Com ou sem emoção? Me diga como você reage à volatilidade do mercado e te direi como investir seu dinheiro
Sabe toda aquela emoção de quando se está na fila para ir à montanha-russa? A ansiedade de chegar a sua vez, o frio na barriga esperando a próxima subida, descida, loopings e os braços levantados para aproveitar toda aquela adrenalina. E quando acaba só fica a vontade de ir de novo? Não?
Então você é daqueles que quer desistir logo quando entra na fila, com o pensamento de “alguém me tira daqui”? Não vê os segundos passarem e preferia mil vezes estar em um carrossel?
Mas você também pode ser aquela pessoa acometida de um súbito pavor que paralisa, jura que nunca mais vai ir de novo e só depois das reviravoltas inesperadas, quedas frenéticas e subidas bruscas sabe por que nunca deixa de ir.
No mundo dos investimentos é mais ou menos assim. Se você começou a investir recentemente, ou até mesmo já investe há algum tempo, sabe que existem muitas modalidades de investimentos no mercado com diferentes tipos de lucratividade e prazos de liquidez.
É preciso ter o eletrocardiograma em dia dependendo de onde você vai arriscar - os investidores de criptomoedas sabem muito bem o que é isso.
Pior que mensagem ‘Precisamos Conversar’
Para se ter uma ideia, o Bitcoin, em 2017, teve uma alta recorde, passando dos US$18 mil por unidade. No ano seguinte, muita gente se animou a investir mais ainda - ignorando totalmente o alto risco da moeda - e sofreu com a forte desvalorização que levou o ativo aos US$3 mil.
Já em 2020, apesar de ter despencado em decorrência da pandemia, as criptomoedas voltaram a ser altamente valorizadas, de modo que o Bitcoin passou dos seus mais de US$20 mil pela primeira vez.
De lá até hoje, ele deve ter caído mais que a internet discada dos anos 2000. Haja coração para os investidores.
A Bolsa de Valores também é outro exemplo de oscilação. Só no 1° trimestre de 2022, segundo dados da B3, ela chegou a sua máxima de 121,570 pontos e teve uma queda seguida para 103,110 pontos.
Realçando para quem investe nesses ativos que é preciso estar ciente que não existe uma bola de cristal para avisar se irá subir ou descer. É preciso aceitar o risco, saber que pode perder dinheiro. É o preço a pagar para buscar um retorno maior do que em aplicações tradicionais.
Seguindo o conceito básico do mercado financeiro: se você quer ter mais rentabilidade, é preciso correr mais riscos. Ou abrir mão de retornos maiores para ter o dinheiro à disposição e com mais segurança.
Isso deixa claro que não existe melhor ou pior investimento. Existe aquele que é mais (ou menos) adequado para você. E apenas saber quem você é na fila da montanha-russa pode não ser o suficiente.
O quanto você pode arriscar?
Saber quais as suas metas e objetivos com os investimentos também é um requisito básico quando começa a investir.
Cada um sabe o que quer da própria vida. E cada um desses cenários pede uma estratégia de investimentos diferentes:
- Comprar um imóvel daqui a 2 anos.
- Iniciar um plano de aposentadoria para daqui a 30 anos.
- Parar de trabalhar aos 40 anos.
- Montar uma reserva de emergência.
Para quem busca um investimento a longo prazo, por exemplo, existem diversos ativos que atendem bem a esse objetivo.
Mas, dependendo do quanto você pode investir mensalmente, e o quanto pode perder sem comprometer a sua estabilidade financeira, isso afeta totalmente o grau de risco que você é capaz de suportar nos seus investimentos.
Além disso, tudo depende de como você se comporta nas oscilações do mercado.
Um investidor de sucesso é aquele que é consciente e conhece a si mesmo.
Tradicionalmente, os bancos dividem os investidores em três tipos, a depender do seu perfil diante das possibilidades de risco e retorno. São eles: conservador, moderado e arrojado.
Veja a seguir mais informações sobre cada um deles.
Conservador
Esse perfil de investidor tem baixa tolerância ao risco. Por isso, prefere investimentos mais previsíveis e sem oscilações, que apresentem nenhum ou baixo risco, pensando na proteção do seu patrimônio.
Ele pode preferir receber ganhos menores para ter o menor risco possível de perdas, mesmo que, para isso, tenha que abrir mão de uma rentabilidade maior.
É melhor que ele faça isso mesmo do que tente se “forçar” a ser arrojado.
Imagine que, sem conhecer muito o seu perfil, comece a investir hoje e resolva fazer trades de curto prazo (day trade, por exemplo) no mercado de ações.
Ao perceber que o seu dinheiro está perdendo valor com alguma ação em queda, ele venderá todos os ativos de forma emocional, causando um prejuízo.
Moderado
Existe também aquele que tem um “pezinho” no risco e outro no chão. É aquela pessoa que sabe que está disposta a assumir riscos um pouco maiores, mas também não abre mão da segurança.
É o clássico, nem muito conservador, nem muito atrevido: moderado.
O objetivo desse investidor é diversificar. Boa parte do seu patrimônio vai para ativos de baixo risco e alta liquidez (capacidade de resgatar o dinheiro a qualquer hora).
E outra parte para alternativas mais ousadas, com riscos mais altos. Sabe que o retorno vem no médio ao longo prazo, o que faz com que não se assuste com investimentos em que o resgate do dinheiro seja menos ágil.
Arrojado
E há o arrojado ou agressivo. São aqueles que buscam retornos maiores e, para isso, estão dispostos a assumir mais riscos nos seus investimentos.
São os investidores de renda variável, como ações, câmbio, criptomoedas e fundos imobiliários, por exemplo.
Além disso, essa estratégia mais arrojada faz mais sentido para quem tem economias ou fontes de renda para lidar com eventuais situações de perdas no mercado.
Sempre pode aparecer uma próxima curva
Não se engane, às vezes, mesmo que você se ache ultra arrojado, quando leva um prejuízo de 50%, pode ser que descubra que talvez seja menos agressivo do que acredita.
O outro lado também é verdadeiro. Se você acredita ser muito conservador, mas não aguenta ver seu capital crescendo lentamente, pode ser que seja mais moderado do que imagina.
Dependendo do momento em que você está, essa mudança também pode ser bem natural. Quando sua família está aumentando e você tem filhos pequenos, pode ser que você fique mais conservador do que quando era solteiro.
Tendo a chance de obter melhores resultados
Após saber quais tipos de investidores existem e definir qual é o seu perfil, é importante ajustar a sua carteira de investimentos. Essa é praticamente uma regra de ouro.
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