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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
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Vale (VALE3) está ‘mal das pernas’? Mineradora reduz expectativas de produção de minério de ferro e cobre antes do balanço do 2T22; veja se é hora de vender a ação

Crise imobiliária na China e risco de recessão econômica também ameaçam os resultados da multinacional

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
28 de julho de 2022
11:00 - atualizado às 9:53
vale minério de ferro valorização
Imagem: Pexels/Montagem: Julia Shikota

Empresa de commodities robusta, com geração de caixa exemplar e dividendos atrativos, a Vale (VALE3) é uma das companhias brasileiras com mais visibilidade nas bolsas internacionais, além de ser também a ação mais negociada do Ibovespa. Por isso, não são só os investidores brasileiros que anseiam pelo seu balanço na temporada de resultados. 

Antes da divulgação do balanço propriamente dito, a empresa costuma divulgar sua prévia operacional, que serve como um “termômetro” para o mercado se preparar.

A companhia já soltou o seu “pré-balanço” do 2T22 e os resultados foram aquém do esperado, com revisão negativa do guidance (expectativas dos resultados futuros) para o ano. 

  • A produção do minério de ferro caiu 1,2% em relação ao 2T21, atingindo 74,1 milhões de toneladas;
  • O volume de vendas caiu 2,4%, comparado ao mesmo período; 
  • A estimativa anual do volume de produção foi para 315 Mt, valor 4% menor que a estimativa do 1T22. 

Segundo a própria Vale, essa queda nas expectativas de produção se deve à venda do Sistema Centro-Oeste para simplificação do portfólio e também a uma adaptação das condições de mercado, com a queda do preço do minério de ferro e a crise imobiliária na China “ameaçando” os lucros. 

Há também uma nova estratégia na área: agora, a mineradora pretende priorizar “value over volume”, qualidade sobre volume. 

Apesar das justificativas dadas pela mineradora serem compreensíveis, é normal que você, como investidor ou potencial investidor das ações VALE3, se questione se a multinacional ainda é uma boa opção para incluir em seu portfólio

Na sequência, vamos mostrar as principais questões que jogam contra e a favor da companhia.

Se quiser se antecipar, clicando no link abaixo, você pode acessar gratuitamente um relatório que dá o “veredito” sobre o papel e descobrir se ele ainda merece um espaço em sua carteira de investimentos:

VALE (VALE3) AINDA É UMA BOA AÇÃO PARA MANTER NO PORTFÓLIO? VEJA A RESPOSTA AQUI

Minério de ferro e commodities metálicas com medo da recessão

As commodities metálicas, que são o forte da Vale, estão diretamente ligadas a imóveis e bens de consumo de valor mais elevado (automóveis e eletrodomésticos, por exemplo). 

Esses são setores que se sentem mais ameaçados pela escalada inflacionária e pela iminente recessão econômica. Afinal, em momentos de crise, investir em um novo imóvel, uma geladeira ou um carro cai na lista de prioridades de gastos. 

Essa desaceleração já foi sentida pelo minério de ferro, que negociava a aproximadamente US$ 150 dólares a tonelada no primeiro trimestre, e agora está na casa dos US$ 110.

Ao mesmo tempo, o negócio da Vale não está completamente refém dessa desvalorização: o objetivo da empresa é se desfazer de operações em outras commodities para focar no minério de ferro. Ao maximizar a qualidade, a companhia tende a sofrer menos impacto das variações do preço da commodity

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A questão é que, no meio do caminho, tem um país asiático que não pode ser ignorado quando falamos dos papéis VALE3. 

A ‘casa caiu’ para a China?

Como uma das maiores potências mundiais e a principal importadora do minério de ferro brasileiro, a China tem um papel de suma importância na cotação da commodity. 

Sendo assim, a crise no setor imobiliário chinês é um ponto de bastante tensão para a mineradora brasileira. Desde o caso do calote da Evergrande, uma das maiores empresas imobiliárias do país, os compradores de imóveis estão desconfiados e duvidosos em relação à entrega de suas casas e apartamentos ‒ alguns, inclusive, já estão em atraso. 

Por esse motivo, muitos declararam “greve” e pararam de pagar seus financiamentos, gerando uma crise de liquidez nos pequenos bancos e desacelerando o mercado imobiliário do país. 

À primeira vista, isso pode parecer algo distante para os investidores, mas acaba afetando diretamente a Vale. Isso porque o setor de imóveis da China tem uma alta demanda de aço, que é derivado do minério de ferro extraído pela multinacional. 

CHINA EM CRISE IMOBILIÁRIA: VALE3 AINDA É UMA BOA IDEIA? DESCUBRA AQUI

O balanço da Vale vem aí, mas você não precisa esperar por ele para tomar sua decisão

Por mais que a prévia operacional e o balanço da Vale sejam termômetros importantes para o andamento dos negócios da mineradora, eles não devem definir por completo sua decisão de investir ou não nos papéis. 

Os resultados são divulgados de forma trimestral e, quem investe pensando no longo prazo, não deve se guiar apenas em resultados que variam a cada três meses

É por isso que recomendamos que você acesse o relatório completo sobre VALE3 e suas perspectivas. Independente do balanço do 2T22 ser positivo ou negativo, os fundamentos da empresa permanecem os mesmos e são eles que irão dar o “veredito final” sobre a compra ou a venda do papel. 

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