Pela primeira vez desde o começo da guerra, Rússia lança míssil poderosíssimo e altamente destrutivo contra a Ucrânia; arma hipersônica é usada para destruir depósito de armamentos
Míssel hipersônico da Rússia foi usado para explodir depósito de armas da Ucrânia
Neste sábado, a Rússia confirmou o uso de mísseis hipersônicos contra a Ucrânia, pela primeira vez desde o início do conflito. De acordo com a agência estatal Ria Novosti, o ataque teve o objetivo de destruir um local de armazenamento de armas no oeste da Ucrânia.
Essa categoria de míssil é altamente mais destrutiva e perigosa do que um míssil comum. O armamento, chamado Kinjal, é bem mais manobrável e desafia todos os sistemas de defesa antiaérea, afirmou Moscou.
Além disso, eles têm capacidade de atingir alvos a 2 mil kilômetros de distância e atingem uma velocidade duas vezes maior que a do som (ao chegar em até 6 mil km/h).
"Em 18 de março, o sistema de mísseis de aviação Kinzhal com mísseis aerobalísticos hipersônicos destruiu um grande armazém subterrâneo de mísseis e munição de aviação das tropas ucranianas na vila de Delyatyn, região de Ivano-Frankivsk", disse o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo.
O fim da guerra entre Rússia e Ucrânia está próximo?
No final de fevereiro, a Rússia começou uma ofensiva contra a Ucrânia, na tentativa de afastar o país do Ocidente e impedir sua entrada para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Desde então, deixou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, de acordo com dados recentes da ONU.
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Na última sexta-feira (18), os presidentes dos EUA e China conversaram por ligação para tratar sobre a guerra.
Fato é que enquanto os Estados Unidos orquestram sanções com um grupo de aliados no Ocidente para tentar frear o avanço das tropas de Vladimir Putin sobre a Ucrânia, Pequim - tradicional aliada de Moscou - trabalha pela diplomacia para acabar com o conflito.
Nos 110 minutos de conversa, Biden tentou dissuadir Xi de ajudar a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.
De acordo com a Casa Branca, o presidente norte-americano descreveu ao líder chinês as implicações e consequências caso a China forneça apoio material à Rússia nos ataques classificados como brutais contra cidades e civis ucranianos.
Ao que tudo indica, o presidente chinês se manteve firme ao propósito de evitar uma escalada ainda maior na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Segundo a imprensa estatal chinesa, Xi disse a Biden que tanto os Estados Unidos quanto a China têm a responsabilidade de garantir a paz - uma sugestão indireta de que ele não está interessado em um conflito que extrapole as fronteiras ucranianas.
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