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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
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CYRE3: balanço do 3T22 surpreende o mercado, mas construtora ainda tem o ‘fantasma’ dos juros altos para enfrentar; analista revela se vale a pena investir em Cyrela

O setor de construção civil é um dos mais impactados pela escalada dos juros e da inflação; antes de investir, é preciso ser bastante criterioso

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
11 de novembro de 2022
15:00 - atualizado às 11:53
Fantasma
Fantasma - Imagem: Shutterstock

A construção civil não é exatamente o setor com melhor reputação na bolsa brasileira em um cenário de Selic acima de 13% a.a. Mas a Cyrela (CYRE3) parece querer provar que existe sim uma “luz no fim do túnel” quando se fala em incorporadoras listadas na B3. 

O balanço da companhia no 3T22 veio acima das expectativas do mercado, com indicadores que animaram os acionistas. 

Como destaque, vale citar a alta de 21,5% do lucro líquido em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 289 milhões. A receita líquida alcançou o patamar de R$ 1,6 bilhão, número 25% maior na comparação anual. 

Falando mais do negócio em si, a empresa teve 14 lançamentos no trimestre e suas vendas no ano cresceram 32% em relação ao 3T21, com valor total de R$ 5,2 bilhões.

Aumentar esse número de vendas e lançamentos também tem o seu custo: suas despesas comerciais e também as gerais e administrativas todas subiram, com aumento de salários, participação dos empregados e serviços de terceiros. De acordo com a companhia, isso está “em linha com a evolução natural das operações”.

Apesar de resultados animadores, não existe “céu de brigadeiro” para a Cyrela e nem para nenhuma das outras empresas de construção civil.  

O “fantasma” dos juros altos e as incertezas da inflação ainda estão pairando no Brasil e no resto do mundo. E ninguém sabe bem ao certo quando ele irá embora. 

Há também a questão do governo Lula, que, historicamente, beneficiou o setor de construção civil, devido a programas habitacionais como o “Minha Casa, Minha Vida”. No entanto, vale lembrar que essas iniciativas têm mais enfoque na população de baixa renda. 

A Cyrela, por sua vez, é uma incorporadora para o público AB, então, não se pode dizer ao certo qual será o impacto do Lula 3 para a companhia. 

Diante disso, é preciso ser criterioso antes de sair comprando os papéis de CYRE3, depois do entusiasmo criado com o balanço positivo da empresa. Em um momento como esse, a opinião de analistas especializados vale bastante. 

Por esse motivo, os analistas da Empiricus Research preparam um relatório completo sobre Cyrela com comentários detalhados do 3T22 e também sua análise sobre a companhia, dando o “veredito” sobre as ações. 

O relatório está sendo disponibilizado gratuitamente, como uma cortesia da Empiricus Investimentos. Basta clicar no botão abaixo para baixar:

QUERO RECEBER O RELATÓRIO SOBRE CYRELA (CYRE3) GRATUITAMENTE

Crises são ‘velhas conhecidas’ da construção civil 

Para entender melhor por que a construção civil não tem uma “boa reputação” em cenários de escalada dos juros e da inflação, você precisa entender melhor como funciona este ramo de negócios. 

Em resumo, pode-se dizer que este é um dos setores mais cíclicos de toda a economia. 

As famílias precisam de renda e certa estabilidade no emprego, além de juros baixos de financiamento, para poder adquirir um imóvel. Esta não é uma decisão que pode ser tomada no “calor do mundo” ou quando existem certas “ameaças” à estabilidade financeira. 

O problema é que, num país como o Brasil, essas "ameaças" são mais frequentes do que deveriam. 

A cada cinco anos, enfrentamos uma crise econômica e inflacionária que dificulta a aquisição de bens de alto valor. Sem contar o histórico de juros pouco amigáveis, que acaba tanto onerando os financiamentos como prejudicando os resultados das companhias. 

No atual cenário, vale lembrar que não é só o Brasil que está enfrentando desafios macroeconômicos. O mundo todo está “pisando em ovos”, com os índices de inflação e as taxas de juros subindo até mesmo em países como Estados Unidos e Inglaterra, historicamente nações bem estáveis economicamente. 

A própria administração da Cyrela está ciente disso, como foi dito na divulgação do balanço:  “Olhando para frente, continuamos adotando cautela nas nossas decisões em função do momento mais desafiador vivido pelo mercado imobiliário e também das incertezas macroeconômicas”. 

Ainda resta saber se esta cautela vai ser o suficiente para salvar a empresa dos “fantasmas”. 

Não é possível prever o futuro, mas no relatório gratuito disponibilizado pela Empiricus Investimentos, os analistas da Research olham para o histórico da companhia e seu modelo de negócios para responder se ações de CYRE3 são boas pedidas ou não para sua carteira

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