As campanhas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) entraram em acordo nesta sexta-feira (28) e abriram mão dos direitos de resposta pendentes de análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte aprovou o acordo em sessão extraordinária realizada há pouco.
Segundo Tarcísio Vieira, advogado da campanha de Bolsonaro, eram 56 pedidos de direito de resposta de Lula, e 31 do atual presidente.
A sessão foi convocada para analisar, de forma definitiva, o direito de resposta de Bolsonaro que foi suspenso na manhã de hoje. As campanhas concordaram em retirar também este pedido.
O último bloco de propaganda eleitoral será transmitido daqui a pouco, às 20h30. O acordo não interfere na veiculação de direito de resposta já concedido a Bolsonaro no bloco de Lula da noite de hoje.
O presidente da Corte, Alexandre de Moraes, já havia se reunido com os advogados das campanhas na semana passada para pedir “mais civilidade” e propôs um acordo para a desistência dos pedidos. Na ocasião, a proposta não foi aceita.
Na sessão de hoje, Moraes agradeceu “pela prontidão e a rápida resposta” da equipe jurídica dos dois candidatos.
O ministro encerrou a sessão dizendo que tem “absoluta certeza que domingo será um dia de festa, festa da democracia e do respeito à escolha popular”.
“Os 15 milhões de brasileiros, após a proclamação dos resultados, respeitarão os resultados das nossas eleições”, ressaltou. (Estadão Conteúdo)