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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa sustenta os 117 mil pontos com exterior após inflação nos EUA e commodities; dólar cai a R$ 4,81

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12 de julho de 2023
7:22 - atualizado às 17:36

Resumo do dia: As bolsas internacionais encerraram as negociações em alta. O otimismo foi impulsionado por dados de inflação dos Estados Unidos, o grande evento da sessão de hoje.

O CPI, um dos principais indicadores de inflação do país, avançou 0,2% em junho, abaixo das projeções do mercado. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 3%.

As commodities, por sua vez, foram beneficiadas pelo apetite ao risco. O minério de ferro registrou ganhos acima de 2% e o petróleo tipo Brent subiu quase 1%.

Por aqui, o Ibovespa acompanhou o desempenho do exterior, mas com ganhos mais contidos. O índice fechou em leve alta de 0,09%, aos 117.666 pontos.

O dólar à vista terminou o dia cotado a R$ 4,8180, em baixa de 0,90%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (12):

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em leve alta, aos 117 mil pontos, na esteira do exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 18,768,82%
RAIL3Rumo ONR$ 22,682,07%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,541,89%
B3SA3B3 ONR$ 14,181,79%
PRIO3PRIO ONR$ 41,451,84%

E as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 21,30-6,13%
CASH3Meliuz ONR$ 7,11-4,69%
AZUL4Azul PNR$ 18,53-4,48%
PETZ3Petz ONR$ 6,83-3,53%
DXCO3Dexco ONR$ 7,76-3,24%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,09%, aos 117.666 pontos.

Com a agenda local mais esvaziada, com a proximidade do recesso parlamentar, o tom positivo foi sustentado pelo exterior. Lá fora, bolsas fecharam em alta reagindo à desaceleração da inflação nos EUA em junho.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 0,2% em junho ante maio; levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período. Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%.

Além disso, os ganhos foram impulsionados por commodities. O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com alta de 2,61%, com tonelada cotada a US$ 114,74, de olho em novos estímulos econômicos na China.

Já os contratos futuros do petróleo tipo Brent para setembro encerraram as negociações em alta de 0,89%, a US$ 80,11 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), com o alívio na inflação nos EUA e a perda de força do dólar ante moedas globais.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Com o alívio nos preços ao consumidor em junho (CPI, na sigla em inglês), as bolsas americanas encerram em alta e mantêm o ritmo de ganhos desde o início da semana.

O apetite ao risco foi impulsionado pelo CPI, que subiu 0,2% em junho ante maio; levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período. Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%.

Com isso, o mercado começou a precificar um eventual fim do ciclo de altas promovido pelo Federal Reserve em breve. Mas, as apostas de alta de 25 pontos-base no juro em julho foram mantidas.

Confira o fechamento em NY:

  • S&P 500: +0,76%;
  • Dow Jones: +0,25%;
  • Nasdaq: +1,15%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8180, em queda de 0,90%, no mercado à vista.

A moeda americana foi pressionada pela desaceleração da inflação americana nos EUA, em linha com as expectativas do mercado.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em junho ante maio; levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período. Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%.

O alívio nos preços fez o mercado avaliar uma pausa no ciclo de altas dos juros americanos em setembro, com retomada de elevação de 25 pontos-base em novembro, e um eventual fim do aperto monetário em breve.

Além disso, as apostas de alta de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed, em julho, foram reforçadas.

Na comparação com as moedas globais, o índice DXY fechou em queda de 1,19%, a 100.51 pontos, após registrar o menor nível desde abril de 2022.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent para setembro encerraram as negociações em alta de 0,89%, a US$ 80,11 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para agosto fecharam com ganhos de 1,23%, a US$ 75,75 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity avançou com a desaceleração da inflação nos EUA em junho. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em junho ante maio; levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período. Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%.

Além disso, a perda de força do dólar no mercado internacional beneficiou o desempenho do petróleo.

LIVRO BEGE: ECONOMIA DOS EUA DEVE CRESCER EM RITMO LENTO E INFLAÇÃO DEVE DESACELERAR

O Federal Reserve (Fed) divulgou o Livro Bege, um relatório do banco central norte-americano sobre as condições econômicas das 12 principais regiões do país. Segundo o documento, as expectativas para os próximos meses indicam que o crescimento da maior economia do mundo deve ser lento.

Sobre a inflação, a sinalização é de que os preços devem continuar estáveis ou mais baixos depois que várias regiões dos EUA notaram alguma desaceleração no ritmo de aumento. Já o emprego, que junto com a estabilidade de preços faz parte do mandato duplo do Fed, aumentou modestamente, com a maioria das regiões experimentando algum crescimento.

Os empregadores continuaram a ter dificuldade em encontrar trabalhadores, especialmente em cuidados de saúde, transporte e hospitalidade, e para cargos altamente qualificados em geral. Os salários subiram, mas de forma mais moderada - vários distritos relataram que os reajustes salariais estavam voltando ou se aproximando dos níveis pré-pandêmicos.

O Livro Bege de hoje avaliou o período anterior a 30 de junho. Vale lembrar que, no dia 14 de junho, o BC dos EUA deu a tão esperada pausa na elevação da taxa referencial, mantendo os juros entre 5% e 5,25% ao ano. Já a ata do encontro mostrou que novos apertos monetários estão a caminho. O Fed anuncia sua próxima decisão no dia 26 deste mês.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

As ações da JBS (JBSS3) seguem liderando os ganhos do Ibovespa nesta quarta-feira (12) após a companhia propor uma dupla listagem de ações em NY e na B3 e o pagamento bilionário de dividendos.

A rival Marfrig (MRFG3) pegou carona na forte performance do frigorífico e também aparece entre as maiores altas do dia. Veja abaixo:

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 18,708,47%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,714,19%
B3SA3B3 ONR$ 14,363,09%
PRIO3PRIO ONR$ 41,752,58%
CYRE3Cyrela ONR$ 20,912,30%

Já a ponta oposta do índice é dominada pelos papéis de empresas dos setores de varejo e tecnologia. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 7,76-3,24%
CASH3Meliuz ONR$ 7,21-3,35%
PCAR3GPA ONR$ 22,04-2,86%
AZUL4Azul PNR$ 18,91-2,53%
VIIA3Via ONR$ 1,98-1,98%
IBOVESPA SEGUE EM ALTA, MAS TESTA OS 117 MIL PONTOS

O Ibovespa segue operando no azul na tarde desta quarta-feira (12), mas colocou o pé no freio da alta e perdeu o patamar dos 118 mil pontos com o arrefecimento dos ganhos nas bolsas de Nova York.

Por volta das 14h15, o principal índice acionário da B3 operava com um avanço de 0,31%, aos 117.924 pontos.

Já o dólar à vista registrava, no mesmo horário, uma queda de 1,13%, cotado em R$ 4,8067.

HYPERA: O QUE ESTE ANALISTA VIU PARA ELEVAR O PREÇO-ALVO DE HYPE3? AÇÕES AVANÇAM NA B3 HOJE

As ações da Hypera (HYPE3) começaram a quarta-feira (12) entre as maiores altas do Ibovespa, chegando a subir mais de 2%. A dona do Benegrip, da Coristina D e do Engov teve sua recomendação de compra reafirmada pelo Citi, que também elevou o preço-alvo dos papéis. 

Agora, o banco norte-americano projeta a ação HYPE3 em R$ 51 e não mais em R$ 48 — o que representa um potencial de valorização de 14% em relação ao fechamento de terça-feira (11). A mudança, segundo Citi, reflete  uma taxa de desconto menor, de 11,9%. 

A recomendação de compra para a Hypera foi mantida com base na avaliação: o banco vê as ações sendo negociadas a um preço sobre lucro (P/L) para 2024 de cerca de 12,2x. 

“Além disso, as recentes manchetes fiscais têm parcialmente eliminado nossas preocupações anteriores sobre grandes mudanças prejudiciais, enquanto as composições de vendas ficarão mais ‘fáceis’ no segundo semestre”, diz o Citi em relatório.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com commodities e avanço das bolsas de Nova York, o Ibovespa sobe 0,80%, aos 118.496 pontos.

O tom positivo é sustentado pelas expectativas de novos estímulos na China e desaceleração da inflação nos EUA.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em junho ante maio; levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período. Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 18,638,06%
B3SA3B3 ONR$ 14,433,59%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,653,38%
GGBR4Gerdau PNR$ 26,972,31%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 32,042,27%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 18,67-3,76%
DXCO3Dexco ONR$ 7,78-2,99%
CASH3Meliuz ONR$ 7,25-2,82%
PCAR3GPA ONR$ 22,28-1,81%
VIIA3Via ONR$ 1,99-1,49%
PROPOSTAS PELA FATIA DA NOVONOR NA BRASKEM (BRKM5)

A J&F, controladora da JBS (JBSS3), formalizou a oferta de R$ 10 bilhões pela fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem (BRKM5). As informações foram divulgadas há pouco pela agência Broadcast.

Ainda segundo a agência, a proposta pelo controle da Braskem prevê pagamento à vista.

As ações da Braskem (BRKM5) operam em alta de 1,69%, a R$ 26,52, com uma tímida reação à formalização da proposta, que ainda não foi informada pela empresa ao mercado.

Sendo assim, a J&F entrou na lista de interessados pela fatia da Novonor. A Unipar já tinha formalizado oferta de R$ 10 bilhões e o consórcio formado por Adnoc e Apollo ofereceu R$ 47 por ação.

Além disso, o movimento acontece um dia após a Petrobras (PETR4) ter informado que solicitou acesso ao virtual data room da Braskem, iniciando assim o processo de due diligence.

A diligência prévia, como também é conhecida, abre caminho para um eventual exercício do tag along — isto é, o direito de o outro sócio vender a sua participação nas mesmas condições — ou para o direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na companhia.

EDP BRASIL MOVIMENTA R$ 4,4 BILHÕES EM OPERAÇÃO RUMO AO FECHAMENTO DE CAPITAL

A EDP Brasil (ENBR3) acaba de dar mais um passo para sair da bolsa.

A Energias de Portugal (EDP), controladora da companhia, concluiu nesta terça-feira (11) o leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da subsidiária — e obteve adesão suficiente para fechar o capital da empresa.

Ao todo, o grupo português adquiriu 185.169.240 de ações ENBR3, a R$ 23,73 cada. Com isso, a operação movimentou R$ 4,4 bilhões. Agora, a EDP será dona de 87,91% do capital social total da EDP Brasil.

“Com este resultado, damos um passo importante na concretização da nossa estratégia [...], permitindo a simplificação da nossa estrutura empresarial e criando e capturando mais valor, resultante de uma presença mais integrada do grupo no mercado brasileiro”, disse Miguel Stilwell d’Andrade, CEO do Grupo EDP.

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerram a sessão estendendo os ganhos com a desaceleração da inflação nos EUA e aumento das expectativas de aperto monetário mais brando a ser promovido pelo Federal Reserve (Fed), com a possibilidade de nova pausa no ciclo de altas em setembro.

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • FTSE 100 (Londres): +1,83%;
  • CAC 40 (Paris): +1,57%;
  • DAX (Frankfurt): +1,47%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O exterior impulsiona os ativos do Ibovespa, que recupera as perdas da sessão anterior. O índice zerou há pouco a queda da semana.

O tom positivo é dado pela desaceleração da inflação nos EUA em junho, o que reflete na elevação de expectativas de que o Federal Reserve (Fed) adote uma postura mais branda em relação ao aperto monetário.

Em relatório, o Citibank avalia que a Banco Central americano deve elevar os juros em 25 pontos-base em agosto e "pular" uma nova decisão em setembro, com a retomada de alta de juros somente em novembro.

Somado a isso, as commodities contribuem para o avanço da bolsa brasileira. O minério de ferro encerrou as negociações em alta acima de 2% e o petróleo opera com ganhos de 1%.

O Ibovespa sobe 0,94%, aos 118.655 pontos.

Com a agenda local mais esvaziada com a proximidade do recesso parlamentar, o noticiário corporativo repercute, com maior peso, sobre os ativos.

Na ponta positiva, a JBS (JBSS3) lidera os ganhos desde a abertura do pregão com o anúncio de dupla listagem de ações. A expectativa é que os ativos do frigoríficos também passem a ser negociações em Nova York a partir de dezembro deste ano.

Entre as maiores perdas do dia, as varejistas sofrem correções de ganhos da sessão anterior e recuam pressionados pelo avanço dos DIs após dados de volume de serviços divulgados mais cedo pelo IBGE.

O dólar à vista cai a R$ 4,8090, em baixa de 1,02%.

CURY (CURY3) E DIRECIONAL (DIRR3) SOBEM FORTE APÓS PRÉVIAS; QUAL DAS DUAS AÇÕES É A FAVORITA DOS ANALISTAS

As construtoras da B3 já acumulam fortes altas neste ano com a melhora do ambiente macroeconômico e das perspectivas para a construção civil. E Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) reforçam ainda mais os ganhos nesta quarta-feira (12), operando em forte alta após divulgarem as prévias operacionais do segundo trimestre.

Por volta das 12h, as ações CURY3 subiam 4,77%, cotadas em R$ 16,25. Os papéis da Direcional chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida mais cedo e, no mesmo horário, avançavam 5,59%, a R$ 19,84.

A performance de ambas as companhias é sustentada pelos recordes apresentados nos indicadores do 2T23. Os números superaram as expectativas dos analistas e agradaram os investidores.

A Cury registrou, por exemplo, o maior volume de vendas líquidas da companhia até agora, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,19 bilhão no período e alta de 33% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Há 6 meses, a Americanas (AMER3) anunciava ao mercado a descoberta de um rombo contábil estimado em R$ 20 bilhões, dando início a maior fraude corporativa da história do país.

De lá pra cá, as ações da companhia despencaram 90% estacionando a R$ 1 real. O que esperar da empresa agora? Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, explica as perspectivas e recomendações para o setor do varejo.

E falando em Americanas, o crédito privado foi um dos extremamente prejudicados pelo escândalo: O susto já passou? É hora de voltar a olhar para as debêntures?

O analista Matheus Spiess participa do Giro do Mercado de hoje (12) para comentar as melhores oportunidades dentro da modalidade.

Acompanhe:

COMPANHIAS METÁLICAS SOBEM

As companhias ligadas os minério de ferro estendem os ganhos da sessão anterior, com expectativa de novos estímulos na economia chinesa e acompanham o desempenho da commodity.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com alta de 2,61%, com tonelada cotada a US$ 114,74.

Confira o desempenho das companhias de commodities metálicas no Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 12,642,02%
GGBR4 Gerdau PN R$ 26,851,86%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN R$ 12,64 1,36%
VALE3 Vale ON R$ 67,47 1,34%
CMIN3CSN Mineração ON R$ 4,171,21%
CMIG4 Cemig PNR$ 12,590,72%
USIM5 Usiminas PNA R$ 7,370,41%
EXPORTADORAS PRESSIONADAS PELO DÓLAR

As ações da Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) reduzem os ganhos na esteira da desvalorização do dólar, por serem empresas exportadoras e com receitas cotadas na moeda americana.

Já os papéis da Embraer (EMBR3) recuam

O dólar opera a R$ 4,8103, com baixa de 1,02%, pressionado pelo CPI dos EUA, que apontou desaceleração da inflação, o que, em linhas gerais, aumenta as apostas de aperto monetário mais brando na maior economia do mundo.

Confira a cotação das exportadoras brasileiras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 17,88 -0,56%
KLBN11Klabin units R$ 21,47-0,23%
SUZB3 Suzano ON R$ 44,18+0,30%
AZUL (AZUL4) CAI

Os papéis da Azul (AZUL4) operam em baixa de 1,13%, a R$ 19,18, em movimento de realização de ganhos recentes após a empresa anunciar a captação de US$ 700 milhões em bonds de 5 anos.

Além disso, a companhia informou mais cedo que a subsidiária Azul Secured Finance LLP lançou uma oferta privada de títulos de dívida seniores com garantia prioritária e vencimento de 2028. O valor da operação não foi divulgado.

PETROBRAS (PETR4) SOBE

Em recuperação das perdas da sessão, os papéis de Petrobras (PETR4) sobem 1,41%, a R$ 29,56.

Os investidores reagem ao contrato firmado entre a estatal e a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), no valor estimado de R$ 56 bilhões. A parceria tem vigência de dez anos, entre janeiro de 2024 e dezembro de 2034.

Esse é o maior contrato da história da Petrobras com uma distribuidora de gás natural.

JBS (JBSS3) SOBE 8%

As ações do frigorífico JBS (JBSS3) lideram a ponta positiva do Ibovespa, com alta de 8,76%, a R$ 18,75.

Os papéis repercutem o anúncio de listagem das ações na bolsa dos EUA. O plano é fazer a dupla listagem, ou seja, negociar ativos em Nova York e na B3.

Segundo o calendário da JBS, a listagem em NY deve acontecer em dezembro.

Leia mais.

IBOVESPA NA MÁXIMA

Após a abertura das bolsas americanas, o Ibovespa renovou a máxima do dia e opera em alta de 1,24%, aos 119.013 pontos.

O tom positivo é impulsionado pelo apetite ao risco no exterior com a inflação americana abaixo do esperado para junho. As commodities e o noticiário corporativo local também contribuem para a aceleração dos ganhos na primeira hora do pregão.

ABERTURA DE NOVA YORK

Com a inflação menor que a esperada para junho, as bolsas americanas iniciaram a sessão em tom positivo.

O mercado reduz a probabilidade de juros americanos na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano após o CPI. Segundo a ferramenta do CME Group, há 92,4% de chance do Federal Reserve elevar os juros em 25 pontos-base na reunião de julho, e a manutenção da taxa até dezembro.

Confira o desempenho de NY após a abertura:

  • S&P 500: +0,92%;
  • Dow Jones: +0,83%;
  • Nasdaq: +1,13%.
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,85%, aos 118.551 pontos.

Com a agenda esvaziada, os investidores reagem ao noticiário corporativo. Entre os destaques estão a parceria da Petrobras (PETR4) com a Comgás, no valor estimado de R$ 56 bilhões; e a listagem da JBS (JBSS3) nos EUA.

O Ibovespa acompanha o tom positivo do exterior, após a desaceleração da inflação nos EUA em junho, o que eleva as expectativas de alta de 25 pontos-base nos juros americanos, a ser promovido pelo Fed, em agosto e as apostas de uma política mais "dovish".

As commodities também avançam no mercado internacional e deve impulsionar os ativos brasileiros ao longo do pregão.

REDES SOCIAIS

Um dos assuntos quentes do momento, o Threads dominou a internet com sua rápida ascensão, superando até o crescimento inicial do ChatGPT e do TikTok — e nem mesmo os funcionários do rival Twitter perderam a chance de integrar a nova rede social de Mark Zuckerberg.

Em menos de cinco dias, a nova plataforma da Meta superou os 100 milhões de usuários — e pelo menos 31 funcionários do Twitter se inscreveram no Threads,segundo análise do site The Daily Beast.

O jornal selecionou uma amostra aleatória de 133 funcionários da rede social do passarinho azul pelas páginas do LinkedIn e comparou com as contas do Threads. 

De acordo com a publicação, um funcionário elogiou a nova plataforma no Twitter: "Vou ser demitido por isso, mas trabalho no Twitter agora e nunca o usei de verdade. Threads é simplesmente melhor." 

Leia mais.

ADR DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras — que possuem a maior participação no Ibovespa — operam em alta no pré-mercado em Nova York.

Os papéis acompanham o tom positivo dos índices futuros após o CPI de junho e o desempenho das commodities.

  • Petrobras (PBR): +0,52%, a US$ 13,83
  • Vale (VALE): +2,04%, a US$ 14,00
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

COMO DIRIA O CAPITÃO NASCIMENTO: "FATIOU, PASSOU"

Lá fora, a maioria das ações asiáticas subiu nesta quarta-feira diante das especulações sobre o pico das taxas de juros dos EUA antes dos principais dados da inflação, enquanto as fracas leituras econômicas estimularam uma forte dose de realização de lucros nos mercados japoneses (dados de inflação geraram volatilidade).

Um fechamento positivo durante o pregão de ontem em Wall Street também impulsionou as ações da região, já que comentários de autoridades do Federal Reserve sugeriram que o banco central estava perto de encerrar seu atual ciclo de alta de juros.

Os mercados europeus e os futuros americanos sobem nesta manhã.

Ainda assim, os ganhos foram limitados antes dos principais dados de inflação do índice de preços ao consumidor dos EUA, que serão divulgados ao longo do dia de hoje — embora se espere que a inflação geral tenha recuado, o núcleo da inflação do IPC poderá permanecer rígido, o que, por sua vez, deve atrair mais aumentos de juros pelo Fed no curto prazo.

Falas de autoridades monetárias e até decisões de bancos centrais fazem parte da agenda do dia. Por aqui, há certa tensão depois da aprovação da reforma.

A ver…

01:37 — Como vai ficar essa reforma no Senado?

No Brasil, os investidores digeriram ontem o IPCA de junho, que veio em linha com o esperado e registrou deflação de 0,08% na comparação mensal.

Como o BC conseguiu levar a comparação anual a 3,2%, na meta de inflação, o corte em agosto parece certo.

A dúvida fica por conta do tamanho: se será de 25 ou de 50 pontos-base. Desde o começo do ano, trabalhamos com o início do ciclo de corte se dando em agosto com variação de 0,25 p.p.

Até a reunião teremos mais dados para batermos o martelo.

Enquanto isso, na capital federal, depois de termos a reforma tributária sobre consumo aprovada na semana passada na Câmara, começamos a acompanhar as discussões dela no Senado.

Alguns governistas cogitaram fatiar o texto, de modo a acelerar a aprovação do que já existe convergência, deixando em aberto apenas os desentendimentos.

A notícia gerou mal-estar entre os investidores. No entanto, a estratégia foi descartada por Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, e por Eduardo Braga, relator da proposta.

Eles preferem votar tudo junto.

As lideranças querem aprovar tudo até outubro para devolver o texto com algumas mudanças à Câmara. Para não perder tempo, o governo já deve enviar a segunda fase da reforma, que trata da renda, antes disso.

Conhecemos bem a necessidade de encontrar receitas do governo para cumprir a promessa de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

Para tal, a tributação de lucros e dividendos recebidos por pessoas físicas e o corte de renúncias fiscais no IR são esperados.

O mercado pode se estressar caso haja incerteza sobre a condução fiscal.

01:30 — Os preços ao consumidor

Nos EUA, as ações continuaram subindo ontem, com os investidores aguardando um importante relatório de inflação, nesta quarta-feira, e o início da temporada de resultados do segundo trimestre, no final da semana.

Nos bastidores, o mercado se prepara para dois aumentos adicionais de 25 pontos-base da taxa de juros do Fed neste ano, apostando que o índice de preços ao consumidor (IPC) de hoje não fará muito para mudar a equação da autoridade monetária.

O IPC aumentou 3% na comparação anual O núcleo do dado, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, subiu 4,8%, desacelerando em relação à maio, quando o índice teve avanço de 5,3%

Com isso, o indicador estaria em seu nível mais baixo desde março de 2021 e o núcleo desde novembro de 2021. Eventuais surpresas podem ter efeito sobre os ativos lá fora, bem como sobre a cotação do dólar no Brasil.

02:23 — Produtores de petróleo americanos podem ganhar participação de mercado

A Arábia Saudita está cortando a produção de petróleo em um milhão de barris por dia até agosto, e a Rússia em 500 mil por dia.

Ambos os movimentos são adicionais às reduções feitas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Esse acordo da Arábia Saudita e da Rússia para cortar a produção até pelo menos agosto, por sua vez, pode ser um impulso para os produtores de petróleo dos EUA, como Exxon Mobil e Chevron.

O acordo pode permitir que as empresas americanas, que estão aumentando a produção este ano, ganhem participação de mercado.

A produção de petróleo dos EUA será em média de 12,6 milhões de barris por dia este ano, acima dos 11,9 milhões do ano passado.

Com os sauditas querendo limitar a produção para elevar preços, a Exxon e a Chevron têm aumentado a produção na Bacia Permiana, rica em xisto, onde dizem que podem produzir petróleo nos próximos anos. Do ponto de vista da oferta pode fazer sentido.

O problema é a demanda. Após uma campanha global de aumentos dos juros e os problemas inesperados com a economia chinesa, os preços do barril caíram mais de 17% nos últimos 12 meses.

03:12 — Alimentos mais caros

O preço do arroz subiu na Ásia para o nível mais alto em mais de dois anos, à medida que os importadores acumulam estoques com medo de que o início do fenômeno climático El Niño seque as plantações e danifique as safras.

Enquanto as altas temperaturas estão quebrando vários recordes em todo o planeta, uma onda de calor atingiu o norte da África — a região tem experimentado um dos calores mais intensos dos últimos anos, mas em muitos casos isso tem sido subestimado devido a equívocos de comunicação dos eventos recentes.

A crise é agravada pelo fato de que muitos países do continente africano carecem dos recursos que as economias ricas têm para lidar com o aumento das temperaturas.

Mais de 60 mil pessoas morreram por causa das temperaturas recordes na Europa no verão passado, levantando preocupações sobre a falta de preparação de vários países para o calor extremo alimentado pela mudança climática.

Como sabemos, climas extremos vão gerar cada vez mais prejuízos para as economias. Como consequência, para piorar ainda mais a situação, podemos ter alta nos preços dos alimentos.

04:08 — Abertura econômica?

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu uma maior abertura da segunda maior economia do mundo para se concentrar na cooperação estrangeira em áreas como comércio e investimento.

As tentativas da China de encorajar os investidores estrangeiros aumentaram nas últimas semanas, pois ficou claro que a recuperação da economia após o fim das políticas Covid Zero de Pequim está começando a enfraquecer.

Além disso, o presidente também defendeu o aprofundamento de reformas nas áreas de investimento, comércio, finanças e inovação, e em outras áreas que envolvam trocas e cooperação com outros países, para elevar o padrão econômico do país.

Quanto mais a China estiver disposta a cooperar com outras economias globais e fornecer estímulos à própria atividade, melhor para as commodities no mundo.

REAÇÃO AO CPI

Com a desaceleração da inflação, com avanços menores do que o esperado, os índices futuros estenderam os ganhos no pré-mercado em Nova York:

  • S&P 500 futuro: +0,61%;
  • Dow Jones futuro: +0,47%;
  • Nasdaq futuro: +0,79%.

O dólar à vista acentuou as perdas ante moedas globais. O indicador DXY opera em queda de 0,56%.

Na comparação o real, a moeda americana registra baixa de 1%, a R$ 4,8091, após o CPI dos EUA.

O Ibovespa futuro também acelerou os ganhos da abertura e avança no patamar dos 120 mil pontos.

INFLAÇÃO NOS EUA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que mede a inflação, subiu 0,2% em junho ante maio. O dado veio levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 0,3% no período.

Na comparação anual, a inflação americana acumula alta de 3%, ante a previsão de +3,1%.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, avançou 0,2% em junho, também menor que a expectativa de alta de 0,3%.

Na comparação anual, o núcleo da inflação sobe a 4,8%, menor que as estimativas de +5%.

VOLUME DE SERVIÇOS

O volume de serviços prestados avançou 0,9% em maio ante abril, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação anual, o dado subiu 4,7% em maio ante o mesmo mês de 2022.

No ano, o volume de serviços prestados tem alta de 4,8% e, em 12 meses, avanço de 6,4%.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, acompanhando a perda de força do dólar ante o real na abertura das negociações.

Com a agenda local esvaziada, os DIs reagem ao volume de serviços prestados em maio e acompanham o desempenho do exterior com a divulgação da inflação americana em junho.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,84%12,85%
DI1F25DI Jan/2510,75%10,76%
DI1F26DI Jan/2610,11%10,10%
DI1F27DI Jan/2710,09%10,12%
DI1F28DI Jan/2810,31%10,30%
DI1F29DI Jan/2910,42%10,44%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,8521, com queda de 0,20%, estendendo as perdas da sessão anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,25%, aos 119.500 pontos, e acompanha o tom positivo do exterior antes do CPI dos EUA.

JBS (JBSS3) PROPÕE DUPLA LISTAGEM DE AÇÕES EM NY E BDRS NA B3

Com operações em vários países, a gigante de alimentos JBS (JBSS3) decidiu que chegou a hora de arrumar as malas e migrar a estrutura acionária para o exterior. A empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista anunciou na manhã desta quarta-feira (12) que pretende ter suas ações na Bolsa de Nova York (Nyse).

Mas isso não significa que a empresa deixará ser negociada na B3, já que a operação prevê uma dupla listagem. Ou seja, a JBS terá ações nos Estados Unidos e recibos de ações (BDRs) no Brasil.

O principal objetivo da migração para o exterior é destravar valor para a companhia, de acordo com a JBS. O valor de mercado do grupo hoje na B3 é da ordem de R$ 38 bilhões.

Além disso, o grupo pretende ampliar a capacidade de investimento, reduzir o custo de capital e facilitar o uso das ações como moeda para captar novos recursos.

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MERCADO 'FAZ O H' PARA HADDAD, MAS LULA SEGUE COM DESAPROVAÇÃO DE 44%

Nova pesquisa Genial/Quaest mostrou uma melhora na visão do mercado sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, a rejeição ainda é maior que a aprovação.

O destaque principal vai para a melhora da avaliação do governo: de maio para julho, a visão positiva sobre a gestão Lula deu um salto de 2% para 20%.

Em contrapartida, a avaliação negativa caiu de 86% para 44%, ainda sendo maior do que a aprovação.

Quem acredita que o governo é regular são 36% dos entrevistados — contra 12% na pesquisa anterior.

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AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
3hReino UnidoRelatório de estabilidade financeira do BoE
5hReino UnidoPronunciamento de Andrew Bailey, Presidente do Banco da Inglaterra (BoE)
9h30Estados UnidosÍndice de preços ao consumidor (CPI) de junho
10h45Estados UnidosDiscurso de Neel Tushar Kashkari, membro do FOMC
15hEstados UnidosDivulgação do Livro Bege do Federal Reserve
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram com um leve tom de azul.

Investidores estão na expectativa de emplacar a terceira sessão de ganhos em sequência se a inflação ao consumidor dos EUA confirmar a expectativa de desaceleração.

A expectativa é de que o CPI encoraje o Fed a ser mais contido na condução de sua política monetária.

  • Dow Jones futuro: +0,09%
  • S&P-500 futuro: +0,17%
  • Nasdaq futuro: +0,20%
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Ânima Educação (ANIM3).

ANIM3: [Entrada] R$ 4.26; [Alvo parcial] R$ 4.43; [Alvo] R$ 4.68; [Stop] R$ 3.98

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.26, um alvo parcial em R$ 4.43 e o alvo principal em R$ 4.68, objetivando ganhos de 9.9%.

O stop deve ser colocado em R$ 3.98, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

Os principais índices de ações da Europa abriram em alta nesta quarta-feira.

Os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. A expectativa é de que o CPI volte a mostrar desaceleração em junho.

Caso a projeção se confirme, analistas consideram que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderia ser mais contido em futuras altas dos juros.

Confira as bolsas por lá hoje:

  • Londres: +1,07%
  • Frankfurt: +0,81%
  • Paris: +0,70%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira.

Os investidores estão à espera de novos dados de inflação nos EUA.

Fatores geopolíticos e técnicos também influenciaram os negócios. Na ponta negativa, as bolsas de Tóquio e Xangai recuaram 0,81% e 0,78%, respectivamente.

No lado positivo, a bolsa de Hong Kong subiu 1,08%, a de Seul avançou 0,48% e a de Taiwan fechou em alta de 0,37%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Os investidores internacionais operaram com otimismo. As bolsas no exterior fecharam no azul, com expectativa de novos estímulos pelo governo chinês.

O movimento refletiu no desempenho das commodities: o minério de ferro recuperou as perdas da sessão anterior e o petróleo avançou mais de 2%.

Por aqui, o IPCA registrou a primeira deflação desde setembro de 2022. Apesar de o índice recuar 0,08% em junho, a inflação de serviços — que é usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços — avançou 0,62% em junho, refletindo sobre os ativos.

As discussões em Brasília sobre tramitação da reforma tributária no Senado, com a sinalização de mudanças a serem feitas pelos senadores, também repercutiram no pregão de hoje.

O Ibovespa fechou em queda de 0,33%, aos 117.554 pontos. O dólar à vista terminou as negociações a R$ 4,8616, em baixa de 0,43%.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (11).

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