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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
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Stone e PagSeguro ‘comendo poeira’: Cielo (CIEL3) tem balanço admirável no 3T22 e lidera lista ‘de ouro’ da bolsa brasileira; confira quais são os outros papéis da seleção

Empresa de pagamentos e maquininhas de cartão cresce pelo quinto trimestre consecutivo e acumula maior valorização da Bolsa em 2022

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
3 de novembro de 2022
8:00 - atualizado às 15:33
Cielo CIEL3 tem maior alta da bolsa brasileira B3
Imagem: Freepik/Montagem: Maria Eduarda Nogueira.

A Cielo (CIEL3) já estava “bem na fita” com os investidores brasileiros, já que acumula a maior alta da bolsa brasileira em 2022. Desde o começo do ano, suas ações subiram mais de 170%. 

Agora, seu balanço do 3º trimestre (3T22) vem para reforçar o que já parecia estar claro: a empresa é uma das grandes oportunidades “dando sopa” na B3 (mas não a única, como você verá a seguir). 

Nesta segunda-feira (31), após o fechamento do mercado, a adquirente anunciou seu melhor resultado desde o 2T19, marcando o quinto trimestre consecutivo de crescimento na base anual. 

Entre os dados mais notáveis no balanço da companhia, estão:

  • Lucro líquido recorrente de R$ 422 milhões – avanço de 99% em relação ao mesmo período do ano passado;
  • Pagamento de R$ 148,8 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), que são os “dividendos” distribuídos antes da apuração do lucro;
  • Volume total de pagamentos (métrica importante para as adquirentes) de R$ 221 bilhões – alta de 23,1% em relação ao 3T21;

Na opinião da analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, “esse resultado reforça a recuperação da Cielo em direção a uma operação mais sadia e sustentável.”

Enquanto isso, nas bolsas americanas, suas principais concorrentes Stone e PagSeguro vivem um verdadeiro “pesadelo”, impactadas pela inflação e pela alta dos juros, assim como várias outras empresas de tecnologia. 

No acumulado do ano, seus BDRs (recibos de ações estrangeiras listados na bolsa brasileira) STOC31 e PAGS34 caem 50% e 55%, respectivamente. 

Mas, então, se empresas com negócios parecidos estão sofrendo tanto, o que explica o balanço admirável de CIEL3?

Cielo de volta aos eixos

Segundo a Cielo, o resultado foi impulsionado pela sólida melhora nos fundamentos operacionais. 

De forma geral, pode-se dizer que houve uma economia proporcional de custos e despesas, que cresceram abaixo da receita, em razão dos menores subsídios dados aos clientes na venda de maquininhas, além de melhorias logísticas que diminuíram as perdas de terminais. 

Não por acaso, seu EBITDA refletiu isso: cresceu 45% em relação em 3T21, atingindo 1 bilhão de reais. 

Essa recuperação da Cielo vem depois de um período bem crítico para a companhia, quando foi quebrada a exclusividade entre bandeiras e credenciadoras e suas concorrentes novatas e digitais conquistaram bastante participação de mercado. 

Ainda que um cenário de dominância completa da Cielo seja impensável hoje em dia, a grande capilaridade e base de clientes são ativos importantes e estratégicos para a empresa – e não podem ser ignorados. 

É importante ressaltar também que a companhia tem o respaldo de importantes players: juntos, o Bradesco e o Banco do Brasil detêm a maior parte das ações. 

Os bons resultados da empresa de maquininhas e sua valorização notável neste ano com certeza chamam a atenção dos investidores para as ações de CIEL3. É por esse e outros motivos que ela  é considerada uma das “oportunidades de uma vida” na bolsa brasileira. 

Mas, como já dito, ela não é a única

Na verdade, a Cielo faz parte de uma “lista de ouro” da bolsa brasileira, que reúne as empresas com maior potencial de valorização no médio a longo prazo. 

CONHEÇA AQUI A ‘LISTA DE OURO’ DA BOLSA 

Cielo é apenas uma das ações da ‘lista de ouro’ da bolsa

Esta “lista de ouro” foi cuidadosamente montada pelo analista e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda. Desde sua criação, em setembro de 2015, esta carteira já rendeu 385.57%, ou seja, praticamente o triplo do Ibovespa, que rendeu somente 132.32% 

Trata-se de uma seleção de 25 ações diariamente monitoradas por Miranda e sua equipe, que estão sempre em busca da alocação mais lucrativa e vantajosa para o investidor. 

Atenção: não são nomes e tickers de ações aleatórias, garimpadas por um guru de internet. O estrategista-chefe e sua equipe disponibilizam as teses de investimento completas, justificando a alocação em cada uma das 25 empresas. 

E você pode conhecê-las agora mesmo. Basta clicar no botão abaixo:

Mesmo que você decida por não seguir as recomendações, vale a pena ao menos conhecer o que está em jogo. Afinal, pode ser que você se depare com a “próxima Cielo” dentro dessa seleção…

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