PETR4: oportunidade ou ‘roubada’? Após a proeza de desagradar o mercado e a população, veja se é hora de comprar ou vender Petrobras
Renúncia de presidente, possibilidades de intervenção e preços mais altos já provocam efeitos e prometem balançar ação na Bolsa; entenda o que fazer agora
Em qualquer campo da vida, é difícil agradar todo mundo. A Petrobras (PETR4), contudo, vem realizando o feito de deixar insatisfeitos todos os agentes envolvidos com sua política de preços.
Na última semana, a empresa reajustou parcialmente os preços da gasolina e do óleo diesel, após ter represado parte das oscilações do mercado internacional de petróleo.
O aumento, que desagradou os consumidores e críticos da paridade de preços, já que os combustíveis ficarão mais caros ainda, conseguiu chatear também o mercado, que considerou o aumento insuficiente para cobrir os valores praticados no exterior, já que havia uma defasagem de 18%.
O aumento foi de 5,18% na gasolina e 14,26% no diesel. Desse modo, a empresa ficou no “meio-termo” entre defender o interesse de seus acionistas e evitar repassar a alta nos preços aos brasileiros.
No meio do caminho também está o governo, que segue defendendo a paridade de preços com o mercado internacional, mas vira e mexe força a troca do comando da estatal. Nesta segunda, foi a vez de José Mauro Coelho pedir demissão.
A “sinuca de bico” em que a estatal foi colocada, pressionada entre o desagrado dos consumidores, a inflação e a interferência do governo de um lado, além dos interesses dos acionistas e da saúde fiscal de outro, pode fazer a ação balançar bastante nos próximos tempos.
Nos últimos dias, por exemplo, o papel preferencial da companhia (PETR4), que era negociado na faixa de R$ 29, chegou a perder mais de 10% do valor, indo para cerca de R$ 26 – e depois se recuperou parcialmente (na segunda-feira, fechou em R$ 27,62).
Isso sem falar nas eleições que estão por vir: os dois favoritos parecem estar longe de trazer estabilidade à petroleira. De um lado, o atual presidente Jair Bolsonaro, que oscila entre a defesa da política de mercado e as críticas aos lucros e aumentos; do outro, o ex-presidente Lula, que quer o fim da paridade de preços com o mercado internacional.
Toda esta situação coloca também o investidor contra a parede. O que fazer nesse momento? É hora de se aproveitar das instabilidades para comprar barato uma empresa robusta, com um negócio sólido e boa geradora de caixa e pagadora de dividendos?
Ou a hora é de vender e se precaver para as oscilações que virão, podendo culminar até mesmo numa mudança da política de preços, que levou a um rombo bilionário no passado?
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