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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Petróleo dispara 4% com guerra entre Israel e Hamas e impulsiona alta do Ibovespa; dólar cai a R$ 5,13

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9 de outubro de 2023
7:18 - atualizado às 17:29

RESUMO DO DIA: No primeiro dia útil após o início do conflito entre Israel e Hamas, os mercados iniciaram o dia mais cautelosos e o Ibovespa acompanhou o tom negativo nas primeiras horas da sessão.

As incertezas sobre a possível escalada da guerra nos próximos dias na região, próxima a países produtores de petróleo, seguem no radar dos investidores em todo o mundo.

O petróleo disparou 4% em meio às expectativas de impactos na oferta da commodity, já reduzida por cortes voluntários da Rússia e da Arábia Saudita.

Em Nova York, os índices afastaram-se das perdas da abertura, repercutindo declarações do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson. O dirigente afirmou que o núcleo da inflação norte-americana deve seguir desacelerando e que terá "em mente" os níveis dos Treasurys na próxima reunião do colegiado do Fed, o Fomc.

Por aqui, a agenda foi esvaziada. O Ibovespa deixou a cautela da manhã e estendeu os ganhos beneficiado pelo petróleo e melhora do humor em Wall Street.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,86%, aos 115.156 pontos.

Leia Também

O dólar fechou a R$ 5,1300, com queda de 0,62%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (9):

GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS ACENDE ALERTA NO BANCO CENTRAL

A guerra entre Israel e Hamas acendeu um alerta para o Banco Central devido aos preços do petróleo e do dólar, segundo o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo.

Em reunião do Conselho Empresarial de Economia da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Galípolo destacou que a moeda norte-americana e a commodity eram dois riscos já mencionados pelo Copom (Comitê de Política Monetária).

Na visão de Galípolo, a posição do Brasil é bastante diferente agora em relação ao passado, porque o país passou a ser produtor. 

"Passa a ser um alerta para a gente em função dos impactos nos preços domésticos dado o impacto que o preço do petróleo tem em uma série de insumos e bens que a gente consome aqui e com a correlação com o dólar.”

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha em alta aos 115 mil pontos.

Com a agenda mais esvaziada, o índice acompanhou a virada de Wall Street e a disparada do petróleo com incertezas sobre o conflito entre Israel e Hamas — dada a proximidade com países produtores de petróleo.

Na ponta positiva, as petroleiras foram impulsionadas pelo avanço da commodity, que encerrou as negociações em alta acima de 4%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 48,458,78%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,988,70%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,166,01%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,864,49%
PETR4Petrobras PNR$ 34,954,30%

Na ponta negativa, as ações das companhias mais sensíveis aos juros. As empresas aéreas foram pressionadas pelo avanço do petróleo, com possíveis reajustes dos preços dos combustíveis.

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,58-4,92%
AZUL4Azul PNR$ 12,41-2,97%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,83-2,61%
ASAI3Assaí ONR$ 11,56-1,62%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,89-1,11%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,86%, aos 115.156 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira foi beneficiado pela virada de Nova York, em meio a declarações do dirigente do Federal Reserve (Fed).

Em dia de agenda esvaziada, o forte avanço do petróleo, com o conflito entre Israel e Hamas, também impulsionou o Ibovespa hoje.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o dia em queda, com os investidores repercutindo o conflito entre Israel e Hamas — que começou no último sábado (7).

Mas, ao longo do pregão, os índices de Wall Street voltaram para o tom positivo, com declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson.

  • S&P 500: +0,63%;
  • Dow Jones: +0,59%;
  • Nasdaq: +0,39%.

Vale ressaltar que os operadores de Nova York aguardam novos dados de inflação nos Estados Unidos para calibrar as apostas sobre a próxima decisão do Federal Reserve (Fed)

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 5,1300, em queda de 0,62%, no mercado à vista.

A moeda americana atingiu máxima de R$ 5,1824, mas perdeu o fôlego na segunda parte da sessão, com declarações de Philip Jefferson, vice-presidente do Federal Reserve (Fed).

O dirigente afirmou que ainda pode ser cedo para garantir que não será necessário mais aperto para fazer a inflação retornar à meta de 2%.

Contudo, ele também afirmou que o núcleo da inflação desacelerará e que o nível dos Treasurys serão levados em consideração na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

Por fim, o dólar também foi pressionado pelo forte avanço de petróleo, que fechou em alta de 4%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Com o conflito entre Israel e Hamas, o Oriente Médio voltou a ser o centro das atenções do mundo. Os possíveis impactos da guerra e a escalada de tensões refletiram no petróleo nesta segunda-feira (9).

A commodity foi beneficiada por incertezas sobre a oferta, em meio à produção já reduzida por cortes voluntários da Rússia e da Arábia Saudita.

Os contratos para dezembro do petróleo tipo Brent terminaram com ganhos de de 4,22%, a US$ 88,15 o barril na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

Já os futuros para dezembro do petróleo WTI fecharam o pregão com alta de 4,33%, com o barril a US$ 86,38, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Vale lembrar que Israel não tem uma produção considerável de petróleo para a demanda mundial. Mas, a escalada do conflito e a possível entrada do Irã, aliado chave do Hamas, estão no radar dos investidores internacionais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,74%, aos 115.009 pontos, apoiado pela melhora de Nova York e avanço do petróleo.

Na ponta positiva, destacam-se as companhias ligadas à commodity, que registra avanço de 4% com as incertezas sobre o impacto do conflito entre Israel e Hamas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,837,93%
PRIO3PRIO ONR$ 47,987,72%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,226,22%
PETR4Petrobras PNR$ 34,984,39%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,524,14%

Na ponta negativa, as companhias mais sensíveis aos juros recuam em bloco, com incertezas sobre a inflação. Empresas de commodities metálicas caem na esteira do minério de ferro, na retomada das negociações nas bolsas chinesas.

Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,58-4,92%
AZUL4Azul PNR$ 12,38-3,21%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,81-2,86%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,23-1,58%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,86-1,45%
PETRORECÔNCAVO (RECV3) SOBE MAIS DE 8%

As ações da PetroRecôncavo (RECV3) operam em forte alta de 8,50%, a R$ 20,94. Os papéis são impulsionados pela valorização do petróleo, em meio à cautela sobre escalada do conflito entre Israel e Hamas.

As demais petroleiras sobem e lideram a ponta positiva do Ibovespa.

FINANÇAS PESSOAIS

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (09) o lançamento da plataforma de renegociações de dívidas Desenrola Brasil e o início da última etapa do programa.

A nova fase vai renegociar as dívidas de até R$ 5 mil de devedores que recebem até dois salários mínimos ou que estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

A última etapa do programa permitirá a renegociação de dívidas bancárias e de consumo, como contas de luz, água, educação e varejo.

Além disso, os brasileiros da Faixa 1 do Desenrola poderão renegociar dívidas de até R$ 20 mil que tenham sido negativadas de 2019 a 2022. Porém, esses débitos precisarão ser quitados à vista.

Leia mais.

DÓLAR EM QUEDA

O dólar perder força e inverteu para queda a R$ 5,1290, com queda de 0,64%.

A moeda americana é pressionada pelo forte avanço do petróleo.

Além disso, os investidores repercutindo falas do vice-chair do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson. Entre as declarações, o dirigente afirmou que o núcleo da inflação deve seguir desacelerando e que o nível dos Treasurys, que bateram as máximas na semana passada, estarão "em mente" na próxima reunião do Fed.

IBOVESPA SOBE

Com a melhora das bolsas de Nova York, o Ibovespa voltou ao tom positivo e opera com ganhos de 0,69%, aos 114.951 pontos.

Wall Street virou para alta em meio ao discurso do vice-chair do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson. Durante a fala, o dirigente afirmou que terá o nível dos juros dos Treasurys "em mente" na próxima reunião do colegiado.

Ele também prevê que o núcleo da inflação, principal indicador sobre os preços, desacelerará.

IBOVESPA MIRA OS 114 MIL PONTOS

Com a melhora do humor dos investidores em Nova York, o Ibovespa reduziu as perdas há pouco e mira os 114 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira é pressionado pela cautela internacional com o conflito entre Israel e Hamas, iniciado no último sábado (7).

O Ibovespa recua 0,19%, aos 113.948 pontos.

BOLSAS DE NY

As bolsas de Nova York miram o tom positivo, com os investidores tentando corrigir as perdas recentes. A cautela sobre o conflito entre Israel e Hamas ainda pressiona os mercados.

Os investidores também aguardam novos dados de inflação para calibrar as expectativas para a próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: +0,06%;
  • Dow Jones: +0,12%;
  • Nasdaq: -0,29%.
DESTAQUES DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda, com a cautela internacional de olho no conflito entre Israel e Hamas.

PONTA POSITIVA

  • As companhias ligadas ao petróleo avançam forte no Ibovespa, com destaque para PetroReconcavo (RECV3) com alta acima de 7%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,747,46%
PRIO3PRIO ONR$ 47,276,13%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,915,13%
PETR3Petrobras ONR$ 37,813,96%
PETR4Petrobras PNR$ 34,793,82%

PONTA NEGATIVA

  • Já as companhias aéreas lideram as perdas, com o leve avanço do dólar — que encare as despesas das empresas cotadas na moeda americana — e a alta do petróleo — que tende a reajustar os preços dos combustíveis.
  • Os setores mais sensíveis aos juros, como varejo, também recuam com o temor de elevação da inflação global.

Veja as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,57-6,56%
AZUL4Azul PNR$ 12,11-5,32%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,62-5,22%
GOLL4Gol PNR$ 6,06-4,42%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,61-3,64%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda e mantém o patamar dos 114 mil pontos.

Com a agenda local mais esvaziada, o mercado brasileiro de ações acompanha a cautela dos índices internacionais em repercussão do conflito entre Israel e Hamas, que iniciou no último sábado (7).

O petróleo limita as perdas, com a disparada das commodities em meio à incertezas sobre a produção e escalada do conflito no Oriente Médio.

O dólar opera em leve alta de 0,10%, a R$ 5,1675.

Os juros futuros (DIs) operam em alta em toda a curva, na esteira do dólar e sem a ancoragem dos Treasurys em Nova York, com o feriado local dos Estados Unidos.

FECHAMENTO DA EUROPA
  • FTSE 100 (Londres): -0,01%;
  • CAC 40 (Paris): -0,55%;
  • DAX (Frankfurt): -0,66%.
ALTA DO PETRÓLEO: PETROBRAS (PETR4) AVANÇA E COMPANHIAS AÉREAS CAEM

Quando o Oriente Médio entra em jogo, o petróleo assume quase automaticamente o centro das atenções do mercado. E se a guerra entre Israel e Hamas iniciada no último sábado (7) —, intensifica a aversão ao risco entre os investidores, ela acaba beneficiando as cotações do petróleo. 

Israel não é um grande produtor de petróleo na comparação com os seus vizinhos, como o Irã e a Arábia Saudita — mas, a instabilidade na região costuma provocar oscilações nos preços do petróleo.

Isso porque a possível escalada do conflito tende a impactar diretamente a oferta de petróleo — já pressionado pela sucessiva redução da produção pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+), além dos cortes voluntários da Arábia Saudita e da Rússia em vigor. 

Nesta segunda-feira (9), primeiro dia de negociações nos mercados internacionais após o início do conflito entre Israel e Hamas, os contratos futuros mais líquidos do petróleo operam em forte alta. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O último sábado ficou marcado pela eclosão do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. A tensão não deve impactar só no cenário geopolítico, mas também nos mercados e bolsas de valores ao redor do mundo.

O Giro do Mercado de hoje (9) conta com a presença do analista Matheus Spiess, que explica todos os impactos no mercado financeiro e ainda, onde investir para proteger sua carteira dos riscos do conflito.

Acompanhe:

EUROPA: AS AÇÕES QUE SOBEM MAIS DE 20%

Em meio ao reflexo do ataque do Hamas a Israel no final de semana, duas ações sobem mais de 20% na Europa nesta segunda-feira.

Os papéis Metro Bank subiam 22,65% nesta manhã depois do anúncio de que o banco britânico conseguiu levantar 325 milhões de libras (R$ 2 bilhões) em capital e 600 milhões de libras (R$ 3,7 bilhões) em refinanciamento de dívida.

Recentemente, o Metro Bank anunciou um plano de capitalização que levou os investidores a temer que os problemas em bancos de menor porte vistos nos EUA no início do ano se alastraram para a Europa.

A outra ação que também avança mais de 20% hoje é a da Vitesco, fabricante de autopeças alemã, depois que o grupo Schaeffler apresentou uma proposta de aquisição de 3,64 bilhões de euros (R$ 19,85 bilhões).

No geral, as bolsas na Europa caminham, em sua maioria, para encerrar o dia em queda, com os investidores do Velho Continente avaliando os impactos do ataque do Hamas a Israel.

VIX EM ALTA: INSTABILIDADE À VISTA

O Índice de Volatilidade CBOE (VIX), uma medida usada pelo mercado para medir a volatilidade, voltou a ficar acima de 19 nesta segunda-feira, na esteira dos ataques do Hamas a Israel no final de semana.

A última vez que o VIX ultrapassou esse patamar foi na terça-feira (3), depois que a disparada dos yields (rendimento) dos Treasurys alimentou temores de recessão da economia norte-americana.

Na sexta-feira (6), quando o payroll, como é conhecido o principal relatório de emprego dos EUA, foi divulgado, o VIX voltou ao nível de 17 — um patamar que pode sinalizar instabilidade elevada no futuro.

COLUNA LINHA D'ÁGUA

Em comemoração aos cinco anos do Seu Dinheiro, preparamos este artigo especial para você que nos acompanha desde o início aqui na coluna Linha D’Água – próxima de seu aniversário de um ano, daqui a dois meses.

Como homenagem a esse marco importante para o portal, e como agradecimento a você, leitor, comento hoje os cinco insights mais importantes das conversas que tivemos nas últimas semanas com cinco gestores das maiores casas brasileiras: Marco Freire, da Kinea; Carlos Woelz, da Kapitalo; Felipe Guerra, da Legacy; Fabiano Rios, da Absolute; e Mário Torós, da Ibiuna.

Todas elas representam alocações importantes nas carteiras sugeridas aos assinantes da série Os Melhores Fundos de Investimento, estes que poderão acompanhar as conversas completas no relatório de amanhã – você é meu convidado para conhecer todos os detalhes desses papos.

Marco Freire (Kinea): juros americanos devem ficar mais pressionados por mais tempo, o que implica em emergentes com juros mais altos

De acordo com Freire, o fato de os EUA permanecerem com juros mais altos por mais tempo impede cortes mais expressivos em outras regiões, principalmente emergentes.

Leia mais.

CLAUDIA GOLDIN LEVA O NOBEL DE ECONOMIA

O telefone de Claudia Goldin tocou no fim da madrugada desta segunda-feira (9). A historiadora norte-americana ainda dormia quando um representante do Banco Central da Suécia ligou para dar a notícia: ela é a ganhadora do Prêmio Nobel de Economia de 2023.

A professora de história da economia parece predestinada ao pioneirismo. Em 1989, ela tornou-se a primeira mulher a receber oferta para ocupar um cargo efetivo no departamento de economia da Universidade Harvard.

Agora, aos 77 anos, Claudia Goldin é a primeira mulher a ganhar sozinha o Nobel de Economia. Professora titular da cátedra Henry Lee em economia em Harvard, sua pesquisa — também pioneira — lançou nova luz sobre desigualdade de gênero e renda no mercado de trabalho.

Entrevistada pelo jornal The New York Times momentos depois do anúncio, Claudia Goldin disse enxergar no fato de ser a primeira mulher a ganhar sozinha o Nobel de Economia o ápice de uma série de mudanças relevantes na busca por diversidade de gênero na área.

Leia mais.

IBOVESPA NAS MÍNIMAS

Com a abertura das bolsas de Nova York, o Ibovespa renovou a mínima com queda de 0,50%, aos 113.599 pontos.

O dólar, por sua vez, opera em leve alta de 0,06%, a R$ 4,1660.

ABERTURA DO NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em queda, com os investidores mais cautelosos acompanhando os desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas.

  • S&P 500: -0,45%;
  • Dow Jones: -0,16%;
  • Nasdaq: -1,01%.

Os investidores agora aguardam novos dados de inflação ao longo da semana, para calibrar as expectativas sobre a política monetária nos Estados Unidos após o payroll mais forte que o esperado na última sexta-feira (6).

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa abriu em queda com a cautela dos investidores no cenário internacional de olho na guerra entre Israel e Hamas. As preocupações sobre a aceleração da inflação global, e consequentemente, a elevação dos juros nas principais economias do globo estão entre os motivos para queda.

Por outro lado, o petróleo dispara com incertezas sobre o impacto na produção da oferta, pela proximidade do território do conflito com os países produtores da commodity.

Na B3, a ponta positiva é liderada pelas companhias do petróleo:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,644,18%
PRIO3PRIO ONR$ 46,344,04%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,913,16%
PETR4Petrobras PNR$ 34,272,27%
PETR3Petrobras ONR$ 37,182,23%

Na outra ponta, as companhias dependentes de petróleo, como as aéreas operam como as maiores quedas da abertura.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 12,20-4,61%
GOLL4Gol PNR$ 6,07-4,26%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,72-3,37%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,80-2,99%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 8,72-2,90%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,31%, aos 114.168 pontos.

O índice acompanha a forte cautela dos investidores internacionais, em repercussão do conflito entre Israel e Hamas, que iniciou no último sábado (7).

Incertezas sobre o impacto na inflação global, que segue elevada, em um cenário de taxas de juros mais altos, além das consequências da guerra na produção do petróleo — pela proximidade dos países árabes produtores da commodities, são alguns dos fatores que drenam o apetite ao risco.

Por aqui, a agenda local segue mais esvaziada.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única o pré-mercado de Nova York.

  • Vale (VALE): -0,89%, a US$ 12,87
  • Petrobras (PBR): +2,13%, a US$ 14,39

A mineradora acompanha o recuo de quase 3% do minério de ferro em ajuste na retomada das negociações após uma semana da feriado na China.

A Petrobras sobe também acompanhando o desempenho do petróleo, que dispara mais de 4% em meio à incertezas sobre a oferta da commodities com o conflito em Israel, próximo aos maiores produtores petrolíferos do mundo.

MERCADO DE COMMODITIES

Com o conflito em Israel iniciado no último sábado, o mercado de commodities reage com os investidores mais cautelosos e de olho nos impactos da continuidade da guerra no Oriente Médio.

O minério de ferro encerrou os contratos futuros com queda de 2,76% em Dalian, em movimento de ajuste nas bolsas chinesas após a Golden Week.

Os contratos futuros do petróleo operam em forte alta, ainda com incertezas sobre o impacto na produção da commodity, pela proximidade com países produtores.

O petróleo Brent sobe 3,65%, a US$ 87,69. O petróleo WTI avança 3,84%, a US$ 85,96.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O SOL NASCE SOBRE OS ESCOMBROS: A FALTA DE PAZ É PREOCUPANTE

Em um dia que deveria ser menos agitado nos EUA devido ao feriado de Columbus Day, que fecha o mercado de Treasuries neste pregão, os investidores internacionais estão tentando assimilar os eventos do final de semana.

Os ataques terroristas do Hamas contra Israel agravam a instabilidade na região e prejudicam a percepção de risco dos investidores, provavelmente levando a uma resposta enérgica do governo israelense. Uma tragédia humanitária já ocorreu, resultando na morte de inúmeros inocentes.

Lidar com as consequências após esse impacto será extremamente desafiador. A aversão ao risco já se manifestou no pregão asiático, à medida que as atividades chinesas voltam após a Golden Week.

Os mercados europeus e os futuros americanos iniciam o dia em queda. Na sexta-feira, já tivemos uma reação volátil diante do relatório de empregos dos EUA.

Os empregadores criaram 336 mil empregos em setembro, a maior expansão desde janeiro. Os preços das ações e dos títulos inicialmente caíram acentuadamente com a notícia, mas ambos os mercados se recuperaram posteriormente (o mercado encontrou algum otimismo nos dados do payroll).

O cenário torna-se mais complexo hoje, especialmente devido à considerável incerteza geopolítica envolvendo atores relevantes do Oriente Médio.

Além disso, os investidores estão apreensivos em relação aos dados de inflação que serão divulgados nesta semana.

A ver…

00:52— Pouco espaço para escapar

No Brasil, iniciamos a semana com a divulgação de alguns dados sobre a inflação, como o IPC-S hoje e o IPC-Fipe amanhã. Esses serão seguidos pelo IPCA de setembro na quarta-feira, véspera do feriado de 12 de outubro.

Outro aspecto a ser observado está relacionado à agenda da Fazenda em Brasília, que teve avanços limitados nos últimos dias e não tem perspectivas significativas nos próximos dias, indicando possíveis atrasos até o final do mês ou novembro, como no caso da votação da tributação de fundos exclusivos e offshores na Câmara.

No entanto, é a dinâmica internacional que se destaca. Pouco importam as notícias positivas vindas da China sobre o aumento das receitas do turismo durante o feriado da "Semana Dourada".

Da mesma forma que os ativos do outro lado do mundo reagiram negativamente às notícias relacionadas ao terrorismo contra Israel, é esperado que os ativos brasileiros também sigam essa tendência.

O sentimento de aversão ao risco pode impulsionar o valor do dólar, exercer pressão sobre a curva de juros e impactar negativamente as ações.

01:47 — Há espaço para um aumento estrutural de crescimento brasileiro

Em linha com o posicionamento do sócio-fundador e presidente do Conselho do BTG Pactual, André Esteves, é notório o significativo avanço do Brasil nos últimos anos, sendo que as reformas implementadas recentemente têm contribuído para o crescimento econômico a longo prazo.

Destacam-se, nesse contexto, a Reforma Trabalhista e o fim da TJLP em 2017, a Lei da Liberdade Econômica e a Reforma da Previdência em 2019, o Marco do Saneamento em 2020, a Autonomia do BC em 2021 e a Privatização da Eletrobras em 2022.

Caso tudo transcorra conforme o planejado, é possível vislumbrar a concretização da Reforma Tributária ainda em 2023.

Essas reformas possuem um prêmio que se acumula. Embora haja a impressão de que a aprovação de uma reforma estrutural resulte em um crescimento imediato para o Brasil, a realidade é que essas mudanças se acumulam e geram crescimento, contribuindo para um PIB potencial mais elevado.

Esse fenômeno pode explicar os indicadores de expansão econômica que superaram as projeções dos economistas nos últimos anos.

Adicionalmente, embora o arcabouço fiscal possa não ser o ideal, ele se mostra suficiente para mitigar os riscos mais significativos para o Brasil.

O verdadeiro desafio reside na efetiva execução desse arcabouço e na habilidade de conciliar a conjuntura brasileira com os desafios internacionais, especialmente em um período marcado por uma crescente tensão geopolítica.

02:36 — A dualidade do mercado de trabalho americano

Nos Estados Unidos, na sexta-feira, os mercados foram inicialmente surpreendidos quando o Departamento do Trabalho anunciou a criação de 336 mil empregos em setembro, mais que o dobro do que o mercado previa.

Considerando que os investidores estavam prontos para vender diante de qualquer sinal de um aumento adicional nas taxas de juros, os indícios subjacentes de uma desaceleração inicial passaram despercebidos.

Apesar da considerável robustez, os dados de setembro indicaram um arrefecimento notável em uma área que tem sido foco da Reserva Federal: os salários.

O rendimento médio por hora teve um aumento de 0,2% em setembro, ficando 0,1 ponto percentual abaixo das expectativas e mantendo o mesmo ritmo de agosto.

Esse foi o menor aumento mensal dos rendimentos em quase um ano e meio, desde fevereiro de 2022, resultando na desaceleração mais acentuada dos salários para uma taxa de crescimento anual em mais de dois anos, desde junho de 2021.

Embora as chances de um aumento nas taxas de juros na reunião de novembro do Federal Reserve tenham inicialmente crescido, o desfecho do dia foi substancialmente diferente do que poderíamos ter imaginado no início da sessão.

Tudo isso lança uma nova luz sobre a interpretação crucial da inflação na quinta-feira, quando o governo divulgará o índice de preços ao consumidor de setembro.

A perspectiva predominante é a de que o banco central possa manter as taxas inalteradas, argumentando que os números de setembro refletem um mercado de trabalho equilibrado capaz de absorver ganhos de emprego significativos sem gerar uma inflação salarial mais elevada.

03:29 — Chance de crescimento mais fraco no quarto trimestre

A remoção de Kevin McCarthy da presidência da Câmara dos Estados Unidos, resultado da intensificação das disputas internas dentro da maioria republicana, renovou as preocupações de que uma paralisação do governo federal possa ocorrer no próximo mês.

Isso marca um precedente histórico, sendo a primeira vez que a Câmara destituiu seu líder, destacando os crescentes desafios de governança que estão ameaçando a classificação soberana dos EUA.

As preocupações de curto prazo se concentram na possibilidade da paralisia na Câmara complicar ainda mais o já complexo cenário em torno da próxima batalha de financiamento.

A longo prazo, a destituição do presidente da Câmara está alinhada com preocupações estruturais mais amplas relacionadas à disfunção política.

Não apenas isso representa problemas para o orçamento americano, podendo resultar em uma possível desaceleração econômica se houver um shutdown, mas também afeta outras regiões do mundo.

Há falta de espaço orçamentário para oferecer mais apoio à Ucrânia e agora a Israel, que pretende responder aos ataques terroristas do Hamas.

Além disso, milhões de americanos começarão a pagar novamente seus empréstimos federais para estudantes, após uma pausa de mais de três anos desde o início da pandemia.

Isso retira dinheiro da economia e pode ser um vetor de desaceleração econômica. Nos próximos semanas, estaremos atentos aos dados de atividade.

04:17 — O 11 de setembro israelense

O fim de semana trouxe notícias trágicas, depois que Israel foi alvo de um grave ataque terrorista do Hamas, o que levou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a declarar guerra em resposta.

A extensão desse conflito ainda está por ser determinada, dado o fluxo contínuo de informações em tempo real e a complexidade da situação.

No entanto, é evidente que a atmosfera na comunidade internacional é extremamente preocupante, considerando que esse foi o pior ataque a Israel desde a Guerra do Yom Kippur, em 1973.

Embora alguns digam que esse incidente seja um 11 de setembro de Israel, as táticas empregadas pelo Hamas mais se assemelham às utilizadas pela Rússia durante a invasão da Crimeia em 2014, em vez da Al-Qaeda em 2001.

O ataque provavelmente envolve inteligência iraniana e apoio logístico, agravando as relações entre o Ocidente e o Oriente Médio.

O objetivo parece ser a interrupção das negociações de paz entre israelenses e sauditas, aproveitando um momento em que Israel enfrentava desafios políticos internos e o Ocidente demonstrava menos prontidão para reagir (além dos conflitos na Ucrânia, outras guerras ameaçam eclodir na Europa, como na Sérvia e no Azerbaijão, enquanto os EUA lidam com problemas orçamentários).

A reunião de emergência convocada pelo Conselho de Segurança da ONU para discutir o conflito entre o Hamas e Israel terminou sem consenso e sem a divulgação de um comunicado conjunto.

Tudo indica que o conflito se prolongará sem uma solução iminente, especialmente agora que Israel está se preparando para lançar uma forte ofensiva contra o Hamas em resposta aos ataques terroristas. Essa nova dinâmica geopolítica resultará em novos arranjos e implicações.

Além da interrupção nas conversações entre Israel e Arábia Saudita, outras frentes de combate podem se intensificar, como o Líbano, que pode se envolver por meio do Hezbollah, e a possível pausa no acordo nuclear entre os EUA e o Irã.

Apesar de manter uma distância física do conflito, o Brasil tem a responsabilidade de abordar essa crise, pois atualmente ocupa temporariamente a presidência do Conselho de Segurança da ONU e faz parte dos BRICS, grupo que recentemente convidou o Irã para se juntar a partir de 2024.

MINUTO EXTRA: 05:01 — E como se proteger neste momento?

O preço do petróleo disparou no mercado internacional, chegando a quase US$ 88 por barril após os eventos do fim de semana, enquanto o dólar se valorizou e os ativos de risco, como ações, caíram globalmente.

A declaração de guerra pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em resposta ao ataque terrorista do Hamas, pode ter impactos significativos nos mercados, especialmente por estar em uma região próxima de grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar.

Isso implica que os investidores devem considerar o risco da guerra ao precificar a commodity. É conhecido que, com a alta do petróleo, também cresce a expectativa de inflação, o que complica os esforços do Fed para controlá-la.

Os recentes eventos em Israel não representam uma ameaça imediata aos fluxos de petróleo, mas existe o risco do conflito se transformar em uma guerra por procuração mais devastadora, envolvendo os EUA e o Irã.

Qualquer retaliação contra Teerã, diante dos relatos sugerindo seu envolvimento nos ataques, poderia colocar em risco a passagem de navios pelo Estreito de Ormuz, um canal vital que o Irã ameaçou fechar.

Em um cenário de curto prazo, o petróleo pode facilmente superar os US$ 95 por barril. Alguns já estão prevendo até um patamar acima de US$ 100.

Este trágico contexto nos lembra da importância de possuir proteções em nossas carteiras para momentos delicados como o atual, que podem se agravar facilmente.

Falamos sobre o ouro na semana passada, que pode sofrer estresse no curto prazo (alta dos juros nos EUA), mas ainda é a principal reserva de valor na história.

No Brasil, podemos nos permitir manter uma reserva de caixa que ainda rende dois dígitos e ancorar os rendimentos de nossa carteira em títulos indexados à inflação, o que já ajuda.

Posições em moedas fortes, como o dólar, também são fundamentais, especialmente porque o caixa em dólar já está rendendo mais de 5%. No curto prazo, o momento é de precaução, com os investidores buscando se proteger.

ABERTURA DO JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com estabilidade em toda a curva, sem a negociação dos Treasurys nos Estados Unidos devido a feriado local.

Os DIs tendem a acompanhar a movimentação do dólar, enquanto os investidores calculam os impactos do conflito em Israel.

Confira a abertura dos DIs nesta segunda-feira (9):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
MAHLE METAL LEVE (LEVE3) CONTRATA BANCOS PARA OFERTA DE AÇÕES

Os acionistas controladores da Mahle Metal Leve (LEVE3) querem vender uma parte de suas ações no mercado em meio à forte alta recente dos papéis na B3.

A fabricante de autopeças de origem alemã contratou os bancos Itaú BBA e o Citi para coordenar uma potencial oferta de ações.

As ações da companhia (LEVE3) acumulam alta de mais de 90% desde outubro do ano passado. A empresa vale hoje R$ 6 bilhões na B3.

Aliás, para efeito de comparação, o Ibovespa — principal índice de ações da bolsa brasileira — apresenta uma queda de 1,5% no mesmo período.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,1749, com alta de 0,25%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,61%, aos 114 mil pontos.

O índice acompanha o exterior mais cauteloso, de olho nos desdobramentos da guerra em Israel iniciada no último sábado (7). Os investidores mensuram os impactos do conflito sobre a inflação global e cotação das moedas e commodities.

Por aqui, a agenda segue mais esvaziada em semana mais curta com o feriado de Nossa Senhor Aparecida, na próxima quinta-feira (12).

PESQUISA FOCUS

O Banco Central divulgou há pouco a mais recente edição do boletim Focus.

Com exceção da alta da projeção para a taxa de câmbio, todas as estimativas em relação a 2023 permaneceram estáveis.

Confira a seguir a mediana das expectativas do mercado para os indicadores macroeconômicos do Brasil.

  • IPCA: A estimativa para a inflação em 2023 permaneceu em 4,86% pela terceira semana seguida.
  • PIB: Os participantes do mercado esperam pela segunda semana seguida que o produto interno bruto brasileiro feche o ano com expansão de 2,92%.
  • Dólar: O mercado passou a projetar o dólar a R$ 5,00 no fim de 2023, de R$ 4,95 na semana passada.
  • Taxa Selic: Pela nona semana seguida, a expectativa é de que a taxa básica de juros termine o ano em 11,75%.
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MISTAS

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira.

A guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas teve impacto limitado sobre os mercados de ações da região.

Na China continental, a bolsa de Xangai voltou de um feriado prolongado em queda de 0,44%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,18%. A sessão foi encerrada mais cedo por causa de um alerta de tufão.

Enquanto isso, as bolsas do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram hoje devido a feriados locais.

BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta segunda-feira.

Os investidores avaliam as consequências geopolíticas da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas ao mesmo tempo em que repercutem indicadores econômicos regionais..

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h45:

  • Londres: +0,25%
  • Frankfurt: -0,44%
  • Paris: -0,21%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DA ALEMANHA CAI MENOS QUE O ESPERADO

A produção industrial da Alemanha caiu em agosto, mas menos do que se esperava.

O indicador registrou contração de 0,2% na passagem de julho para agosto.

Analistas esperavam recuo de 0,5%.

Na comparação anual, a produção industrial alemã recuou 2,0% em agosto.

Os dados são da Destatis, a agência oficial de estatísticas da Alemanha.

PETRÓLEO OPERA EM ALTA

Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta segunda-feira.

No entanto, a apreciação da commodity perdeu força durante a madrugada.

Depois de ter subido mais de 4% no fim de semana, o petróleo desacelerou para uma alta na casa dos 3% hoje, permanecendo abaixo dos US$ 90 por barril.

Apesar da guerra no Oriente Médio, os futuros de petróleo ainda estão distantes das máximas de setembro tanto na Nymex quanto na ICE.

DÓLAR SOBE ANTE OUTRAS MOEDAS FORTES

O dólar começou a semana em alta em relação a seus pares.

A moeda norte-americana ganha força ante o euro, a libra e o iene em um movimento de aversão ao risco.

Os investidores buscam segurança depois de um ataque-surpresa do Hamas a Israel ter dado início a uma nova guerra no Oriente Médio.

Por volta das 7h25, o Dollar Index recuava 0,4%.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta segunda-feira.

Os investidores ainda tentam mensurar os impactos do mais recente capítulo do conflito entre israelenses e palestinos.

A guerra no Oriente Médio soma-se a um contexto anterior de incertezas globais.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h25:

  • Dow Jones: -0,40%
  • S&P-500: -0,50%
  • Nasdaq: -0,66%
GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS

Os investidores globais foram dormir na sexta-feira (6), de certa forma, aliviados: o impacto do payroll, como é conhecido o principal relatório de emprego dos EUA, foi absorvido, as bolsas ao redor do mundo fecharam em alta e, por aqui, o dólar terminou em queda. Mas eles acordam nesta segunda-feira (9) com outra preocupação no radar: os efeitos da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas sobre os ativos de risco. 

No sábado (7), o Hamas realizou um ataque surpresa e sem precedentes contra o território israelense — que respondeu com uma contraofensiva que não tem data para acabar e pode ganhar escala.

Isso porque o Hezbollah, grupo extremista libanês inimigo de Israel e com grande potencial bélico, realizou uma ofensiva contra o país no domingo (8), deixando o mundo em um estado de alerta ainda maior.

A catástrofe humana —  milhares de mortos e feridos dos dois lados logo nas primeiras 24 horas — é inegável. O que não se sabe ainda é o tamanho da bomba que pode cair sobre os mercados globais.

Mas existem algumas pistas sobre o campo minado no qual os investidores podem operar. Confira aqui!

IBOVESPA ACUMULA QUEDA EM OUTUBRO

O Ibovespa encerrou a sessão da última sexta-feira em alta de 0,78%.

No entanto, o principal índice da B3 recuou 2,06% no acumulado da primeira semana de outubro.

Já o dólar acumulou alta de 2,69% na semana passada, indo à faixa de R$ 5,16.

Veja o que movimentou o último pregão da bolsa.

Por hoje, a expectativa inicial é de que a nova guerra no Oriente Médio pressione a bolsa, o real e a curva de juros.

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