Quem investe parte do seu patrimônio em bolsa pode sair na frente de quem investe 100% em renda fixa; entenda
Ainda que a bolsa brasileira seja uma montanha-russa, existem motivos para acreditar que ela possa subir em 2022, segundo analista da Empiricus; Saiba quais
Depois da performance negativa do Ibovespa em 2021, é normal sentir uma certa incerteza sobre a bolsa brasileira. Vale a pena investir em ações em 2022? Segundo o analista da Empiricus, Fernando Ferrer, existem algumas razões pelas quais você deveria, sim, colocar parte do seu dinheiro em bolsa.
Eu sei que a renda fixa voltou a ser atrativa como um investimento seguro e que paga juros de dois dígitos. Mas alocar todo o capital disponível para investimentos em títulos públicos e privados pode ser um tiro no próprio pé. Sabe por quê?
Segundo Ferrer, apesar do mercado de renda variável no Brasil ser uma bela montanha-russa, a tendência é para cima.
“Montando um portfólio com boas empresas, atividade que é meu trabalho diário aqui no Melhores Ações da Bolsa, essa linha poderá crescer mais rapidamente do que a da renda fixa”, defende o analista.
Quem investe parte do seu patrimônio em bolsa pode sair na frente de quem investe 100% em renda fixa:
É tentador zerar sua posição em ações em momentos de turbulência. Mas vamos olhar para o passado, em momentos de turbulência parecida:
Você deve se lembrar que em 2016, governo Dilma, o Brasil encontrava-se em um de seus piores momentos fiscais e políticos do século, com a taxa Selic em 14,25% (há três anos em dois dígitos), capital estrangeiro correndo do país e dois anos seguidos de PIB contraindo quase 4%.
O Ibovespa, por sua vez, atingia sua mínima histórica dos últimos dez anos, com 37 mil pontos. Difícil enxergar um horizonte positivo no mercado de capitais para um cenário desse no médio prazo. Você deve concordar que seria muito mais confortável deixar o capital rendendo seus quase 15% ao ano.
Mas sabe o que aconteceu?
O Ibovespa apresentou valorização de quase 130% em dois anos, partindo de um dos piores momentos do índice.
E quem alocou parte do seu capital além da renda fixa, como em ações de boas empresas, conseguiu se dar bem melhor do que aqueles que investiram 100% em renda fixa.
Boas empresas brasileiras tendem a evoluir no longo prazo
O analista Fernando Ferrer relembra que a Bolsa de Valores não é um simples conjunto de "códigos" que variam de preço aleatoriamente.
Cada um desses códigos é uma ação, que consiste em uma pequena fatia de uma empresa. Você está literalmente se tornado sócio dessa companhia ao adquirir uma ação.
De acordo com o analista, “apesar das derrapadas, muitas vezes duras, o sentido do mundo (e, espera-se, do Brasil inclusive) é a evolução, como sempre foi. E o motor da evolução são as boas empresas”.
Por isso, o analista conclui:
“Não ter um portfólio de investimentos diversificado com uma parcela em boas empresas é acreditar que daqui a cinco ou dez anos as companhias que se encontram no nosso portfólio regredirão. Essa certamente não é a nossa opinião.”
Fernando Ferrer
Se você ainda não está convencido…
Se ainda não está convencido de que vale a pena deixar uma parcela do seu patrimônio em ações brasileiras, Ferrer disponibilizou o relatório gratuito dos “8 fatores que nos fazem ficar construtivos com Bolsa em 2022”.
Esse relatório é exclusivo para assinantes da série As Melhores Ações da Bolsa, mas você pode acessá-lo gratuitamente por meio do App da Empiricus (clique aqui para baixar).
O Ferrer te dá 8 motivos (além dos que eu trouxe nesta matéria) para não desistir da bolsa em 2022.
No final do relatório, você ainda encontra a carteira de ações da série As Melhores Ações da Bolsa, ou seja, todas as empresas que o Fernando Ferrer e seus assinantes estão apostando nesse momento. Acesse gratuitamente pelo App:
As incertezas em relação à bolsa, todos já sabem. Mas existem fatores que fazem a Empiricus enxergar o copo meio cheio. Deixo abaixo uma imagem para reflexão: