Renda fixa: há uma informação da reunião do Copom mais importante do que a própria taxa Selic; entenda
Rentabilidade de títulos depende muito mais da curva futura de juros do que do “número mágico” do Banco Central; veja como se antecipar
Nesta quarta-feira (3), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) define a nova meta da taxa básica de juros do país (Selic), referência para empréstimos, financiamentos e remuneração de títulos de renda fixa.
Em semanas como esta, é comum vermos diversas especulações sobre qual será a taxa definida e quais os impactos dessa decisão.
Enquanto alguns analistas se arriscam prevendo se a Selic vai para 13,5% ou 13,75% a.a., outros recomendam em quais produtos investir diante do cenário de juros mais altos.
A renda fixa, naturalmente, costuma ser um dos investimentos mais indicados. Afinal, quanto maiores os juros, maiores os prêmios pagos pelos títulos, certo? Essa relação funciona parcialmente, mas não é completamente exata.
É por isso que existe uma informação das reuniões do Copom que é ainda mais relevante do que a definição da taxa Selic.
Como a taxa Selic interfere na rentabilidade dos títulos de renda fixa
A Selic é o principal balizador do mercado de renda fixa porque, basicamente, ele equivale à rentabilidade do Tesouro Selic, o título mais seguro do mercado nacional, tanto em termos de mercado como de liquidez.
Logo, qualquer título pós-fixado precisa ajustar sua rentabilidade para permanecer atrativo diante da Selic, de acordo com seu risco.
Isso vale também para os prefixados e para os IPCA +: quem vai comprar um prefixado de 10%, por exemplo, se a Selic está em mais de 13%?
Portanto, a Selic alta beneficia sim os títulos de renda fixa. Mas isso não significa que a Selic que o mercado toma como referência seja aquela estipulada pelo Copom ao final de suas reuniões...
A informação do Copom que vale mais que a definição da Selic
Os juros são o principal instrumento monetário dos governos para controlar a inflação. Grosso modo, eles sobem para segurar a alta de preços, mas acabam desestimulando a economia. Logo, quando a tarefa de conter a inflação é cumprida, eles tendem a baixar.
Os juros altíssimos que vemos hoje, portanto, na casa dos 13%, dificilmente permanecerão por muito tempo. O último boletim Focus, por exemplo, prevê que, só em 2023, a Selic já caia para 11%. O que, apesar de ser um número alto, pode decair nos anos seguintes.
Agora, por que um CDB com vencimento de dois ou cinco anos, por exemplo, te pagaria uma taxa altíssima, baseada nos juros de agora, se os juros do período do título tendem a cair?
Se as coisas funcionassem assim, a vida do investidor de renda fixa seria muito fácil: bastaria comprar títulos no pico dos juros e vendê-los quando eles estivessem em baixa, esperando o momento exato de “virada de mão” do Banco Central.
O que precifica o pagamento dos prêmios da renda fixa, portanto, não é a Selic atual, mas as projeções para o período do título, também chamadas pelo mercado de curva futura de juros.
Essa curva é baseada no cenário macroeconômico do presente e nas perspectivas para o futuro.
No caso da definição da Selic, o mercado já entende que ela deve subir 0,5 p.p., indo para 13,75% a.a., ou seja, caso a alta de fato se concretize, ela já estará precificada e o rendimento dos títulos de médio e longo prazo não deve subir muito.
O que o mercado de fato quer saber é a posição do Banco Central a respeito das próximas decisões: se o Copom entender que a inflação está perto do controle, os juros não devem subir tanto e a curva futura cai.
É por isso, por exemplo, que o mercado de ações nos EUA subiu após a última alta de juros do Fed, de 0,75 p.p.: apesar do aperto momentâneo, a instituição deixou no ar que não deve seguir aumentando tanto os juros, sob risco de sufocar a economia.
Logo, a curva futura de juros caiu e, diante dessa perspectiva, as ações subiram.
Portanto, mais importante do que o valor exato da Selic para agora, é o tom que o BC deve adotar para o futuro.
Como aproveitar as melhores ofertas de renda fixa independentemente do Copom
Diante desse cenário, bancos e corretoras precificam, todos os dias, novas taxas para seus títulos de renda fixa. É por isso que muitas ofertas, por exemplo, duram apenas até o fim da tarde, já que os juros futuros do dia seguinte tendem a mudar.
Assim, receber as ofertas logo de manhã, em primeira mão, é uma vantagem crucial para garantir títulos com as melhores taxas antes que acabem, independentemente de suas características, como:
- Prefixado, pós-fixado, misto ou IPCA;
- Curto ou longo Prazo;
- Com ou sem Imposto de Renda;
- Mais ou menos arriscado
Uma boa maneira de ter acesso a esses produtos é participando do grupo de renda fixa da Vitreo (acesse sem pagar nada aqui). Gratuitamente, os participantes recebem, todos os dias em seu WhatsApp, as melhores ofertas do dia e podem investir antes de todo mundo.
Além da agilidade, participar do grupo traz ainda outra vantagem: os títulos oferecidos são muito mais rentáveis do que os disponíveis nos “bancões” e corretoras por aí. Estou falando de ofertas como:
- Prefixados a 16,4% ao ano;
- IPCA+ com prêmio real de 8,86% ao ano;
- Pós-fixados de 113% do CDI (sem pegadinha para clientes novos)
Enquanto os investidores de ações, fundos imobiliários e criptomoedas estão perdendo dinheiro ou andando de lado e os clientes de “bancões” deixam todo seu patrimônio em títulos pouco rentáveis, os participantes deste grupo estão obtendo tudo que um investidor quer:
- Ótima rentabilidade;
- Segurança;
- Diversificação;
- Múltiplas composições de liquidez, de acordo com o prazo de necessidade de uso do dinheiro
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