🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda em Comunicação Digital pela ESPM, Beatriz é responsável pelas redes sociais do Seu Dinheiro.
DE OLHO NAS REDES

O Alexandre de Moraes não foi preso, mas você foi: descubra como escapar da ‘prisão’ que Lula e Bolsonaro criaram nas redes sociais

Enquanto uns choram ajoelhados nas ruas por uma notícia falsa e outros entram para o vale-tudo, o Seu Dinheiro te convida para respirar um ar fresco

Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
6 de novembro de 2022
7:00 - atualizado às 12:32
Alexandre de Moraes, Lula e Bolsonaro
Imagem: Montagem Beatriz Azevedo

“O Brasil é nosso”, grita uma mulher ajoelhada no chão batendo com força contra o próprio peito. Ao lado dela, uma série de pessoas comemoram — com altos berros — a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. 

Em outro vídeo, ouvem-se fogos de artifício após um dos manifestantes receber um alerta que também informava a prisão do ministro. Mas há um pequeno detalhe: Moraes nunca teve a prisão decretada. A multidão estava vibrando a partir de uma informação falsa. 

Você deve ter visto isso em alguma de suas redes sociais nesta semana e, provavelmente, se fez a mesma pergunta que eu: como as pessoas conseguem criar uma realidade alternativa e acreditar com tanto afinco nela? Delírio coletivo? 

Cabe lembrar que não entro no mérito político dos manifestantes. O exemplo foi usado por ser um extremo do quero discutir aqui: as redomas de aço criadas pelas redes sociais.

Há quem as chame de bolhas, mas o termo me parece frágil demais para explicar o que vem acontecendo nos últimos anos.

Seu unfollow não ajudou Lula, nem atrapalhou Bolsonaro

No último domingo, o Brasil acompanhou uma das eleições mais acirradas da história da nossa democracia. Quando as urnas fecharam e a apuração começou, era impossível determinar quem seria o novo presidente do país, mas uma coisa já estava certa desde o começo: metade da população ficaria possessa com o resultado. 

Leia Também

O final vocês já sabem. O que eu vou revelar neste texto é uma coisa que a equipe de redes sociais já esperava, mas não nas proporções vistas no domingo: perdemos centenas de seguidores simplesmente por anunciar que Lula havia vencido a disputa presidencial.  Veja abaixo e continue lendo para entender o que aconteceu.

No sábado anterior à decisão também perdemos um bocado. O motivo? Duas publicações separadas que mostravam o que esperar de um próximo governo Lula e de uma eventual reeleição de Jair Bolsonaro. Veja a seguir e continue lendo logo adiante: 

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

Uma publicação compartilhada por Seu Dinheiro (@seudinheiro)

Como esperado, as publicações irritaram os dois lados que disputaram o pleito naquele final de semana e alguns deles acharam que a solução para isso seria deixar de nos seguir nas redes sociais, como se o unfollow na página do Instagram do Seu Dinheiro fosse ajudar algum dos candidatos.

Assim, duas perguntas precisam ser respondidas: 

I) Por que o ser humano tem tanta vontade de moldar a realidade? 

II) Como as redes sociais maximizaram esse fenômeno?

Sobre o primeiro questionamento, já escrevi um texto para o Seu Dinheiro que tenta responder. Clique aqui para lê-lo.

Bolsonaro é ‘macaco velho’, mas Janones deu um super ‘empurrão’ em Lula

Sobra o último questionamento. Para respondê-lo, vou começar explorando o sistema bolsonarista de comunicação. Mas fique calmo, não precisa se alarmar e correr para responder este e-mail me chamando de petralha.

Logo em seguida falo sobre o “Janonismo”, termo usado para fazer referência à estratégia de comunicação do deputado federal André Janones. Trata-se de um esquema de redes sociais bem mais agressivo do que a esquerda vinha usando, afinal, os políticos desse espectro ainda estavam presos ao modo tradicional de fazer política.

Enquanto isso, a equipe de Bolsonaro — aqui dou um destaque especial para Carlos Bolsonaro — já estava deitando e rolando nas redes sociais, o que ajudou a garantir a vitória em 2018. Lembrando que o candidato só tinha oito segundos de televisão, enquanto Geraldo Alckmin teve cinco minutos e mesmo assim não ultrapassou os 5% de votos no primeiro turno.

O que Janones faz foi nivelar o jogo — mas esse nivelamento pode ter sido para baixo.

Fonte: “confia, pô”

Nos vídeos que citei logo no começo deste texto, a fonte da informação falsa é a mesma: WhatsApp. Uma rede social extremamente popular que já ultrapassa os 2 bilhões de usuários no mundo inteiro, de acordo com dados da própria plataforma.

No Brasil, ela acumula mais de 120 milhões de contas ativas e atinge 92% dos brasileiros que dizem usar as redes sociais, segundo dados da pesquisa nacional Datafolha.

O único país que nos ultrapassa no número de usuários é a Índia (que é 7 vezes maior do que nós). Somos a terra do WhatsApp!

Estamos falando de uma rede social que consome poucos dados de internet móvel, dispara mensagens de graça (diferente do serviço de SMS) e ainda é o único app que todas as operadoras de telefonia deixam funcionando quando os dados móveis do celular terminam. Ou seja, um aplicativo que tem tudo para se disseminar entre a população mais pobre.

Além disso, trata-se de uma mídia que os pesquisadores consideram como opaca. Ou seja, graças à criptografia, não existe controle social do que é dito ali e trata-se de um campo fértil para desinformação.

E a equipe de Bolsonaro soube muito bem como capturar esse movimento e criou uma verdadeira rede de apoio que é destrinchada por uma série de pesquisadores. Letícia Cesarino, professora de antropologia na Universidade Federal de Santa Catarina, é uma delas.

Ela explica que a estratégia predominante de grupos no Whatsapp é o uso de uma constante ameaça para a mobilização de afetos.

Os sentimentos mais explorados são o medo, ressentimento ou ódio. Entre eles, não há uma utopia a ser realizada, apenas um inimigo a ser combatido — que é o culpado pelos sofrimentos e frustrações daquele grupo.

E isso não vem de hoje. Antes mesmo da candidatura, Bolsonaro e sua equipe já se empenhavam na estratégia — muito inspirada em Donald Trump, nos Estados Unidos.

De acordo com Cesarino e com o professor da USP e colunista do Uol, Rodrigo Ratier — que acompanha os grupos bolsonaristas desde 2018 — existem quatro linhas discursivas predominantes em todos eles. Pelo menos uma delas está presente em quase 80% das mensagens enviadas:

  • A fronteira entre inimigo e amigo: eles conseguem definir muito bem quem é quem e, assim que uma figura antes favorável ‘muda de lado’, imediatamente as narrativas dos grupos mudam.
  • A equivalência entre o líder e o povo: a figura do presidente é colocada como uma igual ao povo e, às vezes, se confunde com ela. Existem até casos em que as mensagens sugerem que o povo pode ‘ser’ Jair Bolsonaro enquanto ele não puder comparecer, como no episódio da facada.
  • Mobilização permanente por meio de ameaça e crise: há sempre um perigo a ser combatido. “Começa com a definição de inimigos - cada vez mais numerosos e com a descrição em tons alarmistas — "cuidado!”, “eles estão de volta”.
  • Deslegitimação das instituições para produção de um canal exclusivo: cria-se um ambiente em que ninguém é confiável ou mesmo diz a verdade. Exceto, é claro, os membros do grupo. O curioso, no entanto, é que não são ambientes de debate. Ratier aponta que é uma minúscula minoria que realmente manda as mensagens por lá.

“É uma verdadeira guerra  espiritual onde, glosando Benjamin, nem os mortos estarão a salvo se o inimigo vencer”, explica Cesarino.

O que é possível notar também, de acordo com os pesquisadores, é que a descontextualização também é predominante. Meias verdades são inseridas para validar o restante da narrativa. Aqui, o jornalismo tem pouca, ou nenhuma credibilidade. 

Há também a estratégia das demais redes sociais. Nelas, o bolsonarismo também é muito forte, até porque ele segue a lógica do que mais engaja em todas as mídias sociais: a geração de polêmicas. O moderado não tem espaço, o discurso radical é quem ganha os likes, compartilhamentos e comentários. Falo mais sobre isso neste texto.

A esquerda cansou de apanhar e Lula está entrando no vale-tudo?

No dia 3 de outubro, quando o segundo turno entre Lula e Bolsonaro foi confirmado pelas urnas, o deputado federal André Janones foi para o vale-tudo na campanha digital contra Jair Bolsonaro. 

Logo nos primeiros dias da corrida pelo segundo turno, vídeos que ligavam Bolsonaro ao canibalismo e à maçonaria inundaram as redes sociais. Cesarino aponta que a estratégia não pretende “furar bolhas”, mas manter o “inimigo” ocupado. 

“Muitos seguidores de Janones passaram a mimetizar e defender o deputado nessa estratégia, inclusive quando ela resvalou em práticas que foram coibidas pelo TSE”, explica. 

O argumento dos apoiadores dessa prática é que a esquerda está cansada de apanhar e precisa nivelar o campo de batalha.

Como trata-se de uma estratégia muito recente, ainda não existem estudos apontando os caminhos e a profundidade do chamado Janonismo, mas os pesquisadores já enxergam os perigos de equivalência com o método bolsonarista.

As redomas de aço

A verdade é que Alexandre de Moraes não está preso, mas é bem provável que você e eu também estejamos.  Não no sentido literal da palavra, mas nas redomas de aço formadas pelas mídias sociais. 

As estratégias usadas pelos dois candidatos nas redes sociais criam uma espécie de realidade paralela onde todos concordam e quem ousar esboçar uma crítica é apedrejado. 

Seja qual for a sua posição política, é bem possível que tudo o que você consome esteja ligado às suas crenças, qualquer coisa que sai minimamente do script, leva a unfollow ou xingamentos nos comentários. 

Entendo que as bolhas são confortáveis e longe de mim pedir para que você saia completamente da sua. Até porque eu também não pretendo deixar a minha. Mas aqui cabe analisar a possibilidade de tomar um ar de vez em quando. 

Abrir a portinha da redoma, olhar o que está acontecendo lá fora e voltar para o conforto do seu mundo. Isso garante que você não vai passar a vergonha de chorar por uma falsa prisão ou de se abraçar ao parabrisa de um caminhão e recusar-se a deixá-lo (mesmo que esteja em movimento, te levando para longe). 

Aqui no Seu Dinheiro, o nosso objetivo não é furar sua bolha e sim trazer os fatos. Ou seja, se as urnas tivessem mostrado Jair Bolsonaro como campeão no domingo, nós teríamos uma outra versão do vídeo publicado assim que o resultado saísse. 

Então, para tomar um ar de vez quando, nossas redes sociais podem ser uma alternativa. Por isso, eu te convido para nos seguir em todas as plataformas: Instagram, TikTok, Linkedin e YouTube. Também faço o convite para você participar do nosso grupo no Telegram. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
‘PUNHAL VERDE E AMARELO’

O que se sabe até agora sobre o complô dos ‘Kids Pretos’ para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes — e que teria a participação do vice de Bolsonaro

19 de novembro de 2024 - 14:28

A ideia de envenenamento, de acordo com o plano do general, considerava a vulnerabilidade de saúde e a ida frequente de Lula a hospitais

IMPOSTO PARA RICOS

É hora de taxar os super-ricos? G20 faz uma proposta vaga, enquanto Lula propõe alíquota  que poderia gerar US$ 250 bilhões por ano no mundo

19 de novembro de 2024 - 14:19

Na Cúpula do G20, presidente Lula reforça as críticas ao sistema tributário e propôs um número exato de alíquota para taxar as pessoas mais ricas do mundo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer

18 de novembro de 2024 - 20:00

Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro

ELE ESTÁ PRA CHEGAR…

O primeiro dia do G20 no Rio: Biden, Xi e Lula falam de pobreza, fome e mudanças climáticas à sombra de Trump

18 de novembro de 2024 - 19:20

As incertezas sobre a política dos EUA deixaram marcas nos primeiros debates do G20; avanços em acordos internacionais também são temas dos encontros

NA PONTA DO LÁPIS

O tamanho do corte que o mercado espera para “acalmar” bolsa, dólar e juros — e por que arcabouço se tornou insustentável

18 de novembro de 2024 - 13:22

Enquanto a bolsa acumula queda de 2,33% no mês, a moeda norte-americana sobe 1,61% no mesmo intervalo de tempo, e as taxas de depósito interbancário (DIs) avançam

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

EMBOLOU O MEIO DE CAMPO

Milei muda de posição na última hora e tenta travar debate sobre taxação de super-ricos no G20

16 de novembro de 2024 - 9:11

Depois de bloquear discussões sobre igualdade de gênero e agenda da ONU, Milei agora se insurge contra principal iniciativa de Lula no G20

ANTES DA DESPEDIDA

A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas

14 de novembro de 2024 - 17:32

As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE…

Lula ainda vence a direita? Pesquisa CNT/MDA mostra se o petista saiu arranhado das eleições municipais ou se ainda tem lenha para queimar

12 de novembro de 2024 - 15:45

Enquanto isso, a direita disputa o espólio de Bolsonaro com três figuras de peso: Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e Pablo Marçal

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quantidade ou qualidade? Ibovespa repercute ata do Copom e mais balanços enquanto aguarda pacote fiscal

12 de novembro de 2024 - 8:11

Além da expectativa em relação ao pacote fiscal, investidores estão de olho na pausa do rali do Trump trade

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

FOME DE AQUISIÇÕES

Mubadala não tem medo do risco fiscal: “Brasil é incrível para se investir”, diz diretor do fundo árabe

11 de novembro de 2024 - 17:12

O Mubadala Capital, fundo soberano de Abu Dhabi, segue com “fome de Brasil”, apesar das preocupações dos investidores com o fiscal

BOMBOU NO SD

Campos Neto acertou, mudanças na previdência privada, disparada do Magazine Luiza (MGLU3) e mais: confira os destaques do Seu Dinheiro na semana

9 de novembro de 2024 - 14:07

Na matéria mais lida da semana no portal, André Esteves, do BTG Pactual, afirma que o presidente do BC, está correto a respeito da precificação exagerada do mercado sobre o atual cenário fiscal brasileiro

COM A PALAVRA

Lula fala em aceitar cortes nos investimentos, critica mercado e exige que Congresso reduza emendas para ajuda fazer ajuste fiscal

7 de novembro de 2024 - 8:04

O presidente ainda criticou o que chamou de “hipocrisia especulativa” do mercado, que tem o aval da imprensa brasileira

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Lula terá uma única e última chance para as eleições de 2026

6 de novembro de 2024 - 20:01

Se Lula está realmente interessado em se reeleger em 2026, ou em se aposentar com louvor e construir Haddad como sucessor, suspeito que sua única chance seja a de recuperar nossa âncora fiscal

ELEIÇÕES EUA 2024

O que Lula e Bolsonaro acharam da vitória de Trump? Veja como políticos brasileiros de esquerda e direita reagiram à eleição do republicano

6 de novembro de 2024 - 16:56

Nomes como Haddad, Tarcísio, Alckmin e a presidente do PT, Gleisi Hoffman, se manifestaram, presencialmente ou via redes sociais, sobre o resultado das eleições americanas

SONHO PARA UNS, PESADELO PARA OUTROS

Recado de Lula para Trump, Europa de cabelo em pé e China de poucas palavras: a reação internacional à vitória do republicano nos EUA

6 de novembro de 2024 - 15:19

Embora a maioria dos líderes estejam preocupados com o segundo mandato de Trump, há quem tenha comemorado a vitória do republicano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar