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Pedro Guilherme Costa
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Comprar ou não comprar? Lojas Marisa (AMAR3) valoriza 55% na B3 em 1 mês; analista explica crescimento e julga se vale a pena investir

Lojas do setor do varejo apresentam alta surpreendente na B3 após período conturbado, mas AMAR3 se destaca como uma das ações mais baratas.

Pedro Guilherme Costa
9 de agosto de 2022
17:41 - atualizado às 17:45
Fachada da Lojas Marisa (AMAR3)
Fachada da Lojas Marisa. - Imagem: Divulgação

De mulher para mulher, Marisa (AMAR3). Por mais que tenha uma propaganda memorável, o  desempenho da loja de moda feminina na Bolsa está longe de ser tão impactante. Mas indo contra o histórico pessimista, as ações da empresa subiram 55% em um único mês. Com essa troca de vestuário, será que é um momento certo para comprar AMAR3? 

Como estamos falando do seu dinheiro, vale a pena demorar um pouco mais nesse provador. Primeiro, vamos especificar esse período de valorização: no período de 4 de julho a 5 de agosto, os papéis da companhia de moda subiram 52,69%. 

Se você acompanha, mesmo que minimamente, o cenário recente das varejistas na Bolsa, sabe que esse número é um tanto curioso. Ainda mais se levarmos em conta que os papéis conseguiram subir ainda mais nos últimos dias: 

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Fonte: Google Finance.

Junto à Marisa, ações de outras varejistas que estavam indo de mal a pior na Bolsa, como as das empresas Magazine Luiza e Via Varejo, também seguiram na guinada dos 60% de valorização. 

Como as ações da Marisa são as mais baratas das três varejistas, observar com cuidado esse movimento curioso pode se tornar ainda mais lucrativo nesse caso. Mas observando o histórico da empresa na Bolsa, as linhas vermelhas continuam sobressaindo. 

Seria essa uma recuperação explosiva de AMAR3 na Bolsa ou um simples respiro até que a alta dos juros volte a corroer suas ações?

Marisa (AMAR3) e sua retomada na Bolsa 

Ao contrário das ações da Magazine Luiza (MGL3), os papéis da Marisa nunca foram um grande destaque na Bolsa.

Enquanto MGL3 acumulava 91.304,84% de lucro entre 2015 e 2020, as ações da Marisa não chegavam nem perto da outra varejista.

Na verdade, ao invés de escondida, ela ganhava um péssimo título para o investidor: a de pior ação para investir dentre todas as varejistas de vestuário listadas na Bolsa, segundo uma análise comparativa realizada com dados da Bloomberg e da Vitreo. 

Fundada em 1948, a Marisa nasceu como uma loja de roupas voltada para a classe C. Com uma grande base de consumidores, a loja expandiu-se para grande parte das regiões do Brasil em menos de 10 anos.

A Marisa também foi a primeira varejista brasileira a desenvolver um sistema de e-commerce, ainda em 1999. Na abertura de capital (IPO) na B3, foram captados mais de 500 milhões de reais, o que contribuiu para a “era de ouro” da companhia e para sua segunda fase de expansão. 

Mas foi entre 2013 a 2017 que a situação começou a ‘desbotar’. O desempenho financeiro sofrível no período fez com que as ações caíssem mais de 80%, desencadeando o fechamento de lojas e a desconfiança dos investidores.

Após anos de resultados ruins, uma reestruturação era mais do que necessária. O plano começou em 2018, em um formato de turnaround, ou seja, de reestruturação total da empresa. E-commerce, lojas físicas, produtos e até mesmo um novo conselho administrativo: o período de turnaround reformulou diversos aspectos de posicionamento da marca. 

No entanto, a pandemia impactou o plano de reestruturação significativamente, inclusive com o fechamento de todas as lojas no país em março de 2020. Este que, inclusive, foi um dos piores anos da companhia em termos de indicadores operacionais. 

Estudar esse contexto complexo de reformulação da marca pode ajudar a entender o “boom” recente nas ações da varejista. A questão é: o quão sólido é esse processo que a Marisa estruturou por anos? Será que a “arrumação da casa” consegue sustentar suas ações ou é só mais uma promessa do varejo? 

A animação pode ser tentadora, mas precisamos relembrar o histórico da loja. Dentro desse setor, os números podem impressionar, mas todo cuidado é pouco. 

Sergio Oba é analista de uma das maiores corretoras do Brasil, a Vitreo. Um dos seus relatórios ficou famoso por prever a guinada nas ações de Marisa.

Hoje, quem seguiu sua recomendação de AMAR3, publicada no relatório "AMAR3: operação azeitada e ação bastante atrativa para ser ignorada" publicado em 14/07/2022, lucrou a partir de uma ação extremamente barata.

Em um relatório inédito, Oba faz uma nova recomendação sobre a varejista, que começa a se reaproximar da classe C e a traçar novos rumos para o seu turnaround.

QUERO SABER: VALE OU NÃO A PENA INVESTIR EM AMAR3?

Sergio Oba abre relatório gratuito sobre “nova fase” de Marisa na B3

Por mais que a recuperação da loja perante um cenário tão desafiador para o setor seja animadora, há muitos outros fatores a serem avaliados.

Além de detalhar toda a operação de reestruturação da empresa para reforçar seus pontos, Sergio Oba também apresenta esses fatores decisivos para investidores da Bolsa. Em um novo relatório gratuito, o analista destrincha o porque essa ação não pode, de jeito nenhum, ser ignorada.

Clicando nesse link e deixando somente um e-mail, você receberá em poucos minutos uma análise ampla da ação. 

Assim que você entrar no material, já terá a recomendação do analista. A Vitreo sabe que para investidores realmente preocupados com suas finanças, uma linha só não basta. Por isso, está disponibilizando esse material totalmente de graça para você. 

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