimentada, o dia também é de fortes emoções para quem investe em um quarteto de incorporadoras e construtoras da B3.

Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Moura Dubeux (MDNE3) e Tenda (TEND3) divulgaram as prévias operacionais do terceiro trimestre ontem e, apesar da avaliação majoritariamente positiva dos analistas, operam em queda na B3 nesta quarta-feira (11).

Para o Itaú BBA, por exemplo, “os resultados foram positivos no geral e confirmaram o bom momento do segmento de baixa renda”.

As quatros ações, porém, estão no vermelho, com os papéis da Tenda registrando o maior recuo entre os nomes que compõem o índice imobiliário da bolsa brasileira. Confira o desempenho das companhias por volta das 14h30:

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa segue em queda, pressionado pela queda do petróleo no mercado internacional.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 7,023,24%
CIEL3Cielo ONR$ 3,641,96%
AZUL4Azul PNR$ 13,581,88%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,631,68%
JBSS3JBS ONR$ 19,091,60%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,09-6,61%
CVCB3CVC ONR$ 2,96-4,82%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,90-4,52%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,00-4,46%
VAMO3Vamos ONR$ 8,87-3,17%

BOLSAS EM NOVA YORK

À espera da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York perderam o fôlego e operam em tom misto.

  • S&P 500: -0,11%;
  • Dow Jones: -0,14%;
  • Nasdaq: +0,15%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta os 116 mil pontos e opera em queda, puxada pelas ações da Petrobras (PETR4).

Lá fora, o petróleo cai mais de 1% com incertezas sobre a atuação do Irã em apoio ao Hamas na guerra com Israel.

Além disso, os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

Por aqui, a inflação de setembro limita as perdas. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação brasileira, avançou 0,26% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativa. O consenso de mercado era de avanço de 0,32%.

Sem grandes surpresas, o IPCA do mês não dever trazer maiores implicações para a política monetária. Ou seja, o Copom deve seguir o ritmo de cortes de 50 pontos-base na taxa Selic nas próximas reuniões.

O dólar opera no patamar de R$ 5,05 no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) aliviam em toda a queda, repercutindo o IPCA abaixo do esperado e os rendimentos dos Treasurys.

RÚSSIA, ARÁBIA SAUDITA, IRÃ E O PETRÓLEO EM XEQUE

A Rússia alertou nesta quarta-feira (11) que o conflito Israel-Hamas tem as características de uma guerra quente neste momento e pode ser potencialmente “muito perigoso”

O alerta é feito quando os maiores produtores de petróleo do mundo — Rússia e Arábia Saudita — reúnem-se em Moscou para discutir a situação do mercado de petróleo em meio à violência contínua e à incerteza geopolítica no Oriente Médio

“É claro que os mercados petrolíferos globais são muito sensíveis aos acontecimentos que estão atualmente se desenrolando em torno do conflito israelo-palestino e, claro, neste caso, a nossa coordenação com os sauditas e outros parceiros”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O ataque surpresa do Hamas no fim de semana desencadeou um aumento no preço de referência mundial do petróleo, que subiu quase US$ 4 por barril, ou mais de 4%, para US$ 88, enquanto os traders especulavam que uma escalada mais ampla do conflito em toda a região do Médio Oriente poderia perturbar a produção e o fornecimento da commodity. 

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IBOVESPA NA MÍNIMA

Com o recuo de mais de 2% do barril do petróleo, as ações das companhias do setor, entre elas Petrobras (PETR4), recuam e pressionam o Ibovespa.

O índice da bolsa brasileira opera nas mínimas, com queda de 0,29%, aos 116.395 pontos.

COMPANHIAS AÉREAS SOBEM

Com a retomada da queda do petróleo, com os investidores mais cautelosos com a escalada da guerra entre Israel e Hamas após a entrada da Síria no conflito, as ações das companhias aéreas sobem no Ibovespa.

O recuo da commodity aumenta as expectativas de alívio nos preços dos combustíveis. Somado a isso, o dólar também opera em queda, no patamar dos R$ 5,06.

Os investidores também repercutem a prévia operacional de Azul (AZUL4), divulgada ontem (10) após o fechamento dos mercados. O tráfego da companhia, medido pela relação entre passageiros por quilômetro transportados (RPK), avançou 18,7% em setembro na comparação anual.

Confira a cotação das aéreas no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 7,053,68%
AZUL4Azul PNR$ 13,632,25%
A BOLSA DE VALORES VAI ABRIR NO FERIADO DE 12 DE OUTUBRO? CONFIRA AQUI

Uma nova pausa no calendário se aproxima nesta semana. Celebrada na quinta-feira (12), a data traz um gosto de infância àqueles que aguardam o Dia das Crianças, um momento para se conectar com a espiritualidade aos que celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida ou apenas um respiro aos que anseiam um feriado emendado.

Mas quaisquer que sejam os seus planos para os próximos dias, a dúvida que fica é: o que vai emendar com o fim de semana? Isso porque, como de rotina, as datas comemorativas impactam o funcionamento de quase tudo no país — e o feriado do dia 12 não será diferente.

Quer saber como ficará o funcionamento da bolsa de valores (B3), dos bancos, dos Correios e do transporte público em São Paulo nos próximos dias?

O Seu Dinheiro foi atrás de todas as informações que você precisa para organizar a agenda. É só seguir a leitura.

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3R PETROLEUM ANUNCIA EMISSÃO DE R$ 1 BILHÃO EM DEBÊNTURES COM ISENÇÃO DE IR PARA INVESTIDOR

A 3R Petroleum (RRRP3) pretende levantar R$ 1 bilhão no mercado de capitais por meio de uma oferta de debêntures — título de dívida emitido por empresas. E você pode investir nos papéis recebendo um rendimento com isenção de imposto de renda (IR).

Isso porque a legislação concede o benefício fiscal ao investidor de debêntures cujos recursos são usados para financiar projetos de infraestrutura.

No caso, a 3R Petroleum pretende usar os recursos para financiar a revitalização de campos de petróleo e gás na Bacia Potiguar e na Bacia do Recôncavo, além do pagamento futuro de gastos ou despesas relacionados a esses projetos.

As debêntures terão prazo de vencimento de dez anos. A remuneração proposta é a seguinte:

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GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado de hoje (11), a analista da Empiricus Research Laís Costa irá comentar sobre o IPCA de setembro, que subiu comparado ao mês anterior. Sabendo disso, a profissional irá, também, indicar qual o melhor investimento de renda fixa neste cenário.

Caio Araújo, também analista da casa, retorna ao programa para falar sobre a Direcional (DIRR3), que encerrou o terceiro trimestre de 2023 com vendas líquidas contratadas na casa do R$ 1 bilhão, conforme prévia operacional enviada ao mercado ontem (10). Oportunidade de comprar os papéis da empresa?

Acompanhe:

AMERICANAS (AMER3) DISPARA 10%

Na liderança dos ganhos da B3, as ações da Americanas (AMER3) sobem 10%, a R$ 0,88.

Os investidores repercutem o anúncio de um novo acordo com os credores.

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IPCA MENOR QUE O ESPERADO: SELIC VAI MANTER O RITMO DE QUEDA?

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação brasileira, avançou 0,26% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativa. O consenso de mercado era de avanço de 0,32%.

Vale lembrar que o Banco Central também orienta a política monetária acompanhando o núcleo dos preços, e não apenas o dado cheio. Os núcleos do IPCA, na média, registraram avanço de 0,12%, menor que as projeções do mercado - o que sinaliza uma desaceleração da inflação na economia brasileira.

"O número de hoje não trouxe revisão relevante no curto prazo", afirma a estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo.

Na mesma leitura, o IPCA de setembro não dever trazer maiores implicações para a política monetária, na visão do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. Ou seja, o Copom deve seguir o ritmo de cortes de 50 pontos-base na taxa Selic nas próximas reuniões.

Essa também é uma visão compartilhada pelo BTG Pactual. "Para aceleração [dos cortes], vemos o debate distante em função dos dados sensíveis ao BC neste momento (núcleos e serviços) não apresentarem surpresas baixistas na desinflação acumulada 12 meses", afirma em nota o economista Álvaro Frasson.

Contudo, há alguns fatores que ainda podem influenciar a decisão do Copom em novembro e dezembro. Para Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, as recentes pressões do petróleo e possíveis repasses aos combustíveis; os impactos do El Niño sobre os alimentos; as incertezas fiscais no Brasil e a recentes guerra entre Israel e Hamas devem ficar no radar.

FUNDO IMOBILIÁRIO DE HOTÉIS RECUA FORTE NA B3 AO REVELAR QUE DEVE REDUZIR DIVIDENDOS APÓS DAR DESCONTO NO ALUGUEL DE LOCATÁRIA

Manter os imóveis do portfólio locados e pagar dividendos atraentes são dois itens essenciais para o sucesso de um fundo imobiliário. No caso do Mogno Hotéis (MGHT11), esses dois objetivos entraram em conflito e provocam uma queda nas cotas do FII nesta quarta-feira (11).

O fundo informou ontem que concedeu um desconto de 40% para sua locatária Selina Brazil Hospitalidade. Com isso, o haverá um impacto negativo de R$ 0,11 centavos por cota.

Vale relembrar que o MGHT11 distribuiu dividendos de R$ 0,60 por cota no mês passado e fechou agosto com uma reserva de distribuição de R$0,5545 por cota.

Mas, com a notícia e ainda sem detalhes sobre qual será o impacto do desconto no pagamento de proventos deste mês, o fundo abriu o pregão em forte queda. Por volta das 11h04, as cotas operavam com um recuo de 4,16%, a R$ 55,25 — confira a nossa cobertura completa de mercados.

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SÓCIOS DA AMERICANAS APRESENTAM NOVA PROPOSTA A CREDORES

Os bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles resistiram o quanto puderam, mas cederam à pressão dos credores e agora aceitam fazer um aporte imediato de R$ 12 bilhões para encerrar o processo de recuperação judicial da Americanas (AMER3).

Pela nova proposta apresentada pelos sócios de referência, outros R$ 12 bilhões em dívidas seriam convertidos em participação acionária em favor dos bancos aos quais a Americanas deve.

A proposta anterior previa aporte de R$ 10 bilhões por parte dos sócios de referência e a conversão em equities de R$ 10 bilhões em dívidas.

Na prática, a proposta na mesa eleva de R$ 20 bilhões para R$ 24 bilhões a expectativa de capitalização da Americanas.

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BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em tom positivo após a abertura com os investidores aguardando a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), na véspera de dados de inflação de setembro (CPI, na sigla em inglês).

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones: +0,24%;
  • Nasdaq: +0,55%.
MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa opera volátil com o exterior e na véspera do feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. O índice tenta sustentar os 116 mil pontos.

Na ponta positiva, as companhias ligadas ao consumo operam em alta com alívio sobre os juros futuros (DIs), repercutindo o IPCA de setembro abaixo do esperado.

Confira as maiores altas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,733,20%
ASAI3Assaí ONR$ 12,372,15%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,032,01%
CSNA3CSN ONR$ 11,791,46%
AZUL4Azul PNR$ 13,501,28%

Na ponta negativa, predomina o movimento de correção e recuo das companhias ligadas ao petróleo, acompanhando o desempenho da commodity no mercado internacional.

Confira as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,01-3,22%
PRIO3PRIO ONR$ 47,74-1,06%
EQTL3Equatorial ONR$ 32,02-0,81%
MULT3Multiplan ONR$ 25,25-0,75%
SBSP3Sabesp ONR$ 62,02-0,74%
EXXON ANUNCIA A COMPRA DE RIVAL POR QUASE US$ 60 BILHÕES

A manhã começou agitada para o setor de óleo e gás. A multinacional Exxon Mobil decidiu abocanhar a concorrência e fechou nesta quarta-feira (11) a compra da rival Pioneer Natural Resources por US$ 59,5 bilhões — equivalente a R$ 299,73 bilhões, nas cotações atuais.

Trata-se do maior negócio da Exxon desde a fusão com a Mobil, em 1998, quando fechou a aquisição por US$ 82,8 bilhões. 

O montante representa a aquisição de todas as ações da Pioneer por US$ 253 por papel. O valor corresponde a um prêmio de aproximadamente 18% em relação ao preço de fechamento das ações em 5 de outubro. 

De acordo com os termos do acordo, os acionistas da empresa adquirida receberão 2,3234 ações da ExxonMobil para cada ação da Pioneer assim que a transação for concluída.

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ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,20%, aos 116.736 pontos.

O índice acompanha o apetite dos investidores internacionais, à espera da última ata do Federal Reserve (Fed).

Por aqui, o alívio também repercute a inflação de setembro.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação brasileira, avançou 0,26% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativa. O consenso de mercado era de avanço de 0,32%.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo acompanha a extensão do apetite ao risco dos investidores no pré-mercado em Nova York.

  • Petrobras (PBR): +0,07%, a US$ 15,09
  • Vale (VALE): +0,61%, a US$ 13,28.
MERCADO DE COMMODITIES

Passado os reajustes pela semana sem operações por feriado, o minério de ferro voltou ao tom positivo. A commodity encerrou as negociações em Dalian com alta de 1,04%, com a tonelada a US$ 113,41.

À espera da última ata do Fed, o petróleo opera em baixa com a entrada da Síria na guerra entre Israel e Hamas, com temor de escalada do conflito. O Brent cai 1%, com o barril a US$ 86,80. Já os futuros do WTI recuam 1,05%, a US$ 85,20 o barril.

INFLAÇÃO AO PRODUTOR NOS EUA

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) registrou alta de 0,5% em setembro na comparação com agosto, nos Estados Unidos. O indicador foi divulgado há pouco pelo Departamento do Trabalho norte-americano.

O PPI avançou mais que o esperado para o mês. As projeções do mercado apontavam alta de 0,3% na comparação mensal.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

OS SINAIS DE ALÍVIO NA VÉSPERA DO FERIADO: O ESPAÇO PARA A CONTINUAÇÃO DA ALTA

Às vésperas do feriado de Nossa Senhora, que resultará no fechamento do mercado aqui no Brasil amanhã, os investidores estão atentos à variedade de índices de preços ao redor do mundo.

Nos últimos dois dias, membros do Federal Reserve dos EUA expressaram uma postura mais flexível e moderada, levando ao possível término do ciclo de aumento das taxas de juros pelo Fed.

Diferentes fontes parecem convergir para uma visão mais unificada da autoridade monetária americana. A razão para isso é que o mercado ajustou as taxas para cima e espera menos ação do Fed.

Os dados de hoje, incluindo a ata do Fed e o índice de preços ao produtor dos EUA, são cruciais para consolidar essa percepção, assim como o índice de preços ao consumidor americano programado para amanhã.

Refletindo os sinais amplamente positivos observados nos mercados globais durante o pregão de ontem, os mercados de ações na Ásia fecharam em sua maioria em alta nesta quarta-feira, uma vez que as preocupações em relação às perspectivas das taxas de juros diminuíram.

Apesar das inquietações sobre o conflito contínuo entre Israel e o Hamas ainda afetarem o mercado, elas estão menos evidentes, pois a compreensão geral é de um conflito localizado e limitado à região.

Na Europa, os mercados operam sem uma direção única nesta manhã, enquanto os futuros americanos apontam para uma alta.

É improvável que os preços ao consumidor na Alemanha para setembro sejam revisados, mas merecem atenção, especialmente para verificarmos se os recentes aumentos nos preços do petróleo não afetaram os preços da gasolina tanto quanto o habitual.

A ver…

00:59 — E a inflação brasileira?

No cenário local, os investidores estão concentrados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que pode reforçar a perspectiva de que a taxa básica de juros (Selic) pode continuar diminuindo, algo considerado apropriado.

O indicador registrou aumento de 0,26% durante o mês, comparado ao aumento de 0,23% em agosto.

Em relação aos últimos 12 meses, o avanço de 5,19%, em comparação aos 4,61% de agosto. Já era previsto que haveria uma nova aceleração da inflação no segundo semestre, conforme já mencionamos anteriormente.

O alívio recente foi impulsionado pela considerável queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, que fortaleceu o real e impulsionou os mercados globais, incluindo o mercado brasileiro.

Se essa tendência persistir, poderemos vislumbrar a tão desejada oportunidade para um rali no final do ano, especialmente se houver mais notícias sobre estímulos da China nas próximas semanas, como os pacotes anunciados recentemente.

Em Brasília, a tensão segue inalterada, com dificuldades para avançar na agenda econômica.

Ganha força no Congresso e no Ministério da Economia a opção de implementar no Brasil um modelo semelhante ao europeu como alternativa ao fim da dedução dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Nesse contexto, uma solução intermediária em análise poderia ser a construção de algo mais próximo do ACE (sigla para 'Allowance for Corporate Equity').

01:55 — Um tom mais pacifista

Nos Estados Unidos, os mercados acionários voltaram a subir ontem, mesmo diante de várias razões para uma queda, incluindo a guerra no Oriente Médio, dados econômicos conflitantes e uma Câmara dos Representantes sem presidente.

No entanto, uma reviravolta agradável aconteceu devido a uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro, impulsionada por comentários menos agressivos dos membros do Federal Reserve, e também porque os investidores buscaram segurança nos títulos do Tesouro.

Recentemente, o S&P 500 enfrentou uma série de perdas, caindo cerca de 5,5% nas três semanas anteriores até a quinta-feira passada.

Apesar das manchetes negativas, o índice se recuperou desde então, subindo quase 3% em três sessões. O mesmo padrão se refletiu no Dow Jones Industrial Average e no Nasdaq Composite.

Em 3 de outubro, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos atingiu 4,80%, seu nível mais alto desde 2007, enquanto o rendimento dos títulos de 2 anos foi de 5,15%.

Desde então, o rendimento dos títulos de 10 anos caiu para 4,65% e o dos títulos de 2 anos para 4,98%.

Rendimentos mais altos tornam as ações menos atraentes nas carteiras dos investidores, ao mesmo tempo em que aumentam os custos de empréstimos para empresas e consumidores. Isso é um componente essencial da estratégia do Federal Reserve contra a inflação.

As condições financeiras mais restritivas desaceleram a economia, reduzindo a pressão sobre os preços. Em outras palavras, o movimento fez parte do trabalho do Fed, possibilitando o término do ciclo de aperto monetário, como indicado por membros da autoridade monetária.

O próximo grande influenciador de preços para os investidores chegará nesta quinta-feira com a divulgação do índice de preços ao consumidor de setembro.

Em média, os economistas preveem aumentos de 0,3% tanto no índice principal quanto no núcleo, que exclui alimentos e energia. Isso resultaria em taxas anuais de inflação de 3,6% e 4,1%, respectivamente (menores do que as de agosto).

Se os números da inflação superarem as expectativas, espera-se outro aumento nos rendimentos dos títulos e uma queda nas ações.

Além disso, hoje temos a divulgação da ata da reunião de política monetária de meados de setembro do Comitê Federal de Mercado Aberto, bem como o índice de preços ao produtor de setembro (onde se prevê deflação).

02:42 — O sucessor de McCarthy

Este não é o momento ideal para a Câmara dos Representantes dos EUA ficar em um impasse. Hoje, está agendada a votação para a escolha de um novo presidente.

A maior preocupação dos investidores é se o governo entrará em paralisação em 17 de novembro, algo que poderia ser evitado mesmo sem um novo presidente no cargo.

O chamado "Grupo dos 8" que destituiu McCarthy (apelidado de "os 8 loucos") pode ter pouco apoio interno no Partido Republicano, mas atualmente detém o controle do partido. Isso é negativo para a Ucrânia, a economia dos EUA e os aliados dos EUA, como Israel.

E qual é a mensagem para Moscou? É uma grande vitória para a Rússia. Vamos ser diretos: Putin é o grande beneficiário do desastre envolvendo Kevin McCarthy.

O destino de McCarthy oferece uma lição para as democracias de todo o mundo que lidam com facções extremistas. McCarthy tentou apaziguá-los e fazer concessões na esperança de obter concordância. Mas não funcionou.

Uma vez que a fera radical é alimentada, acaba por dominar, e é onde McCarthy e o Partido Republicano se encontram agora.

Os democratas também não são inocentes. Nenhum democrata votou a favor de McCarthy, mostrando o típico oportunismo político.

Mas e agora, qual é o próximo passo? Os democratas podem ter discordado de McCarthy, mas pelo menos ele tentou colaborar com eles para garantir o acordo de financiamento no último fim de semana.

A política envolve trabalhar com pessoas com as quais você discorda em prol de um bem maior. O progresso em uma democracia é como o movimento de um caranguejo, às vezes para a direita, às vezes para a esquerda, mas progredindo lentamente. Atualmente, isso parece estar estagnado.

03:37 — Perspectivas mundiais

As projeções econômicas globais do FMI já continham previsões desatualizadas antes mesmo de serem formalmente apresentadas.

As recentes revisões de dados não foram consideradas, evidenciando um desafio crescente, dada a frequente revisão dos dados devido a mudanças estruturais.

Ainda assim, o FMI aumentou sua previsão para a inflação global no próximo ano e instou os Bancos Centrais a manterem políticas rigorosas até que haja um alívio sustentado.

A projeção foi revisada para 5,8% em 2024, de acordo com o último relatório das Perspectivas Econômicas Mundiais divulgado ontem, superando os 5,2% registrados três meses atrás.

Para a maioria dos países, prevê-se que a inflação permaneça acima das metas até 2025.

O fundo projeta um crescimento global de 2,9% para o próximo ano, uma queda de 0,1% em relação à estimativa de julho e abaixo da média de 3,8% das duas décadas anteriores à pandemia.

A previsão para 2023 permanece inalterada em 3%. A economia global está enfrentando desafios e ainda não está ganhando impulso.

Embora as perspectivas sejam modestas, elas são relativamente estáveis, e o FMI vê maiores chances de que os Bancos Centrais possam controlar a inflação sem levar o mundo a uma recessão.

04:24 — Os impactos do Ozempic

Os consumidores que optam pelo Walmart estão aparentemente adquirindo menos alimentos à medida que o uso de medicamentos para perda de peso, como o Ozempic da Novo Nordisk, se torna mais frequente, levando a Novo Nordisk a se tornar a empresa mais valiosa da Europa.

O CEO do Walmart nos EUA, John Furner, observou uma pequena diminuição na cesta de compras em termos de itens adquiridos e calorias contidas neles, embora seja cedo para determinar completamente o impacto dos medicamentos.

O Walmart está monitorando padrões de venda utilizando dados anônimos de compradores para analisar as alterações nas compras entre aqueles que estão usando agonistas do GLP-1 e aqueles que não estão. O Walmart não está sozinho nesse acompanhamento do impacto desses medicamentos.

Outras varejistas nos EUA, como a Kellanova, também estão avaliando o possível impacto em seus negócios e nos padrões de alimentação. Está emergindo uma nova dinâmica no consumo de alimentos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva. Os DIs de curto e médio prazos reagem ao IPCA de setembro, com avanço abaixo das expectativas do mercado. A inflação avançou 0,26% no mês na comparação com agosto, ante +0,32% esperados.

Além disso, o dólar e os rendimentos dos Treasurys operam em queda, à espera de dados de inflação ao produtor e ata da última reunião do Fed — o que reflete nos DIs mais longos.

Confira a abertura dos DIs nesta quarta-feira (11):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,21%12,21%
DI1F25DI Jan/2510,70%10,76%
DI1F26DI Jan/2610,51%10,56%
DI1F27DI Jan/2710,70%10,77%
DI1F28DI Jan/2810,99%11,06%
DI1F29DI Jan/2911,18%11,25%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,0450, com queda de 0,22%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTUTO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,55%, aos 117.400 pontos e estende os ganhos da sessão anterior na esteira dos futuros de Wall Street.

Por aqui, os investidores reagem ao IPCA de setembro, que veio abaixo do consenso de mercado.

Lá fora, as atenções são concentradas no índice de preços ao produtor e a ata da última reunião do Fed, nos Estados Unidos.

INFLAÇÃO EM SETEMBRO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação brasileira, avançou 0,26% em setembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador veio levemente abaixo das expectativa. O consenso de mercado era de avanço de 0,32%.

Mais uma vez, a alta do IPCA foi impulsionado pela alta dos preços da gasolina

No acumulado de 12 meses, a inflação acumula alta de 5,19%, também abaixo das projeções de aumento de 5,25%. No ano, o IPCA tem alta de 3,50%.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
3hAlemanhaÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de setembro
4hMarrocosPresidente do BC, Roberto Campos Neto, tem reuniões fechadas em Marrakesh, entre as quais com investidores reunidos pelo Itaú BBA e com a presidente do Grupo Santander, Ana Botín
5hChinaNovos empréstimos
7hEstados UnidosInício dos encontros do FMI
9hBrasilIPCA de setembro
9h30Estados UnidosÍndice de preços ao produtor (PPI, em inglês) de setembro
14h30BrasilFluxo cambial estrangeiro
15hEstados UnidosAta da mais recente reunião do Fed
--MarrocosMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com equipes em Marrakesh, às margens das Reuniões Anuais do FMI e Banco Mundial e de Reuniões de Ministros da Fazenda e Presidentes de BCs do G20
--MarrocosFundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial realizam Reuniões Anuais de 2023
Fonte: Investing.com
INFLAÇÃO NA ALEMANHA DESACELERA EM SETEMBRO

A inflação ao consumidor alemão desacelerou em setembro.

O índice de preços passou de +6,1% em agosto para +4,5% no mês passado, na leitura anual.

O indicador veio em linha com as estimativas.

Na passagem de agosto para setembro, os preços subiram 0,3% na Alemanha, também em linha com as expectativas.

JUROS PROJETADOS DOS TREASURIES SEGUEM EM QUEDA

Os juros projetados dos títulos da dívida dos Estados Unidos continuam em queda nesta quarta-feira.

Quando os juros projetados caem, significa que os preços dos títulos estão em alta.

O movimento é mais acentuado nos vencimentos mais longos.

Ao mesmo tempo em que buscam mais segurança depois da eclosão da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, os investidores passaram a ver menos chances de o Fed elevar ainda mais os juros nos EUA no curto prazo.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta quarta-feira.

Os investidores estão à espera dos números da inflação ao produtor enquanto monitoram aparições públicos de dirigentes do Fed.

Na parte da tarde, o banco central norte-americano divulga a ata de sua última reunião de política monetária.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +0,19%
  • S&P-500 futuro: +0,22%
  • Nasdaq futuro: +0,29%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta quarta-feira.

Os índices de ações da região patinam entre leves altas e baixas depois dos fortes ganhos da véspera.

Ontem, os mercados europeus de ações tiveram o melhor desempenho em quase um ano.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa:

  • Londres: +0,10%
  • Frankfurt: +0,01%
  • Paris: -0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira.

Os investidores da região acompanharam o bom desempenho da véspera em Wall Street.

Os mercados asiáticos de ações também estão na expectativa quanto à possibilidade de a China ampliar gastos fiscais para cumprir sua meta de crescimento.

A bolsa de Seul liderou os ganhos, subindo 1,98%, seguida por Hong Kong (+1,29%), Taiwan (+0,92%), Tóquio (+0,60%) e Xangai (+0,12%).

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O conflito entre Israel e Hamas segue no radar, mas em segundo plano. Nesta terça-feira (10), os investidores internacionais voltaram as atenções à política monetária dos Estados Unidos e novos estímulos na China. O Ibovespa acompanhou o tom positivo.

Lá fora, a agenda foi mais esvaziada. Os índices operaram à espera da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) e novos dados de inflação.

Os juros dos títulos da dívida norte-americana fecharam em baixa, ainda repercutindo declarações do vice-presidente do Fed de que o nível dos Treasurys serão considerados na próxima decisão do Fomc, em novembro. Com o alívio, Wall Street fechou o dia no azul.

Por aqui, o apetite ao risco no mercado internacional impulsionou o Ibovespa. O relator da Reforma Tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM) anunciou que a proposta deve ser apreciada entre os dia 8 e 9 de novembro no plenário do Senado.

Agora, o foco de atenções dos investidores é a divulgação da inflação de setembro, o IPCA, amanhã (11).

O Ibovespa terminou o pregão com alta de 1,37%, aos 116.736 pontos. O dólar à vista fechou a R$ 5,0562, em baixa de 1,44%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (10).

“FEBRE DO OZEMPIC” FAZ FARMACÊUTICA NOVO NORDISK VIRAR ESTRELA DA BOLSA

Uma fabricante de medicamentos para diabetes dinamarquesa colocou em xeque a liderança da LVMH, um dos maiores conglomerados de luxo do mundo, na lista de empresas mais valiosas da Europa. A Novo Nordisk roubou os holofotes neste ano — e tudo graças à “joia da coroa farmacêutica”: o Ozempic.

Por um século, a empresa se dedicou inteiramente à fabricação de remédios para diabetes e insulina. Mas o nome do laboratório recentemente foi parar nos perfis de influenciadores nas redes sociais depois que medicamentos como o Ozempic e o Wegovy passaram a ser usados como uma espécie de “fórmula mágica” do emagrecimento.

Desde então, a empresa passou por uma verdadeira explosão de vendas, que se refletiu nos resultados — além, é claro, nas ações da Novo Nordisk. A companhia é listada na bolsa de valores da Dinamarca, mas também possui recibos de ações (ADRs) em Nova York, que dispararam 78% em dólar ao longo dos últimos 12 meses. 

Com isso, a farmacêutica dinamarquesa atingiu um valor de mercado de aproximadamente US$ 405,9 bilhões, se tornando a empresa aberta mais valiosa da Europa, na frente do conglomerado de Bernard Arnault, atualmente avaliado em US$ 376,2 bilhões.

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