Datafolha: Tarcísio tem 46% dos votos totais contra 42% de Haddad
Pesquisa Datafolha mostra tendência de aumento das intenções de voto no candidato do PT, Fernando Haddad

A menos de 24 horas do início do segundo turno, a pesquisa Datafolha para o governo de São Paulo, publicada neste sábado (29), mostra tendência de aumento das intenções de voto no candidato do PT, Fernando Haddad.
Tarcísio de Freitas (Republicanos) continua à frente, com 46% das intenções de voto totais, contra 42% do petista. Brancos e nulos somam 8% e indecisos 4%.
Na sondagem anterior, Tarcísio aparecia com 49%, enquanto Haddad estava com 40% das intenções de voto.
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Nos votos válidos, critério adotado pela Justiça Eleitoral para declarar o vencedor que exclui votos brancos e nulos, Tarcísio tem 53% dos votos e Haddad 47%.
A pesquisa foi realizada entre sexta (28) e sábado (29) e entrevistou 3.134 eleitores em 79 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob o código SP-03973/2022.
No primeiro turno, Tarcísio recebeu 42,32% dos votos válidos, contra 35,70% de Haddad. O resultado contrariou as pesquisas de intenção de voto, que davam larga vantagem ao petista.
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Campanha teve polêmica na reta final
Ao longo da campanha do segundo turno, o PT investiu em frisar que Tarcísio é carioca e não conhece São Paulo. Tarcísio, por sua vez, mostrou nos debates que havia estudado nomes de municípios, rodovias e avenidas e procurou falar dos problemas da gestão de Haddad quando ele foi prefeito da capital paulista.
Mas uma visita desastrosa de Tarcísio à comunidade Paraisópolis no dia 17 de outubro gerou toda sorte de teorias. Isto porque o candidato, que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), teve sua agenda interrompida por um tiroteio nas cercanias de onde estava.
Nas redes sociais, Tarcísio se prontificou a esclarecer que ninguém havia se ferido e disse que ele e sua equipe haviam sido atacados por criminosos. Depois, mudou o discurso para dizer que podia se tratar de uma “questão territorial”.
Enquanto apoiadores de Bolsonaro classificavam o acontecimento como um “atentado” a Tarcísio, opositores levantaram suspeitas de armação. A suposta troca de tiros deixou um homem de 27 anos morto.
Cena do crime alterada
Posteriormente, um policial militar que esteve no tiroteio revelou ter alterado a cena do crime, temendo que objetos fossem retirados do local por terceiros.
Além disso, veio à tona uma gravação na qual um assessor de Tarcísio pede a um cinegrafista da Jovem Pan que apague as imagens registradas. O cinegrafista, identificado como Marcos Andrade, deu entrevista à Folha de S.Paulo dizendo que, após a publicação da reportagem revelando o pedido para que ele apagasse as imagens, a equipe de Tarcísio fez pressão para que ele fosse demitido. Mas Andrade se demitiu antes.
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Esse episódio foi abordado no último debate entre os candidatos. Questionado por Haddad, Tarcísio confirmou que o pedido de apagar as imagens partiu de um ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e disse que se deu por “preocupação com as pessoas”.
Em resposta, Haddad disse que Tarcísio não deveria apagar as imagens, mas levá-las às autoridades competentes. Ele ainda citou que a atitude tomada pela equipe de Tarcísio gera suspeição.
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