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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Petrobras (PETR4) vira na reta final e alivia queda do Ibovespa; dólar cai com China mais forte

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1 de março de 2023
7:02 - atualizado às 18:28

RESUMO DO DIA: As boas notícias que impulsionam os papéis das mineradoras e siderúrgicas nesta tarde vieram da China e prometiam ditar o ritmo dos negócios por aqui — mas a cautela vista em Nova York e a grande preocupação dos investidores com os efeitos do imposto sobre exportações de petróleo acabou falando mais alto.

No gigante asiático, o setor industrial voltou a mostrar fôlego, o que empolga as empresas brasileiras por ser um termômetro para uma eventual demanda mais forte por matéria-prima, mas o peso da medida derrubou as ações de empresas como a 3R Petroleum e a PRIO.

A Petrobras (PETR4) também teve um dia de instabilidade, em antecipação ao seu balanço trimestral e possíveis mudanças na política de preços e dividendos, mas acabou se saindo melhor que os seus pares.

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 17,947,62%
BRFS3BRF ONR$ 6,495,36%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,174,98%
VALE3Vale ONR$ 89,204,55%
BRAP4Bradespar PNR$ 28,834,23%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 3,02-32,74%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,60-10,46%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,23-10,03%
CASH3Meliuz ONR$ 0,79-9,20%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,47-8,59%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,52%, aos 104.384 pontos.

FECHAMENTO EM WALL STREET

O pesadelo da inflação ainda parece estar longe de chegar ao fim para os investidores americanos — o que levou os índices em Wall Street a emplacarem mais um dia de perdas. 

O que era para ser uma sessão de ganhos após a indústria chinesa mostrar uma força e resiliência acima da esperada, acabou sendo de preocupação. 

Isso porque o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos apontou que existe uma nova pressão nos preços à caminho. O indicador subiu de 47,4 para 47,7 e, apesar do número ainda indicar retração do setor industrial, preocupa. 

Foi o suficiente para a curva de juros americana se inclinar, repercutindo também nas taxas brasileiras, e pressionar os ativos na bolsa. Confira o fechamento dos índices:

  • Nasdaq: -0,66%
  • S&P 500: -0,47%
  • Dow Jones: + 0,02%
REDUZINDO O RITMO

Com o resultado da Petrobras (PETR4) marcado para ser divulgado após o fechamento, as ações da estatal apagaram as perdas do dia e passaram a subir na reta final do pregão. O movimento dá margem para que o Ibovespa reduza o ritmo de perdas, que chegaram a ser de quase 2% no dia.

FECHAMENTO DO DIA

O dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,65%, a R$ 5,1912.

PETRÓLEO EM ALTA

O petróleo do tipo Brent encerrou a sessão em alta de 1,03%, a US$84,31.

DESTAQUES DO DIA

Enquanto a turma do petróleo sofre com a retomada de impostos de exportação e o fim da desoneração sobre combustíveis, o setor de commodities metálicas escapa do sentimento generalizado de cautela que predomina no Ibovespa nesta tarde. 

As boas notícias que impulsionam os papéis das mineradoras e siderúrgicas chegam da China. No gigante asiático, o setor industrial voltou a mostrar fôlego, o que empolga as empresas brasileiras por ser um termômetro para uma eventual demanda mais forte por matéria-prima. 

O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, um dos principais indicadores para entender o quadro atual econômico de um país, registrou um avanço a 52,6, muito acima dos 50, 5 esperado pelo mercado. Esse é o crescimento mais rápido em uma década para o setor.

Assim, no Brasil, o dia é de correr atrás do prejuízo recente para empresas como a CSN (CSNA3), Vale (VALE3) e CSN Mineração (CSNM3), uma vez que o medo de novas restrições contra o coronavírus segue presente, sendo uma ameaça real ao potencial produtivo e exportador das empresas brasileiras. 

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HADDAD DIZ QUE SÓ FALTA CONVENCER TRÊS ESTADOS SOBRE REFORMA DO ICMS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (1º) que 24 das 27 Unidades da Federação já aceitaram a proposta para a compensação das perdas com o ICMS. A suspensão do imposto estadual ocorreu em julho do ano passado a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Ainda estamos sentados à mesa com três estados porque entendemos que a nossa proposta contempla as perdas impostas pelo governo Bolsonaro”, afirmou Haddad, em entrevista ao UOL.

E continua: “o ex-presidente impôs uma perda absurda a eles, ajudou a quebrar ainda mais os que já estavam em recuperação fiscal, como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, que afundaram ainda mais”.

Além do RS e do RJ, Goiás é a terceira unidade da federação que entrou no chamado Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O tema foi tratado em uma reunião na última terça-feira (28) com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para tratar sobre o tema.

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REDUZINDO A QUEDA

O Ibovespa vem reduzindo o ritmo de queda na última hora, mas segue pressionado pelo desempenho das ações do setor petroleiro. Na ponta contrária, são as commodities metálicas que tentam salvar o dia. Dados melhores do que o esperado da indústria chinesa alimentam as esperanças em um mercado mais forte de minerão e aço.

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 17,887,26%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,905,15%
BRAP4Bradespar PNR$ 29,085,13%
VALE3Vale ONR$ 89,574,98%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,134,39%
XP PROPERTIES (XPPR11) DESABA NA B3 APÓS CORTE DE 66% NOS DIVIDENDOS

Os fundos de investimento imobiliário ficam mais populares a cada ano porque unem duas paixões dos brasileiros: o investimento em imóveis e dinheiro pingando na conta todos os meses na forma de dividendos.

Por isso, qualquer notícia que ameace um desses dois elementos costuma ser desastrosas para as cotações dos FIIs no mercado secundário.

No caso do XP Properties (XPPR11), um dos destaques negativos desta quarta-feira (1), foi um anúncio de redução dos proventos a serem pagos nos próximos meses o responsável pelo tombo.

O fundo de escritórios comunicou ontem a expectativa de corte de mais de 66% em seus dividendos. A previsão do depósito na conta dos investidores, que foi de R$ 0,30 por cota na última distribuição, desceu para R$ 0,10 por cota nos pagamentos futuros.

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SURPRESA

O balanço apresentado pela BRF (BRFS3) no quarto trimestre de 2022 mais uma vez parece ter decepcionado o mercado, principalmente com a elevação da alavancagem da companhia. Ainda assim, as ações aparecem no campo positivo, com ganhos superiores a 5%.

PRESSIONANDO AS PETROLEIRAS

Não é só a Hapvida (HAPV3) que está no time das perdas de dois dígitos nesta terça-feira. As petroleiras seguem repercutindo negativamente o retorno do tributo de exportação sobre óleo cru, o que deve afetar o balanço de empresas como a 3R Petroleum e a PRIO.

Por volta das 14h50, os papéis da RRRP3 recuavam cerca de 14%, enquanto a PRIO3 tinha queda de 5%.

OS GRANDES BANCOS ESTÃO NA PIOR? O BRADESCO (BBDC4) ESTÁ PESSIMISTA COM O PRÓPRIO SETOR

O Bradesco (BBDC4) já viveu dias melhores, e o mercado sabe bem disso. Mas, na avaliação dos analistas do banco, não é privilégio dele passar por dificuldades, e o setor bancário como um todo requer atenção.

Por isso, a equipe de analistas rebaixou a recomendação do Itaú (ITUB4) e do Banco do Brasil (BBAS3) de compra para neutro. Já o Santander (SANB11) teve sua recomendação alterada de neutro para venda.

No caso do Itaú, o preço-alvo atual é de R$ 30,00 — potencial de alta de 18%. Já o Banco do Brasil tem seu preço-alvo em R$ 48,00 — projeção de uma valorização de 19%.

O preço-alvo do Santander ficou em R$ 27,00 — uma baixa de 5%.

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O dólar à vista renova mínima a R$ 5,1862

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa mantém-se em queda acima de 1%, aos 103.424 pontos, com maior cautela sobre o futuro da Petrobras (PETR4).

A estatal informou, pela manhã, que o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu a suspensão da venda de ativos da companhia por 90 dias, com a finalidade de reavaliar a política de preços. A medida acontece em meio à reoneração de tributos federais sobre os combustíveis e taxação sobre a exportação de óleo cru, com alíquota de 9,2%.

Além disso, a Petrobras (PETR4) deve divulgar os resultados do quarto trimestre hoje, após o fechamento dos mercados.

O Ibovespa também repercute os balanços corporativos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 17,645,82%
BRFS3BRF ONR$ 6,515,68%
VALE3Vale ONR$ 89,685,11%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,884,72%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,124,25%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,90-35,41%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,76-12,77%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,34-6,96%
CASH3Meliuz ONR$ 0,81-6,90%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,56-6,75%
RAINHA DOS DIVIDENDOS: PETROBRAS PAGA MAIS DE R$ 110 BILHÕES EM 2022, MAS FARTURA PODE ACABAR EM BREVE

O trono dos dividendos tem uma rainha no Brasil: a Petrobras (PETR4). A estatal distribuiu US$ 21,7 bilhões (R$ 113 bilhões) em proventos no ano passado, o que faz da petroleira a maior pagadora do país e a segunda maior do mundo — ela perde apenas para a mineradora BHP, com 97,7 bilhões de dólares australianos (R$ 343 bilhões). Os números são do Índice Global de Dividendos da Janus Henderson

A Petrobras distribuiu US$ 12,6 bilhões (R$ 65,6 bilhões) a mais em dividendos em 2022 na comparação com 2021 — o maior aumento do mundo. 

Junto com a Ambev (ABEV3), a estatal contribuiu para impulsionar a taxa de crescimento de pagamento de proventos para 30,1% alcançada pelo Brasil — o total brasileiro foi freado por um corte acentuado da Vale (VALE3). 

Mas o que é bom pode durar pouco…

A fartura no pagamento de dividendos da Petrobras, no entanto, pode estar com os dias contados

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em tom misto, de olho na melhora industrial da China e retomada do otimismo com a reabertura econômica, e nos EUA, com dados indicando que a economia americana segue em retração.

Confira o fechamento na Europa:

  • Frankfurt: -0,41%;
  • Londres: +0,53%;
  • Paris: -0,46%;
  • Madri: -0,78%;
  • Stoxx 600: +0,10%.
POR QUE AS AÇÕES DA HAPVIDA (HAPV3) CAEM APÓS BALANÇO?

Boa parte do mercado financeiro já tinha expectativas baixas para os números do quarto trimestre da Hapvida (HAPV3), diante das dificuldades macroeconômicas recentes e o processo ainda em andamento da consolidação da aquisição de diversas operadoras de saúde dos últimos anos. Ainda assim, o balanço divulgado na noite de ontem (28) conseguiu frustrar até os mais conservadores. 

Apesar da adição significativa de vidas ao portfólio, a empresa segue tendo dificuldades em normalizar o seu nível de sinistralidade e despesas administrativas, o que pressiona as margens e coloca em risco as projeções de crescimento para o ano. 

A reação das ações nesta manhã (01) refletem exatamente o tamanho da decepção — por volta das 11h40, os papéis de HAPV3 recuavam cerca de 35,39%, a R$ 3,88, puxando a queda do Ibovespa e entrando em leilão por oscilação máxima permitida diversas vezes ao longo do dia. Nos últimos 12 meses, o papel recua mais de 70%.

No início da manhã, um leilão chegou a movimentar um bloco de mais de 1 milhão de ações, a um preço de R$ 4,10. No fluxo do dia, o banco americano Goldman Sachs aparece liderando as operações de venda.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a agenda cheia de indicadores econômicos nos EUA e atenções voltadas ao cenário fiscal no Brasil, o dia é de cautela para os ativos.

O Ibovespa cai 1,26%, aos 103.612 pontos. O movimento de recuo acontece com a taxação, com alíquota de 9,2%, sobre a exportação de petróleo cru e incertezas sobre o futuro da Petrobras (PETR4).

Nesta manhã, a estatal informou que o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu a suspensão da venda de ativos da Petrobras por 90 dias, para que uma reavaliação da Política Energética Nacional vigente seja feita, além da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A interferência do governo na empresa já era uma temor dos investidores antes das eleições presidenciais, em outubro do ano passado.

A movimentação resulta em queda de mais de 3% nos papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) negociadas no Ibovespa.

No caso das petroleiras, a nova tributação sobre exportação tem o objetivo de reduzir os "lucros exorbitantes", segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, o Ibovespa acompanham repercute os balanços corporativos divulgados ontem (28), depois do fechamento dos mercados, e hoje (1º), antes da abertura. BRF (BRFS3) lidera os ganhos do dia, repercutindo a alta na receita líquida proveniente de vendas. No outro lado, Hapvida (HAPV3) cai mais de 34%, após reverter o lucro em prejuízo no quarto trimestre.

No exterior, os investidores seguem atentos à sinalizações sobre a trajetória dos juros americanos. Soma-se a isso, a alta, menor que a esperada, do PMI Industrial de fevereiro, que indicou que o setor segue em retração nos EUA.

Confira o desempenho das bolsas em NY:

  • Dow Jones: -0,16%;
  • S&P 500: -0,50%;
  • Nasdaq: -0,61%.

Por fim, o dólar à vista retomou o viés de queda, a R$ 5,2152.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em queda de 1,17%, aos 103.708 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,9112,18%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,827,06%
CSNA3CSN ONR$ 17,635,76%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,205,42%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,894,94%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 3,05-32,07%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,68-10,24%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,60-5,93%
NTCO3Natura ONR$ 14,47-5,55%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 19,19-5,00%

O dólar à vista inverteu o sinal e sobe após dados econômicos nos EUA. A moeda americana opera a R$ 5,2314.

PETROBRAS TERÁ QUE SUSPENDER VENDA DE ATIVOS POR 90 DIAS A PEDIDO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

O noticiário está quente para a Petrobras (PETR3; PETR4) nesta semana, e isso logo às vésperas de a estatal divulgar seu balanço do quarto trimestre de 2022.

Depois da volta da cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis, sinais de mudanças na sua política de dividendos e a divulgação dos indicados pelo governo para compor o Conselho de Administração da companhia, o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu a pausa das vendas de ativos da petroleira por cerca de três meses.

A Petrobras informou, nesta quarta-feira (1º) que o ministério solicitou a suspensão de todas as alienações de ativos pela companhia pelo prazo de 90 dias, em razão da reavaliação da Política Energética Nacional atualmente em curso e da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A estatal diz que o pedido respeita as regras de governança da companhia e compromissos assumidos com entes governamentais, "sem colocar em risco interesses intransponíveis da Petrobras".

Leia mais.

ATIVIDADE ECONÔMICA DE FEVEREIRO NOS EUA

Os índices de atividade econômica nos EUA avançaram em fevereiro. O PMI industrial subiu a 47,3 no mês, segundo a agência S&P Global.

Em janeiro, o PMI ficou em 46,9. Apesar do avanço, o índice ficou abaixo das expectativas dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam alta a 47,8.

Por fim, o PMI ainda segue abaixo dos 50 pontos, o que indica que a atividade industrial americana continua em retração.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em queda à espera de dados sobre atividade econômica em fevereiro.

  • Dow Jones: -0,17%;
  • S&P 500: -0,27%;
  • Nasdaq: -0,05%.
IGUATEMI (IGTI11) CAI COM BALANÇO

As ações do Iguatemi (IGTI11) recuam 4,04%, a R$ 18,55, no Ibovespa, repercutindo o balanço trimestral divulgado ontem (28). A receita líquida da companhia somou R$ 292,3 milhões, uma queda de 7,5%.

Contudo os demais números vieram mais positivos. A rede de shopping centers Iguatemi apresentou lucro líquido de R$ 93,4 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 107,4% em relação ao mesmo período de 2021, conforme balanço publicado há pouco.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 187,5 milhões, aumento de 11% na mesma base de comparação. A margem Ebitda avançou 10,7 pontos porcentuais, para 64,2%.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em queda de 0,33%, aos 104.574 pontos com a tributação sobre a exportação do petróleo e incertezas sobre o futuro da Petrobras (PETR4).

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,668,12%
CSNA3CSN ONR$ 17,464,74%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,654,40%
VALE3Vale ONR$ 88,633,88%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,843,86%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 3,48-22,49%
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,52-7,94%
PRIO3PetroRio ONR$ 32,42-3,80%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 38,93-3,40%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 19,59-3,02%
BRF (BRFS3) SOBE APÓS BALANÇO

As ações da BRF (BRFS3) operam em alta de 8,77%, a R$ 6,61, apesar de registrar prejuízo no quarto trimestre, segundo balanço divulgado ontem (28).

Em linhas gerais, os investidores repercutem o avanço de 7,6% na receita líquida proveniente de vendas, de R$ 14,769 bilhões, no período, ante o quarto trimestre de 2021. Além disso, segue no radar a venda da operação de pet food anunciada ontem (28) antes do balanço.

Por fim, a BRF registrou prejuízo líquido de operações continuadas de R$ 956 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 964 milhões verificado em igual período de 2021. O resultado é significativamente menor do que o lucro de operações continuadas de R$ 964 milhões verificado em igual período do ano anterior.

O Ebitda ajustado alcançou R$ 1,032 bilhão, queda de 38,8%.

COMMODITIES METÁLICAS LIMITAM AS PERDAS

Com o forte avanço do minério de ferro na China, após dados apontar a retomada da economia chinesa, as empresas brasileiras do setor lideram as altas do Ibovespa e limitam as perdas.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com alta de 2,42%, cotado a US$ 132,23 a tonelada.

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 17,515,04%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,894,94%
VALE3Vale ONR$ 88,253,43%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,043,07%
IBOVESPA CAI

O Ibovespa, que iniciou as negociações em alta, opera em queda de 0,61%, aos 104.289 pontos com a abertura das operações dos ativos da Petrobras (PETR4).

As ações da estatal caem mais de 3% com pedido do MME, que prevê a suspensão de venda de ativos por 90 dias para a possível mudança na política de preços vigente.

PETROLEIRAS CAEM

Ainda que o petróleo opere em queda no mercado internacional, com o movimento de correção, as petroleiras lideram as quedas do Ibovespa por outro motivo: a taxação sobre exportação de óleo cru, com alíquota de 9,2%.

A medida foi anunciada ontem (28) e faz parte da proposta de reoneração dos tributos sobre combustíveis. Em linhas gerais, a decisão deve reduzir os lucros das companhias do setor.

Confira o desempenho das petroleiras na abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PetroRio ONR$ 31,74-5,82%
RRRP33R Petroleum ONR$ 35,22-3,27%

A Petrobras (PETR4) segue em leilão após pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) para a suspensão de venda de ativos por 90 dias.

O Ibovespa reduz alta e opera próximo da estabilidade, com avanço de 0,08%, aos 105.011 pontos.

Sobre o índice da bolsa brasileira pesam a tributação à exportação de óleo cru, que afeta diretamente as petroleiras, e os resultados corporativos divulgados entre ontem (28) e hoje (1º).

HAPVIDA (HAPV3) CAI 20% COM BALANÇO E ENTRA EM LEILÃO

As ações da Hapvida (HAPV3) entraram em leilão há pouco após registrar queda de 20,71%, a R$ 3,56, na abertura. Os investidores repercutem os resultados abaixo do esperado divulgados ontem (28), depois do fechamento dos mercados.

A Hapvida registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 316,7 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 200,2 milhões reportado um ano antes. No critério ajustado, teve lucro líquido de R$ 161,14 milhões, 56,1% menor ante igual intervalo de 2021.

O Ebitda consolidado ficou em R$ 528,9 milhões, alta de 36,2% na comparação anual. No parâmetro ajustado, a cifra chegou a R$ 598,7 milhões, 52% maior do que um ano antes. Já a receita líquida consolidada somou R$ 6,502 bilhões entre outubro e dezembro de 2022, 150,2% acima do quarto trimestre de 2021.

*Com informações de Broadcast

O dólar à vista vem renovando mínimas e opera a R$ 5,1904.

PETROBRAS (PETR4) PODE SUSPENDER VENDA DE ATIVOS

Em comunicado ao mercado há pouco, a Petrobras (PETR4) informou que o Ministério de Minas e Energia (MME) solicitou ontem (28) a suspensão da venda de ativos da estatal por 90 dias.

Segundo a companhia, a paralisação deve acontecer para a reavaliação da atual Política Energética Nacional e a instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Por fim, a Petrobras afirmou que o Conselho de Administração deve analisar o pedido do MME. "O Conselho de Administração analisará os processos em curso, sob a ótica do direito civil e dentro das regras de governança, bem como eventuais compromissos já assumidos, suas cláusulas punitivas e suas consequências, para que as instâncias de governança avaliem potenciais riscos jurídicos e econômicos decorrentes, observadas as regras de sigilos e as demais normas de regência aplicáveis."

As ações da estatal continuam em leilão no Ibovespa.

BALANÇO E PROVENTOS

A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) iniciaram o mês de março dando novos motivos para os acionistas se animarem. As empresas entregaram nesta quarta-feira (01) os resultados referentes ao quarto trimestre de 2022 e ainda anunciaram o pagamento de R$ 453,99 milhões em dividendos, no total.

Em relação ao balanço trimestral, a Gerdau viu o lucro líquido desabar 61,7% entre outubro e dezembro do ano passado frente ao mesmo período de 2021, encerrando o último trimestre com um saldo de R$ 1,333 bilhão.

Em 2022 como um todo, o lucro líquido somou R$ 11,595 bilhões, uma queda de 16,5% frente ao acumulado do ano anterior.

A receita líquida da siderúrgica nos últimos três meses do ano passado também foi 16,7% menor na base anual, R$ 17,964 bilhões. No acumulado de 2022, o indicador somou 82,412 bilhões, correspondente a aumento de 5,2% no comparativo ano a ano.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,53%, aos 105.497 pontos.

Os investidores repercutem a reoneração dos combustíveis, sobretudo, em relação à taxação sobre a exportação do petróleo cru. Além disso, as atenções se voltam aos balanços trimetrais divulgados ontem (28), depois do fechamento dos mercados, e hoje (1º) antes da abertura.

Sendo assim, os ativos de Hypera (HYPE3), Cosan (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e BRF (BRFS3), entre outras, devem repercutir os resultados do quarto trimestre do ano passado.

Por fim, o Ibovespa também deve absorver a reação do exterior aos índices de atividade econômica nos EUA, a serem divulgados ao longo da manhã.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Na esteira do maior apetite ao risco antes da divulgação de dados sobre atividade econômica nos EUA, os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras negociadas no exterior operam em alta nesta quarta-feira (1º).

Confira:

  • Vale (VALE): +0,64%, a US$ 16,98;
  • Petrobras (PBR): +0,09%, a US$ 11,10.
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

MORDE E ASSOPRA: A DIFERENÇA ENTRE CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE

Lá fora, as ações europeias estão subindo com a recuperação econômica na China, que animou os mercados asiáticos e ajuda a compensar uma percepção crescente de que os formuladores de política monetária provavelmente permanecerão agressivos nos próximos meses.

Aliás, os dados fortes de atividade chinesa animam as commodities nesta manhã, o que poderia ser positivo para o Brasil, não fosse as pressões domésticas derivadas de Brasília.

Os futuros americanos também estão em alta, depois de os índices encerrarem um mês negativo, na contramão do que havia sido em janeiro. Como havíamos conversado, o otimismo na expectativa de um pivô do Federal Reserve era fruto de uma ansiedade injustificável por parte dos investidores.

Consequentemente, a realidade se impõe mais cedo ou mais tarde. Enquanto isso, os investidores locais ainda lidam com as novidades envolvendo os combustíveis e as incertezas fiscais.

A ver…

00:33 — Não é o suficiente para reduzir juros, bonitão

No Brasil, só se fala sobre combustíveis. Ou ficou interessante abrir posto de combustível ou o preço vai subir. Provável que seja o segundo caso. Ontem, tivemos a confirmação de que o governo seguirá com a reoneração dos impostos sobre combustíveis. Não foi os 100% de cara como a Fazenda havia prometido, mas haverá convergência para a garantia de R$ 28,9 bilhões em arrecadação em quatro meses.

Até lá, o governo se valerá de uma cobrança bizarra cheirando a CEPAL sobre as exportações do óleo cru — morde e assopra, impressionante. A taxa de 9,2% ficará em vigor por quatro meses, devendo arrecadar R$ 6,6 bilhões, compensando pela reoneração gradual nos próximos meses (de início, temos 75% do que era anteriormente, ou R$ 0,47/litro).

Como se não bastasse a taxação sobre exportações, que afetou negativamente o setor petroleiro ontem, ainda temos que lidar com ingerência sobre a Petrobras, que reduziu o preço dos combustíveis para mitigar o impacto sobre o consumidor (havia espaço para a redução em termos formais, fique claro), e a fala mais dura de Haddad pela redução dos juros, que não faz tanto sentido.

Ok, a reoneração é necessária, mas ela não é suficiente para o BC baixar os juros. Mais importante que isso será o novo arcabouço fiscal e a Reforma Tributária, que serão amplamente discutidas em março (mês bem importante). Não adianta falar grosso, tem que fazer mais. Pelo menos o diesel segue desonerado até o fim do ano, evitando problemas com os caminhoneiros.

Com altos e baixos, o saldo do dia foi positivo, tendo sido uma vitória da ala econômica e da frente moderada do governo. Haddad se sagrou vitorioso sobre as figurinhas políticas, como Gleisi e companhia. Sobre a Petrobras, que apresentará seus resultados hoje depois do mercado, sabíamos que aconteceria mais cedo ou mais tarde, podendo afetar a política de dividendos, pouco surpreendendo.

01:46 — Um contexto complicado

Nos EUA, depois de uma abertura estelar do ano, fevereiro trouxe um choque de realidade para os investidores. Sabemos que a inflação não foi embora e que o Federal Reserve ainda não terminou de aumentar as taxas. Tais fatores, além de resultados pouco animadores, levaram as ações a cair. O Dow Jones encerrou o mês com queda de 4,2%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 2,6% e 1,1%, respectivamente.

Na temporada de resultados até aqui, mais de 90% das empresas do S&P 500 já reportaram seus resultados, sendo que 68% delas registraram números acima do esperado — na verdade, no quarto trimestre do ano passado, números melhores do que o esperado ainda são piores do que o normal, uma vez que, nos últimos cinco anos, uma média de 77% das empresas do S&P 500 superaram os resultados.

Para piorar, a confiança do consumidor cedeu pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, com o índice de confiança chegando a 102,9 pontos (esperava-se que o número subisse no mês para 108,5).

Por fim, mesmo depois do sell-off do ano passado, ainda não é possível dizer que as ações estejam baratas, com S&P 500 negociado a 17,7 vezes os lucros para os próximos 12 meses, acima da média de 17,2 vezes dos últimos 10 anos. Mais correções podem acontecer.

02:37 — Mais dados

Na Europa, os infinitos dados de inflação previstos para essa semana começaram decepcionando, com leituras fortes e acelerando na França e na Espanha. Hoje o mercado digere o índice de preços na Alemanha, bem como as leituras de atividade da região (Zona do Euro e Reino Unido, por exemplo). No reino de Carlos III, o índice de preços de lojas subiu para 8,4% de inflação anual, impulsionado pelos preços dos alimentos (supermercados). O problema dos preços está longe de acabar.

Ainda na Grã-Bretanha, contamos com mais dados de crédito. Os britânicos são o povo, entre os demais do G7, que mais passam dificuldades, com uma economia enfrentando inúmeros desafios estruturais. Resta saber se o fim definitivo do Brexit, depois de uma saga que se arrastou por anos, poderá realmente ajudar o país.

Considerando o contexto de contexto desafiador europeu, de mais inflação, mais juros e menos crescimento, os ativos não me parecem atrativos, ainda que o pior tenha sido evitado — um mitigador pode vir a ser a China, especialmente com turismo.

03:18 — A força dos chineses

Na China, novos dados mostraram a economia se recuperando ao suspender as restrições da Covid. O setor industrial chinês cresceu em fevereiro no ritmo mais rápido em mais de uma década, o que é surpreendente para a Ásia, onde o crescimento manufatureiro estagnou em outros lugares, pressionado pela desaceleração da demanda global, alta inflação e taxas de juros.

O índice de gerentes de compras (PMI) oficial da manufatura da China subiu para 52,6 no mês passado, contra 50,1 em janeiro, enquanto uma pesquisa do setor privado também mostrou que a atividade aumentou pela primeira vez em sete meses.

São fortes sinais de que as fábricas chinesas estão se recuperando após a remoção das restrições contra a Covid-19 no final do ano passado, fato que pode atenuar a desaceleração esperada para a economia global neste ano, já que o Federal Reserve dos EUA permanece em sua trajetória de taxa de juros mais alta.

Claro, a economia em recuperação da China, a segunda maior do mundo, pode não ser suficiente para compensar os ventos contrários da fraca demanda global, mas já ajuda bastante, fazendo com que inclusive o Brasil possa beneficiar. Em sendo o caso, o processo de amortecedor da desaceleração global funcionaria em 2023 e 2024.

04:08 — A florestas do mundo

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas cobrem 31% da superfície terrestre do mundo, absorvendo cerca de 15,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) todos os anos. Mais da metade dessa cobertura verde está espalhada pelas florestas boreais da Rússia e do Canadá, pela Amazônia na América do Sul e pelas florestas de coníferas e folhosas da China.

Essas florestas sequestradoras de carbono purificam o ar, filtram a água, evitam a erosão do solo e atuam como um importante amortecedor contra as mudanças climáticas. A Rússia detém mais de um quinto das árvores do mundo em 815 milhões de hectares (maior do que a copa da Amazônia) — assim como a geografia do país, a maior parte das florestas da Rússia está situada na Ásia.

Na América do Sul, o Brasil tem a segunda maior cobertura verde do mundo. A maior parte de sua cobertura florestal de 497 milhões de hectares fica dentro dos “pulmões do planeta”, a floresta amazônica. Um dos lugares com maior biodiversidade do planeta, a floresta abriga cerca de 10% da biodiversidade mundial, incluindo mais de três milhões de espécies de vida selvagem e mais de 2,5 mil espécies de árvores.

A lista segue com Canadá (347 milhões de hectares de cobertura florestal), EUA (310 milhões), China (220 milhões), Austrália (134 milhões) e República Democrática do Congo (126 milhões). Falar de florestas é falar de preservação e, consequentemente, de créditos de carbono.

O Brasil poderá ser um campeão deste mercado que ainda deverá se desenvolver muito. Foi pensando nisso que nós desenvolvemos o Empiricus Carbono , para nos expormos à expansão desse mercado nos próximos anos.

O IMPACTO DA TAXAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO

A decisão do governo Lula de taxar as exportações de petróleo para compensar parte do efeito do fim da isenção de impostos sobre os combustíveis pegou de jeito as ações das petroleiras na B3. Em especial as "juniores", como são conhecidas as empresas de menor porte do setor.

A PetroRio (PRIO3) fechou em queda de 9,04% e liderou as quedas do Ibovespa no pregão de ontem. 3R Petroleum (RRRP3) também apareceu entre os destaques negativos, com uma baixa de 6,97%. Fora do principal índice da bolsa, a PetroReconcavo (RECV3) também não escapou e recuou 6,01%.

A medida, é claro, inclui a Petrobras (PETR4), que também fechou em queda ontem na B3. Mas a maior preocupação dos investidores em relação à estatal hoje está no futuro da política de preços dos combustíveis e dos dividendos.

No caso das petroleiras "juniores", os efeitos da taxação das exportações serão diferentes em cada uma delas. No curto prazo, a PRIO é mais prejudicada pela medida porque destina 100% da produção para fora do país, de acordo com o BTG Pactual.

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ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva dos juros futuros iniciou as negociações com viés de queda, acompanhando o alívio nos Treasuries e a reação positiva à reoneração dos combustíveis.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,35%13,37%
DI1F25DI Jan/2512,66%12,69%
DI1F26DI Jan/2612,76%12,79%
DI1F27DI Jan/2712,93%12,97%

O dólar à vista renova mínima, com baixa de 0,53%, a R$ 5,1974.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve queda de 0,18%, a R$ 5,2154.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,64%, aos 106.430 pontos e acompanha o apetite ao risco antes de dados econômicos.

Por aqui, também repercute a reoneração dos combustíveis anunciada ontem (28) pelo Ministério da Fazenda.

COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única nesta quarta-feira (1º), com expectativas sobre a reabertura econômica e dados na China e à espera de indicadores de atividade econômica nos EUA.

O minério de ferro retoma o tom otimista e registra alta de 2,42%, com a tonelada a US$ 132,23.

O petróleo tipo Brent opera em queda de 0,68%, a US$ 82,88 o barril, em movimento de realização após a forte alta do dia anterior e com investidores mais cautelosos em relação à atividade econômica americana.

BALANÇOS DO DIA

ANTES DA ABERTURA:

  • Gerdau (GGBR4)
  • Metalúrgica Gerdau (GOAU3)

DEPOIS DO FECHAMENTO:

  • Blau Farmacêutica (BLAU3)
  • C&A Brasil (CEAB3)
  • Cambuci (CAMB3)
  • Enauta (ENAT3)
  • Marfrig (MRFG3)
  • Odontoprev (ODPV3)
  • Petrobras (PETR4)
  • PRIO (PRIO3)
  • Vulcabras Azaleia (VULC3)
  • WDC Networks (LVTC3)

AGENDA DO DIA
ONDEAGENDA ECONÔMICAPERÍODOHORÁRO
Zona do euroPMI industrialFevereiro6h
Reino UnidoPMI industrialFevereiro6h30
EUAPMI industrialFevereiro11h45
EUAÍndice ISM de atividade industrialFevereiro12h
EUAEstoques de petróleo bruto na semana--12h30
BrasilBalança comercialFevereiro15h
Fonte: Investing.com
DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Irani (RANI3).

RANI3: [Entrada] R$ 8.62; [Alvo parcial] R$ 8.82; [Alvo] R$ 9.21; [Stop] R$ 8.23

Recomendo a entrada na operação em R$ 8.62, um alvo parcial em R$ 8.82 e o alvo principal em R$ 9.21, objetivando ganhos de 6.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 8.23, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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EM DIA DE BALANÇO, ASSEMBLEIA DOS ACIONISTAS JÁ TEM DATA MARCADA

O conselho de administração da Petrobras aprovou a alteração da data de realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) para 27 de abril de 2023, contra a data anterior de19 de abril.

O horário, local e formato da assembleia serão informados oportunamente, disse a companhia em comunicado ao mercado.

O comunicado foi enviado ao mercado na noite da última terça-feira (28), um dia antes da publicação do balanço do 4º trimestre da empresa.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de valores Nova York amanheceram em leve alta nesta quarta-feira. Os investidores buscam espaço para alguma recuperação em meio às incertezas sobre a trajetória dos juros básicos nos Estados Unidos.

Investidores aguardam hoje mais dados da economia norte-americana, incluindo leituras de PMIs industriais, e comentários de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Confira como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h10:

  • Dow Jones futuro: +0,10%
  • S&P-500 futuro: +0,17%
  • Nasdaq futuro: +0,28%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores europeias abriram em alta nesta quarta-feira. Os índices de ações da região repercutem novo avanço dos PMIs da China enquanto aguardam uma série de indicadores europeus e dos Estados Unidos.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h05:

  • Londres: +0,46%
  • Frankfurt: +0,36%
  • Paris: +0,41%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira (1º).

Os índices de ações da região foram impulsionados pela recuperação da atividade industrial na China.

Novos indicadores apontam para uma forte recuperação da indústria chinesa depois do fim das restrições contra a covid-19.

Liderando os ganhos, a bolsa de Hong Kong subiu 4,21%. Já a bolsa de Seul não abriu hoje por causa de um feriado na Coreia do Sul.

Veja como fecharam as demais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: +0,26%
  • Xangai: +1,00%
  • Taiwan: +0,61%
DADOS MOSTRAM FORTE RECUPERAÇÃO DO SETOR INDUSTRIAL DA CHINA

O setor manufatureiro chinês segue se recuperando com vigor desde a suspensão da política de covid zero pelo governo da China, em dezembro de 2022.

Dados oficiais mostraram que o PMI industrial chinês avançou de 50,1 em janeiro para 52,6 em fevereiro, atingindo o maior nível desde abril de 2012.

Já no levantamento privado da S&P Global Ratings e da Caixin, que usa amostragem diferente, o mesmo PMI subiu de 49,2 para 51,6 de um mês para o outro, ultrapassando a barreira de 50 que indica expansão da manufatura.

Petrobras (PETR4) divulga resultados do 4T22 nesta quarta-feira sob pressão com dividendos e polêmica sobre combustíveis; saiba o que esperar

A Petrobras (PETR4) sempre tem um dos balanços mais aguardados da temporada, mas desta vez a ansiedade dos investidores vai além dos números do quarto trimestre de 2022. Isso porque outros dois temas que envolvem a estatal estão na pauta do momento: dividendos e a política de preços dos combustíveis.

Responsável por garantir dividendos recordes aos acionistas na temporada de resultados anterior, a Petrobras dificilmente vai escapar de funcionar conforme os valores da nova gestão federal, que defende uma distribuição menor de proventos a favor de mais gastos em pesquisa e desenvolvimento, além destacar as funções sociais de uma empresa pública.

Na semana passada, durante evento promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), o novo presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou que os lucros da estatal são "exorbitantes".

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Apenas um exemplo de uma lista de declarações que demonstram o descontentamento do atual governo com as políticas adotadas pela Petrobras nos últimos anos.

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IR 2023: O governo está de olho em você! Declaração pré-preenchida vai dificultar ainda mais a vida de quem quer escapar do Leão; entenda

A grande novidade da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda 2023 certamente é a evolução da declaração pré-preenchida, modalidade que já vem com uma série de informações do contribuinte pessoa física preenchidas com base nos dados enviados à Receita Federal por instituições financeiras, empresas e profissionais liberais.

A partir deste ano, a modalidade estará disponível desde o primeiro dia do prazo de entrega da declaração, em 15 de março. Aliás, foi o início do prazo de entrega que foi definido com base na data em que a declaração pré-preenchida ficaria disponível. As pessoas físicas têm até 31 de maio para prestar contas ao Leão.

  • Não dê dinheiro à Receita Federal à toa: você pode estar deixando de receber uma boa restituição do Imposto de Renda por algum equívoco na hora da declaração. Clique aqui e baixe GRATUITAMENTE um guia completo para não errar em nada na hora de acertar as contas com o Leão.

Além disso, a declaração pré-preenchida virá com mais informações do que nos anos anteriores, facilitando ainda mais o processo de declarar o imposto de renda. E quem a utilizar terá prioridade para receber a restituição de imposto de renda.

Quem já usou sabe que a ferramenta é uma mão na roda, sobretudo para quem deixa para a última hora, pois tudo o que o contribuinte precisa fazer é verificar as informações (com base nos informes de rendimentos e comprovantes) e incluir o que falta.

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