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Giovanna Figueredo
Giovanna Figueredo
Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.
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Renúncia na presidência da Petrobras e aumento no preço dos combustíveis: em meio ao ‘caos’, é hora de comprar ou vender PETR4?

A Petrobras tem sofrido com as notícias desta semana: o reajuste do preço dos combustíveis não foi bem aceito pelos acionistas e, hoje (20), o mercado abriu com a renúncia do presidente da empresa; saiba como agir nesse cenário

Giovanna Figueredo
Giovanna Figueredo
20 de junho de 2022
19:22 - atualizado às 9:08
petrobras combustíveis renúncia CAPA SD
Imagem: Shutterstock/Montagem Giovanna Figueredo

A Petrobras (PETR4) sempre causa “burburinhos” no mercado. Afinal, a petroleira tem peso relevante na bolsa de valores e qualquer movimentação na empresa pode fazer o Ibovespa "tremer”. Esta semana estão ocorrendo mudanças de sobra na estatal: houve o aumento dos preços dos combustíveis, seguido da renúncia do presidente da empresa.

Na última sexta-feira (17), a petroleira divulgou o reajuste do preço dos combustíveis, o que não agradou o consumidor e nem o acionista. No dia, as ações da estatal “derreteram” mais de 7%.

A alteração aumentou a gasolina em 5,18% e o diesel teve um acréscimo no preço de 14,26%. Outra pessoa que também não gostou da notícia foi o presidente Jair Bolsonaro, que já havia declarado algumas semanas antes que, se dependesse apenas dele, os combustíveis se manteriam congelados até as eleições:

Imagem: G1 (24/05/2022)

Mas as mudanças na Petrobras não pararam apenas no aumento dos preços dos combustíveis. O pregão de hoje (20) abriu com uma decisão que fez as ações terem a negociação suspensa: a renúncia do presidente José Mauro Coelho.

Coelho já estava sendo pressionado pelo governo devido ao reajuste dos preços e, no último domingo (19), chegou a ser chamado de presidente “ilegítimo” por Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados:

Imagem: Folha de S. Paulo (19/06/2022)

O mandato de Coelho foi o terceiro da estatal desde o início da presidência de Bolsonaro e ele ficou por apenas 68 dias no comando da Petrobras.

Diante de todos esses acontecimentos que tornam o futuro da estatal incertos, é comum pensar em “fugir” dos papéis da petroleira. Mas antes de tomar uma decisão precipitada, é necessário analisar todo o contexto da empresa. Se você quer saber se agora é a hora de comprar ou vender PETR4, recomendo que continue a leitura para entender o que fazer com o seu dinheiro.

A política de preços da Petrobras e o maior risco de investir na petroleira

O aumento dos preços dos combustíveis rendeu assunto no fim de semana. Após o reajuste, as ações da empresa caíram na bolsa, mas por quê?

A queda nas ações pode ser justificada por um aumento dos preços menor do que o mercado esperava. A Petrobras segue o Preço de Paridade Internacional (PPI) como base para precificar os combustíveis. Esse parâmetro considera o valor do petróleo no mercado internacional e todos os custos envolvidos para a comercialização dos combustíveis.

No entanto, antes da decisão de sexta-feira, a petroleira estava com defasagem de cerca de 18% frente ao mercado internacional. Mesmo após o reajuste, os valores da Petrobras ainda não são suficientes para cobrir a diferença entre os preços vendidos no exterior e no Brasil.

Para repassar os custos do barril de petróleo, a gasolina ainda deveria aumentar 5% e o diesel 9%. Os investidores viram essa defasagem de preços como uma ameaça aos resultados da estatal e uma possível intervenção na política de preços da Petrobras.

O governo federal, como você provavelmente já sabe, é o maior acionista da Petrobras. A União tem uma parte significativa das ações que dão direito a voto na petroleira, portanto, tem um poder relevante sobre tudo que ocorre na empresa.

E, em ano de eleições, é claro que os candidatos querem agir de forma a criar uma “boa imagem” com os eleitores. É pensando nisso que o atual governo tem pressionado a Petrobras para não reajustar o preço dos combustíveis, o que fez com que a empresa aumentasse os valores abaixo do necessário.

O problema é que, com a falta do reajuste necessário, quem pode se prejudicar é o investidor. Antes do uso do PPI, a Petrobras tentava conter as oscilações dos preços do petróleo e acabava repassando menos do que deveria ao consumidor. Isso fazia com que a empresa tivesse lucros abaixo do seu potencial e, em alguns casos, acumulasse prejuízos.  

As relações com o governo sempre tornam essa possibilidade de intervenção nos preços um risco. Mas será que só pensar nas possíveis movimentações do governo já é suficiente para decidir se você deve ou não investir na estatal?

O analista e sócio-fundador da Empiricus, Rodolfo Amstalden, acredita que não é possível tomar uma decisão baseada apenas nos riscos gerados pela participação do governo na Petrobras. Para ele, é necessário fazer uma análise mais aprofundada.

Por isso, ele escreveu um relatório gratuito em que esmiúça todo o histórico da empresa, os pontos fortes da companhia e os riscos envolvidos nesse investimento.

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O que a Petrobras tem de melhor: preços atrativos e dividendos de ‘encher o bolso’

Nem só de “caos” vive a Petrobras. Embora as últimas notícias sobre a estatal não tenham sido muito animadoras para o investidor, a empresa tem uma série de pontos positivos.

Um desses pontos, inclusive, é o preço. A petroleira está negociando a apenas 3,1 vezes lucro. Outra vantagem é a alta produtividade. A empresa atua na exploração e produção do petróleo, principalmente o pré-sal. O Brasil é referência em produtividade dos poços de pré-sal e está entre as maiores produções do mundo.

Além disso, a petroleira vem reduzindo o seu endividamento ano após ano. Desde 2014, a empresa já diminuiu suas dívidas em mais de US$ 70 bilhões, o que abre espaço para remunerações mais atrativas para o investidor.

Isso leva a um ponto chave da Petrobras: a distribuição de dividendos. A petroleira sempre foi conhecida por colocar dinheiro no bolso do acionista através dos proventos e, segundo Rodolfo Amstalden, pode chegar a um dividend yield de 12,9% ao ano.

Portanto, o que você deve fazer com os seus investimentos? No material gratuito de Rodolfo, ele explora tudo que você precisa saber para tomar uma decisão inteligente sobre os papéis da Petrobras. Clique abaixo para acessar o relatório:

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Diante de todas as movimentações da Petrobras e a complexidade da empresa, não cabe a mim te falar qual é a melhor decisão para o seu dinheiro. Um veredito como esse deve ser dado por alguém experiente em analisar empresas e com todo o conhecimento de mercado necessário para te ajudar a buscar lucros no longo prazo.

A pessoa que tem essa resposta para você é Rodolfo Amstalden. O co-fundador de uma das maiores casas de análise do Brasil é também responsável por uma carteira de ações boas pagadoras de dividendos, a “Vacas Leiteiras”. Portanto, ele saberá te dizer se essa é a hora de incluir PETR4 no seu portfólio ou não.

E o analista não quer receber absolutamente nada do seu dinheiro por essa resposta. Ele quer te entregar a tese completa sobre a Petrobras gratuitamente.

Portanto, se você quer saber se essa é a hora de tentar ganhar dinheiro ou fugir de uma cilada, essa é a sua chance. O relatório gratuito de Rodolfo pode ser liberado no botão abaixo:

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