Enquanto paira um mistério sobre um possível pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) depois dos resultados do segundo turno das eleições, seus principais aliados se manifestam nas redes sociais, prometendo oposição forte ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Eleito deputado federal, Ricardo Salles falou da necessidade de buscar caminhos de pacificação de um País literalmente dividido ao meio. “É hora de serenidade”, disse o ex-ministro do Meio Ambiente.
Romeu Zema (Novo), governador reeleito de Minas Gerais e apoiador de Bolsonaro, desejou sucesso a Lula e se disse aberto ao diálogo.
Já Sérgio Moro (União Brasil), afirmou prometeu “trabalhar pela união dos que querem o bem do País” e estar na oposição em 2023.
No bloco dos discursos mais duros, Carla Zambelli (PL) prometeu ser a “maior oposição que Lula jamais imaginou ter”.
Já o deputado federal reeleito pelo Rio de Janeiro, Carlos Jordy (PL-RJ),disse que “lula não governará o País. Ele terá a oposição mais contundente e dura da história”.
Além do próprio presidente, os filhos de Bolsonaro não se pronunciaram no Twitter. Ainda não se sabe se o chefe do Executivo vai discursar ainda hoje ou não. Informações desencontradas indicam que ele está isolado em Brasília e outras indicam que ele fala apenas amanhã.