Lula vai prejudicar a Petrobras? A petroleira registrou bons resultados no 3T22, mas o mercado ainda teme o novo governo – saiba se é hora de comprar ou vender PETR4

A Petrobras é um dos principais temas do mercado financeiro desde a eleição de Lula para seu terceiro mandato como presidente. Os investidores estão receosos sobre o futuro da estatal com um governo mais à esquerda e não param de repetir perguntas como: “o PT vai destruir a petroleira?” e “O que fazer com as ações PETR4?”

Para ter ideia de como o novo presidente está causando “burburinhos” sobre a Petrobras, veja a movimentação do Google Trends para o nome da empresa a partir do dia 30 de outubro, o 2º turno das eleições:

Em meio a este cenário de incertezas sobre o futuro da estatal, a Petrobras divulgou seus resultados do 3º trimestre na última quinta-feira (3) e surpreendeu o mercado. A petroleira registrou lucro líquido de R$ 46 bilhões, um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 91,4 bilhões entre julho e setembro. Nesse caso, a alta foi de 50,5% em relação ao 3T21.

A receita de vendas da empresa também teve um avanço em comparação ao ano passado. Os números chegaram a R$ 170 bilhões e representam um aumento de 39,9%.

No geral, o balanço apresentou valores acima do que era esperado pelos investidores. No caso do lucro líquido, o Itaú BBA, por exemplo, esperava um valor de R$ 41,8 bilhões. Já na receita, as projeções do mercado apontavam uma média de R$ 163,7 bilhões.

Portanto, a petroleira conseguiu superar as expectativas do mercado e um outro número bem atrativo chamou a atenção: a distribuição de dividendos.

A Petrobras ganhou destaque neste ano pelo pagamento de dividendos aos seus acionistas. No 2º trimestre, por exemplo, a companhia recebeu o título de maior pagadora de proventos do mundo.

Neste trimestre, o valor a ser distribuído também não decepcionou: serão R$ 43,7 bilhões até janeiro de 2023. Esse valor representa cerca de R$ 3,34 por ação para quem comprar os papéis até 21 de novembro, yield de 11% com base no fechamento de ontem (3).

Mas nem os dividendos “gordos” e os bons resultados do 3T22 conseguiram tirar a atenção do mercado sobre as inseguranças políticas. Os investidores seguem infelizes com a Petrobras e, às 15h30 do dia seguinte à divulgação dos resultados, a ação PETR4 já havia despencado 5,4%.

Com Lula na presidência e resultados trimestrais fortes, será que é hora de comprar ou vender as ações da estatal?

Rodolfo Amstalden, sócio-fundador da Empiricus Research, e os analistas Ruy Hungria e Richard Camargo se debruçaram sobre o atual cenário da petroleira e produziram um relatório que explica se a melhor escolha é apostar em PETR4 ou fugir da ação:

ACESSO GRATUITO: SAIBA SE É HORA DE FUGIR OU COMPRAR PETR4

Se você quiser ver spoilers deste relatório, explico a seguir alguns dos pontos que devem ser levados em consideração antes de tomar uma decisão sobre os papéis da Petrobras.

O novo-velho medo dos acionistas da Petrobras: o risco político na estatal com Lula

No dia seguinte às eleições (31), a Petrobras viu seus papéis derreterem. A ação PETR4 despencou mais de 8%, a empresa perdeu R$ 34 bilhões em valor de mercado e segue em queda desde então.

Essa oscilação negativa das ações se deve, principalmente, à memória dos investidores sobre governos passados do PT – quando a petroleira e seus acionistas amargaram prejuízos – e às afirmações recentes de integrantes do partido sobre a estatal.

O medo dos investidores é de que Lula use a Petrobras para políticas públicas, como fez Dilma quando congelou o preço dos combustíveis. 

Uma declaração de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, no Twitter, também gerou polêmica. A aliada de Lula criticou a distribuição bilionária de dividendos da Petrobras e afirmou que o partido “não concorda com essa política que só enriquece acionistas”. 

Hoffmann também defendeu que a Petrobras “tem de servir ao povo brasileiro”. Portanto, um dos receios do mercado é que Lula deixe de pensar nos investidores.

O CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, acredita que a companhia sofrerá com um governo mais à esquerda na presidência, como é o de Lula:

“Está explícito no programa, na cabeça e nas intenções do PT, o uso das empresas públicas ou de economia mista para se fazer política pública”, diz Miranda.

E não é só ele que enxerga esse risco. Bancos como JP Morgan, BTG Pactual e XP já se anteciparam aos perigos de influência na estatal e diminuíram o preço-alvo das ações PETR4. O maior corte foi do banco JP Morgan, que reduziu em 30% sua aposta de upside.

Ainda assim, algumas das principais instituições financeiras se dividem nas recomendações de compra dos papéis da Petrobras, visto que os papéis estão baratos e negociando a apenas 2 vezes o lucro. Com múltiplos tão baixos como esse, há quem defenda que ainda vale a pena ter as ações em carteira e existe quem prefira pisar no freio sobre a petroleira.

Mas com essa falta de consenso, o que você deve fazer com as ações? Quem responde a essa pergunta são os analistas da Empiricus Research. Rodolfo, Ruy e Richard destrincharam todas as características da Petrobras e deram o veredito se é hora de comprar ou vender PETR4.

Este relatório está sendo disponibilizado gratuitamente como uma cortesia da Empiricus Investimentos. Para liberar seu acesso, clique no botão abaixo e siga as instruções:

PETROBRAS VAI DESABAR COM LULA? SAIBA SE AINDA VALE A PENA INVESTIR NA PETROLEIRA

A Petrobras tem salvação ou é melhor correr dos riscos políticos no cenário atual?

Embora o cenário político não esteja favorecendo a petroleira, a companhia ainda tem algumas características positivas.

A petroleira está vivendo um excelente momento operacional. De acordo com os analistas da Empiricus Research, a Petrobras tem produção elevada, custos competitivos e melhora relevante na capacidade de gerar caixa.

Esses fatores por si só já são uma excelente notícia para o investidor que gosta de dividendos, que são o principal destaque da estatal. Mas isso não é tudo.

A companhia também vem reduzindo o seu endividamento. A dívida bruta no 3T22 caiu 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado e fechou em US$ 53,27 bilhões.

Esta é uma excelente notícia, principalmente se pensarmos que a política de distribuição de proventos da Petrobras depende do nível de dívida bruta, que precisa ser inferior a US$ 65 bilhões para pagar dividendos.

Foram todos esses fatores que possibilitaram que a companhia distribua R$ 43,7 bilhões aos seus acionistas neste trimestre e tornaram a Petrobras em uma gigante dos dividendos.

Para ter ideia do potencial de distribuição da petroleira, no acumulado dos últimos 12 meses, o dividend yield da estatal foi de 58%, um valor que supera qualquer outra empresa do mundo.

É inegável que a Petrobras tenha características atrativas que a colocam em uma posição de destaque no mercado. No início deste ano, por exemplo, a companhia recebeu o posto de empresa mais valiosa da América Latina e, em agosto, a maior pagadora de dividendos do mundo.

O receio dos investidores é que, com Lula no poder, estes pontos positivos tenham a chance de ir por água abaixo. Para quem está com uma pulga atrás da orelha e quer saber se esse risco pode destruir o desempenho da petroleira, a melhor alternativa é ler a opinião de três dos maiores analistas do mercado.

COMPRAR PETR4 OU DESISTIR DA PETROBRAS? SAIBA O QUE FAZER NESTE CENÁRIO NEBULOSO

Ainda vale a pena comprar PETR4? Confira o que fazer com a ação em um relatório gratuito

Com tantas variáveis a serem consideradas, é normal ficar indeciso sobre o que fazer com as ações da Petrobras. 

Por um lado, temos uma empresa com resultados sólidos e boa perspectiva de dividendos. Por outro, um presidente que pode jogar os acionistas para escanteio e ser uma ameaça para os bons números da petroleira.

São muitos pontos a serem analisados e uma decisão errada em um momento instável como o atual pode ocasionar perdas significativas para o bolso do investidor. 

Para te ajudar a fazer uma escolha inteligente, os analistas Rodolfo Amstalden, Richard Camargo e Ruy Hungria, da Empiricus Research, prepararam um relatório que diz de uma vez por todas se é melhor comprar PETR4 ou manter a Petrobras bem longe da carteira neste momento.

Neste material, os três analistas explicam exatamente como está o cenário da companhia neste momento, quais são as perspectivas para o futuro e se, mesmo com todos os pontos citados anteriormente, é hora de comprar.

O acesso ao relatório está sendo disponibilizado como uma cortesia da corretora Empiricus Investimentos. Portanto, não será cobrado nem um centavo para ler a tese completa sobre a petroleira.

Mas afinal, será que a melhor estratégia no contexto atual é investir ou comprar ações da Petrobras?

Para ler a tese completa com essa resposta, libere o seu acesso ao relatório clicando no botão abaixo e seguindo as instruções: