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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa não sustenta alta com retorno de impostos sobre combustíveis e cai; dólar sobe

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27 de fevereiro de 2023
7:05 - atualizado às 18:50

RESUMO DO DIA:

O dia foi de instabilidade para os ativos domésticos, ainda que as bolsas em Nova York tenham encerrado a sessão com ganhos modestos.

Primeiro, a forte queda do minério de ferro na China pressionou o setor de commodities. Depois , a reunião ministerial do presidente Lula para falar sobre o fim da desoneração sobre os combustíveis.

As primeiras notícias dão conta que os impostos voltarão a incidir de forma progressiva, dando tempo ao consumidor se adaptar sem que a receita da Fazenda seja comprometida.

Depois de muitas oscilações perto do zero a zero, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,08%, aos 105.711 pontos.

Confira os principais acontecimentos do dia:

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 27,295,12%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,702,75%
EZTC3EZTEC ONR$ 12,932,70%
MULT3Multiplan ONR$ 25,102,41%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,452,38%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,55-4,21%
CVCB3CVC ONR$ 3,26-4,12%
QUAL3Qualicorp ONR$ 4,73-3,67%
PETZ3Petz ONR$ 6,68-3,47%
BPAN4Banco Pan PNR$ 5,18-3,00%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,08%, aos 105.711 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

A preocupação com a elevação dos juros e o resultado negativo do setor de varejo limitaram os ganhos do dia em Nova York, mas apesar da desaceleração na reta final, os índices em Wall Street fecharam a sessão com ganhos moderados.

  • Nasdaq: 0,63%
  • S&P 500: 0,31%
  • Dow Jones: 0,22%
ODONTOPREV DE SORRISO AMARELO: JP MORGAN CORTA RECOMENDAÇÃO E ODPV3 DESPENCA

Se fosse tirada uma radiografia do setor de saúde nesta segunda-feira (27), a Odontoprev (ODPV3) sairia com o sorriso amarelo. Isso porque o JP Morgan cortou a recomendação dos papéis de neutro para venda, com preço-alvo de R$ 10,50 em 2023 — o que representa uma desvalorização de 4% com relação ao fechamento de hoje (27). 

A atualização do banco norte-americano anestesiou o desempenho da Odontoprev na B3 hoje: os papéis caíram 10%, cotados a R$ 10,95. 

Mas, até o último dia 22 — quando fecharam na máxima desde o começo de outubro de 2021, a R$ 13,69 —, as ações acumulavam valorização de 51,6% no ano. 

Odontoprev (ODPV3): tudo que é bom dura pouco

Quando o JP Morgan elevou a recomendação de Odontoprev para neutra, via um player de dividendos a um preço atrativo — de longe, a ação teve o melhor desempenho entre as operadoras de saúde da América Latina. 

Leia mais.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,16%, a R$ 5,2072.

PETRÓLEO FECHA EM BAIXA

As negociações do petróleo tipo Brent, com contratos para maio, encerraram em queda de 0,94%, a US$ 82,01 o barril.

A commodity operou pressionada pelas expectativas de corte na produção do óleo russo a partir de março e de olho nas perspectivas de altas de juros nas principais economias do mundo.

Os contratos para abril do petróleo tipo WTI também fecharam em baixa de 0,84%, a US$ 75,68 o barril.

Ainda repercutindo o fim da desoneração dos combustíveis, os DIs intensificam a trajetória de queda:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,36%13,47%
DI1F25DI Jan/2512,62%12,77%
DI1F26DI Jan/2612,69%12,86%
DI1F27DI Jan/2712,84%13,04%

O Ibovespa, que recuperou os ganhos após a notícia, voltou ao tom negativo há pouco, com a redução de alta nas bolsas americanas.

O dólar à vista opera a R$ 5,2031.

SÃO MARTINHO E RAÍZEN LIDERAM ALTAS DO IBOVESPA

Uma dupla "sertaneja" de ações aparece como principal destaque na tarde desta segunda-feira na B3. Os papéis das produtoras de etanol São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ3) aparecem entre as maiores altas do Ibovespa após a confirmação de que o governo vai retomar a cobrança de impostos sobre os combustíveis.

Por volta das 16h20, as ações da São Martinho (SMTO3) registravam forte alta de 5,12% na B3. No mesmo horário, os papéis da Raízen (RAIZ3) subiam 4,50%.

Mas a volta da tributação não seria uma notícia negativa para as empresas ligadas ao agronegócio? Seria, se o imposto simplesmente voltasse a ser cobrado como era antes.

Só que a intenção do governo é adotar alíquotas maiores para os combustíveis fósseis, como a gasolina. Enquanto isso, os biocombustíveis, incluindo o etanol, podem ser tributados com percentuais menores.

Leia mais.

O Ibovespa perdeu o fôlego com a retomada da cobrança dos tributos sobre os combustíveis e passou a operam em tom negativo há pouco.

A bolsa brasileira cai 0,02%, aos 105.782 pontos.

COMBUSTÍVEIS MAIS CAROS

O retorno dos impostos que incidem sobre combustíveis animou o mercado, uma vez que a medida reforça os caixas públicos. Em reação, juros e dólar passam por um alívio, enquanto a bolsa amplia o ritmo de alta.

IMPOSTOS SOBRE COMBUSTÍVEIS VÃO VOLTAR COM ALÍQUOTAS DIFERENTES

Encher o tanque nos postos de combustíveis vai mesmo ficar mais caro a partir de março. O governo bateu o martelo segunda-feira e decidiu acabar com a isenção de impostos federais sobre a gasolina e o etanol.

Mas a solução adotada terá um peso maior sobre os combustíveis fósseis, como a gasolina, de acordo com informações da imprensa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu sobre a volta dos impostos após reunião nesta manhã com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A isenção de PIS/Cofins para gasolina e álcool termina nesta terça-feira após o fim do prazo da medida provisória que o governo editou no início deste ano.

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O Ibovespa segue operando nesta tarde sem grandes movimentos bruscos, ainda de olho no futuro do preço dos combustíveis e próximos passos do Ministério da Fazenda para a resolução do impasse dentro do governo. O principal índice da bolsa brasileira opera entre leves altas e quedas.

COMO A AMERICANAS (AMER3) EVITOU (POR ENQUANTO) O DESPEJO DE GALPÃO LOGÍSTICO DO FII LVBI11

Quase duas semanas após revelar ao mercado que levou um calote parcial da Americanas (AMER3) no aluguel de um de seus galpões, o fundo imobiliário VBI Logística (LVBI11) atualizou o mercado sobre a situação atual com a varejista e sua recuperação judicial.

Segundo comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (24), o FII havia ajuizado uma ação contra a companhia e obtido uma liminar para despejá-la de um empreendimento da Aratulog Armazenagem — empresa de galpões na qual o LVBI11 detém uma participação 70% — na Bahia.

A Americanas deixou de pagar integralmente o aluguel referente a ocupação do imóvel em janeiro. O valor total do contrato representa aproximadamente R$ 0,07 por cota da receita do fundo, já o montante pago até a data de vencimento do aluguel equivalia a cerca de R$ 0,03 por cota.

O VBI Logística chegou a depositar um caução equivalente a três meses de aluguel, uma requisição da Justiça para que o despejo fosse efetivado. Mas, antes que o FII pudesse comemorar publicamente a vitória nos tribunais, a Americanas recorreu da decisão e obteve a revogação da liminar na sexta-feira.

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FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +1,14%
  • Londres: +0,72%
  • Paris: +1,51%
  • Madri: +1,19%
  • Stoxx-600: 1,14%
AURA (AURA33) COMPRA ALVARÁ PARA EXPLORAR ÁREA EM CARAJÁS

A Aura Minerals (AURA33) investiu US$ 3 milhões (R$ 15,6 milhões) para dar início a um projeto que pode fincar a presença da companhia na região de Carajás, no Pará.

A empresa, que tem ações na bolsa de Toronto e BDRs (recibos de ações) negociados na B3, adquiriu um alvará de pesquisa no projeto Serra da Estrela.

A área possui 9.805 hectares e inclui alvos de mineralização de óxido de ferro, cobre e ouro ao longo de uma faixa de seis quilômetros, de acordo com a Aura.

A região de Carajás, vale lembrar, abriga diversos projetos de mineração, incluindo as Minas de Sossego e Salobo, de propriedade da Vale (VALE3).

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CRIPTOMOEDAS HOJE

Apesar de operar em alta nesta segunda-feira (27), o bitcoin (BTC) parece sem fôlego para apagar as perdas da semana passada. Sem força para romper a barreira de US$ 25 mil, a maior criptomoeda do mundo registra ganhos limitados hoje — e muito por conta do cenário macroeconômico.

Há algum tempo, o desempenho do mercado de criptomoedas mostra-se cada vez mais atrelado aos movimentos macroeconômicos — e a divulgação de novos dados sobre a economia americana na semana passada contaminou o mercado cripto nos últimos dias.

Isso porque os investidores temem que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) siga aumentando as taxas de juros para esfriar a inflação, o que prejudicou o apetite ao risco.

Por volta das 12h50, o BTC subia 1,61% nas últimas 24 horas, negociado a US$ 23.599,33. Nos últimos sete dias, porém, a queda chega a 5,45%.

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IBOVESPA NAS MÍNIMAS

O mercado local está em compasso de espera para a definição do que deve ocorrer com a desoneração dos combustíveis.

Lula e seus ministros já encerraram a reunião que estava programada para esta segunda-feira e, com uma redução do ritmo da alta em Nova York, a bolsa local prefere operar com cautela.

Há pouco, o índice renovava as mínimas da sessão, na casa dos 105 mil pontos.

AÇÕES DA MUNDIAL (MNDL3) DISPARAM QUASE 30%

A Mundial (MNDL3), famosa pela fabricação de alicates, viu suas ações dispararem quase 30% no pregão desta segunda-feira (27) na B3. De fato, os acionistas têm um bom motivo para sorrir e buscar os papéis: a companhia firmou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e conseguiu transformar um débito fiscal de R$ 1,77 bilhão em R$ 281,2 milhões — um desconto de mais de 80% do valor total.

Esse novo montante será pago pela Mundial em 120 parcelas, que serão corrigidas conforme a variação da Selic ao longo desses anos.

Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que ainda não consegue dimensionar o impacto deste acordo em suas demonstrações financeiras. Porém, uma análise prévia estima um efeito positivo de cerca de R$ 983 milhões nos resultados.

Por volta das 11h42, as ações da Mundial subiam 28,54% na bolsa, cotadas a R$ 55,00. Mas encerraram o dia com ganho bem menor, de 5,21%, a R$ 45,02.

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DESONERAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS

A reunião do presidente Lula com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates para tratar da renovação do terminou há pouco.

Em breve comentário aos jornalistas, Haddad afirmou que uma nova reunião, em continuidade das discussões desta manhã, será realizada no fim da tarde. "Assim que tiver decisão do presidente (sobre a medida de desoneração dos combustíveis), avisamos", disse o ministro da Fazenda.

Há uma queda de braço entre o governo, que quer a renovação da isenção dos tributos por mais 60 dias, e a ala econômica, que defende a reoneração com base nas receitas. A prorrogação da medida custaria cerca de R$ 28,8 milhões aos cofres públicos, segundo cálculos da Fazenda.

Os demais participantes da reunião não se pronunciaram até o momento.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) SOBE COM RECOMPRA DE AÇÕES

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) avançam 3,60%, a R$ 3,74.

Na última sexta-feira (25), o Conselho de Administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou o encerramento do programa de recompra de ações iniciado em agosto de 2021 e a criação de um novo, para adquirir até 40 milhões de ações, o que representa 1,39% das ações em circulação.

De acordo com o Magazine Luiza, o novo programa terá duração de 18 meses, encerrando-se em 24 de agosto de 2024. 

Os recursos para a recompra virão, segundo a empresa, da reserva de lucro ou capital, dos resultados do exercício em andamento e/ou da geração de caixa.

Além disso, os ativos da varejista são favorecidos com o recuo dos juros futuros (DIs).

COMO ANDAM OS MERCADOS

Enquanto as bolsas americanas sobem, em movimento de recuperação após a pior semana dos mercados neste ano, o Ibovespa opera volátil e repercute os desdobramentos dos cenários econômico e corporativos, com as discussões sobre a desoneração de combustíveis e os balanços trimestrais.

O Ibovespa sobe 0,25%, aos 106.058 pontos. Com o maior apetite do exterior, o dólar à vista recua a R$ 5,1763. A curva de juros futuros (DIs) também operam com alívio com a deflação de 0,06% no IGP-M de fevereiro, divulgada pela manhã pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Os destaques da bolsa são Alpargatas (ALPA4), que lidera os ganhos do dia em movimento de correção e recuo dos DIs, e petroleiras, que sobem após o Itaú BBA reiterar as recomendações de compra de 3R Petroleum (RRRP3), PetroReconcavo (RECV3) e Prio (PRIO3), apesar da queda do petróleo no mercado internacional.

Na ponta negativa, SLC Agrícola (SLCE3) cai em movimento de correção, depois de uma forte alta na última semana.

Em Brasília, o presidente Lula se reuniu com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates para discutir a renovação da medida provisória que prevê a desoneração dos combustíveis. A isenção termina amanhã (28). A ala política deseja manter a medida por pelo menos mais 60 dias, enquanto a equipe econômica defende a reoneração dos tribuitos com base na receita.

No ambiente corporativo, a resseguradora (IRBR3) adiou a apresentação dos resultados, que aconteceria hoje, para o dia 8 de março. Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), AES Brasil, Aura Minerals, EDP Energias do Brasil, Fras-Le e Intelbras devem divulgar os balanços do quarto trimestre de 2022 depois do fechamento dos mercados.

No exterior, o dia é de apetite ao risco. Confira o desempenho das bolsas em Nova York:

  • S&P 500: +1,13%;
  • Dow Jones: +1,01%;
  • Nasdaq: 1,40%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa reduziu as perdas com a abertura positiva de Nova York. A bolsa brasileira cai 0,06%, aos 105.736 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,884,66%
CSNA3CSN ONR$ 16,831,88%
IGTI11Iguatemi ONR$ 19,531,82%
LREN3Lojas Renner ONR$ 19,351,79%
MULT3Multiplan ONR$ 24,881,51%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 49,47-2,50%
CVCB3CVC ONR$ 3,32-2,35%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,64-2,32%
UGPA3Ultrapar ONR$ 13,29-1,92%
COGN3Cogna ONR$ 2,08-1,89%
LIBRA > DÓLAR

A libra acelerou os ganhos frente ao dólar e atingiu a máxima do dia depois que a BBC divulgou a notícia de que o Reino Unido e a União Europeia chegaram a um acordo sobre as regras que regularão o comércio com a Irlanda do Norte no pós-Brexit.

A libra avança a US$ 1,7896. Na comparação com o real, a moeda britânica opera a R$ 6,2534.

*Com informações de Broadcast.

ABERTURA DE NOVA YORK

Depois de uma semana no negativo, as bolsas americanas ensaiam recuperação nesta segunda-feira (27), com a abertura em tom positivo.

Confira:

  • Dow Jones: +0,63%;
  • S&P 500: +0,81%;
  • Nasdaq: +1,08%.
NA CONTRAMÃO DA COMMODITY, PETROLEIRAS SOBEM

A queda de 0,46% no barril do petróleo não é suficiente para derrubar as ações das companhias do setor no Ibovespa. Na contramão, as petroleiras sobem após o Itaú BBA reiterar a recomendação de compra para os papéis da 3R Petroleum (RRRP3), PetroReconcavo (RECV3) e Prio (PRIO3).

“Desde que iniciamos a cobertura em 3R, PetroReconcavo e Prio, estas empresas têm gerado consideráveis retornos aos acionistas devido à incorporação ao portfólio de novos campos maduros de petróleo e gás, crescimento da produção e ganhos de eficiência – cada um destes fatores pesando de uma forma diferente em cada história e em um cenário com ainda elevados preços de petróleo”, avaliam os analistas do Itaú BBA.

Por outro lado, os investidores seguem acompanhando os desdobramentos da reunião de Lula com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Rui Costa, da Casa Civil e Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, para discutir a renovação da medida provisória de desoneração dos combustíveis. A reunião acontece neste momento no Palácio do Planalto, com a presença extraordinária de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.

Confira a cotação das companhias do setor:

CÓDIGONOMEULT VAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 39,731,51%
RECV3PetroReconcavo ON R$ 30,310,87%
PRIO3PetroRio ONR$ 37,850,66%
PETR4Petrobras PNR$ 26,110,54%
PETR3Petrobras ONR$ 29,690,37%

ALPARGATAS (ALPA4) SOBE COM RECUO DOS DIS

As ações da Alpargatas (ALPA4), dona da Havaianas, lidera a ponta positiva do Ibovespa com alta de 4,03%, a R$ 9,82.

Os papéis seguem impulsionados pelo recuo de toda a curva de juros futuros (DIs), com a deflação do IGP-M de fevereiro e maior apetite ao risco do exterior.

FRIGORÍFICOS SOBEM

O setor de frigoríficos opera em tom positivo no Ibovespa, após forte queda nos ativos na semana passada com a confirmação de um caso de "vaca louca" no Pará.

Com a exportação de carne bovina suspensa por medida protocolar, o Brasil enviou amostras para o laboratório referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) no Canadá e resultado está previsto até quarta-feira (1º).

CÓDIGONOME ULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 6,401,59%
JBSS3JBS ONR$ 19,001,01%
BEEF3Minerva ONR$ 11,520,00%
SLC AGRÍCOLA (SLCE3) LIDERA PERDAS

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) caem 3,21%, a R$ 49,11, e lidera as perdas do Ibovespa.

Os investidores realizam os ganhos da última semana. Na sexta-feira, os papéis da companhia figurou entre as maiores altas da bolsa com o anúncio da compra de 12,4 mil hectares de terra na Bahia, por R$ 470 milhões e a recomendação de compra dos ativos pelo banco BTG Pactual, com preço-alvo de R$ 70.

IRB (IRBR3) CAI 6% APÓS ADIAR BALANÇO

As ações da resseguradora IRB (IRBR3) caem 6,61%, a R$ 19,93 na B3. Os investidores repercutem a notícia de adiamento do balanço trimestral da companhia, que estava previsto para hoje.

Os resultados devem ser apresentados em 08 de março.

Ibovespa retoma tom positivo e sobe 0,21%, aos 106.021 pontos.

O dólar à vista opera estável a R$ 5,1870.

É REPRISE?

As demissões em massa voltaram a ocupar os holofotes no último domingo (26) — e mais uma vez, Elon Musk protagonizou a cena. Depois de demitir cerca de 40 funcionários no início de janeiro, o Twitter deu início à 4ª rodada de cortes desde a aquisição da empresa pelo CEO da Tesla, segundo o jornal The Information.

A nova leva de demissões teria deixado em torno de 50 funcionários da empresa de mídia social desempregados, em uma estratégia de corte de custos até o osso. Zoë Schiffer, editora-chefe do site Platformer, afirmou que os cortes estavam "bem acima" de 50 pessoas.

De acordo com o Information, os cortes atingiram diferentes departamentos, incluindo equipes de tecnologia de anúncios e publicidade, além da área de infraestrutura técnica que mantém a plataforma em funcionamento.

Com o lay-off, o Twitter encontra-se com uma força de trabalho de cerca de 75% menor do que iniciou o ano. A rede social do passarinho azul, que contava com cerca de 7,5 mil trabalhadores ao começo de 2022, hoje possui algo abaixo de 2 mil funcionários.

Leia mais.

AÇÕES DO GPA (PCAR3) CAEM ANTES DE BALANÇO

Em movimento antecipado, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) caem 0,785, a R$ 16,61 no Ibovespa.

A companhia deve divulgar os resultados do quarto trimestre de 2022 hoje, depois do fechamento dos mercados.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa cai 0,10%, aos 105.618 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,803,81%
GOLL4Gol PNR$ 5,731,42%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 4,191,21%
PETZ3Petz ONR$ 7,001,16%
BRFS3BRF ONR$ 6,520,93%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 49,27-2,90%
PCAR3GPA ONR$ 16,54-1,19%
COGN3Cogna ONR$ 2,10-0,94%
CIEL3Cielo ONR$ 4,81-0,82%
JHSF3JHSF ONR$ 4,60-0,65%

Ainda com incertezas sobre a renovação da desoneração sobre os combustíveis e a queda das commodities, o Ibovespa inverteu o sinal há pouco e opera em tom negativo, na contramão do exterior.

O Ibovespa cai 0,01%, aos 105.786 pontos, próximo da estabilidade.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) aliviam com o recuo do dólar, queda das commodities e a melhora de apetite ao risco no exterior.

Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,43%13,47%
DI1F25DI Jan/2512,69%12,77%
DI1F26DI Jan/2612,79%12,86%
DI1F27DI Jan/2712,98%13,04%

O Ibovespa desacelerou os ganhos da abertura e sobe 0,06%, aos 105.864 pontos.

A queda das commodities é um dos fatores que limita o avanço da bolsa brasileira, além da discussão sobre a desoneração dos combustíveis com a reunião de Lula e ministros ainda nesta manhã.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,41%, aos 106.233 pontos e acompanha o ritmo de recuperação do exterior.

Com a agenda semanal recheada de indicadores econômicos e balanços corporativos, os investidores começam o dia reagindo à deflação do IGP-M de fevereiro. O índice conhecido como inflação do aluguel registrou queda de 0,06% no mês, melhor que as projeções de alta de 0,05%.

O alívio no dólar e a queda do IGP-M refletem no recuo em toda a curva dos DI.

Contudo, a alta do Ibovespa deve ser limitada pelo desempenho das commodities, que operam em movimento de realização no mercado internacional e repercutindo a rumores de suspensão do fornecimento de petróleo da Rússia à Polônia.

No radar, os mercados acompanham as discussões sobre a continuidade da desoneração dos combustíveis, já que a medida se finda amanhã (28). Há uma queda de braço entre o governo, que quer a renovação da isenção dos tributos por mais 60 dias, e a ala econômica, que defende a reoneração com base nas receitas. A prorrogação da medida custaria cerca de R$ 28,8 milhões aos cofres públicos, segundo cálculos da Fazenda.

O presidente da República Lula, o presidente da Petrobras Jean Paul Prates e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Casa Civil, Rui Costa, se reúnem para discutir a desoneração dos combustíveis hoje às 10h, no Palácio do Planalto.

No setor corporativo, o Magazine Luiza (MGLU3) anunciou o fim do programa de recompra de ações, iniciado em agosto do ano passado, e informou a aprovação de um novo.

Hoje, após o fechamento dos mercados, Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), EDP Energias do Brasil (ENBR3) e AES Brasil (AESB3) divulgam os resultados do quarto trimestre de 2022. O IRB (IRBR3) adiou a apresentação do balanço para 08 de março.

IRB (IRBR3) ADIA DIVULGAÇÃO DO BALANÇO DO 4T22

Os acionistas do IRB (IRBR3) terão de esperar um pouco mais para conhecer os resultados da empresa de resseguros no quarto trimestre.

Isso porque a companhia anunciou o adiamento da divulgação do balanço, que estava prevista para hoje. Agora, o IRB pretende publicar os números no dia 8 de março, após o fechamento do mercado.

As teleconferências com analistas e investidores acontecem no dia seguinte, às 11h. Confira aqui o calendário de divulgação de resultados de mais de 200 empresas abertas na B3.

Seja como for, a expectativa para o resultado não é das melhores. Afinal, o IRB já divulga os balanços mensais e, no acumulado de janeiro a novembro, o prejuízo acumulado chega a R$ 633,7 milhões.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

O maior apetite ao risco, em movimento de recuperação do índices futuros em Nova York, os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo nesta segunda-feira (27). Confira:

  • Vale (VALE3): +0,37%, a US$ 16,39;
  • Petrobras (PBR): +0,62%, a US$ 11,45.

O dólar à vista recua a R$ 5,1827.

AÇÕES DA SABESP (SBSP3) PODEM DOBRAR DE VALOR COM PRIVATIZAÇÃO

Apesar de ser uma empresa estatal e sofrer dos mesmos problemas que outras companhias geridas pelo poder público — como dificuldade de negociar com fornecedores e funcionários, burocracia excessiva e amarras obrigatórias que comprimem as margens do negócio — a Sabesp parece ter a admiração dos analistas, em uma clara exceção à regra. 

Ainda assim, há espaço para se tornar uma empresa ainda melhor sem as amarras públicas. Essa melhora nas despesas, cabe ponderar, viria principalmente de uma potencial redução do quadro de funcionários, o que costuma ter um alto custo político.

Por outro lado, uma Sabesp privatizada tem muito a oferecer em duas frentes: queda na tarifa de fornecimento de serviços e a universalização do tratamento de esgoto e de água, de acordo com os analistas.

Para o acionista, a melhora desses dois pontos significa uma inevitável valorização dos papéis, uma vez que, mesmo com o aumento dos investimentos para se cumprir a meta, a redução dos custos deve deixar o balanço ainda mais saudável.

Confira a matéria completa. clique aqui.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

É MELHOR JÁ IR ABASTECENDO O CARRO

Lá fora, as ações asiáticas atingiram as mínimas em dois meses nesta segunda-feira, uma vez que os mercados foram forçados a precificar picos cada vez mais altos para as taxas de juros dos EUA e da Europa, derrubando os preços dos títulos globalmente e sustentando o dólar perto das máximas de várias semanas.

O gatilho mais recente foi a medida predileta do Fed para avaliar a inflação americana, o PCE, que veio acima do esperado. O mercado começa gradualmente a esperar por mais três altas dos juros.

A semana será importante no âmbito internacional, com vetores na Ásia e nos EUA. Na China, por exemplo, teremos algumas pesquisas sobre o setor manufatureiro, sem falar no início do Congresso Nacional do Povo, que apresentará novas metas e políticas econômicas, bem como uma reorganização de funcionários do governo.

Enquanto isso, nos EUA, contamos com algumas falas de autoridades e eventos corporativos, como reuniões anuais de empresas (Tesla, Chevron e Goldman Sachs, por exemplo).

A ver…

00:48 — Se era para ser gradual, já tinha que ter começado em janeiro

No Brasil, a notícia na última sexta-feira do IPCA-15, a prévia da inflação oficial, também não foi das melhores, depois que o indicador veio acima do esperado, surpreendendo negativamente o mercado.

Uma inflação mais resiliente, como sabemos, dá ainda menos espaço para o Banco Central reduzir os juros. Por isso será importante acompanharmos na semana as conversas envolvendo a volta dos impostos sobre a gasolina, na mesma semana em que a Petrobras divulga seus resultados.

Nesta segunda-feira, Lula se encontra com Haddad, o ministro da Fazenda, e Jean Paul Prates, o presidente da Petrobras, com quem já havia se reunido na semana passada.

Como a Medida Provisória que prorrogou a desoneração para a gasolina e o etanol acaba na terça-feira (28), o governo estuda maneiras para minimizar o impacto no consumidor. Isso não soa bem para o fiscal brasileiro, já pressionado. A ala política defende que a medida seja prorrogada, enquanto a ala econômica entende que, diante do impacto nas contas públicas, a cobrança dos impostos deve voltar integralmente.

Um meio do caminho seria reoneração parcial, com volta gradual dos impostos, para minimizar o impacto. Francamente, se fosse para irmos por este caminho, o processo já tinha que ter começado em janeiro. Prorrogar por mais dois meses seria péssimo para as contas públicas e há quem diga que sinalizaria mais uma derrota do time de Haddad, o que eu concordo, mas com ressalvas.

Haddad é hoje uma das pessoas mais prestigiadas por Lula e, em um governo de frente ampla como o atual, seria natural esperar várias derrotas, não só duas ou três. O que importa são as vitórias.

Outros assuntos da semana incluem a remoção de 1,55 milhão de beneficiários do Bolsa Família (cadastros inapropriados), o que é uma boa sinalização para as contas públicas e um primeiro sinal do que um bom “spending review” (revisão de gastos) poderá gerar, e a troca de diretores do Banco Central.

Sobre este último ponto, os nomes de Luiz Awazu Pereira da Silva e Tony Volpon, ex-diretores do BC, são apontados como os favoritos para substituir Bruno Serra na diretoria de Política Monetária. Qualquer um dos nomes seria muito bem recebido pelo mercado, considerando a alta qualidade dos dois.

Nos EUA, contamos nesta semana com o final da temporada de resultados do quarto trimestre, com cerca de 35 empresas restantes para reportar — os lucros do S&P 500 caíram mais de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os destaques, podemos citar Occidental Petroleum, Zoom Video Communications, Monster Beverage, Target, Dollar Tree, Lowe's, Salesforce e Best Buy.

Além dos resultados, teremos vários indicadores econômicos na semana, como o relatório de bens duráveis nesta segunda-feira, que é visto como um proxy decente para o investimento empresarial, e o Índice de Confiança do Consumidor de março, sem falar dos PMIs (índices de gerentes de compras), que são medidores adequados de atividade econômica na ponta.

Os dados são importantes para mensurarmos para onde caminha a taxa de juros, uma vez que nem todo mundo está tão confiante quanto Jerome Powell de que o Fed pode reduzir a inflação sem também afundar a economia — historicamente, tivemos 16 vezes quando os bancos centrais conseguiram conter a inflação nos EUA, Reino Unido, Canadá e Alemanha sem uma recessão. É preocupante.

03:29 — Falas na Europa

No velho continente, temos fala de autoridade monetária na Zona do Euro, com Philip Lane, e na Inglaterra, com Ben Broadbent. Mais detalhes sobre o aperto monetário e seu efeito na economia podem ser dados, o que seria positivo em um mercado que tem falhado em projetar os dados no curto prazo.

É ainda mais grave no Reino Unido, que está com a situação mais delicada entre os países do G7 e ainda precisa resolver a questão do Brexit, em que o atual primeiro-ministro britânico tenta mudar o protocolo de Johnson sobre a Irlanda do Norte, podendo resultar em mais aflição econômica para o país.

04:01 — Depois de um ano de guerra

A Rússia teve um grande choque de realidade nas primeiras semanas de invasão da Ucrânia, quando seus militares falharam em tomar Kiev em três dias, como os estrategistas russos previram e as autoridades ocidentais temiam que aconteceria. Em vez disso, enfrenta desde o começo da guerra forte resistência, tendo arrastado o conflito por um ano.

Hoje, os russos não parecem mais querer derrubar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Em vez disso, o objetivo de curto prazo parece ser ganhar controle sobre os territórios que a Rússia anexou no outono passado. O problema é que a Ucrânia ganhou peso e não só quer de volta todos os territórios perdidos para a Rússia, incluindo a Crimeia, como também insiste na sua entrada na Otan e na União Europeia.

Com o impasse, a guerra pode se arrastar por muito mais tempo, sem que nenhum dos lados seja capaz de fazer progressos significativos. As infinitas propostas de paz ao redor do mundo pouco efeito tem, não devendo trazer a paz, mas podendo parar o conflito de tempos em tempos. Claramente, a Ucrânia depende muito do interesse do Ocidente na guerra, para dar suporte às demandas de Kiev.

04:50 — Muito pouco provável

No aniversário da invasão, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou querer discutir um acordo de paz com Moscou envolvendo a China e países da América Latina e a África, como proposto inclusive pelo presidente brasileiro, Lula, e por lideranças chinesas. O problema é que os dois lados estão muito inflexíveis, o que torna qualquer acordo muito pouco provável.

Ao longo dos próximos meses, talvez vejamos mais líderes se reunindo em uma espécie de "clube da paz", como apresentado pelo governo brasileiro. A ideia, inicialmente rejeitada pelos EUA e aliados, não encontrou resistência entre Zelensky e Putin. E não, a proposta da China não dará em nada, uma vez que desagrada os dois lados em pontos chave — mais serve para estabelecer neutralidade de Pequim.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva de juros futuros (DIs) abriram com viés de queda, com o alívio no câmbio. Soma-se a isso, a deflação registrada pelo IGP-M de fevereiro.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,45%13,47%
DI1F25DI Jan/2512,74%12,77%
DI1F26DI Jan/2612,85%12,86%
DI1F27DI Jan/2713,01%13,04%

O dólar à vista acentou a queda da abertura e cai a R$ 5,1845.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 5,1920, queda de 0,13%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,33%, aos 107.790 pontos e acompanha o movimento de recuperação do exterior.

COMMODITIES EM REALIZAÇÃO

Em reajuste aos ganhos das últimas semanas, as principal commodities sofrem realização nesta segunda-feira (27).

O minério de ferro, negociado em Dalian, na China, registra baixa de 2,53%, com a tonelada a US$ 127,17.

O petróleo tipo Brent cai 0,52%, a US$ 89,38 o barril, com preocupações dos investidores sobre os juros nos EUA e relatos de que a Rússia suspendeu o fornecimento da commodity por meio de oleoduto à Polônia.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) APOSTA EM RECOMPRA DE AÇÕES

Na última sexta-feira (25), o Conselho de Administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou o encerramento do programa de recompra de ações iniciado em agosto de 2021 e a criação de um novo, para adquirir até 40 milhões de ações, o que representa 1,39% das ações em circulação.

De acordo com o Magazine Luiza, o novo programa terá duração de 18 meses, encerrando-se em 24 de agosto de 2024. 

Os recursos para a recompra virão, segundo a empresa, da reserva de lucro ou capital, dos resultados do exercício em andamento e/ou da geração de caixa.

No programa que se encerrou, o Magazine Luiza adquiriu 40 milhões de ações a um preço médio de R$ 16,14.

Leia mais.

CHINESES NEGOCIAM REATIVAR FÁBRICA DA FORD NA BAHIA

A antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) pode parar nas mãos dos chineses. O governo negocia com a montadora chinesa BYD para a retomada das instalações.

Quem confirmou a notícia foi o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Em uma postagem no Twitter, ele compartilhou uma matéria da revista Veja que diz que o governo trata da reabertura da planta com investidores chineses para produção de carros elétricos.

A Ford desativou a unidade de Camaçari no início de 2021, em meio ao encerramento das suas atividades produtivas no país.

Mas desde o ano passado rumores apontavam que a montadora chinesa BYD, uma das líderes mundiais na fabricação de carros elétricos, estava interessada na unidade baiana.

Leia mais.

BOLETIM FOCUS SEMANAL

Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,89% para 5,90% (↑)
  • IPCA/24: permanece em 4,02% (=)

Atividade econômica

  • PIB/23: de 0,80% para 0,84% (↑)
  • PIB/24: permanece em 1,50% (=)

Dólar

  • Câmbio/23: permanece R$ 5,25 (=)
  • Câmbio/24: de R$ 5,29 para R$ 5,30 (↑)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,75% (=)
  • Selic/24: permanece em 10,00% (=)
INDICADORES E BALANÇOS HOJE

OndeAgenda econômicaPeríodoHorário
Zona do euroConfiança do consumidorFevereiro7h
BrasilBoletim Focus--8h30
BrasilIGP-MFevereiro8h
EUAEncomendas de bens duráveisJaneiro10h30
EUAVendas pendentes de moradiasJaneiro12h
Fonte: Investing.com

  • Balanços: AES Brasil, Aura Minerals, EDP Energias do Brasil, Fras-Le, GPA, Intelbras e IRB Brasil (depois do fechamento)
INFLAÇÃO DO ALUGUEL EM FEVEREIRO

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como "inflação do aluguel" registrou deflação de 0,06% em fevereiro, após alta de 0,21% em janeiro. O dado ficou em linha com as estimativas dos analistas ouvidos pela Broadcast, de previam um intervalo de queda de 0,15% a alta de 0,28%. Contudo, o índice veio abaixo da mediana, com projeção de alta de 0,05%.

Em 12 meses, o IGP-M desacelerou a 1,86% e no ano, o índice acumula alta de 0,15%.

O IGP-M de fevereiro foi divulgado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Ambev (ABEV3).

ABEV3: [Entrada] R$ 13.41; [Alvo parcial] R$ 13.69; [Alvo] R$ 14.10; [Stop] R$ 12.95

Recomendo a entrada na operação em R$ 13.41, um alvo parcial em R$ 13.69 e o alvo principal em R$ 14.10, objetivando ganhos de 5.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 12.95, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DA SEMANA

A virada de janeiro para fevereiro traz uma agenda econômica bastante agitada, tanto no Brasil quanto no exterior. E, por aqui, os dados macroeconômicos ainda vão disputar a atenção dos investidores com o calendário de balanços do quarto trimestre — gigantes como Petrobras e Ambev reportam seus números nos próximos dias.

Clique aqui e confira a agenda completa!

FUTUROS DE NOVA YORK INICIAM SEMANA EM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em leve alta nesta segunda-feira.

O movimento sinaliza a expectativa de uma recuperação depois de uma semana negativa em Wall Street.

A perspectiva de que o Fed terá de elevar juros ainda mais do que se imaginava para controlar a inflação pesou nas sessões anteriores.

Para hoje, estão previstos nos EUA dados sobre encomendas de bens duráveis e de vendas pendentes de imóveis. Além disso, são esperados comentários de um dirigente do Fed.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h10:

  • Dow Jones: +0,39%
  • S&P-500: +0,43%
  • Nasdaq: +0,51%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira.

Os mercados europeus acompanham o tom de recuperação dos índices futuros de Wall Street.

Ao mesmo tempo, investidores aguardam dados econômicos da região e dos Estados Unidos, assim como falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano).

Veja como estavam os principais índices de ações da Europa por volta das 7h05:

  • Londres: +0,80%
  • Frankfurt: +1,50%
  • Paris: +1,53%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira.

Os índices da região repercutiram o tom negativo de Wall Street na semana passada.

Os investidores estão preocupados com a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

A bolsa de Taiwan não operou hoje por causa de um feriado local.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: -0,11%
  • Seul: -0,87%
  • Xangai: -0,28%
  • Hong Kong: -0,33%

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