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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta pela primeira vez no mês com NY; dólar cai

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4 de outubro de 2023
7:19 - atualizado às 17:16

RESUMO DO DIA: Ainda com a liquidez enxuta pela ausência de negociações nas bolsas chinesas e com a agenda local sem grandes destaques, o Ibovespa acompanhou o movimento do exterior.

Os investidores seguiram atentos à perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos, mas as taxas dos títulos do Tesouro do país apresentaram alívio nesta quarta-feira. Por lá, os índices repercutiram novos dados de emprego e de atividade econômica.

O relatório ADP, que mede a abertura de postos de trabalho no setor privado, apontou a criação de 89 mil vagas, abaixo das 140 mil esperadas para setembro.

Por aqui, o recuo de mais de 5% do petróleo Brent limitou os ganhos, mas não foi suficiente para o Ibovespa fechar no vermelho. Os investidores também seguiram de olho em Brasília, com a expectativa de apreciação da proposta que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos.

O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,17%, aos 113.607 pontos.

O dólar terminou o dia a R$ 5,1530, com leve baixa de 0,03%, no mercado à vista.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (4):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa fechou em alta pela primeira vez em outubro, no patamar dos 113 mil pontos.

Na ponta positiva, Yduqs (YDUQ3) subiu mais de 7% com os investidores repercutindo o  lançamento do edital do Programa Mais Médicos, com o anúncio de abertura de novos cursos de medicina. 

CVC (CVCB3) figurou entre os maiores ganhos com o enfraquecimento do dólar ante o real e o forte recuo do petróleo. Além disso, o alívio nos juros futuros (DIs) favoreceu o avanço da companhia de turismo.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,937,61%
CVCB3CVC ONR$ 2,577,53%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,267,19%
ARZZ3Arezzo ONR$ 65,526,17%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 8,833,88%

Com a queda de mais de 5% no barril do petróleo tipo Brent, as petroleiras lideraram as perdas do dia.

A commodity foi pressionada por incertezas sobre a demanda. Mais cedo, a Opep+ manteve a política dos níveis atuais de produção, enquanto a Rússia e a Arábia Saudita reafirmaram que devem seguir com cortes voluntários na oferta até o fim do ano.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 32,62-3,97%
PETR3Petrobras ONR$ 35,62-3,02%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,46-2,93%
PRIO3PRIO ONR$ 43,90-2,81%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,33-2,77%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Apesar da forte queda do petróleo no mercado internacional, o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,17%, aos 113.607 pontos.

O tom positivo acompanhou o avanço das bolsas de Nova York, com alívios nos juros dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos, os Treasurys.

Por aqui, os investidores acompanharam a tramitação da proposta que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos na Câmara dos Deputados.

O setor bancário repercutiu a expectativa de apreciação, em separado, da matéria sobre a extinção dos juros sobre capital (JCP), além da aprovação do Marco das Garantias — que traz maior segurança jurídica na execução de crédito, na visão de analistas.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York avançaram nas máximas ao longo do pregão e fecharam em alta após novos dados de emprego e atividade econômica do país.

  • S&P 500: +0,81%;
  • Dow Jones: +0,39%;
  • Nasdaq: +1,35%.

O setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil empregos em setembro, segundo o relatório ADP. O dado veio abaixo da abertura de 140 mil postos de trabalho esperada pelo mercado.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que mede a atividade econômica do país e engloba os setores de serviços e indústria, caiu de 54,5 em agosto para 53,6 em setembro, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

O indicador segue mostrando a economia norte-americana em zona expansionista, embora tenha vindo levemente abaixo do consenso de mercado de queda a 53,7. 

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o dia a R$ 5,1530, com baixa de 0,03%, no mercado à vista.

A moeda americana perdeu força com o alívio nos juros dos títulos da dívida dos Estados Unidos, os Treasurys, após o relatório de empregos no setor privado ADP apontar abertura de vagas abaixo do esperado.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para dezembro encerraram em queda de 5,62%, com o barril a US$ 85,81 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para novembro terminaram o dia com baixa de 5,61%, a US$ 84,22 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi pressionada por temores sobre a demanda, em meio ao cenário de juros elevados nas principais economias do mundo.

O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) recomendou ao cartel que mantenha a estratégia atual de oferta e reforçou o pedido para que os membros mantenham "conformidade total" com o mecanismo de compensação.

A Rússia e a Arábia Saudita reforçaram que devem seguir com os cortes voluntários até o fim do ano. Juntos, os países devem reduzir a oferta de 1,3 milhão de barris por dia.

YDUQS (YDUQ3) SOBE MAIS DE 7% NA B3 COM NOVO EDITAL DOS MAIS MÉDICOS

Após os tombos sucessivos dos últimos dias, o Ibovespa ensaia uma recuperação e sustenta uma leve alta nesta quarta-feira (4) mesmo com a queda de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Entre as ações do principal índice da B3 que se destacam do lado positivo está a Yduqs (YDUQ3).

Os papéis do grupo de educação reagiram com alta de mais de 7% ao  lançamento do edital do Programa Mais Médicos, com o anúncio de abertura de novos cursos de medicina. 

“Ao diagnosticar a situação da formação médica no Brasil, o MEC e Ministério da Saúde constataram conjuntamente o ritmo de expansão da formação médica, que é alto, mas identificaram a necessidade de desconcentração da oferta de cursos de Medicina e de maior promoção da qualidade da formação médica”, segundo a nota enviada à imprensa. 

Segundo os Ministérios da Saúde e da Educação, as mantenedoras de instituições de ensino privadas passarão a ter a permissão de apresentar projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados. 

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CARTEIRA RECOMENDADA DA MODALMAIS FOI A ÚNICA A SUPERAR O IBOVESPA EM SETEMBRO; VEJA RANKING COMPLETO

Apesar de todo o pessimismo com a bolsa com a disparada dos juros dos títulos do Tesouro americano, setembro foi um mês de recuperação para os preços das ações brasileiras, após um agosto tenebroso. Mesmo assim, apenas três carteiras recomendadas das principais corretoras do país conseguiram retorno positivo no mês, e só uma superou o Ibovespa: a campeã do ranking, modalmais.

A carteira recomendada da corretora pertencente ao mesmo grupo empresarial da XP Investimentos teve alta de 3,07% em setembro, enquanto o Ibovespa avançou 0,71%. Em seguida, vieram a carteira do BTG Pactual, com ganho de 0,51%, a carteira Ibovespa+ do Santander, com alta de 0,19%.

As informações são do ranking mensal de carteiras recomendadas de ações divulgado pela Grana Capital, empresa que oferece um aplicativo de gestão do imposto de renda para investidores em bolsa.

O ranking considera as carteiras publicamente recomendadas de oito das maiores corretoras de valores de varejo do país em número de transações de pessoas físicas, de acordo com o Tesouro Nacional e a B3.

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PETRÓLEO ESTENDE AS PERDAS E CAI 5%

Os contratos mais líquidos do petróleo WTI recuam 5,50%, a US$ 84,30 o barril, e os futuros do petróleo tipo Brent caem 5,40%, a US$ 85,99.

A commodity é pressionada pelo fortalecimento do dólar e, sobretudo, por incertezas sobre a demanda. Mais cedo, a Opep+ manteve a política dos níveis atuais de produção, enquanto a Rússia e a Arábia Saudita reafirmaram que devem seguir com cortes voluntários na oferta até o fim do ano.

Contudo, o cenário de juros mais altos em todo mundo pode reduzir a demanda pela commodity.

JP MORGAN ELEVA RECOMENDAÇÃO DE TRÊS VAREJISTAS PARA COMPRA; SAIBA QUAIS

Diversas empresas de varejo têm enfrentado dificuldades financeiras no Brasil, e as ações estão refletindo isso. Porém, alguns movimentos podem ter sido exagerados, e o JP Morgan vê oportunidades, elevando a recomendação de neutro para compra das ações de três empresas do segmento de vestuário e joias.

São elas Vivara (VIVA3), Arezzo (ARZZ3) e Lojas Renner (LREN3). Já para as ações da Alpargatas (ALPA4) e do Grupo Soma (SOMA3) a recomendação foi mantida em neutro.

Para o banco, os papéis de muitas empresas sofreram com fatores como uma taxa de juros elevada, o que atrapalha o consumo, e discussões no governo sobre possíveis aumentos de impostos.

No entanto, é preciso considerar que as perspectivas de crescimento também são mais baixas porque as operações de algumas empresas estão amadurecendo.

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DE OLHO NO STREAMING

A Netflix está perto de anunciar um novo aumento de preços nos planos da plataforma de streaming, segundo reportagem do Wall Street Journal (WSJ).

Prestes a completar um ano de existência, a versão suportada por anúncios deve ficar mais cara assim que a greve dos atores de Hollywood chegar ao fim.

Atualmente, o plano com propagandas custa R$ 18,90 ao mês no Brasil.

Se confirmado, este será o primeiro aumento de preços da plataforma de streaming desde o início do ano passado.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa acelera os ganhos apoiado por Nova York e retoma os 114 mil pontos. A recuperação do tom positivo deve-se ao alívio nos rendimentos dos Treasuries dos EUA, após o relatório de empregos do setor privado apontar a abertura de vagas menor do que o esperado para setembro.

Por aqui, os investidores seguem atentos à Brasília.

Na ponta positiva do Ibovespa, Locaweb (LWSA3) avança acompanhando o setor de tecnologia em Nasdaq. Yduqs (YDUQ3) sobe com a abertura de cursos de medicina anunciada pelo governo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,399,42%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,048,17%
ARZZ3Arezzo ONR$ 65,936,84%
CVCB3CVC ONR$ 2,556,69%
PCAR3GPA ONR$ 3,475,79%

Na ponta positiva, as maiores quedas são as companhias ligadas ao petróleo. A commodity recua cerca de 4% no mercado internacional em temor a demanda mais fraca, em um cenário de redução de oferta, fortalecimento do dólar e taxas de juros mais elevadas nas principais economias do mundo.

Confira as cotações das maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 32,95-3,00%
PETR3Petrobras ONR$ 35,78-2,59%
PRIO3PRIO ONR$ 44,17-2,21%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,73-2,04%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,51-1,86%
BOLSAS EM NOVA YORK

Com a retomada do humor após o relatório de empregos no setor privado vir abaixo do esperado para setembro e o alívio nos rendimentos dos Treasuries, as bolsas de Nova York operam nas máximas intradiárias.

  • S&P 500: +0,57%;
  • Dow Jones: +0,34%;
  • Nasdaq: +0,99%.

O setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil empregos em setembro, segundo o relatório ADP divulgado há pouco. O dado veio abaixo dos 140 mil postos de trabalho esperados pelo mercado.

CASINO FORA DA BOLSA DE PARIS?

As negociações das ações da Casino Guichard-Perrachon, controladora do Pão de Açúcar (PCAR3), foram suspensas nesta quarta-feira (4) na Bolsa de Paris — um desdobramento que dá sequência a uma semana que começou com tropeços da varejista francesa. 

Os papéis da Casino levaram um tombo de quase 9% na segunda-feira (2), pressionados pela contínua alienação de ativos da empresa, que já sinalizou intenção de se desfazer do Pão de Açúcar.

Na ocasião, a varejista francesa concluiu a venda de cerca de 60 lojas para o Groupement Les Mousquetaires.

Dessa vez , no entanto, não foi a forte queda das ações a responsável pela suspensão da negociação das ações da dona do Pão de Açúcar na Bolsa de Paris.

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IBOVESPA NAS MÁXIMAS

Com a aceleração dos ganhos em Nova York, o Ibovespa também avança e renova as máximas intradiária.

O índice sobe 0,44%, aos 113.923 pontos.

GRANDES INVESTIDORES DIMINUEM OTIMISMO COM A BOLSA E JÁ NÃO VEEM MAIS O IBOVESPA A 120 MIL PONTOS NO FIM DO ANO

A alta dos juros e a queda da bolsa, decorrentes em grande parte do aumento dos retornos dos títulos do Tesouro americano, deixaram os investidores institucionais – "tubarões", no jargão do mercado – menos otimistas em setembro, em comparação a agosto.

A última edição da Pesquisa com Investidores Institucionais da XP Investimentos mostra que esses grandes investidores reduziram seu apetite por ações brasileiras e andam preferindo setores mais defensivos, como o agronegócio e as concessionárias de serviços públicos, como empresas elétricas e de saneamento.

Piora do sentimento em relação à bolsa de valores

O sentimento dos tubarões em relação à bolsa brasileira piorou de agosto para setembro, embora ainda se mantenha em um patamar elevado.

Segundo o levantamento da XP, no mês passado 85% dos entrevistados disseram que planejam aumentar (51%) ou manter (34%) sua exposição a ações. Apesar de ser um nível alto, trata-se de uma redução de 11 pontos percentuais em relação a agosto.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram sem direção única com o alívio nos rendimentos dos Treasuries em Nova York. Os mercados seguem com liquidez mais enxuta sem negociações nas bolsas chinesas.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -0,77%.
  • CAC 40 (Paris): 0,00% (est
  • DAX (Frankfurt): +0,09%
DESTAQUES DO IBOVESPA

O Ibovespa opera volátil na esteira das bolsas internacionais e destoa do desempenho das commodities. Confira os destaques do pregão:

PONTA POSITIVA

  • Yduqs (YDUQ3) sobe mais de 7%, com os investidores repercutindo a abertura de novos cursos de medicina anunciada pelos Ministérios da Educação e da Saúde;
  • Arezzo (ARZZ3) avança com elevação de recomendação de neutra para compra das ações pelo JP Morgan;
  • Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) são beneficiadas pelo forte recuo do petróleo e alívio no dólar;
  • Bancos recuperam as perdas recentes e sobem com a expectativa de que a extinção dos juros sobre capital próprio (JCP) não seja apreciado na proposta de taxação das offshores e fundos exclusivos.

PONTA NEGATIVA

  • Petrobras (PETR4;PETR3) lidera as perdas acompanhando a queda de mais de 3% do petróleo no mercado internacional.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a agenda local mais esvaziada, o Ibovespa acompanha o movimento das bolsas internacionais. O índice começou o dia mais volátil, em meio à divulgação de dados de emprego e atividade econômica nos EUA e forte queda do petróleo.

Há pouco, o Ibovespa operava em alta de 0,26%, aos 113.719 pontos.

O tom positivo é sustentado pelo alívio nos juros futuros (DIs), na esteira dos rendimentos dos Treasuries em Nova York.

O dólar voltou a cair e opera em baixa de 0,15%, a R$ 5,1460.

PETRÓLEO RECUA MAIS DE 3% E PUXA AÇÕES DA PETROBRAS (PETR4)

Se há pouco mais de uma semana, as preocupações sobre a oferta do petróleo fizeram os contratos futuros da commodity dispararem e atingir a faixa de US$ 95 o barril, o foco dos investidores já mudou.

Nesta quarta-feira (4), os futuros do petróleo Brent e do WTI operam em forte queda e o motivo é o contrário do observado nos últimos dias: a expectativa de fraca demanda por fatores macroeconômicos.

Ou seja, o temor é de que a demanda do petróleo caia em meio a inflação global elevada e permanência de taxas de juros das principais economias ainda em níveis mais restritivos.

A mudança de visão dos investidores acontece após a divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado de hoje (04), o analista da Empiricus Research Ruy Hungria irá revelar quais são as 5 ações para investir no mês de outubro e lucrar com dividendos. Além disso, Hungria comentará as ações destaques da carteira de setembro.

O novo marco regulatório dos fundos de investimento começou a valer segunda-feira (02). Alexandre Alvarenga, analista da Empiricus Research, irá comentar quais são as principais mudanças e onde o investidor deve prestar atenção a partir de agora.

Acompanhe:

PETRÓLEO EM FORTE QUEDA

Com temores sobre a demanda da commodity, os contratos futuros do petróleo operam em forte queda.

O petróleo tipo Brent cai 3,70%, a US$ 87,56 o barril. Já o petróleo WTI registra baixa de 3,75%, a US$ 85,92.

DESTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS EUA PROVOCA INCERTEZAS

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos destituiu na noite de terça-feira (3) o presidente da casa, Kevin McCarthy.

Trata-se de um acontecimento inédito na história norte-americana. Esta é a primeira vez desde o estabelecimento do Congresso dos EUA, em 1789, que um presidente da Câmara é removido do cargo por seus pares.

O ineditismo da situação coincide com tempos estranhos na política dos Estados Unidos — com (im)previsíveis repercussões internacionais.

A bancada democrata votou em massa junto com oito deputados de uma ala radical do Partido Republicano para aprovar a “moção de vacância do cargo” apresentada por Matt Gaetz, um representante ultraconservador eleito pelo Estado da Flórida.

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ALLOS (ALSO3) VENDE SHOPPINGS PARA FUNDO IMOBILIÁRIO DA HEDGE E AÇÕES SOBEM

A reciclagem não é uma boa iniciativa apenas para o meio ambiente, mas também pode ser benéfica — e lucrativa — para empresas. Uma prova disso é a transação mais recente anunciada pela Allos (ALSO3).

A companhia, formada pela união de Aliansce Sonae e brMalls, comunicou na última terça-feira (3) a venda de dois ativos para o fundo imobiliário Hedge Brasil Shopping (HGBS11) por R$ 444,4 milhões e cap rate (taxa de capitalização) de 7,59%. No fim do dia, a empresa também anunciou uma recompra de ações.

A venda das participações impulsionou as ações da companhia no pregão desta quarta-feira (4). Por volta das 10h50, os papéis ALSO3 operavam em alta de 2,05%, cotados em R$ 21,95. As ações acabaram ganhando tração no final do dia, encerrando com avanço de 3,65%, a R$ 23,59.

A empresa desfez-se de 43% do Boulevard Shopping Bauru, que fica na cidade homônima no interior de São Paulo, por R$ 100,6 milhões, o que representa um cap rate de 9%. 

Leia mais.

IBOVESPA INVERTE SINAL

Após novos dados nos EUA e a aceleração das perdas do petróleo, o Ibovespa inverteu a trajetória e passou a operar em queda.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,29%, aos 113.092 pontos.

TREASURYS DÃO ALÍVIO

Após renovar as máximas desde 2007, os juros projetados pelos títulos de dívida do governo dos EUA inverteram a trajetória nesta manhã de quarta-feira (4) após o relatório ADP, sobre a abertura de postos de trabalho no setor privado.

O rendimento do Treasury de 10 anos caiu para 4,763% após a divulgação dos dados. Anteriormente, os rendimentos subiram para 4,884%, depois de ultrapassarem a marca de 4,8% na terça-feira (3) – níveis vistos pela última vez em 2007.

Em repercussão, a curva de juros futuros do Brasil também opera em alívio, na esteira dos Treasurys.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura dos negócios, após o relatório de empregos no setor privado apontar abertura de postos de trabalho abaixo do esperado.

  • S&P 500: +0,26%;
  • Dow Jones: -0,03%;
  • Nasdaq: +0,67%
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta, na esteira de Nova York com a melhora do humor dos investidores após relatório de empregos no setor privado nos EUA.

Os juros futuros (DIs) aliviam a alta dos últimos dias e as companhias mais sensíveis aos juros, voltadas ao consumo, ensaiam recuperação das perdas recentes.

Confira as maiores altas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,924,35%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,344,26%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,044,07%
CVCB3CVC ONR$ 2,483,77%
GOLL4Gol PNR$ 6,233,49%

Na ponta negativa, as companhias ligadas ao petróleo recuam em bloco, com a forte queda da commodity. Os investidores repercutem a decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) em manter a política atual do cartel, de redução gradual da oferta.

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 33,58-1,15%
PRIO3PRIO ONR$ 44,69-1,06%
PETR3Petrobras ONR$ 36,46-0,74%
ENEV3Eneva ONR$ 11,21-0,44%
VALE3Vale ONR$ 66,31-0,41%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa ensaia recuperação com alta de 0,19%, aos 113.706 pontos, após a abertura.

O índice opera em tom positivo na esteira dos futuros em Nova York, que inverteram o sinal após o relatório ADP, de emprego no setor privado norte-americano, vir bem abaixo das expectativas — o que alimentou a possibilidade do payroll vir mais fraco na próxima sexta-feira (6).

Vale lembrar que os dados de emprego são referência na política monetária, em conjunto com a inflação.

Por aqui, a agenda é mais esvaziada. Os investidores seguem de olho em Brasília, com a tramitação da proposta que prevê a taxação de offshores e fundos exclusivos. Os bancos devem repercutir a sanção do PL do Desenrola, sem vetos, no fim da tarde de ontem (3).

ADRS DE VALE E PETROBRAS
  • Petrobras (PBR): -0,70%, a US$ 14,20
  • Vale (VALE): +0,39%, a US$ 12,93.
MERCADO DE COMMODITIES

Ainda sem operação nas bolsas chinesas, as negociações na bolsa de Cingapura seguem como referência para a cotação do minério de ferro. A commodity fechou em queda de 1,05%, com a tonelada a US$ 115,45.

Os futuros do petróleo também operam em forte queda nesta manhã de quarta-feira (4). O petróleo tipo Brent recua 1,96%, a US$ 89,14 o barril e o WTI cai 2,05%, a US$ 85,40 o barril.

EMPREGO NOS EUA

O setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil empregos em setembro, segundo o relatório ADP divulgado há pouco. O dado veio abaixo dos 140 mil postos de trabalho esperados pelo mercado.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

BOLSOS PEGANDO FOGO: O EFEITO NEFASTO DA ALTA DOS JUROS AMERICANOS

Os investidores começaram a expressar preocupação sobre o desfecho da trajetória das taxas de juros nos Estados Unidos.

Ontem, o relatório sobre a rotatividade de empregos (Jolts) fez com que a taxa dos títulos de 10 anos disparasse para 4,80% ao ano, marcando o ponto mais alto desde a crise do Lehman Brothers. Nesse patamar, há frequentemente consequências negativas.

Em reação, o dólar ganhou força globalmente e os valores das ações despencaram. No Brasil, o cenário não foi diferente, seguindo a dinâmica global. Aqueles que pensam que o pior já passou estão equivocados.

Hoje, teremos mais dados sobre emprego nos EUA com a pesquisa ADP, que evidencia a abertura de vagas no setor privado em setembro.

Novas surpresas podem afetar a curva de juros, possivelmente intensificando o sentimento de aversão ao risco.

As ações asiáticas perderam valor na quarta-feira, depois que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA atingiram o ponto mais alto em 16 anos durante a sessão anterior, alimentando as inquietações dos investidores sobre a manutenção das taxas de juros elevadas por um período prolongado.

Os mercados europeus tentam se recuperar nesta manhã, seguindo uma direção oposta aos futuros americanos, que operam sem uma tendência clara, mas principalmente em queda.

Além dos dados sobre emprego, aguardamos os indicadores de sentimento do setor de serviços. Apesar de ter uma importância secundária, será interessante observar o que os agentes econômicos estão sentindo em um momento que foge ao padrão histórico.

A ver…

00:58 — Contágio

No Brasil, os investidores locais foram afetados pelo sentimento internacional, levando o Ibovespa a cair abaixo dos 114 mil pontos e o dólar a atingir R$ 5,15. Pouco importou a agenda doméstica, que apresentou alguns avanços significativos na pauta econômica.

Para hoje, está prevista a votação em plenário da Câmara para o texto final da taxação de offshores e dos fundos exclusivos.

A proposta foi elaborada sem a inclusão da variação cambial na tributação anual, com um limite de US$ 5 mil para a alienação de moeda estrangeira em espécie sem incidência de imposto.

Além disso, a alíquota para a regularização do estoque foi reduzida para 6%, e até o momento, os Juros sobre Capital Próprio (JCP) ficaram de fora (a expectativa é que haja um meio-termo, a ser anunciado em breve).

No que diz respeito às offshores, o projeto de lei propõe tributar o rendimento de pessoas físicas residentes no Brasil em trusts, entidades controladas e aplicações financeiras no exterior.

O texto também incluiu a taxação de 15% a 20% do Imposto de Renda sobre os rendimentos dos fundos exclusivos, reeditada como MP, com cobranças no sistema "come-cotas" em maio e novembro.

Com a taxação dos fundos exclusivos, o governo planeja arrecadar R$ 13,3 bilhões, e com as offshores, R$ 7 bilhões.

Embora seja um valor relativamente pequeno em comparação com os R$ 168 bilhões necessários, representa um passo importante para as próximas pautas da equipe econômica.

O desafio reside no fato de que, mesmo diante de todos os esforços fiscais possíveis, a escalada dos juros nos Estados Unidos parece falar mais alto.

01:55 — A questão "El Niño"

Os efeitos do fenômeno climático El Niño tendem a gerar pressões inflacionárias no Brasil, mas só provocarão uma resposta da política monetária se influenciarem evidentemente as projeções para o IPCA de maneira sustentada.

No entanto, parece mais plausível que isso resulte em uma desaceleração no ritmo de redução das taxas de juros ou, no máximo, uma pausa no ciclo de afrouxamento monetário em países latino-americanos, quando muito, em vez de uma reversão do processo.

Baseando-nos na experiência de 2015, um dos anos em que o El Niño teve forte impacto, tanto o Brasil quanto a Colômbia tendem a enfrentar aumento nos índices inflacionários, principalmente em alimentos.

Naquele ano, isso levou a aumentos nas taxas de juros, que posteriormente foram revertidos após o alívio na inflação.

Em 2015, a inflação estava "relativamente estável" na América Latina e as perspectivas para o desempenho econômico na região não eram pessimistas.

Dessa vez, a inflação dos alimentos tem se mantido geralmente em baixa, e os efeitos-base continuam favorecendo uma inflação de alimentos moderada no início de 2024.

Portanto, é possível considerar que os bancos centrais latino-americanos continuarão a reduzir suas taxas de juros, que permanecem elevadas apesar das expectativas de crescimento econômico limitado e das projeções de alívio na inflação subjacente.

Nossa crença persiste na ideia de que as taxas finais dependerão mais das condições monetárias internacionais. Em resumo, o comportamento da curva de juros americana é de grande importância.

02:47 — Para onde vai esse yield?

Os Estados Unidos continuam a testemunhar uma constante elevação nas taxas de juros.

O acréscimo de 12 pontos-base registrado ontem foi impulsionado, em parte, por crescentes preocupações com a inflação, conforme indicado no relatório JOLTs.

Os dados mais recentes dessa pesquisa sobre vagas de emprego e rotatividade no trabalho mostraram um aumento significativo para 9,6 milhões de vagas em agosto nos EUA, superando consideravelmente a previsão dos economistas, que estimavam 8,2 milhões.

Esse resultado sugere que o mercado de trabalho pode manter sua robustez nos meses seguintes, o que pode resultar em incrementos salariais e, por conseguinte, aumentar o risco de uma inflação persistente.

Além disso, o Congresso americano assistiu a um acontecimento sem precedentes em sua história: a destituição de um presidente da Câmara em exercício.

Como já prevíamos, o então presidente, Kevin McCarthy, não conseguiu se manter no cargo após nove meses. Essa possibilidade já era considerada desde o início do ano, quando o republicano precisou de 15 rodadas de votação para ser eleito. Ele já se mostrava um presidente frágil desde o começo.

Agora, os congressistas enfrentam a tarefa de escolher um novo presidente para uma Câmara que está dividida e confusa. Esse desafio se junta à necessidade de discutir o orçamento americano, uma discussão que foi estendida por mais 45 dias no final de semana, levando à deposição de McCarthy.

Quanto à agenda, estamos aguardando os números dos pedidos de fábrica nos EUA referentes a agosto e o relatório nacional de emprego de setembro.

A expectativa geral é que a economia crie 140 mil empregos no setor privado, após um aumento de 177 mil em agosto.

A análise mais precisa sobre o cenário de empregos será possível na sexta-feira, quando aguardamos a divulgação do relatório sobre as folhas de pagamento de setembro (na sexta, espera-se a criação de 160 mil novos empregos e uma redução da taxa de desemprego de 3,8% para 3,7%).

03:42 — O movimento dos Treasuries

À medida que os rendimentos dos títulos continuam sua ascensão, as ações enfrentam dificuldades para ganhar terreno. Um exemplo disso foi visto ontem, quando os principais índices globais de ações registraram quedas, coincidindo com a elevação do rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos para 4,8%, atingindo seu ponto mais alto desde agosto de 2007.

No acumulado do ano, o rendimento subiu um ponto percentual, marcando um aumento de 150 pontos-base desde a mínima de 3,29% observada em abril. Essas mudanças drásticas no mercado de títulos estão gerando considerável desconforto entre os investidores.

É relevante observar que, embora os rendimentos estejam mais altos, não se encontram em níveis extraordinariamente elevados.

Desde 1962, a média diária do rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos foi mais de um ponto percentual superior ao atual, registrando 5,9%, de acordo com dados do FRED, o serviço de dados econômicos da Reserva Federal.

Desde 1971, a taxa média de hipotecas de 30 anos foi de 7,7%, em contraste com os 7,3% recentes.

Essas médias foram influenciadas pela "cruzada contra a inflação" da década de 1980, quando as taxas hipotecárias ultrapassaram 15%, e foram moldadas por um período mais extenso, desde a crise financeira global até o início do ano passado, quando as taxas permaneceram notavelmente baixas.

Para muitos, as taxas de longo prazo estão apenas se recuperando do seu ponto mais baixo na história, buscando retornar a uma normalidade.

Afinal, é uma incerteza definir o que é exatamente "normal" após uma pandemia. É evidente que os rendimentos atuais estão se aproximando, e não se afastando, dessa normalidade. Esse processo, no entanto, está sendo doloroso para muitos.

04:38 — Uma nova dinâmica trabalhista

Uma das maiores mudanças econômicas da pandemia foi a adoção mais rápida do trabalho flexível. Dados do Reino Unido sugerem que 44% dos trabalhadores passam pelo menos parte da semana trabalhando em casa.

Os dados do governo dos EUA subestimam o trabalho flexível, mas a investigação acadêmica sugere números semelhantes.

Cerca de um quarto da força de trabalho alemã trabalha de forma flexível – um maior emprego na indústria manufatureira faz com que o número alemão seja naturalmente mais baixo.

Não há provas de fraca produtividade em setores onde o trabalho flexível é comum, sendo que esse modelo pode até ter aumentado a produtividade.

Ainda assim, o mercado de trabalho parece resistir a essa tendência, com muitas empresas pedindo para que funcionários voltem a trabalhar presencialmente. Eu particularmente prefiro trabalhar presencialmente, mas pouco importa minha opinião.

O que é relevante é a mudança na dinâmica no mercado de trabalho, que parece ter sido alterada permanentemente.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em linha de estabilidade e com viés de queda em toda a curva com os ajustes dos investidores, de olho nos Treasuries em Nova York e antes do relatório de empregos no setor privado dos EUA.

O alívio do dólar no mercado à vista também reflete na curva.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
LEMANN E SÓCIOS VÃO EMPRESTAR MAIS R$ 500 MILHÕES PARA A AMERICANAS (AMER3)

Enquanto negocia uma saída para o plano de recuperação judicial com os credores, a Americanas (AMER3) anunciou que vai sacar mais R$ 500,6 milhões da linha de financiamento que obteve com os acionistas de referência — o trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Donos de 30% da varejista, os bilionários já haviam emprestado R$ 1 bilhão para a companhia manter o curso dos negócios após a descoberta da fraude contábil bilionária.

A Americanas obteve aval em fevereiro para captar até R$ 2 bilhões no empréstimo da modalidade "debtor in possession" (DiP), destinado a empresas em recuperação judicial. Ou seja, com o saque da nova tranche a empresa já se valeu de mais da metade dos recursos.

É claro que Lemann e os sócios não emprestaram esse todo dinheiro de graça. A empresa se comprometeu a pagar juros de até 128% do CDI pelo financiamento, que tem prazo de 24 meses.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,1482, com leve queda de 0,12%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre com alta de 0,59%, aos 114.295 pontos.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
O dia todoChinaFeriado local mantém as bolsas fechadas
5hZona do EuroPMI industrial, composto e de serviços de setembro
9h15Estados UnidosRelatório ADP de empregos
10hBrasilPMI composto e de serviços da S&P Global
10h45Estados UnidosPMI de serviços da S&P Global
13hZona do EuroDiscurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE, na Universidade de Columbia
14h30BrasilFluxo cambial estrangeiro
Fonte: Investing.com
KEVIN MACCARTHY É DERRUBADO DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

Pela primeira vez na história dos Estados Unidos, o presidente da Câmara dos Deputados foi deposto em uma votação na noite da última terça-feira (3).

Assim, Kevin McCarthy deixa a liderança da Casa no que foi considerado um "golpe" pelos deputados de extrema-direita do partido Republicano, do qual o parlamentar faz parte.

Quem assume de maneira interina é o também republicano Patrick McHenry até que um novo presidente seja eleito.

O evento que levou à queda de McCarthy foi a costura de um acordo para evitar um shutdown do governo dos EUA no último sábado, o que incomodou a ala de extrema-direita do partido.

Agora, os trabalhos na Casa seguem paralisados até a eleição de um novo presidente.

PREÇO AO PRODUTOR DA ZONA DO EURO REGISTRA DEFLAÇÃO

O índice de preços ao produtor da zona do euro, conhecido pelas iniciais PPI, registrou forte deflação em agosto.

Na comparação anual, o indicador passou de -7,6% em julho para -11,5% em agosto.

No entanto, a queda dos preços na porta das fábricas veio praticamente em linha com o esperado. Analistas esperavam recuo de 11,6%.

PMI COMPOSTO DA ZONA DO EURO FICA ACIMA DA PRÉVIA DE SETEMBRO

A revisão do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro em setembro ficou acima da prévia.

O PMI composto, que engloba os setores industrial e de serviços, passou de 46,7 em agosto para 47,2 em setembro. A leitura anterior marcou 47,1.

Apesar da revisão em alta, o índice segue em zona de contração.

VENDAS NO VAREJO CAEM MAIS QUE O PREVISTO NA ZONA DO EURO

As vendas no varejo da zona do euro recuaram mais do que se esperava em agosto.

O indicador registrou queda de 1,2% em agosto ante julho. A expectativa era de queda de 0,6%.

Já na leitura anual, as vendas no varejo do bloco caíram 2,1% em agosto.

BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM QUEDA, MAS SE ESTABILIZAM

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quarta-feira.

Com o andar do pregão, porém, dados regionais de atividade econômica e inflação ajudaram os índices de ações da região a oscilar, com as bolsas em uma tentativa de emplacar alta.

Veja como estavam os principais índices de ações da Europa:

  • Londres: +0,06%
  • Frankfurt: +0,20%
  • Paris: +0,45%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta quarta-feira.

Os investidores reagiram à forte queda da véspera em Wall Street diante da perspectiva de juros mais altos por mais tempo.

O índice sul-coreano Kospi liderou as quedas de hoje na região, recuando 2,41%. A bolsa de Tóquio caiu 2,28%, a de Taiwan cedeu 1,10% e a de Hong Kong recuou 0,78%.

Na China, a bolsa de Xangai permaneceu fechada por causa de um feriado prolongado.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM SEM ÚNICO SINAL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quarta-feira, mas reverteram parcialmente a tendência de queda após dados dos índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês) da Europa.

O movimento, entretanto, sugere a continuidade das perdas da véspera até a abertura dos mercados norte-americanos de ações.

Por hoje, os investidores monitoram dados de emprego e atividade econômica nos Estados Unidos.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +010%
  • S&P-500 futuro: +0,05%
  • Nasdaq futuro: -0,06%
JUROS DAS TREASURIES SEGUEM NOS NÍVEIS MAIS ALTOS DESDE 2007

Os rendimentos das Treasuries, os títulos da dívida norte-americana, seguem nos níveis mais elevados em 16 anos.

Os juros projetados dos títulos com vencimento em 10 anos amanheceram acima dos 4,80%. Já o rendimento dos bônus com vencimento em 30 anos flertavam com a faixa de 5%.

Eles refletem o medo dos investidores de novas elevações nos juros dos EUA por parte do Banco Central do país.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Em mais um dia de liquidez enxuta, o Ibovespa acompanhou a cautela externa.

Os investidores internacionais operaram de olho na disparada do retorno dos Treasuries, os títulos do Tesouro dos EUA. A expectativa é de que os juros no país continuem elevados por mais tempo, com fortes chances de um novo aperto na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

O relatório de empregos Jolts, considerado uma prévia do payroll, veio mais forte do que o esperado e também deu o tom dos mercados. O dado apontou a abertura de 9,6 milhões de postos de trabalho nos EUA em agosto, ante a expectativa de criação de 8,9 milhões de empregos no período. Os investidores agora esperam o payroll, que será divulgado na próxima sexta-feira (6).

Com a agenda doméstica mais esvaziada, a pressão de Nova York foi a ordem do dia. As atenções seguem concentradas em Brasília na expectativa da apreciação da proposta que prevê taxação das offshores, fundos exclusivos e fim dos juros sobre capital próprio (JCP).

Além disso, os bancos recuaram em bloco com a aprovação do PL do Desenrola. O presidente Lula sancionou o texto, que inclui um limite para os juros no crédito rotativo do cartão de crédito, sem vetos no final da tarde.

O Ibovespa terminou o pregão em queda de 1,42%, aos 113.419 pontos. O dólar encerrou a sessão a R$ 5,1543, com alta de 1,73%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (3).

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