Os especialistas erraram: veja o que Putin realmente falou no esperado discurso do Dia da Vitória
Putin volta a falar em desnazificação da Ucrânia e acusa Otan pela guerra; Zelenski acusa Rússia de emular nazistas
Muito se especulou sobre o teor do tradicional discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para celebrar o aniversário do Dia da Vitória sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Para quem esperava uma declaração de guerra total contra a Ucrânia - ou até algo pior -, a fala de Putin foi uma completa decepção. Também não foi divulgada nenhuma informação relevante quanto aos próximos passos de Moscou.
Em resumo, Putin não disse nada que os especialistas juravam que ele iria dizer. Já para quem esperava uma evocação de velhos fantasmas, o discurso foi um prato cheio.
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças.
Mais do mesmo Putin
Numa repetição do que vem afirmando nos últimos meses, Putin usou o palanque erguido na Praça Vermelha para acusar o Ocidente de ter usado a Ucrânia como ponta de lança para uma futura invasão da Rússia.
Putin qualificou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de "ameaça óbvia" a Moscou e disse que a operação militar contra o país vizinho, iniciada há dois meses e meio, era “necessária”.
Segundo ele, a invasão da Ucrânia foi a “decisão certa” a se tomar.
Leia Também
Putin afirmou ainda que os soldados russos estão "lutando pela pátria, por seu futuro, para que ninguém esqueça as lições da Segunda Guerra Mundial, para que não haja espaço para os nazistas”.
Como ocorre todos os anos, o discurso do presidente na Praça Vermelha terminou sob uma salva de tiros de canhão e o hino nacional russo.
Dia da Vitória, versão Zelensky
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky aproveitou a data e divulgou sua própria versão de discurso do Dia da Vitória.
Em uma mensagem em vídeo, Zelensky disse que a Ucrânia não cederá “um único pedaço de nossa terra” à Rússia.
“Estamos lutando por uma nova vitória. O caminho para isso é difícil, mas não temos dúvidas de que vamos vencer”, disse ele.
A Rússia, a Ucrânia e os (neo) nazistas
Assim como no Ocidente, a celebração da vitória sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial é tradicional na Rússia e em diversas ex-repúblicas soviéticas.
Este ano, muito antes do Dia da Vitória, o “nazismo” voltou à pauta.
Uma das justificativas de Putin para a invasão foi a “desnazificação” da Ucrânia.
Ele se referia às ações do Batalhão Azov, milícia de ultradireita incorporada pelas forças regulares ucranianas.
Desde 2014, o grupo é acusado de promover ações violentas contra a população russa do leste do país.
Os integrantes do Batalhão Azov ganharam fama nos últimos anos por ostentarem símbolos e saudações nazistas.
No discurso de hoje, Putin voltou a chamar a atenção para o grupo ao defender que não se deixe espaço para os nazistas.
Zelensky, por sua vez, acusou a Rússia de "imitar precisamente o mal que os nazistas trouxeram para a Europa”.
Queda de avião da Embraer (EMBR3) no Cazaquistão: Putin pede desculpas por acidente que matou 38 pessoas
Investigações preliminares indicam que o acidente foi provocado por um sistema de defesa aéreo russo, que teria confundido o avião com um drone; presidente da Rússia, no entanto, não admitiu culpa pelo ocorrido
Era de Ouro: Bitcoin (BTC) atinge US$ 107 mil enquanto líderes mundiais discutem reservas estratégicas da criptomoeda
Criptoativo alcança novos recordes impulsionado pelo sucesso da MicroStrategy, expectativa de corte de juros nos EUA e mais
Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas
Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro
Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad
Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
Botão vermelho na ponta do dedo: Putin estabelece nova doutrina nuclear e baixa o sarrafo para o uso da bomba atômica
As novas regras para o uso de armas nucleares pela Rússia vem em meio à autorização dos Estados Unidos para uso de mísseis norte-americanos pelas tropas da Ucrânia
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio
Biden testa linha vermelha de Putin na guerra com a Ucrânia e deixa casca de banana para Trump
Aliado de Putin adverte que autorização de Biden à Ucrânia é “passo sem precedentes em direção à Terceira Guerra Mundial”
Dívida impagável: Rússia multa o Google em US$ 20 decilhões, valor mais alto que o PIB global e maior que todo o dinheiro existente no mundo
Desde 2021, o Kremlin vem aplicando multas ao Google por restringir o acesso de canais russos no YouTube e hospedar conteúdo crítico ao Kremlin
BRICS vai crescer: 13 países são convidados para integrar o bloco — e, após negativa do Brasil, Venezuela recorre a amigo para ser chamada
Em 1º de janeiro deste ano, países como Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã passaram a fazer parte do grupo
A história não acaba: Ibovespa repercute balanço da Vale e sinalizações de Haddad e RCN em dia de agenda fraca
Investidores também seguem monitorando a indústria farmacêutica depois de a Hypera ter recusado oferta de fusão apresentada pela EMS
O banco é da Dilma? A oferta que Putin fez ao Brasil e que dá à ex-presidente US$ 33 bilhões para administrar
Dilma Rousseff virou “banqueira” pela primeira vez quando assumiu a chefia do Novo Banco de Desenvolvimento, em março de 2023
Os seres humanos não vão competir com a Inteligência Artificial, Rússia quer se livrar do dólar e guerra de chips entre EUA e China: Os destaques do Seu Dinheiro na semana
O debate sobre a inteligência artificial no mundo corporativo foi destaque no Seu Dinheiro; veja as matérias mais lidas da última semana
Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa reage à Vale em meio a aversão ao risco no exterior
Investidores repercutem relatório de produção da Vale em dia de vencimento de futuro de Ibovespa, o que tende a provocar volatilidade na bolsa
Rússia quer se livrar do dólar e lança documento para criar criptomoeda comum aos BRICS — e critica forma como FMI trata emergentes
Alguns problemas impedem o lançamento de uma CBDC que englobe todo o bloco e os detalhes você confere a seguir
Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços
Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Um recado para o Ocidente: Putin anuncia novas regras para uso de armas nucleares da Rússia
Vladimir Putin já vinha sinalizando que mudaria as regras para o uso de armas nucleares pela Rússia devido a apelos de Zelensky para o uso de mísseis de longo alcance em território russo
Do embargo de Cuba a alfinetada em Elon Musk: os 5 principais temas do discurso de Lula na ONU
O presidente tocou em temas sensíveis em nível global, citando as tentativas de resolução dos conflitos, extremismos políticos e regulação de empresas de tecnologia
Governo Biden quer proibir carros inteligentes com tecnologia da China nos EUA – e Rússia também entra na mira
Os Estados Unidos alegam que o uso de tecnologia da China e da Rússia ameaça a segurança nacional; mas rival enxerga protecionismo