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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Na contramão de NY, Ibovespa fecha em queda com Vale (VALE3) e acumula recuo de 2% na semana; dólar vai a R$ 4,98

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8 de setembro de 2023
7:25 - atualizado às 17:50

RESUMO DO DIA: Na volta do feriado de 7 de setembro e com a liquidez mais reduzida., o Ibovespa se ajustou às perdas dos mercados internacionais na véspera.

Com a retomada da cautela com China, após queda das exportações e importações em agosto e sinalização do governo em intensificar a supervisão regulatória do minério de ferro, a commodity fechou em baixa e o tom negativo repercutiu sobre os ativos brasileiros.

As companhias de commodities metálicas operaram entre as maiores quedas do principal índice acionário da bolsa brasileira, com destaque para o recuo de mais de 2% nas ações da Vale (VALE3).

As bolsas europeias fecharam o dia em alta e interromperam o ciclo de oito sessões consecutivas de queda.

Os índices de Nova York recuperaram as perdas do pregão anterior, quando Wall Street reagiu aos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Por fim, o Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,58%, aos 115.313 pontos. Na semana, o índice acumula recuo de 2,19%.

Leia Também

O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 4,9828, com leve queda de 0,02%. Mas, o saldo da semana foi positivo: a moeda americana avançou 0,86% nos últimos cinco dias.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (8):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

O Ibovespa acumulou queda acima de 2% na semana, com temores sobre o cenário fiscal e com liquidez reduzida por feriado de 7 de setembro.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
BRKM5Braskem PNR$ 24,158,25%
SMTO3São MartinhoR$ 38,553,46%
ASAI3Assaí ONR$ 12,233,12%
PETR3Petrobras ONR$ 36,712,86%
PETR4Petrobras PNR$ 33,402,36%

E as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,51-12,24%
VAMO3Vamos ONR$ 10,65-10,95%
CVCB3CVC ONR$ 2,34-9,65%
VIIA3Via ONR$ 1,18-8,53%
AZUL4Azul PNR$ 13,67-8,44%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com a agenda mais esvaziada e liquidez reduzida pós-feriado de 7 de setembro, o Ibovespa fechou em queda aos 115 mil pontos, pelo quinto pregão consecutivo.

Na ponta positiva, Petz (PETZ3) liderou os ganhos ainda com rumores de fusão dos negócios com a Cobasi. CVC (CVCB3) tentou recuperar as perdas da semana.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,653,86%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,842,51%
PRIO3PRIO ONR$ 47,491,50%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,071,47%
EQTL3Equatorial ONR$ 31,151,47%

Na ponta negativa, Embraer (EMBR3) fechou como a maior queda em meio a realização dos lucros recentes. Magazine Luiza (MGLU3) estendeu as perdas após o Itaú BBA cortar o preço-alvo para as ações.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 18,44-5,00%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,41-4,10%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,51-3,09%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,23-2,36%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,86-2,22%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

Com a liquidez reduzida em razão do feriado prolongado de 7 de setembro, o Ibovespa fechou o último pregão da semana em queda.

O principal índice da bolsa brasileira terminou a sessão com recuo de 0,58%, aos 115.313 pontos.

Por aqui, os investidores ajustaram as posições da véspera dos mercados acionários globais. A cautela com China com novos dados que apontaram queda nas exportações e importações — o que refletiu na piora do desempenho do minério de ferro.

Além disso, o governo chinês se comprometeu a intensificar a supervisão regulatória do mercado sobre o minério. A commodity caiu 2,07%, com a tonelada a US$ 113.

O risco local após a criação de mais um ministério na reforma anunciada na última quarta-feira (6) também seguem no radar dos investidores.

Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 2,19%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em tom positivo, com os investidores corrigindo as perdas da sessão anterior e com recuperação das ações da Apple.

  • S&P 500: +0,14%;
  • Dow Jones: +0,22%;
  • Nasdaq: +0,09%.

Na semana, porém, os índices recuaram com cautela sobre a trajetória dos juros americanos após dados de emprego. Confira:

  • S&P 500: -1,29%;
  • Dow Jones: -0,75%;
  • Nasdaq: -1,93%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou a sessão a R$ 4,9828, em leve queda de 0,02%.

Na semana, a moeda americana acumula alta de 0,86%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para novembro do petróleo tipo Brent encerraram o pregão em alta de 0,81%, com o barril a US$ 90,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, a commodity acumulou avanço de 2,37%.

Já os futuros do petróleo WTI para outubro fecharam com ganhos de 0,73%, a US$ 87,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o barril registra alta de 2,29%.

Durante a semana, o petróleo acelerou os ganhos com o anúncio de cortes voluntários na produção da Rússia e Arábia Saudita, que totalizam a redução na oferta de 1,3 milhão de barris por dia.

IBOVESPA AOS 115 MIL PONTOS

O Ibovespa acelerou as perdas na última hora e recua 0,64%, aos 115.287 pontos, na contramão do exterior.

As bolsas em Nova York corrigem a queda recente e avançam no último pregão da semana:

  • S&P 500: +0,04%;
  • Dow Jones: +0,07%;
  • Nasdaq: -0,02%.

O dólar à vista opera em leve queda de 0,04%, a R$ 4,9815, enquanto os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva.

FRIGORÍFICOS EM QUEDA

As ações dos frigoríficos recuam no Ibovespa em meio a incertezas sobre movimentações corporativas recentes e em dia de maior aversão ao risco no exterior.

Entre as maiores quedas, BRF (BRFS3) cai com o anúncio do início da oferta de recompra das Senior Notes, com vencimento em 2024, 2026 e 2030. A operação será encerrada em 4 de outubro.

Já os papéis de Minerva (BEEF3) ainda repercutem o risco de alavancagem da companhia após a aquisição de 16 ativos da Marfrig (MRFG3). No início da semana, a companhia anunciou a emissão de bonds para a captação de até US$ 900 milhões para financiar a transação.

JBS (JBSS3) recua com a cautela no exterior, já que a companhia é mais exposta ao mercado norte-americano.

Marfrig (MRFG3) é a única que opera em tom positivo entre os frigoríficos.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 8,65-4,31%
BEEF3Minerva ONR$ 8,45-3,21%
JBSS3JBS ONR$ 18,38-0,92%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,37+0,96%

PETROLEIRAS AVANÇAM

Há pouco, a Petrobras (PETR4) deixou o território negativo e passou a acompanhar a alta do barril do petróleo tipo Brent. A commodity avança 0,71%, a US$ 90,58 o barril.

Mas, as ações ordinárias da estatal (PETR3) e os papéis de 3R Petroleum (RRRP3) recuam. Confira a cotação das companhias brasileiras do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,021,24%
PRIO3PRIO ONR$ 47,271,03%
PETR4Petrobras PNR$ 33,530,03%
PETR3Petrobras ONR$ 36,89-0,30%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,26-0,98%
BRASKEM (BRKM5) RECUPERA PERDAS

As ações da Braskem (BRKM5) avançam no Ibovespa e figuram entre as maiores altas do pregão com ganhos de 2,10%, a R$ 24,34.

O movimento acontece após a petroquímica anunciar a emissão de títulos de dívida no exterior, com a captação de R$ 850 milhões.

PETZ (PETZ3) EM ALTA

Ainda com rumores de fusão dos negócios com a Cobasi, os papéis de Petz (PETZ3) destoam da cautela do setor varejista e sobem 3,12%, a R$ 5,61.

No mês, as ações PETZ3 acumulam alta de 2,55%.

BOLSAS EM NOVA YORK

Na tentativa de recuperar as perdas da sessão anterior, as bolsas de Nova York firmaram-se em alta:

  • S&P 500: +0,31%;
  • Dow Jones: +0,25%;
  • Nasdaq: +0,38%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda, aos 115 mil pontos, em dia de liquidez local reduzida e aumento da cautela com China.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,653,86%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,691,77%
EQTL3Equatorial ONR$ 31,141,43%
CVCB3CVC ONR$ 2,341,30%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 34,391,18%

E as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 8,63-4,54%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,38-4,45%
EMBR3Embraer ONR$ 18,57-4,33%
VIIA3Via ONR$ 1,16-3,33%
BEEF3Minerva ONR$ 8,46-3,09%
FECHAMENTO NA EUROPA

A agenda esvaziada na Europa e apesar das preocupações com China, as bolsas europeias fecharam em tom positivo nesta sexta-feira (8).

  • FTSE 100 (Londres): +0,49%;
  • CAC 40 (Paris): +0,62%;
  • DAX (Frankfurt): +0,09%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda, com os investidores ajustando as posições aos principais índices internacionais após o feriado de 7 de setembro.

Com a agenda esvaziada, os ativos locais repercutem as preocupações com China depois de novos dados aquém do esperado de exportações e importações em agosto. Em reação, o minério de ferro fechou em baixa acima de 2% e repercute negativamente sobre as companhias de commodities metálicas brasileiras.

O índice da bolsa brasileira cai 0,57%, aos 115.325 pontos.

Entre os destaques estão:

PONTA POSITIVA

  • Petz (PETZ3) sobe com alívio nos DIs;
  • Yduqs (YDUQ3) opera entre as maiores altas ainda repercutindo a aprovação de proposta na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (5), sobre novas normas de aportes das companhias privadas no Fundo Garantidor do Fies.

PONTA NEGATIVA

  • Embraer (EMBR3) recua mais de 4% e figura entre as maiores baixas do pregão, ainda que não haja novidades sobre a companhia e/ou setor. Na ponta vendedora, Morgan Stanley, UBS e JP Morgan lideram as operações; já na ponta compradora, destacam-se XP e Ideal;
  • Via (VIIA3) recua com rumores de recuperação judicial — já desmentida pela empresa — e ainda repercute o potencial follow-on.

O dólar opera instável no mercado à vista, cotado a R$ 4,9838.

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, à espera do IPCA de agosto — que deve ser divulgado na próxima terça-feira (12).

XP REVISA AS RECOMENDAÇÃO DE TIM (TIMS3) E VIVO (VIVT3)

A XP, pelo menos, acredita que o “sapo virou príncipe” e revisou as recomendações para as principais operadoras de telefonia no Brasil: Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3)

A corretora manteve as ações da Tim como as preferidas do setor de telecomunicações e elevou o preço-alvo de R$ 19 para R$ 21 no final de 2024 — uma potencial valorização de 46% em relação ao fechamento da última quarta-feira (6). 

Os analistas também melhoraram a recomendação de neutra para compra dos papéis da Vivo (VIVT3), com revisão do preço-alvo de R$ 49 para R$ 54 — ou seja, um potencial de alta de 29,4% na comparação com o fechamento anterior. 

Há motivos para o otimismo?

Na avaliação da XP, o setor de telecomunicações vivencia um novo momento favorável no Brasil e que, consequentemente, beneficia as principais empresas do segmento, como a Tim e a Vivo. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Agosto não foi um mês fácil, mas as bolsas de valores gringas ainda estão no positivo no acumulado do ano. E no Giro do Mercado desta sexta-feira (08) o analista Enzo Pacheco apresenta a carteira da Empiricus, com 5 BDRs para investir em setembro e lucrar com os mercados internacionais.

Além da carteira, Enzo também comenta a situação da economia norte-americana e as previsões de parada no ciclo de alta dos juros dos Estados Unidos.

Acompanhe:

JUROS FUTUROS ALIVIAM

Após dados de estoques do varejo nos EUA, o dólar aliviou os ganhos e repercutiu sobre o desempenho dos DIs, que recuam em toda a curva.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,35%12,36%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,60%
DI1F26DI Jan/2610,25%10,28%
DI1F27DI Jan/2710,49%10,53%
DI1F28DI Jan/2810,81%10,84%
DI1F29DI Jan/2911,01%11,05%
DÓLAR À VISTA INSTÁVEL

O dólar zerou as perdas e opera em linha de estabilidade com a retomada da cautela com a China. Há pouco, a moeda americana avançava a R$ 4,98, com leve alta de 0,02%.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York tentam recuperar as perdas da sessão anterior após a abertura, em meio a preocupações sobre a trajetória dos juros americanos.

Ontem (7), o Departamento do Comércio divulgou novos números dos pedidos de desemprego semanal, que vieram aquém do esperado.

  • S&P 500: +0,25%;
  • Dow Jones: +0,03%;
  • Nasdaq: +0,45%.
SUZANO (SUZB3) REBAIXADA

As ações da Suzano (SUZB3) lideram as perdas do Ibovespa após a abertura — e o motivo não é apenas a queda do dólar.

O movimento de queda deve-se ao rebaixamento da recomendação de compra dos papéis SUZB3 para neutros pelos bancos UBS BB e Morgan Stanley.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa opera em queda, no patamar de 115 mil pontos, ajustando-se as movimentações do exterior na véspera, quando os mercados brasileiros fecharam com feriado de 7 de setembro.

Com a agenda local mais esvaziada, a cautela com China ganha força, após dados mais fracos de exportação e importação mensal, que resultou no recuo de mais de 2% do minério de ferro em Dalian.

Na ponta positiva, Yduqs (YDUQ3) lidera os ganhos ainda repercutindo a aprovação de proposta na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (5), sobre novas normas de aportes das companhias privadas no Fundo Garantidor do Fies.

Tim (TIMS3) sobe após a XP manter a recomendação de compra dos papéis.

Confira as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,651,57%
SMTO3São MartinhoR$ 38,810,96%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,440,91%
TIMS3Tim ONR$ 14,500,83%
HYPE3Hypera ONR$ 38,830,73%

Na ponta negativa, os destaques são as companhias ligadas ao minério de ferro, que acompanham a desvalorização da commodity em Dalian, com a retomada das preocupações com a desaceleração chinesa.

Confira as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 48,13-3,47%
VIIA3Via ONR$ 1,17-2,50%
CSNA3CSN ONR$ 11,90-2,22%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,20-2,10%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,90-2,05%
PÃO DE AÇÚCAR NEGOCIA PARTICIPAÇÃO NA CNOVA COM CASINO

Menos de um mês depois de concluir a cisão da rede colombiana Éxito, o Pão de Açúcar (PCAR3) pode tirar mais uma peça do seu "carrinho" de participações societárias. Agora, o grupo abriu negociações pelos 34% do capital que detém na CNova, empresa de comércio eletrônico com sede na Holanda.

A venda da participação na CNova é um plano antigo da companhia. O "problema" é que a iniciativa partiu do Casino, grupo francês que controla o GPA e também é acionista majoritário da CNova, com 64,8% do capital.

Isso porque negócios entre empresas e seus controladores não raro envolvem problemas de conflito de interesses. Então o mercado costuma analisar com lupa esse tipo de transação.

O Pão de Açúcar não divulgou detalhes sobre a proposta pela CNova, mas informou que a eventual venda da participação ocorrerá "por um preço a ser definido e acordado pelas partes, com base em metodologias usuais de avaliação financeira".

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,90%, aos 114.939 pontos.

Os investidores ajustam os ativos às movimentações do dia anterior, quando apenas os mercados internacionais operaram.

Com a agenda mais esvaziada e a continuidade da cautela com o risco fiscal e a Reforma Ministerial, na última quarta-feira (6), o Ibovespa tende a operar em tom negativo na esteira do exterior.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York, na contramão dos futuros de Wall Street e em linha com o desempenho das commodities. Confira:

  • Petrobras (PBR): +0,93%, a US$ 14,70
  • Vale (VALE): +0,08%, a US$ 13,19.
MERCADO DE COMMODITIES

Em mais um dia de cautela no exterior, com novas preocupações com China após dados reportarem queda no volume de exportações e importações no gigante asiático, o mercado de commodities opera em direção única.

O minério de ferro registra queda de 2,07%, com a tonelada cotada a US$ 112,78 em Dalian, na China.

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent sobem 0,82%, a US$ 90,66 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

RESSACA DE 7 DE SETEMBRO: POUCO ESPAÇO PARA ÂNIMO

O retorno do feriado no Brasil não traz muitos motivos para otimismo. Seria preferível que a B3 tivesse prolongado o feriado.

Ontem, os mercados globais apresentaram um desempenho negativo, aprofundando-se nas primeiras horas desta manhã, com quedas no encerramento dos mercados asiáticos e na abertura dos índices europeus.

Os futuros nos Estados Unidos também estão em queda, diminuindo as expectativas de uma sexta-feira positiva, pelo menos em termos internacionais.

A preocupação continua a ser a mesma de sempre: uma nova série de indicadores econômicos otimistas dos EUA renovou as preocupações sobre as perspectivas das taxas de juros.

Os dias passam, mas o tema persiste. Além disso, dados que apontam para um crescimento do PIB abaixo do esperado no Japão também prejudicaram o ânimo dos investidores.

Além disso, a China divulgou números desanimadores sobre seu comércio em agosto, aumentando as preocupações em relação à desaceleração do crescimento na segunda maior economia do mundo.

A ver…

00:43 — Pior que as perspectivas para o dia de hoje só o trânsito para subir a Serra do Mar no domingo…

No cenário nacional, devemos testemunhar uma queda do índice brasileiro, seguindo a tendência de queda do EWZ, que é o fundo índice de ações de empresas brasileiras listado no exterior e que fechou com uma desvalorização de quase 2% na quinta-feira.

Não só a força do mercado de trabalho nos Estados Unidos prejudicou a confiança nos ativos de risco, mas também o anúncio do governo chinês sobre um aumento na supervisão regulatória do mercado de minério de ferro teve um impacto negativo na Vale, cujas ações caíram mais de 3%.

Será um dia desafiador e cansativo, especialmente considerando o ajuste negativo que a Petrobras também precisa fazer (as ADRs da empresa petrolífera sofreram quedas ontem).

Pelo menos, algumas commodities estão se recuperando nesta manhã, como é o caso do petróleo, o que pode fornecer algum alívio marginal.

O ponto positivo do dia está relacionado à resolução do tema da reforma ministerial. Depois de muito atraso, Lula finalmente confirmou a nomeação de Silvio Costa Filho para o Ministério dos Portos e Aeroportos, movendo Márcio França para o recém-criado Ministério das Micro e Pequenas Empresas (oi, sumido).

Essa movimentação é benéfica para o governo, especialmente em sua relação com o Republicanos no Congresso, assim como a nomeação de André Fufuca, do PP, para o Ministério dos Esportes.

Se agosto foi marcado por um retorno do recesso legislativo mais desafiador do que o esperado, esse novo acordo com o centrão pode dar um fôlego extra ao governo para avançar com sua agenda econômica, que depende do apoio dos parlamentares para aprovar medidas relacionadas ao aumento da arrecadação.

01:47 — Problemas regulatórios

Nos Estados Unidos, após vários meses de dependência do desempenho de empresas como a Apple, a disputa regulatória entre americanos e chineses afetou negativamente as ações da empresa, lançando uma sombra sobre os mercados globais.

Relatórios recentes indicando que a China está restringindo o uso do iPhone em seu mercado doméstico levaram as ações da Apple a uma queda acentuada nos últimos dois dias, ameaçando também o setor de tecnologia.

Ontem, as ações da Apple fecharam com uma queda de 2,9%, acumulando uma perda de 6,5% em dois dias. Isso resultou em uma redução de cerca de US$ 200 bilhões em seu valor de mercado, o que é mais do que quatro vezes o valor total do Banco Itaú, por exemplo.

Mesmo após essa queda, a Apple ainda mantém um valor de mercado impressionante de US$ 2,8 trilhões, com as ações registrando um aumento de mais de 35% ao longo de 2023.

Com poucas perspectivas de melhora para o dia de hoje, a agenda inclui a divulgação pelo Federal Reserve das Contas Financeiras dos Estados Unidos para o segundo trimestre.

Este relatório inclui estatísticas sobre o patrimônio líquido total das famílias americanas, que estava em US$ 148,8 trilhões no final do primeiro trimestre, um valor inferior ao pico de US$ 152,5 trilhões atingido no primeiro trimestre de 2022.

Além disso, também serão divulgados dados sobre o crédito ao consumo, que devem refletir alguns dos impactos das taxas de juros mais elevadas.

02:44 — Detalhando um pouco mais os problemas regulatórios

A Apple está empenhada em resolver a crise que enfrenta na China apenas alguns dias antes do lançamento do próximo iPhone, um evento de grande importância para a empresa. A introdução do novo produto na próxima terça-feira pode ser ofuscada por várias controvérsias na China, que é o maior mercado internacional da Apple.

A gigante de tecnologia está lidando com uma crescente proibição do uso do iPhone por funcionários do governo e com a concorrência de um novo dispositivo da chinesa Huawei, que representa uma ameaça substancial à Apple. No entanto, a maior preocupação pode ser o ressurgimento do nacionalismo chinês.

A China planeja ampliar a proibição do uso de iPhones em áreas consideradas sensíveis para agências apoiadas pelo governo e empresas estatais, sinalizando desafios crescentes para a Apple em seu maior mercado no exterior. Várias agências começaram a instruir seus funcionários a não trazerem iPhones para o trabalho.

Além disso, Pequim planeja estender essa restrição a uma ampla gama de empresas estatais e outras organizações controladas pelo governo. Se essa expansão for adiante, o bloqueio sem precedentes poderá ser parte de um esforço de longo prazo para eliminar o uso de tecnologia estrangeira em ambientes sensíveis.

A China representa cerca de 20% da receita da Apple, e é improvável que o país adote uma proibição total do iPhone, devido ao grande número de cidadãos chineses que trabalham na fabricação de dispositivos para o mundo todo.

No entanto, os relatórios recentes estão levantando novas preocupações sobre a possibilidade de uma guerra fria tecnológica.

03:45 — Acordo entre aliados

Os Estados Unidos e a União Europeia estão colaborando para desenvolver um acordo que aplicaria novas tarifas direcionadas ao excesso de produção de aço, vindo principalmente da China e de outros países que utilizam práticas não orientadas pelo mercado.

Este acordo marcaria um afastamento dos conflitos comerciais que caracterizaram a era Trump.

Essas tarifas seriam uma parte essencial do chamado Acordo Global sobre Aço e Alumínio Sustentáveis, que a União Europeia e a administração Biden vêm negociando desde 2021.

O principal objetivo dessas negociações é resolver uma disputa comercial que começou em 2018, quando o presidente Donald Trump impôs tarifas sobre as importações de metais provenientes da Europa.

Em 2021, ambas as partes concordaram em suspender as tarifas de 25% que haviam sido impostas sobre os produtos um do outro e estabeleceram um prazo até 31 de outubro deste ano para encontrar uma solução duradoura.

04:20 — Um G20 diferente

O presidente Joe Biden pretende aproveitar a ausência do presidente russo Vladimir Putin e do presidente chinês Xi Jinping na reunião de líderes do G20 desta semana em Nova Deli para fazer novas incursões em países que esses líderes já cortejaram.

Ele levará algumas pautas dos EUA a nações como o Brasil, a África do Sul, a Indonésia e a anfitriã, a Índia, que estão ansiosas por laços mais estreitos com a China e se recusaram a tomar partido após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

No centro do seu esforço está um impulso para aumentar o financiamento e o alcance do Banco Mundial e de outros bancos de desenvolvimento, um impulso para o alívio da dívida dos países pobres e o financiamento para novos projetos de infraestruturas.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva acompanhando a desvalorização do dólar à vista.

Com a agenda mais esvaziada, o alívio é limitado pela permanência da cautela fiscal doméstica e preocupações com a desaceleração de China, após dados reportarem queda nas exportações e importações do gigante asiático.

Confira a abertura dos DIs em relação ao último fechamento, na quarta-feira (6):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,36%12,37%
DI1F25DI Jan/2510,60%10,62%
DI1F26DI Jan/2610,28%10,30%
DI1F27DI Jan/2710,53%10,54%
DI1F28DI Jan/2810,84%10,85%
DI1F29DI Jan/2911,05%11,04%
VAMOS (VAMO3) COMPRA FROTA DA CERVEJARIA PETRÓPOLIS

A Vamos (VAMO3), empresa de locação de caminhões e equipamentos, vai pagar R$ 576,2 milhões pela frota da cervejaria Petrópolis. A dona das marcas Itaipava, Crystal e Petra entrou em recuperação judicial neste ano e busca recursos para manter as operações de pé.

O acordo envolve a compra de 2.926 caminhões de distribuição urbana. Os veículos "estão em ótimo estado de conservação, com baixa utilização e alta liquidez", de acordo com Vamos.

Junto com a compra, a empresa acertou a locação de 2.392 para a própria Petrópolis em em contratos de locação de longo prazo, corrigidos anualmente por inflação.

A empresa pretende vender os demais 534 caminhões e substituir outros 589 por ativos zero km para compor parte da frota locada para a Petrópolis.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu a R$ 4,9828 no mercado à vista, com queda de 0,02% na comparação com o último fechamento — na quarta-feira (6).

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

Na retomada do feriado de 7 de setembro e agenda local esvaziada, o Ibovespa futuro abre em queda de 0,82%, aos 116,410 pontos.

BOLSAS NA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

A decepção com o PIB do Japão pesou sobre os negócios nas bolsas asiáticas nesta quinta-feira. A economia japonesa registrou crescimento de 1,2% no segundo trimestre, mas ficou abaixo da estimativa preliminar. Veja a seguir como fecharam os principais índices:

  • Tóquio (Nikkei): -1,16%
  • Hong Kong: pregão suspenso pelas chuvas
  • China (Xangai): -0,18%
  • China (Shenzhen): -0,07%
  • Taiwan (Taiex): -0,26%
  • Coreia do Sul (Kospi): -0,02%
AGENDA DO DIA

A agenda de indicadores do dia é fraca e deve ter pouca influência nos negócios na bolsa nesta sexta-feira (8). Os principais dados na Europa já saíram e a divulgação da inflação na China sai apenas após o fechamento dos mercados. Veja a seguir:

  • Inflação ao consumidor da Alemanha (3h)
  • Balança comercial da França (3h45)
  • Produção industrial da França (3h45)
  • Inflação ao consumidor da China (22h30)
Para obter retornos extraordinários com ações, é preciso procurar longe dos holofotes; veja o exemplo de um papel “desconhecido” que já subiu 190%

Alexandre – ou, simplesmente, Alê – era o dono de uma hamburgueria lá perto de casa. Confesso que o X-Salada ali era fabuloso, mas não é por isso que ele está na coluna de hoje. 

A verdade é que eu ficava impressionado com os carros antigos que ele chegava dirigindo ali na lanchonete, normalmente modelos raros e sempre muito bem cuidados. Eu até me interesso por carros antigos, mas nunca soube muito bem por onde começar.

Certa vez comentei com ele que eu até gostava dessas relíquias, mas o meu "sonho" não durou muito tempo. Para ser sincero, durou apenas uma curta visita a uma concessionária especializada, quando descobri que o carro antigo mais baratinho ali custava três vezes mais do que eu estava disposto a pagar. 

Como de costume, o Alê deu uma longa gargalhada, puxou uma cadeira do meu lado, sentou e disse: 

Leia mais.

FECHAMENTO DE QUINTA-FEIRA

Uma nova alta dos juros nos Estados Unidos é inevitável? Essa passou a ser a aposta majoritária dos investidores após a divulgação de dados do mercado de trabalho da maior economia do mundo nesta quinta-feira.

O número também contribuiu para mais uma sessão negativa nas bolsas norte-americana. Confira como foi o fechamento dos principais índices de ações em Nova York:

  • S&P 500: -0,32%
  • Nasdaq: -0,89%
  • Dow Jones: +0,17%

Os ADRs brasileiros também fecharam em queda expressiva ontem, o que sugere uma abertura negativa do Ibovespa nesta sexta-feira.

Leia mais sobre os mercados nesta quinta-feira

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