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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

PRIVATIZE-ME SE PUDER

De privatização a controle de preços: O que Lula, Bolsonaro, Moro, Ciro e Doria querem fazer com a Petrobras

Como de costume, com a eleição presidencial cada vez mais próxima, os candidatos já começaram a anunciar seus planos para a estatal — e as ideias se dividem

Camille Lima
4 de fevereiro de 2022
13:18 - atualizado às 6:32
Petrobras petr4
Candidatos à presidência anunciam seus planos para a Petrobras caso sejam eleitos. - Imagem: Shutterstock

Não existe ano eleitoral que se preze sem que os principais candidatos à presidência manifestem suas posições em relação à privatização da Petrobras.

Contra ou a favor? Tanto faz. Desde 1989, não se passou nenhuma eleição presidencial sem que o assunto entrasse na pauta dos candidatos.

Fundada pelo então presidente Getúlio Vargas em 1953, a Petrobras passou décadas como uma empresa exclusivamente estatal. Chegou à bolsa em 2000, quando foi lançado o IPO de PETR3, tornando-se então uma empresa de economia mista.

O que talvez mais tenha mudado com o passar dos anos é a quantidade cada vez maior de candidatos em posição de destaque defendendo que a petrolífera seja totalmente vendida à iniciativa privada.

Compilamos a seguir os comentários públicos mais recentes dos principais candidatos segundo as pesquisas disponíveis de intenção de voto.

Luiz Inácio Lula da Silva

Líder nas pesquisas, o ex-presidente Lula vem sinalizando a intenção de reverter a política de desinvestimentos — o eufemismo da moda para privatizações — da Petrobras.

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Ele também parece disposto a usar seu capital político na busca por mudanças na atual política de preços da Petrobras.

“Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina”, declarou Lula recentemente.

Jair Bolsonaro

Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro assumiu a presidência prometendo levar a cabo o plano de seu então todo-poderoso ministro da Economia, Paulo Guedes, de privatizar tudo o que visse pela frente. Na prática, porém, a teoria foi outra.

O atual governo conseguiu levar adiante a alienação da participação da Petrobras na BR Distribuidora, atual Vibra, e vender a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) para o fundo de investimentos Mubadala Capital.

Simultaneamente, Bolsonaro viu-se às voltas com uma disparada dos preços dos combustíveis. 

A situação se deve em grande parte à mudança na política de preços da Petrobras, levada a cabo pelo antecessor de Bolsonaro, Michel Temer. 

A atual política de preços de combustíveis privilegia a paridade com os preços internacionais do petróleo, o que é bom para os acionistas, mas complica bastante a vida dos consumidores nesses tempos de dólar alto e petróleo ainda mais caro.

Incomodado com as cobranças, Bolsonaro chegou a chamar a Petrobras de monstrengo, reclamou que a empresa “só dá dor de cabeça” e disse em diversas ocasiões que o governo estudava alguma forma de privatizá-la.

Sergio Moro

O ex-juiz Sergio Moro desponta como principal expoente entre os que buscam uma alternativa a Lula ou a Bolsonaro. Pré-candidato pelo Podemos, Moro vinha guardando silêncio sobre o tema. 

Afinal, seus críticos o acusam de ter usado a Operação Lava Jato como trampolim para a política. E o alvo principal da Lava Jato, cujas sentenças vêm sendo agora revertidas por causa da Vaza Jato, era a corrupção em altos postos da Petrobras.

No decorrer da semana, Moro rompeu o silêncio declarando-se a favor da privatização. 

“A Petrobras teve papel importante para o país, mas é uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando. Hoje estamos discutindo outras formas de energias limpas, mais ambientalmente corretas, energias limpas como a energia solar", disse ele.

João Doria

O governador de São Paulo, João Doria, é outro pré-candidato abertamente favorável à privatização da Petrobras. Ele afirma inclusive ter uma estratégia para a venda.

Caso seja eleito, Doria promete fatiar a Petrobras em três ou quatro empresas diferentes antes de oferecê-la à iniciativa privada.

Cada uma dessas empresas teria donos diferentes e elas teriam que contribuir com um fundo de compensação para "uso de mercado", prosseguiu Doria.

Ciro Gomes

Ex-ministro nos governos Fernando Henrique e Lula, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, tem planos diferentes, caso vença a eleição.

“Esse lucro especulativo da Petrobras se transfere tudo para meia dúzia de acionistas minoritários que são banqueiros e seus sócios estrangeiros. Isso tudo vai acabar no meu governo”, afirmou o pré-candidato.

Ele disse também que pretende acabar com a paridade internacional de preços e fazer com que a Petrobras cobre um custo de produção no Brasil. Tudo isso para que o lucro da Petrobras mantenha-se em linha com os resultados das petroleiras internacionais.

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