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Isabelle Santos
Isabelle Santos
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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Comprar ou vender Eletrobras (ELET3)? A companhia anunciou esta semana o plano de demissões voluntárias, mas vitória de Lula pode ‘pesar’ sobre o ativo

Embora a Eletrobras (ELET3) não seja mais uma empresa de controle estatal, as suas ações ainda estão sensíveis aos acontecimentos políticos

Isabelle Santos
Isabelle Santos
3 de novembro de 2022
14:00 - atualizado às 13:35
Motagem: Isabelle Santos -

Nesta terça-feira (01) a Eletrobras (ELET3) começou o seu primeiro programa de demissões voluntárias. Este é um passo importante para que a companhia recém-privatizada possa enxugar seus custos operacionais e buscar maior eficiência.

Entretanto, a notícia positiva vem cercada de outras incertezas. Com a vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último domingo (30) muitos investidores questionam qual será o futuro da elétrica. 

Com Lula no poder a Eletrobras pode ser reestatizada? Existe a possibilidade de mudança nos contratos de concessão das distribuidoras? Quanto vai custar para a companhia o programa de demissão voluntária? 

Diante de tantas perguntas, a decisão de comprar ações da Eletrobras também é uma dúvida para muitos investidores. Embora o ativo tenha apresentando um desempenho interessante no pós-eleições, talvez este não seja o melhor momento para ter essa ação em carteira. 

Neste momento pode ser mais interessante buscar ações que não sejam tão impactadas por acontecimentos políticos. O CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, recomenda 4 ações de empresas sólidas, com bons fundamentos e histórico de resiliência em períodos de crise. 

A seguir, explico com mais detalhes por que é importante ter cautela com Eletrobras (ELET3) nesse momento e como ter acesso ao relatório com as 4 ações mais recomendadas para investir neste momento. 

Por que investir em Eletrobras (ELET3) talvez não seja a melhor estratégia?

Com a privatização da Eletrobras, era esperado que a companhia estivesse definitivamente livre das amarras políticas, mas na prática, não é bem assim. Embora a empresa já não seja de controle estatal, ela ainda tem um caminho a percorrer. 

Sob comando do Estado, a Eletrobras foi alvo de interferências políticas que nem sempre foram favoráveis à companhia. Um dos casos mais emblemáticos foi a Medida Provisória 579, em 2012, editada pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

A MP 579 obrigava a elétrica a vender energia a preço de custo, o que levou a companhia a uma redução drástica da receita e a uma espiral de dívidas. Além disso, a Eletrobras (ELET3) contava com distribuidoras que davam prejuízos bilionários e um quadro de funcionários “inchado”. 

Assim, com a privatização, um dos principais desafio da companhia é fazer mais com menos. Ou seja, agora a elétrica precisa gerar fluxo de caixa com um número de funcionários bem menor do que antes da privatização. 

Plano de demissão é só o primeiro passo 

Neste sentido, a companhia lançou nesta terça-feira (01) o plano de demissão voluntária para a Eletrobras e demais empresas do grupo (Chesf, Eletronorte, Furna e outras). A iniciativa visa a adesão de empregados aposentados pela previdência oficial e “aposentáveis” até 30 de abril de 2023. 

A Eletrobras estima que 2.312 colaboradores se encaixam nos pré-requisitos do programa de demissão voluntária. Assim, em um cenário em que todos os elegíveis aceitem participar, a companhia irá desembolsar R$ 1 bilhão com incentivos e indenizações.

Entretanto, esse processo não será o suficiente para que a empresa chegue ao número ideal de funcionários diante de sua capacidade instalada. De acordo com o plano da Eletrobras (ELET3), a expectativa é continuar "enxugando" o quadro de funcionários até 2024. Ou seja, o investidor pode demorar um pouco para ver o retorno dessa ação. 

Atualmente, a elétrica opera com um indicador de 0,42 empregados/capacidade instalada (MW), muito acima do seu benchmark. A Auren, por exemplo, reduziu a sua estrutura para 0,13 funcionários/ MW após a privatização em 2018.   

‘Risco Lula’ 

Apesar da Eletrobras já não ser mais uma estatal, o terceiro mandato do presidente Lula pode despertar lembranças de outros tempos nos investidores, como por exemplo, da MP 579. 

Embora o novo governante do país já tenha deixado claro que não irá reestatizar a companhia, ainda assim ela pode ser afetada pelas decisões do próximo governo. 

Na avaliação do Credit Suisse, a troca de governo pode implicar na mudança do marco regulatório e nos contratos com as distribuidoras. Além disso, o presidente Lula adotou durante toda a campanha um discurso voltado para diversificação de fontes de matriz energética. 

A expectativa é de que a companhia inicie o processo de “descotização” em 2023 e volte a comercializar energia a preço de mercado. 

Entretanto com a expansão do emprego de matrizes eólica e solar, há o risco de “sobreoferta” de energia renovável. Isso seria ruim para a Eletrobras (ELET3) já que pode ocorrer uma queda no preço da energia. 

Além disso, vale lembrar que o presidente Lula ainda não indicou a equipe com quem vai trabalhar nos próximos anos. A escolha dos ministros, e mais especificamente o responsável pela pauta de Minas e Energia, vai impactar o setor e consequentemente as ações da Eletrobras.

Por isso, a melhor estratégia para este momento é deixar de lado ativos que são mais sensíveis aos acontecimentos políticos. Neste sentido, Felipe Miranda, destaca que 4 ações podem oferecer bons retornos. 

VEJA 4 AÇÕES MELHORES QUE A ELETROBRAS PARA INVESTIR NO PÓS-ELEIÇÕES

Gratuito: 4 ações melhores que Eletrobras (ELET3)

Se por um lado, a Eletrobras ainda é muito afetada pelas decisões políticas, por outro existem ativos na bolsa brasileira com oportunidades interessantes. 

Para começar, em 2022 a bolsa está bastante descontada, isto é, muitos ativos estão baratos. E agora que já temos o resultado das urnas é possível que a bolsa ganhe fôlego e volte a subir. 

Assim, para se preparar para essa retomada, Miranda aponta que o investidor deve focar em empresas de qualidade, baratas, com boa liquidez e que apresentem resultados consistentes para atravessar a crise global. 

Diante desses critérios, existem 4 ações que foram recomendadas em mais de uma carteira da Empiricus Research

A boa notícia é que você pode conhecer essas ações sem precisar ser assinante de nenhuma das carteiras recomendadas e sem gastar nada.

Isso porque a Empiricus Investimentos liberou como cortesia um relatório gratuito que revela quais são as 4 ações para o pós-eleições.

Neste relatório você vai encontrar: 

  • Ação do setor agropecuário que pode valorizar até 116%;
  • Um banco que está na rota para chegar aos R$ 10 bilhões de lucro por ano;
  • Uma ação do setor imobiliário com potencial de até 42% de valorização
  • Ação de um “bancão” que pode pagar dividendos de até 5,3% em 2023. 

Pode ficar tranquilo pois o acesso é gratuito. Você não precisa se comprometer com nada para conhecer as 4 ações recomendadas:

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