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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em queda com cautela em Nova York antes do payroll; dólar sobe a R$ 5,16

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5 de outubro de 2023
7:15 - atualizado às 17:19

RESUMO DO DIA: O Ibovespa iniciou o pregão em alta, mas a cautela em Nova York e o fraco desempenho das commodities pesaram e o principal índice da bolsa brasileira voltou a fechar no vermelho.

Com a agenda esvaziada e liquidez dos mercados ainda enxuta com feriado na China, os investidores internacionais seguiram mais cautelosos no aguardo do relatório mensal sobre emprego dos Estados Unidos, o payroll, previsto para amanhã (6).

Por aqui, o setor bancário repercutiu a notícia de que o governo estuda uma alternativa para o fim da dedução dos juros sobre capital próprio (JCP).

O Ibovespa terminou o pregão com queda de 0,28%, aos 113.284 pontos.

O dólar encerrou a R$ 5,1692, com avanço de 0,31% no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (5):

Leia Também

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa fechou em queda, mas sustentou o patamar dos 113 mil pontos.

Com a agenda mais esvaziada, os investidores operaram mais cautelosos de olho na perspectiva de juros elevados por mais tempo nos Estados Unidos, na véspera do relatório de emprego, o payroll, de setembro.

Por aqui, as movimentações deram-se por revisões de ações e ajustes. CVC (CVCB3) liderou os ganhos com recuperação das perdas recentes.

Santander (SANB11) avançou com a elevação da recomendação de venda de ações para neutra pelo Itaú BBA. Os papéis do banco também foram apoiados pela notícia de que o governo estuda uma alternativa ao fim do JCP.

Tim (TIMS3) se beneficiou da forte alta de Oi (OIBR3) — que subiu mais de 15% na B3 — após acordo com a Oi.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,663,50%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 26,682,38%
TIMS3Tim ONR$ 15,181,74%
PETZ3Petz ONR$ 4,371,63%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,641,58%

Na ponta negativa, Hapvida (HAPV3) liderou as perdas. Os investidores repercutiram a queda do número de beneficiários em agosto, em movimento contrário ao crescimento do setor apontado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O setor de varejo seguiu pressionado pelo avanço dos juros futuros (DIs) e as petroleiras acompanharam a queda de mais de 2% do petróleo no mercado internacional.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,16-4,81%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,81-4,23%
MRVE3MRV ONR$ 9,09-3,61%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,56-3,45%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,54-3,12%

Negociada fora do Ibovespa, as ações da construtora Mitre Realty (MTRE3) recuaram 16,29%, a R$ 3,70, na B3.

A queda, porém, não é justificada apenas pelo avanço dos juros futuros (DIs) e a permanência da cautela com a perspectiva de juros elevados por mais tempo. No caso da Mitre, os investidores também reagiram ao anúncio da aquisição de quatro imóveis para um projeto imobiliário na cidade de Trancoso (BA).

Em comunicado ao mercado durante o pregão, a companhia afirma que o projeto está relacionada ao rebranding e relançamento da marca Daslu. A operação movimentou cerca de R$ 13,5 milhões.

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa perdeu o fôlego da sessão anterior e voltou ao tom negativo. O principal índice da bolsa brasileira fechou em baixa de 0,28%, aos 113.284 pontos.

Com a agenda local esvaziada, os investidores acompanharam a cautela dos índices em Nova York à espera do relatório mensal de empregos, o payroll, de setembro. A queda de 2% do petróleo também pressionou o Ibovespa.

O setor bancário, por sua vez, tentou reverter as perdas recentes apoiado à notícia de que o governo estuda uma alternativa ao fim dos juros sobre o capital próprio (JCP), proposta que segue travada na Câmara dos Deputados.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Na véspera do payroll, os investidores seguiram cautelosos com a perspectiva de juros elevados por mais tempo. Confira o fechamento em Nova York:

  • S&P 500: -0,13%;
  • Dow Jones: -0,03%;
  • Nasdaq: -0,12%

Mais cedo, os índices norte-americanos repercutiram novos dados do mercado de trabalho. O relatório semanal do Departamento do Trabalho dos EUA apontou o avanço de 2 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 30 de setembro, a 207 mil solicitações.

O dado veio abaixo do esperado de 212,5 mil pedidos de desemprego no período, o que indica que o mercado de trabalho segue resiliente.

FECHAMENTO DO DÓLAR

Com a permanência da cautela dos investidores no cenário internacional, o dólar terminou a sessão a R$ 5,1692, com alta de 0,31%, no mercado à vista.

AÇÃO DA MITRE (MTRE3) DERRETE NA B3

Quando a Mitre (MTRE3) arrematou a marca de luxo Daslu no leilão da massa falida do grupo, o mercado ficou curioso para saber os planos da incorporadora. Pois hoje a empresa enfim revelou o projeto para a marca — e os investidores não ficaram nada satisfeitos.

Conhecida por atuar em projetos de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, a Mitre (MTRE3) anunciou que vai lançar um empreendimento em Trancoso, na Bahia, com o nome Daslu Properties.

E olha que essa nem é a parte mais polêmica da estratégia.

Para levar o projeto adiante, o conselho de administração da incorporadora aprovou a compra de quatro imóveis que pertencem a Fabricio Mitre, CEO e acionista da companhia. A empresa vai pagar R$ 13,5 milhões pelos terrenos.

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NY VOLTA AO TOM NEGATIVO

As bolsas de Nova York, que ensaiaram alta há pouco, retomaram o tom negativo na reta final do pregão:

  • S&P 500: -0,06%;
  • Dow Jones: -0,01%;
  • Nasdaq: -0,01%
MUDANÇA NO FGTS PODE EXCLUIR FAMÍLIAS MAIS POBRES DO MINHA CASA MINHA VIDA E CAUSAR PREJUÍZO DE R$ 99 BILHÕES, DIZ ABRAINC

A volta do Minha Casa Minha (MCMV) foi um dos principais propulsores do rali das ações das construtoras e incorporadoras da B3 neste ano. Mas agora a associação que representa o setor vê ameaças ao financiamento do programa habitacional com uma possível mudança no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O STF discute alterar o índice de correção das contas do FGTS — que atualmente paga a Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano — para que a remuneração não seja menor que a da poupança.

Segundo informações da XP, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um alerta contra os impactos da medida.

Dados da Caixa Econômica Federal reunidos pela Abrainc, ainda de acordo com a XP, mostram que a medida ocasionará em um prejuízo de R$ 99 bilhões ao FGTS nos próximos dez anos.

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HAPVIDA (HAPV3) EM QUEDA

A segunda maior queda do Ibovespa, as ações da Hapvida (HAPV3) recuam 5,03%, a R$ 4,15.

Os investidores repercutem a queda do número de beneficiários em agosto, em movimento contrário ao crescimento do setor apontado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

JUROS FUTUROS REDUZEM GANHOS

Os juros futuros (DIs) reduziram os ganhos na esteira do alívio dos Treasuries em Nova York. O movimento de alta em toda a curva é sustentado pelo avanço do dólar no mercado à vista frente o real.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2412,24%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,97%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,85%10,31%
DI1F27DI Jan/2711,10%10,59%
DI1F28DI Jan/2811,40%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,61%11,16%
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para dezembro do petróleo tipo Brent terminou a sessão em queda de 2,02%, a US$ 84,07 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para novembro fechou as negociações em baixa de 2,27%, a US$ 82,31 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O cenário macroeconômico pressionou em mais um dia a commodity, com a perspectiva de juros elevados por mais tempo e redução da demanda no mercado internacional.

IBOVESPA RETOMA OS 113 MIL PONTOS

Com a atenuação da queda, o Ibovespa voltou aos 113 mil pontos e mantém o tom negativo com baixa de 0,28%.

A redução das perdas acontece na esteira da virada das bolsas de Nova York, que viraram há pouco para alta. Confira:

  • Dow Jones: +0,08%
  • S&P 500: +0,03%
  • Nasdaq: +0,09%
MITRE (MTRE3) DESPENCA

Negociada fora do Ibovespa, as ações da construtora Mitre Realty (MTRE3) recuam 15,61%, a R$ 3,73, na B3.

A queda, porém, não é justificada apenas pelo avanço dos juros futuros (DIs) e a permanência da cautela com a perspectiva de juros elevados por mais tempo. No caso da Mitre, os investidores também repercutem o anúncio da aquisição de quatro imóveis para um projeto imobiliário na cidade de Trancoso (BA).

Em comunicado ao mercado durante o pregão, a companhia afirma que o projeto está relacionada ao rebranding e relançamento da marca Daslu. Os valores da operação não foram divulgados.

ITAÚ BBA ELEVA RECOMENDAÇÃO DE BRADESCO E SANTANDER

As ações do Bradesco (BBDC4) e do Santander Brasil (SANB11) chegaram a ocupar nesta quinta-feira um espaço que raramente frequentaram nos últimos meses: o de maiores altas do Ibovespa, o principal índice da B3.

Uma das razões para o relativo otimismo vem de um relatório do Itaú BBA. Os analistas do banco rival decidiram elevar a recomendação de ambas as ações, que estava em underperform (equivalente a venda). Ou seja, o pior momento para os dois bancos parece ter ficado para trás.

"O Bradesco e o Santander Brasil estão rastejando de um buraco profundo em direção à luz", escreveram os analistas, em relatório.

Ainda assim, o Itaú BBA não demonstra confiança suficiente para recomendar a compra dos papéis. Tanto Bradesco como Santander agora são market perform (neutro) para os analistas.

Leia mais.

IBOVESPA AOS 112 MIL PONTOS

O Ibovespa acelera as perdas com NY e cai 0,70%, aos 112.804 pontos.

PETRÓLEO RECUA

Os contratos futuros do petróleo seguem em queda acima de 1% em meio a temores sobre a demanda pela commodity, em um cenário de fortalecimento do dólar e taxas de juros elevadas nas principais economias do mundo.

Os contratos mais líquidos do WTI caem 1,41%, a US$ 83,03. Já os futuros do tipo Brent, usado como referência para a Petrobras, têm baixa de 1,60%, com o barril a US$ 84,43.

Na esteira da commodity, as ações das petroleiras brasileiras recuam no Ibovespa 3R Petroleum (RRRP3) lidera as perdas do setor (-3,63%). Petrobras tem perdas mais "contidas": as ações preferenciais (PETR4) caem 0,35% e os papéis ordinários (PETR3), -0,67%.

ITAÚ BBA E BTG RECOMENDAM TÍTULOS DE CRÉDITO PRIVADO ISENTOS DE IR PARA OUTUBRO

O investimento em títulos de renda fixa emitidos por empresas e isentos de imposto de renda pode ser uma boa opção para obter um retorno superior ao do Tesouro Direto no longo prazo, tanto pelo risco maior que o dos títulos públicos, quanto pela ausência do IR, o que potencializa os ganhos.

Em razão disso, alguns bancos e corretoras publicam relatórios com recomendações de títulos incentivados que apresentam uma boa relação risco-retorno quando comparados aos títulos públicos de prazo equivalente – em geral, aqueles atrelados à inflação, chamados Tesouro IPCA+ (NTN-B).

Ontem e hoje, o BTG Pactual e o Itaú BBA divulgaram suas carteiras recomendadas de títulos incentivados para o mês de outubro, que totalizam 19 títulos bem avaliados pelas duas instituições financeiras, a maioria deles disponível para o público geral.

São debêntures de infraestrutura (títulos de dívida de empresas emitidos para financiar projetos de infraestrutura), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs, emitidos para financiar projetos no setor imobiliário) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs, emitidos para financiar projetos ligados ao agronegócio) de empresas como Hypera, Rumo, CSN Mineração, Grupo Mateus, PRIO e Localiza.

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DESTAQUES DO IBOVESPA

O Ibovespa tenta retomar os 113 mil pontos, mas a queda do petróleo e a piora das bolsas de Nova York na véspera do payroll impedem o avanço do índice.

PONTA POSITIVA

  • Santander (SANB11) lidera os ganhos do Ibovespa, após o Itaú BBA elevar a recomendação de venda das ações para neutro. O setor bancário sobe em bloco com a notícia de que o governo estuda uma alternativa ao fim da dedução por juros sobre capital próprio (JCP);
  • Yduqs (YDUQ3) estende os ganhos com o lançamento do novo edital do Programa Mais Médicos, com a previsão de abertura de quase 6 mil vagas e 95 cursos de medicina em todo o país.

Fora do Ibovespa, os papéis da Oi (OIBR3) disparam mais de 10% com os investidores repercutindo acordo da companhias com as operadoras Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT4), a TIM (TIMS3) e a Claro.

PONTA NEGATIVA

  • MRV (MRVE3) lidera as perdas da sessão com queda de mais de 5%, em meio à retomada de alta dos juros futuros (DIs) e pedido da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) no Supremo Tribunal Federal sobre a mudança na remuneração do Fundo de Garantia do Trabalhador (FGTS);
  • 3R Petroleum (RRRP3) recua na esteira da queda do petróleo no mercado internacional, e lidera as perdas do setor
DÓLAR SUBIU E DEVE ESTACINAR ACIMA DOS R$ 5 ATÉ O FIM DE 2023, DIZ XP

Na mesma semana em que o dólar voltou a flertar com patamares acima dos R$ 5,00, os analistas da XP revisaram as estimativas para a moeda norte-americana para o final deste ano. As projeções saíram de R$ 4,70 para R$ 5,10, de acordo com um relatório recente.

O ajuste foi feito para captar a recente valorização da moeda, o que não interferiu nas projeções de médio prazo, segundo os analistas. As projeções para o final de 2024 e de 2025, por exemplo, permaneceram nos mesmos patamares de R$ 4,85 e R$ 5,00, respectivamente. 

A nova projeção da XP é superior à observada na mais recente edição do Boletim Focus. Publicação semanal do Banco Central, o Focus compila as estimativas do mercado para os principais indicadores macroeconômicos.

Na última segunda-feira, as projeções do Focus apontavam para um câmbio ainda abaixo dos R$ 5,00, a R$ 4,95 até o final de 2023 — mas isso foi antes da disparada da moeda.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • FTSE 100 (Londres): +0,53%
  • CAC 40 (Paris): +0,02%
  • DAX (Frankfurt): -0,20%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tentou estender os ganhos da sessão anterior, mas o forte recuo dos índices de Nova York e o fraco desempenho das commodities pesam.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,54%, aos 112.999 pontos.

Nos Estados Unidos, a tensão dos investidores continua de olho na trajetória dos juros e dos rendimentos dos Treasuries, que voltaram a subir nesta quinta-feira (5). Os mercados aguardam a divulgação do relatório mensal de empregos, o payroll, que será divulgado amanhã (6).

O temor sobre a demanda do petróleo segue pressionando o desempenho dos contratos futuros da commodity: o petróleo tipo Brent cai 1,33%, a US$ 84,67 o barril e; o petróleo WTI recua 1,82%, a US$ 82,69 o barril.

Por aqui, a agenda local é esvaziada. Os investidores repercutem o adiamento da apreciação da proposta de taxação das offshores e fundos exclusivo na Câmara dos Deputados. Além disso, o governo estuda uma alternativa ao fim dos juros sobre o capital próprio (JCP), na tentativa de destravar o andamento da matéria no Congresso.

O dólar sobe a R$ 5,1807, com avanço de 0,56%, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos na esteira do dólar e dos Treasuries em Nova York.

DÓLAR PRÓXIMO A R$ 5,20

O dólar opera em alta ante o real, apoiado por mais um dia de cautela nos mercados internacionais na véspera do relatório mensal de emprego nos EUA.

A moeda americana opera a R$ 5,1772, com alta de 0,48%, no mercado à vista.

POR QUE AS AÇÕES DA TENDA (TEND3) DESPENCAM APÓS CONSTRUTORA ANUNCIAR MEDIDA QUE PODE VIABILIZAR DIVIDENDOS

Exatamente um mês após concluir uma oferta de ações milionária, a Tenda segue anunciando medidas para colocar as finanças em ordem. Mas a última proposta da construtora não parece ter agradado os investidores: as ações TEND3 operam em forte queda na B3 nesta quinta-feira (5).

Por volta das 11h45, os papéis recuavam 10,44%, cotados em R$ 11,32. Vale destacar que todos os principais nomes do setor da construção civil apresentam desempenho negativo hoje — confira a nossa cobertura completa de mercados.

Apesar do movimento de descida em bloco das construtoras, a queda da Tenda é mais acentuada e ocorre após a companhia ter surpreendido o mercado ao informar que incluirá na pauta da próxima assembleia de acionistas, prevista para novembro, uma proposta de redução do capital social.

A operação permite que empresas devolvam parte do investimento de seus acionistas. Mas, no caso da construtora, o objetivo é diminuir o capital em R$ 419,4 milhões para absorver os prejuízos acumulados pela empresa. A cifra corresponde ao rombo reconhecido no balanço do segundo trimestre de 2023.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado de hoje (05), Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, irá comentar sobre a Amazon (AMZO34) na carteira de BDRs e por que investir na empresa. Pacheco, também, vai revelar outros BDRs para investir em outubro.

Fernando Ferrer, outro profissional da casa, discorrerá sobre a Gerdau, que caiu 10% em setembro, e se é uma oportunidade de investir, além do cenário siderúrgico como um todo.

Acompanhe:

JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam sem direção única, com queda no prazo e extensão da curva nos médio e longos prazos, na esteira da retomada dos Treasuries e avanço do dólar.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2412,24%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,98%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,88%10,31%
DI1F27DI Jan/2711,13%10,59%
DI1F28DI Jan/2811,43%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,63%11,16%
NY PESA E IBOVESPA CAI

O Ibovespa, que vinha sustentando alta com commodities, inverteu o sinal há pouco e recua 0,44%, aos 113.103 pontos.

O tom negativo deve-se a piora das bolsas de Nova York e queda do petróleo no mercado internacional.

OI (OIBR3) DISPARA

Com acordo entre a Oi (OIBR3) e as operadoras Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT4), a TIM (TIMS3) e a Claro, as ações da companhia em recuperação judicial disparam na B3.

Os papéis OIBR3 registram alta de 12,07%, a R$ 0,65.

Ontem, foi homologado um acordo que definiu o valor final de R$ 15,2 bilhões, um pouco abaixo do noticiado na época, de R$ 16,5 bilhões.

A Oi afirmou que deste total já recebeu R$ 14,5 bilhões em abril do ano passado, faltando, portanto, o valor de R$ 821,4 milhões, incluindo correções.

Esse montante é equivalente à metade do valor que havia sido depositado pelas compradoras no juízo da recuperação judicial da Oi.

Leia mais.

TENDA (TEND3) CAI 9%

As ações da Tenda (TEND3), negociadas fora do Ibovespa, operam em queda de 8,54%, a R$ 11,59.

Os investidores repercutem a aprovação da redução de capital social da empresa, prevista de mais de R$ 419,4 milhões. Segundo a construtora, a medida tem o objetivo de absorver os prejuízos acumulados, sem cancelamento de ações e mantendo-se inalterado o porcentual de participação dos atuais acionistas.

COMPANHIAS AÉREAS AVANÇAM

As ações da Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) estendem os ganhos da sessão anterior, ainda beneficiadas pela forte queda do petróleo no mercado internacional.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 6,463,53%
AZUL4Azul PNR$ 13,552,26%
AÇÕES DE BANCO BRITÂNICO PERDEM QUASE 30% DO VALOR

A bolsa de valores de Londres amanheceu parcialmente tingida de vermelho no setor financeiro nesta quinta-feira (05) — e tudo por conta das ações do banco britânico Metro Bank.

Depois de anunciar um plano de capitalização, os papéis do banco derreteram no mercado acionário inglês, chegando a despencar mais de 29% em relação ao fechamento anterior.

Lembrando que o setor financeiro já esteve no centro das preocupações do mercado em março, quando uma série de bancos de médio porte norte-americanos passaram por problemas.

Ainda é prematuro para dizer que o Metro Bank será a próxima vítima. Mas os investidores aparentemente não querem pagar para ver.

Leia mais.

BANCOS SOBEM

Com a notícia de que o governo estuda uma alternativa para fim do juros sobre capital próprio (JCP), em meio ao impasse da apreciação do projeto que prevê a extinção da ferramenta de remuneração, os bancos avançam no Ibovespa.

O setor, com maior participação na carteira da B3 atrás de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), impulsiona os ganhos do índice.

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 26,732,57%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,631,74%
BBDC3Bradesco ONR$ 12,781,43%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,451,39%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,531,18%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 31,050,71%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York seguem em tom negativo, à espera de novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) ao longo do dia. Os investidores também aguardam a divulgação do relatório mensal de empregos, o payroll, previsto para amanhã (6).

Confira o desempenho dos índices após a abertura:

  • S&P 500: -0,20%;
  • Dow Jones: -0,17%;
  • Nasdaq: -0,27%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa sustenta alta apoiado por bancos e opera na contramão da cautela do exterior e recuo das commodities.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,663,50%
AZUL4Azul PNR$ 13,673,17%
GOLL4Gol PNR$ 6,433,04%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 26,642,23%
CIEL3Cielo ONR$ 3,502,04%

E as maiores quedas do pregão após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,98-1,63%
PRIO3PRIO ONR$ 43,25-1,48%
SMTO3São MartinhoR$ 37,19-1,27%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,84-0,87%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 37,88-0,66%
ENSINAMENTOS DE OURO

Perguntaram ao Howard Marks qual o maior erro que um investidor pode cometer.

E quando alguém do quilate de Marks para o que está fazendo para responder esse tipo de pergunta, é nossa obrigação também parar para escutá-lo.

Marks é um dos maiores investidores do mundo. No universo do crédito privado, sua especialidade, ele é a maior autoridade.

Chamá-lo de Warren Buffett do crédito talvez nem seja um exagero, já que a Oaktree, sua gestora, entrega rentabilidade anual de cerca de 23% e tem aproximadamente US$ 180 bilhões sob gestão.

Suas ideias sobre o mercado, publicadas em seus famosos “memos”, são acompanhadas de perto e leitura obrigatória no mercado financeiro.

Seus livros, “O Mais Importante para o Investidor” e “Dominando os Ciclos de Mercado”, são best-sellers — o primeiro é um dos mais recomendados na Biblioteca Market Makers.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre praticamente estável com leve alta de 0,01%, aos 113.608 pontos.

O índice tenta sustentar mais um dia de alta apesar da permanência da cautela dos investidores internacionais e tom negativo de Nova York. O recuo das commodities também limitam os ganhos.

Por aqui, o Ibovespa tende a subir apoiado com bancos, que depois de Vale e Petrobras, são os ativos com maior participação na carteira do índice.

O setor bancário repercute o adiamento da apreciação da proposta de offshores e fundos exclusivo, bem como a tramitação em separado da matéria que prevê o fim dos juros sobre capital próprio (JCP).

Além disso, o governo estuda uma alternativa ao fim da dedução do JCP.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única, em meio a ajustes dos investidores e fraco desempenho das commodities no mercado internacional.

  • Vale (VALE): +0,08%, a US$ 12,77
  • Petrobras (PBR): -0,08%, a US$ 13,85
MERCADO DE COMMODITIES

As negociações na bolsa de Cingapura seguem como referência para a cotação do minério de ferro, ainda com Dalian sem operações por feriado prolongado na China.

Os contratos futuros do minério de ferro fecharam em queda de 0,61%, com a tonelada a US$ 114,75.

Os futuros do petróleo seguem em queda pressionados por incertezas quanto a demanda da commodity. O tipo Brent recua cerca de 0,50%, com o barril negociado próximo a US$ 86.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

HÁ ESPAÇO PARA CONTINUIDADE DO ALÍVIO?

O principal tema em discussão ainda é a política monetária nos Estados Unidos. Hoje, os investidores ao redor do mundo estão atentos às declarações das autoridades monetárias, tanto do Banco Central Europeu quanto do Federal Reserve.

Recentemente, dados frescos sobre o mercado de trabalho dos EUA impulsionaram os mercados globais, resultando no primeiro dia positivo de outubro.

O curso dos mercados pode continuar sendo influenciado pelas declarações de hoje e pelos próximos dados econômicos.

Alguns indicadores europeus estão na agenda internacional, com destaque para a produção industrial na França e Espanha, além do sentimento empresarial na região. Nos EUA, os pedidos de auxílio desemprego estão em foco.

As ações na Ásia registraram alta nesta quinta-feira, seguindo a tendência positiva de Wall Street, após dados fracos sobre o emprego nos EUA, mencionados anteriormente, aliviarem as preocupações relacionadas à possibilidade de taxas de juros mais elevadas por um período prolongado.

Na Europa, as ações estão em alta nesta manhã, à medida que o movimento de venda global de títulos está diminuindo, enquanto os preços do petróleo se estabilizaram após a maior queda diária em 13 meses.

A ver…

00:48 — Estava demorando para começar a esgarçar…

No cenário brasileiro, diante da ausência de indicadores econômicos de destaque na agenda nacional, é crucial manter atenção nas movimentações internacionais e possíveis desenvolvimentos em Brasília.

Chamou atenção a decisão de adiar a votação do projeto que propõe tributar os fundos de alta renda (offshore e exclusivos), inicialmente agendada para ontem.

Agora, os congressistas estão programados para votar o texto somente no dia 24, após o retorno de Lira de sua viagem ao exterior. Essa situação impacta a equipe econômica, que enfrenta pressão para aumentar a arrecadação e reduzir o déficit público.

Os primeiros sinais de pressão já começam a se manifestar. O mercado já estava ciente de que alcançar um déficit zero no próximo ano seria desafiador, considerando a necessidade de atingir algo em torno de R$ 168 bilhões.

Recentemente, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, mencionou que ela e sua equipe estão trabalhando arduamente para fechar o déficit primário deste ano entre 1,1% e 1,2% do PIB, buscando cumprir a meta de resultado fiscal zero em 2024, permitindo uma margem de 0,25% negativo. A perspectiva aponta para a necessidade de cortes de gastos, mesmo que moderados.

Entretanto, Lula parece resistente a essa abordagem. A falta de previsibilidade pode levar a um estresse na curva de juros.

01:36 — Qual a chance de mais notícias boas?

Nos Estados Unidos, os investidores parecem ter minimizado a saída de Kevin McCarthy da presidência da Câmara, apesar das implicações nas discussões de sucessão em meio às negociações orçamentárias para 2024.

A destituição de McCarthy intensifica as tensões políticas em Washington, levantando a possibilidade de um impasse no governo ainda este ano. No entanto, os dados de emprego divulgados ontem foram preponderantes.

O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos recuou 7 pontos-base para 4,74% ao ano, representando o segundo maior rendimento deste ano.

Este alívio é bem recebido, especialmente após o rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos ter superado o retorno dos lucros (earnings yield) do índice S&P 500 pela primeira vez desde 2002.

Na agenda, destaca-se a continuação dos dados relacionados ao emprego. Hoje, teremos informações sobre os pedidos de auxílio-desemprego e o Relatório Nacional de Emprego referente a setembro.

Em seguida, serão divulgados os índices de gerentes de compras de serviços de setembro. Se os números ficarem aquém das expectativas, poderemos observar uma pressão adicional para redução das taxas de juros.

Além disso, os pronunciamentos de algumas autoridades do Federal Reserve também terão influência significativa sobre os índices americanos.

02:25 — A sensibilidade do mercado de trabalho

Os empregos nos Estados Unidos estão em foco nesta semana, com destaque para a leitura de setembro a ser divulgada na sexta-feira.

A persistente robustez no mercado de trabalho surpreendeu os economistas do Federal Reserve, levando a ajustes para baixo em suas previsões de desemprego.

Na terça-feira, a Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho apresentou números consideravelmente acima das expectativas.

No entanto, na quarta-feira, o relatório de empregos de setembro da ADP (e há mais um hoje) mostrou dados aquém do previsto.

A grande expectativa, portanto, recai sobre os dados de amanhã, o renomado relatório de folha de pagamento (payroll), que deverá indicar um ganho de 155 mil empregos, em comparação com os 187 mil de agosto, enquanto a taxa de desemprego deve cair de 3,8% para 3,7%.

O crescimento do emprego está desacelerando. A média dos três meses até agosto para a folha de pagamento foi de 150 mil, comparada aos 438 mil nos dois anos até maio.

Se as expectativas do mercado se confirmarem, será o quarto mês consecutivo com geração de empregos abaixo de 200 mil. A última vez que isso ocorreu foi em 2018.

Durante a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto em setembro, o presidente do Fed, Jerome Powell, mencionou que, embora a discrepância entre empregos e trabalhadores tenha diminuído, a demanda por trabalhadores ainda supera a oferta disponível.

Qualquer nova atualização indicando uma atividade mais moderada pode ter um impacto positivo nos mercados globais.

03:17 — Evergrande: um problema grande

Historicamente, a gigante Evergrande tem estado no centro das atenções pelos motivos equivocados. Agora, a empresa, que já foi a imobiliária mais valiosa do mundo, parece estar se aproximando do desfecho final do seu trajeto.

Recentemente, o fundador e bilionário presidente, Hui Ka Yan, foi levado pela polícia e colocado sob uma forma de prisão domiciliar, um tipo de ação policial que fica abaixo da detenção ou prisão formal.

Isso não implica necessariamente que Hui será acusado de um crime, e as circunstâncias exatas de sua situação permanecem obscuras. Mas a situação não parece promissora.

A Evergrande suspendeu as negociações e confirmou em um documento da bolsa de valores de Hong Kong que as autoridades informaram à empresa que Hui estava sujeito a "medidas obrigatórias" devido a "suspeitas de crimes ilegais".

Essa reviravolta recente em uma saga contínua para a incorporadora mais endividada do mundo deixou os credores perplexos e preocupados com o destino de seus investimentos.

Os planos de reestruturação da empresa estão agora em risco, e as chances de uma liquidação total aumentaram.

Há uma extensa lista de vítimas: as centenas de milhares de proprietários que adquiriram aproximadamente 706 projetos residenciais que ainda estão em construção; pessoas que investiram em produtos de gestão de patrimônio da Evergrande, totalizando US$ 5,5 bilhões, alguns anos atrás; investidores globais que detêm coletivamente pelo menos US$ 30 bilhões em dívidas offshore; fornecedores e bancos. Em suma, são muitos os afetados.

A Evergrande tornou-se um presságio para o colapso imobiliário no país. Como sabemos, essa crise imobiliária está longe de acabar.

As incorporadoras chinesas enfrentam um déficit de liquidez correspondente a cerca de 15% do PIB, o que poderá se transformar em uma crise de solvência até o final do ano. As crises imobiliárias são sempre dolorosas.

Na China, isso é especialmente verdadeiro devido ao papel descomunal que o setor desempenha na economia: aproximadamente 70% da riqueza das famílias está ligada a essa indústria. É algo que merece nossa atenção neste trimestre.

04:51 — Uma queda não ignorável

Ontem, o mercado de energia estava altamente agitado. O preço do petróleo caiu mais de 5%, marcando seu pior desempenho em mais de um ano.

Vale ressaltar, contudo, que os preços do petróleo encerraram o terceiro trimestre com uma alta de quase 30%, impulsionados mais pelo receio de cortes na produção pela OPEP do que pela crescente demanda por energia pós-pandemia.

A recente instabilidade é resultado das crescentes preocupações com a economia global e o possível impacto do aumento dos rendimentos do dólar e dos títulos do Tesouro dos EUA na demanda internacional por petróleo, denominado em dólares americanos.

Pode-se considerar como uma reação tardia, nesse sentido. A queda ocorreu apesar dos esforços da aliança de produtores de petróleo, a OPEP+, que tentou reequilibrar o mercado com uma visão otimista sobre a demanda durante sua reunião mensal.

Na reunião de quarta-feira, o cartel reafirmou o compromisso conjunto da Arábia Saudita e da Rússia de continuar retirando pelo menos 1,3 milhão de barris por dia da produção diária combinada dos dois países até o final do ano.

No entanto, a OPEP+ não mencionou a possibilidade de estender esses cortes até 2024, algo que o mercado começou a antecipar após as recentes ações da Arábia Saudita, indicando que poderia surpreender o mercado com mais restrições à produção.

A situação piorou ainda mais com os rumores de que a produção global de petróleo pode continuar crescendo nos próximos meses, apesar dos esforços da OPEP para limitar a produção.

EUA: PEDIDOS DE AUXÍLIO-DESEMPREGO

O relatório semanal do Departamento do Trabalho dos EUA apontou o avanço de 2 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 30 de setembro, a 207 mil solicitações.

O dado veio abaixo do esperado de 212,5 mil pedidos de desemprego no período, o que indica que o mercado de trabalho segue resiliente.

Os investidores aguardam o relatório de empregos de setembro, o payroll, que deve ser divulgado nesta sexta-feira (6).

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em estabilidade e com viés de recuo em toda a curva, acompanhando o alívio dos Treasuries mais longos e em meio a leve retomada de alta do dólar no mercado à vista.

Por aqui, os investidores repercutem o adiamento da apreciação da proposta que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a matéria volte à pauta na próxima semana.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,1682, com alta de 0,34%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre com alta de 0,15%, aos 113.955 pontos.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
O dia todoChinaFeriado local mantém as bolsas fechadas
9hBrasilDiretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, participa da abertura da 6ª edição do Fórum GRI de Fundos Imobiliários, realizado pelo GRI Club, em São Paulo
9hBrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da mesa de abertura do 7º Fórum Nacional de Controle: Desenvolvimento Sustentável e o Controle: Conectando Fiscalizações, Governança e Sustentabilidade, do TCU
9h30Estados UnidosPedidos iniciais de auxílio-desemprego
9h30Estados UnidosBalança comercial
10hEstados UnidosPresidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester faz discurso de abertura no Simpósio de Pagamentos de Chicago
12h30Estados UnidosPresidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin fala de projeção econômica na Conferência WilmingtonBiz 2023
13hEstados UnidosPresidente do Fed de São Francisco, Mary Daly participa de evento do Clube Econômico de Nova York
13h15Estados UnidosVice-presidente de Supervisão do Fed, Michael Barr discursa sobre "Risco cibernético no setor bancário" em evento
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira.

Ontem, Wall Street fechou em alta depois de um alívio nos juros dos Treasurys. Hoje, porém, os rendimentos dos títulos da dívida norte-americana voltaram a subir.

Embora ainda estejam abaixo dos picos dos últimos dias, o nível de hoje é suficiente para inibir o apetite por risco em Nova York.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street:

  • Dow Jones futuro: -0,35%
  • S&P-500 futuro: -0,35%
  • Nasdaq futuro: -0,31%
BOLSAS DA EUROPA PATINAM NA ABERTURA

As principais bolsas de valores da Europa patinam desde a abertura dos negócios nesta quinta-feira.

Houve uma tentativa de recuperação na abertura, mas os índices de ações da região logo passaram a oscilar entre leves altas e baixas.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: +0,41%
  • Frankfurt: -0,03%
  • Paris: -0,04%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira.

Os investidores acompanharam a recuperação de Wall Street em meio a um alívio nos juros dos Treasurys.

A bolsa de Tóquio liderou os ganhou, subindo 1,80%. Em Hong Kong, o avanço foi mais discreto (+0,10%).

Já a bolsa de Taiwan avançou 1,11%. Por sua vez, a bolsa de Seul fechou em leve queda (-0,09%).

A bolsa de Xangai continua fechada por causa de um feriado prolongado.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Ainda com a liquidez enxuta pela ausência de negociações nas bolsas chinesas e com a agenda local sem grandes destaques, o Ibovespa acompanhou o movimento do exterior.

Os investidores seguiram atentos à perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos, mas as taxas dos títulos do Tesouro do país apresentaram alívio nesta quarta-feira. Por lá, os índices repercutiram novos dados de emprego e de atividade econômica.

O relatório ADP, que mede a abertura de postos de trabalho no setor privado, apontou a criação de 89 mil vagas, abaixo das 140 mil esperadas para setembro.

Por aqui, o recuo de mais de 5% do petróleo Brent limitou os ganhos, mas não foi suficiente para o Ibovespa fechar no vermelho. Os investidores também seguiram de olho em Brasília, com a expectativa de apreciação da proposta que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos.

O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,17%, aos 113.607 pontos.

O dólar terminou o dia a R$ 5,1530, com leve baixa de 0,03%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (4).

AS PERSPECTIVAS ASSUSTADORAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia. Como já faz algum tempo que não trago nenhuma novidade de inteligência artificial aos meus leitores, hoje vou atualizá-los sobre o que de mais interessante tem acontecido no setor.

Aqui vão três novidades, com um detalhe dramático: a mais assustadora por último.

ChatGPT vai gerar imagens em breve

Geração de imagens foi o primeiro uso de inteligência artificial a mostrar ao público geral o potencial dessa nova tecnologia.

Modelos como DALL-E (da OpenAI, criadora do ChatGPT), Midjourney e vários outros nos tornaram capazes de transformar nossas palavras em arte.

Leia mais.

CASINO FECHA ACORDO DE REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDA

Não é de hoje que a rede varejista francesa Casino vem deixando os investidores de orelha em pé.

Em meio a notícias de que o grupo estaria à beira do calote, a dona do Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou nesta quinta-feira (5) um acordo com seus principais credores para evitar a falência.

Anos e anos de aquisições acompanhadas de alto endividamento e uma recente perda de fatia de mercado para varejistas rivais alimentaram temores de que o Casino não conseguiria honrar suas dívidas.

No início de julho, a própria rede francesa sinalizou essa possibilidade.

Leia mais.

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