“Brazilian Storm”: duas ações da bolsa brasileira têm potencial de retorno em até 3 vezes com entrada em massa de capital estrangeiro; entenda
O preço baixo das ações brasileiras e a estabilidade relativa do cenário nacional atraem investidores estrangeiros e oferecem oportunidade de lucro
A expressão “Brazilian Storm” tem se popularizado entre investidores, fazendo referência ao grande volume de capital estrangeiro que a B3, a bolsa brasileira, tem atraído desde o começo de 2022: um saldo positivo de mais de 60 bilhões de reais desde janeiro. Apesar dos problemas econômicos, do aumento da inflação e da eleição que se aproxima no país, o Ibovespa, principal índice de ações do Brasil, liderou o ranking de melhores performances entre os países emergentes neste ano, subindo mais de 30% em dólares num período de 3 meses.
O cenário é promissor para aqueles que querem investir, já que algumas ações têm chance de triplicar de valor nos meses seguintes, de acordo com analistas.
A atratividade da B3 se explica pela relativa estabilidade da situação brasileira em comparação aos outros países emergentes. Em meio à queda das ações da bolsa russa em decorrência do conflito com a Ucrânia, e à tendência negativa das bolsas chinesa e indiana, o Brasil se torna um destino promissor para o fluxo de capital estrangeiro que deixa esses mercados.
O Brasil, além de não oferecer risco geopolítico relevante, chama a atenção de investidores estrangeiros por ser uma economia relativamente grande com significativa exposição a commodities agrícolas, minerais e energéticas.
A moeda é outro atrativo para o capital estrangeiro. Mesmo considerando a recente valorização do real, ele continua sendo uma moeda barata para o investidor estrangeiro que deseja comprar ações brasileiras, já que um dólar é equivalente a mais de 4 reais. No caso do euro, a diferença é ainda mais significativa, com 1 euro valendo mais de 5 reais.
A bolsa brasileira está barata
As ações brasileiras seguem baratas apesar da alta do Ibovespa em 2022. Mais do que a variação do índice no período, é preciso levar em conta o indicador preço/lucro das ações na bolsa brasileira, ou seja, considerar o valor de uma empresa em relação ao lucro que ela pode oferecer.
Isso quer dizer que, em termos relativos, as ações da bolsa brasileira estão mais baratas, já que o lucro das empresas cresceu mais que o preço das ações nos últimos anos. Hoje as ações brasileiras negociam, em média, a 8x lucros, contra uma média histórica de 12x, o que quer dizer que estamos muito abaixo da nossa própria média de valuation. Um dos principais bancos dos EUA chegou a afirmar que a relação preço/lucro das ações está próxima da mínima histórica.
O cenário não é apenas atrativo para os investidores estrangeiros. A bolsa brasileira também oferece possibilidade de lucros consideráveis para investidores brasileiros. É que eles podem comprar ações agora e ter chance de surfar a “maré alta” da Bolsa, que é esperada com a chegada de mais capital estrangeiro.
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, recomenda ao investidor pessoa física agir enquanto os preços estão baixos e os ativos oferecem possibilidade de lucro. Além das ações tradicionais da bolsa brasileira, como Vale e Petrobras, Miranda defende ainda que parte das ações compradas sejam de empresas fora do radar, que tradicionalmente participam das ondas de valorização da bolsa em um segundo momento.
O analista identifica estas e outras ações com potencial de valorização na carteira de ações Oportunidades de Uma Vida, que, em média, quintuplicou de valor desde a sua concepção e tem superado todos os índices de referência nos últimos 6 anos, incluindo Ibovespa e Small Caps.
A carteira Oportunidades de Uma Vida está disponível para os assinantes da série Palavra do Estrategista, que pode ser acessada por sete dias sem compromisso clicando no botão abaixo. Neste período, você pode ter acesso a todas as recomendações de investimento do Felipe Miranda e receber orientações de como se posicionar para buscar lucros na bolsa brasileira.