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Leticia Camargo
Leticia Camargo
Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já passou por agência de marketing digital, onde trabalhou com estratégias de SEO e marketing de conteúdo.
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A Eletrobras ‘quebrou’ por culpa de Dilma Rousseff, mas a privatização pode resolver o problema – veja como você pode ganhar com isso

Uma Medida Provisória criada em 2012 pela então presidente Dilma Rousseff arruinou a Eletrobras, mas a privatização pode ser uma saída para a recuperação; saiba se vale a pena usar os recursos do FGTS para investir

Leticia Camargo
Leticia Camargo
2 de junho de 2022
11:08
Montagem com a ex-presidente Dilma Rouseff e linhas de transmissão de energia ao fundo
A ex-presidente Dilma Rouseff - Imagem: Montagem Julia Shikota/Shutterstock

O processo de privatização da maior empresa de energia elétrica do país, a Eletrobras (ELET6), está na reta final. No próximo dia 3, os investidores já poderão fazer a reserva das ações usando até 50% do FGTS e investir em primeira mão.

Mas afinal, por que privatizar? A Eletrobras vai ser melhor ao deixar de ser controlada pelo governo?

Para responder às perguntas, é preciso voltar um pouco no tempo. Em 11 de setembro de 2012, aconteceu um evento que ficou marcado como o “11 de setembro do setor elétrico”. A data ficou conhecida após Dilma Rousseff, então presidente do país, aprovar uma Medida Provisória que praticamente “quebrou” o setor elétrico brasileiro.

Com o objetivo de frear a inflação e se reeleger, Dilma criou a MP 579 com o intuito de reduzir em 20% os valores da conta de luz. A medida propunha renovar as concessões das elétricas que estavam para vencer por mais 30 anos, sob a condição de que elas vendessem energia a preço de custo.

O plano do governo era que o projeto tivesse adesão das maiores elétricas do país como Copel, Cemig, Cesp e Eletrobras, mas não houve. As condições absurdas fizeram com que todas elas recusassem a proposta, com exceção da Eletrobras.

Por ser uma estatal com forte influência política, sobrou para a Eletrobras assumir o compromisso já anunciado pela presidente de reduzir o custo da conta de luz. No entanto, as consequências para a companhia foram catastróficas.

Para você ter uma ideia do quanto a decisão foi prejudicial para a empresa, em 2014 a Eletrobras se viu obrigada a vender energia por R$ 28/MWh, enquanto no mercado livre ela era negociada por R$ 822/MWh.

Antes que você ache que isso “foi bom” porque reduziu a conta de luz dos brasileiros, trago aqui um parênteses. Apesar de ser controlada pelo governo, a Eletrobras tem ações negociadas em bolsa. E, pensando sob a ótica do acionista, isso foi uma catástrofe: em vez de lucros e dividendos, a estatal entregou prejuízos para seus acionistas. Quem quer ser sócio de uma empresa dessas?

Mas agora parece que há uma chance de mudar o jogo. Com a privatização anunciada, a Eletrobras vai pagar uma “bolada” para desfazer esse acordo. Serão R$ 23 bilhões pagos à União pela outorga de 22 hidrelétricas que tiveram seus contratos renovados no processo de privatização.

E para você, caro investidor, essa pode ser uma boa notícia. Afinal, com a Eletrobras privatizada, há uma chance de que ela finalmente se torne rentável, gere receita e beneficie os acionistas na forma de “gordos” dividendos.

Mas Ruy Hungria, analista de ações da maior casa de análise financeira do país, alerta que, assim como todo investimento em renda variável, a Eletrobras tem um risco. A privatização pode não dar certo por novas interferências políticas ou, ainda, a nova gestão pode não conseguir colocar em prática as melhorias propostas.

Pensando nisso, Ruy fez uma análise aprofundada sobre a Eletrobras. Em um relatório gratuito, ele colocou na balança os pontos positivos e negativos sobre a empresa e deu um veredito sobre a compra dos papéis.

É por isso que eu sugiro que você entenda o que está acontecendo com a Eletrobras antes de tomar a decisão de investir o seu FGTS neste negócio. Afinal, só o fato de que a empresa tem chances de pagar bons dividendos não pode ser a razão para levá-lo a investir. É preciso ponderar os riscos.

Devo lembrá-lo de que o FGTS é um Fundo de Garantia do Tempo de Trabalho. O que significa que este é um dinheiro que garantirá o seu sustento caso você fique desempregado. Portanto, resgatar até 50% do seu “fundo de sobrevivência” para investir em um ativo de renda variável é algo que precisa ser refletido.

Sendo assim, a seguir apresento a você os pontos positivos e negativos de investir nas ações da Eletrobras agora:

Longe das mãos do governo e probabilidade de ‘gordos’ dividendos… Veja se investir na Eletrobras é uma boa ideia

Para chegar à resposta se vale ou não vale a pena investir na Eletrobras agora, vamos começar pelos pontos a favor da empresa. Em primeiro lugar, temos a privatização da elétrica, que pode ajudá-la a se recuperar dos vários anos de prejuízo.

Na análise de Ruy, há uma grande possibilidade de melhora de resultados com a privatização da Eletrobras. “Primeiro porque a própria companhia privatizada já abriria espaço para um maior enxugamento de despesas e custos sem tanta burocracia”, explica.

Outro ponto muito importante é que companhias privadas e bem geridas se beneficiam de melhores condições de financiamento perante o mercado. O que, na prática, significa juros mais baixos

E, é claro, Ruy destaca que o acordo citado logo no início desta reportagem poderia ser desfeito com a privatização. Hoje, 42% da energia gerada pela companhia é vendida sob o regime imposto por Dilma por preços 3 vezes menores do que os praticados no mercado.

O que representa um impacto negativo de R$ 3 bilhões apenas no 1º trimestre deste ano. Mas, com a descotização, a empresa poderá aumentar os níveis de receita, o que significa aumento de Ebitda e lucro “na veia”. 

E com a Eletrobras voltando a ser rentável e gerando lucro é possível falar sobre o pagamento de dividendos. Se tudo correr de acordo com o cenário positivo, Ruy acredita que a empresa tem potencial para ter um dividend yield de mais de 5% ao ano.

Assim, não restam dúvidas de que as ações poderiam bater a rentabilidade do FGTS (3%+TR) nos próximos anos, fazendo valer a pena o investimento. Mas, como Ruy alerta, há um risco iminente em apostar nos papéis.

O ponto negativo da Eletrobras: o risco de perder a sua reserva de emergência com a desvalorização das ações

Agora vem a parte chata: os pontos negativos que pesam sobre a Eletrobras. Como já mencionei, um dos principais riscos de se investir nas ações ELET6 agora é a incerteza sobre a “virada de mão” da empresa.

Ruy alerta que embora haja boas perspectivas, a Eletrobras não vai se recuperar do dia para a noite. Será preciso tempo e muito trabalho da nova gestão para chegar lá, correndo o risco de não ser bem-sucedida no processo.

“Pode acontecer de a nova gestão não conseguir levar adiante as melhorias, ou o processo de privatização emperrar por conta de interferências políticas, o que afetaria o valor das ações”, explica o analista.

Além disso, Ruy recorda que estamos falando de um investimento em renda variável como outro qualquer. Sendo assim, pode acontecer de as ações não se valorizarem conforme o esperado e o investidor acabar ficando no prejuízo.

Como foi dito anteriormente, o FGTS é um dinheiro que, em primeira instância, é a sua reserva de emergência para o caso de uma demissão, de modo que você possa se sustentar até obter uma nova fonte de renda. Nesse caso, uma eventual desvalorização das ações poderá ter um impacto desastroso na capacidade de proteção do seu FGTS. 

Eu sei que, se pensarmos somente no rendimento do FGTS, de 3% ao ano mais a taxa referencial (TR), dá vontade de investir toda a grana. Considerando a Selic na casa dos dois dígitos (12,75%), o FGTS perde com folga para a inflação e investimentos tradicionais como a poupança.

Sendo assim, investir nas ações da Eletrobras pode mesmo parecer inteligente. Mas colocar boa parte do saldo do seu FGTS em apenas uma ação é um risco alto, sobretudo para um negócio ainda tão incerto.

Não quero te desencorajar, mas como você pode ver, há muitas questões para serem consideradas neste investimento. Como um veículo que propaga notícias para investidores, a nossa missão é entregar conteúdos que esclareçam dúvidas e levem você a tomar uma decisão benéfica para o seu patrimônio. E é justamente isso que quero lhe oferecer agora.

Em um relatório totalmente gratuito, Ruy Hungria esmiuçou a situação da Eletrobras e deu um veredito se é uma boa ideia ou não investir com o FGTS. Se eu fosse você, leria a tese completa. Esse material pode ajudá-lo a tomar uma decisão inteligente sobre o seu patrimônio:

RELATÓRIO GRATUITO - SAIBA SE É UMA BOA IDEIA INVESTIR NA ELETROBRAS COM O FGTS

Vale a pena investir na elétrica? Veja neste relatório gratuito 

Neste relatório gratuito, Ruy diz se você deveria ou não apostar nos papéis ELET6 com o seu FGTS. Lá, ele explica exatamente qual é o momento da companhia e se, levados todos os pontos acima em consideração, vale a pena investir.

Não precisa se preocupar, pois o acesso ao relatório é grátis. Nenhum centavo sequer será cobrado para que você possa ler a tese completa sobre a Eletrobras.

E se você está em dúvida quanto a propriedade do Ruy em falar sobre o assunto, fique tranquilo. Ele é analista de ações da Empiricus, especialista em bolsa e opções, possui MBA em Finanças e bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).

Ou seja, o trabalho de Ruy é justamente acompanhar o desempenho de ações de empresas na bolsa e alertar investidores quando elas estão em um bom ponto de entrada.

E então, será que Ruy acredita que vale a pena investir nas ações da Eletrobras com o seu FGTS?

Para saber, aconselho que você libere o seu acesso ao relatório gratuito dele no botão abaixo. É só colocar um e-mail válido para recebê-lo e aguardá-lo na sua caixa de entrada:

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