Super trunfo: Simone Tebet quer jogar com fato de ser desconhecida e a única mulher candidata para ter mais chance de vencer
A pré-candidata da chamada terceira via diz que não se importa com a baixa performance nas pesquisas de opinião, afirmando que impopularidade é um ativo importante para as eleições
O super trunfo é uma carta que vence todas as outras do baralho independentemente do valor de suas características. E é nisso que aposta a pré-candidata às eleições de outubro Simone Tebet (MDB-MS).
A senadora, escolhida como o nome da terceira via para concorrer à presidência da República, minimizou nesta quarta-feira (22) o baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto, afirmando que ser desconhecida da maioria do eleitorado é um ativo importante.
"Estou muito tranquila, quem começa tarde como eu, ao tempo da democracia, que é desconhecido, também tem que saber tirar proveito disso. O fato de ser desconhecida, de ser a única mulher pré-candidata a ter uma grande estrutura, tempo de TV e rádio, é um ótimo ativo", afirmou.
Tebet e as pesquisas
Participando de evento na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Tebet tentou minimizar seu desempenho nas pesquisas — a senadora oscila em torno 2% na média das sondagens.
"A pesquisa sempre é bem-vinda, especialmente a qualitativa, que verifica o grau de rejeição, grau de desconhecimento para que a gente possa nortear nossa campanha", disse.
Tebet disse ainda que sua menor preocupação no momento é com o porcentual de intenção de votos.
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"Eu estou mais preocupada hoje com o grau de rejeição e a partir do raio-X para onde e como fazer. Eu só tenho que acertar na estrutura da campanha, especialmente na rapidez porque agora nós temos pressa de percorrer o Brasil", afirmou.
E o programa de governo sai quando?
Quanto ao programa de governo que pretende apresentar, Tebet disse que não tem pressa.
Segundo a senadora, os partidos em torno da sua pré-candidatura têm os mesmos objetivos e "sabem onde querem chegar, o que querem fazer e especialmente o que não fazer com o Brasil".
"Nós estamos recebendo as sugestões das fundações do Cidadania e do PSDB numa remodelagem, quando ela estiver mais ou menos remodelada eu vou ter acesso à ela", afirmou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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