Dividendos: Entenda por que você não deve se desesperar com uma proposta de reforma tributária
Se dividendos pagarem Imposto de Renda, tendência é que haja contrapartida que turbine o volume recebido; saiba mais
Se você recebe dividendos, deve estar atento às recentes especulações sobre uma reforma tributária com potencial de afetar a distribuição de proventos, que estaria entre as prioridades do novo governo Lula.
O tema já foi alvo de discussão acalorada em 2021, mas não foi para a frente. Mas agora, com um novo governo e novas políticas econômicas e fiscais, a tendência é que algo de fato possa sair do papel.
Apesar do medo de ver os preciosos dividendos serem tributados, o investidor não precisa se desesperar.
Quem compartilha dessa visão é o analista Rodolfo Amstalden e sua equipe da série Vacas Leiteiras, produto da Empiricus Research voltado para investidores focados em dividendos.
De acordo com Amstalden, a eventual aprovação da reforma tributária não é motivo para desespero.
Os analistas da casa julgam que, considerando o debate predominante sobre o assunto e os exemplos internacionais, é possível que a reforma tributária possa inclusive ser indiretamente responsável por aumentar a remuneração dos acionistas.
O resultado nos próximos anos, então, seria um sistema de tributação mais eficiente, com potencial de entregar valores altos para os investidores bem posicionados em ações de empresas que pagam dividendos.
DIVIDENDOS: CONHEÇA AS TOP 10 AÇÕES PARA 2023
A reforma tributária pode aumentar seus dividendos; entenda
A discussão sobre a necessidade de uma reforma tributária não é de hoje. A proposta de emenda constitucional (PEC) referente à reforma chegou a tramitar durante o governo Bolsonaro, mas não foi aprovada.
Agora, a reforma tributária é prioridade do governo, depois de Lula ter tentado aprovar medidas semelhantes em seus outros mandatos, sem sucesso.
Existe inclusive a possibilidade da PEC ser aprovada já nos primeiros meses de 2023, segundo Bernard Appy, nomeado secretário especial da reforma.
Então, não é surpresa que os investidores se perguntem como ficam os dividendos, principalmente depois de tantas empresas terem distribuído proventos gordos em 2023.
Mas segundo os analistas responsáveis pela série Vacas Leiteiras, a aprovação da reforma tributária não provocaria nenhum “impacto caótico”.
Em primeiro lugar, os primeiros efeitos sensíveis da reforma só seriam sentidos em 2024, de modo que os dividendos anunciados para o ano que vem não correm risco de sofrer alteração.
Além disso, a reforma pode ser uma oportunidade de ganhos maiores a longo prazo.
Isso porque a aprovação da tributação de lucros e dividendos pode vir acompanhada de uma redução no IRPJ, o imposto de renda para pessoas jurídicas (empresas). Ou seja, os acionistas serão tributados, mas os impostos pagos pelas empresas serão menores.
O Brasil é um dos poucos países que isenta dividendos de tributação; lá fora, é comum que investidores paguem imposto sobre os proventos, mas, em contrapartida, o IRPJ é reduzido – daí a possibilidade de que esse seja o modelo adotado pela reforma tributária.
A vantagem disso é que, na prática, a mudança é uma espécie de troca. É como se um dos lados compensasse o outro, e nenhum saísse perdendo.
Ou seja, o dividendo seria tributado, mas o lucro apurado pela empresa seria maior, já que ela teria pago menos imposto antes.
Além disso, o investidor poderia sair ganhando porque a medida pode incentivar as empresas a investirem porcentagens maiores de seus lucros no próprio negócio, o que implica em ganhos operacionais e a possibilidade de lucros maiores no futuro.
Nesse caso, o percentual do lucro distribuído aos acionistas pode ser menor, mas a troca pode compensar, porque tem grandes chances de se traduzir em dividendos maiores no médio e longo prazo.
Ou seja, os analistas acreditam que a reforma tributária, além de não ser “o fim do mundo”, abre espaço para melhorias futuras na remuneração dos acionistas.
DESCUBRA ONDE INVESTIR PARA TER A CHANCE DE APROVEITAR OS EFEITOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA
Algumas empresas podem pagar proventos ‘gigantes’ em 2023; saiba quais
Já ficou claro que a reforma tributária não é motivo para pânico entre os investidores, mas a verdade é que tem como essa história ficar ainda melhor.
A questão é que, enquanto muita gente já vai começar o ano endividada depois de ter gastado demais, alguns investidores vão entrar em 2023 com a certeza de que vão receber dividendos todos os meses.
Isso mesmo, estou falando de dinheiro pingando na sua conta todo santo mês.
O segredo para isso, é claro, é ter um portfólio diversificado e composto pelos ativos certos – empresas robustas, com muito caixa e lucros gordos para distribuir aos seus acionistas não só no próximo ano, mas de maneira recorrente.
Mas é claro que montar uma carteira assim é uma tarefa minuciosa, quase como um quebra-cabeças: as peças (ou ativos) têm que se encaixar perfeitamente para que você possa ter sucesso (ou receber dividendos todos os meses).
Para quem busca esse tipo de renda, não basta ter uma ou duas boas empresas na carteira. E é por isso que a Empiricus Research está divulgando gratuitamente uma lista de 10 empresas para quem quer receber dividendos gordos em 2023.
O objetivo da lista é oferecer aos investidores a possibilidade de uma fonte de renda extra – rendimentos a receber todo mês, sem a necessidade de trabalhar a mais para isso.
Para você ter uma ideia, quem seguiu à risca as recomendações dos analistas da casa em 2022 recebeu 47 pagamentos ao longo do ano – uma média de 4 pagamentos por mês.
E não estou falando de pouco dinheiro. Na verdade, os pagamentos podem alcançar a casa dos milhares de reais, como dá para ver na imagem abaixo:
500… 1.000… até 3.000 reais em um único mês, graças às recomendações da equipe de analistas da Empiricus Research.
Para acessar a lista sem compromisso e saber como buscar esses valores que podem mudar a vida financeira de qualquer um, é só clicar no link abaixo.