Esta ação do setor automotivo está deixando a Tesla (TSLA34) ‘para trás’; descubra qual é
O analista da Empiricus Research, João Piccioni, avalia que este ativo internacional pode continuar entregando bons resultados, mesmo com a escalada de juros americanos
Quem comprou ações da Tesla (TSLA34) em 2022 não está muito contente. A montadora vive um ano difícil na bolsa. E para piorar, na quinta-feira (22), a empresa comunicou mais um recall para alguns dos seus modelos de automóveis.
Embora seja comum esse tipo de chamado das montadoras, o anúncio foi o suficiente para deixar os investidores em estado de alerta. Só em um dia, as ações da montadora caíram mais 5,05%.
Mas este não é o único motivo para o desempenho ruim do ativo. Além do imbróglio entre o dono da montadora, Elon Musk, e o Twitter, a empresa enfrenta dificuldades para expandir a sua fábrica na Alemanha e para garantir o fornecimento de lítio — principal componente da bateria de carros elétricos.
Assim, em apenas seis meses o ativo desvalorizou, 70,92%.
Em contrapartida, existe uma outra ação do setor automotivo que tem apresentado bons resultados. Em 6 meses, o BDR deste ativo já valorizou 16,04%.
Para o analista da Empiricus Research, João Piccioni, existe espaço para a ação crescer ainda mais. Por isso, ele recomendou este ativo aos assinantes da série “Investidor Internacional”.
Mas, você pode ter acesso ao nome dessa ação de forma gratuita. A Empiricus Investimentos está oferecendo como cortesia o relatório completo para você investir neste ativo ainda hoje. Veja a seguir como ter acesso à tese de investimentos:
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Mais visitas à oficina
Com a pandemia, muitas fábricas precisaram fechar as portas gerando escassez de componentes e, consequentemente, aumento do preço final de carros novos.
Se por um lado, esse movimento é ruim para as montadoras, por outro, é muito positivo para empresas focadas na venda de autopeças, como a indicada por Piccioni. A companhia é uma das maiores redes de varejo do setor automotivo nas Américas.
São 6.943 lojas espalhadas pelos Estados Unidos, México e Brasil. Além de vender produtos para os mais variados modelos de veículos, a empresa trabalha com fornecimento de insumos para redes de reparos locais, regionais e nacionais, concessionárias, entre outros.
Trata-se de uma empresa com margens intactas. Assim, ao longo dos últimos 10 anos a companhia conseguiu manter uma lucratividade estável e apresentou um crescimento médio de 5,4% ao ano. Isto é, acima da média de crescimento da economia americana no mesmo período.
Expansão de lojas e preços
Parte do desempenho desta empresa está ligado à capacidade de abrir novas lojas. Só neste ano a companhia já inaugurou 118 novos estabelecimentos. Aqui no Brasil, por exemplo, a operação aumentou em 40% com 20 novas lojas.
Segundo Piccioni, a empresa também tem grande expertise em “repassar preço para seus clientes, sem que isso afete o negócio de maneira negativa”. Essa combinação ajuda a empresa a manter margens saudáveis no longo prazo.
É hora de investir no exterior?
Por se tratar de uma ação listada na bolsa de Nova York, não podemos desconsiderar o fato que a economia americana não vive um dos seus melhores momentos. Na semana passada (21), o Fed (Banco Central dos EUA) decidiu aumentar pela terceira vez consecutiva a taxa básica de juros do país.
O aumento de 0,75 p.p. levou os juros americanos para o intervalo de 3% a 3,25% a.a., o maior patamar desde 2008. E as perspectivas não são animadoras, de acordo com o comunicado do Fed, a expectativa é de que a taxa termine o ano em 4,4% a.a. Já para 2023 a estimativa é de 4,6% a.a., ao invés dos 4,1% anunciados anteriormente.
Assim como no Brasil, os juros altos nos Estados Unidos oferecem aos investidores a possibilidade de boa remuneração com baixo risco, através de títulos do Tesouro, que tornam-se mais rentáveis com o aperto monetário.
Dessa forma, ativos de risco global têm maior chance de desvalorização, já que os investidores priorizam a renda fixa e há uma certa “fuga” da bolsa.
Por isso, “comprar ações nesse ambiente requererá mais atenção”, alerta João Piccioni. Ou seja, é preciso ser ainda mais cauteloso na escolha dos ativos que vão compor a carteira.
Uma ação com desempenho acima da média
Nesse sentido, a ação do setor automotivo indicada pelo analista tem um histórico de boa performance em períodos de crise. Em 2008, no auge da bolha imobiliária, a ação teve uma queda bem menor que a média do mercado e conseguiu apresentar forte recuperação pouco tempo depois.
Esse comportamento se repetiu em 2022. No primeiro semestre deste ano, enquanto o S&P 500 e Nasdaq caiam 17% e 25%, este ativo apresentou uma valorização de 5%.
Em meados de setembro, a empresa apresentou os resultados do quarto trimestre fiscal e reportou um lucro líquido de US$ 810 milhões, enquanto que o lucro por ação da companhia foi de US$ 40,51, cerca de 13,4% maior que no mesmo período do ano anterior.
De acordo com Piccioni, esses resultados só comprovam a capacidade da empresa em “devolver recursos para os acionistas com um negócio que tende a se beneficiar em cenários econômicos adversos”.
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Uma carteira com rentabilidade em dólar
Além da ação do setor automotivo, João Piccioni destaca duas outras empresas estrangeiras que podem entregar excelentes retornos aos seus acionistas. Esses ativos foram indicados aos assinantes da série “Investidor Intermacional”.
Além do potencial de ganhos, você pode investir nesses ativos de forma descomplicada. Todas as ações presentes nesta carteira possuem BDRs (Brazilian Depositary Receipt), que permitem que você compre ativos internacionais com a mesma facilidade de quem investe em PETR4 ou VALE3.
Você pode ter acesso gratuito ao nome dessas ações. A Empiricus Investimentos está disponibilizando como cortesia o relatório para você investir nesses ativos hoje mesmo.
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