O que esperar da próxima reunião do Copom e como ela pode afetar seus investimentos?
Previsões de mercado indicam novo aumento da Selic; investidor precisa estar preparado para escolher os melhores ativos para o portfólio
A segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2022 se aproxima: nos dias 15 e 16 de março, o órgão do Banco Central vai discutir e decidir o que será da taxa Selic nos próximos meses. Atualmente, os juros básicos estão em 10,75% ao ano.
Se o comitê decidir seguir o tom dado nas últimas reuniões, tudo indica que a Selic passará por mais um aumento.
Por ser a taxa básica de juros do país, o aumento ou a diminuição da Selic acabam afetando diversos outros aspectos da economia. Por exemplo, os financiamentos ficam mais caros e os investimentos atrelados ao CDI mais lucrativos. Com a alta do juros, o objetivo do BC é tentar “domar” a inflação e impedir que o custo de vida aumente de forma exagerada.
Copom pode subir a Selic e estes são os investimentos que você deve ficar de olho
Neste momento de escalada dos juros, o investidor precisa estar atento para tomar decisões inteligentes e escolher os ativos mais adequados. Nesse cenário, os investimentos de renda fixa costumam se beneficiar, especialmente os vinculados diretamente à Selic. Confira abaixo quatro opções interessantes para se posicionar nesse momento:
Títulos de renda fixa atrelados ao CDI
O CDI é a taxa usada pelos bancos para fazer empréstimos entre si e um dos indicadores mais utilizados em investimentos de renda fixa. Na prática, seu valor costuma ser bem próximo ao da Selic, ou seja, em momentos de alta dos juros, os títulos pós-fixados atrelados ao CDI aumentam sua rentabilidade e podem trazer boas rentabilidades.
Entre os produtos mais comuns atrelados a esse indicador estão os CDBs, as LCAs e LCIs.
Títulos IPCA+
O IPCA é o principal medidor da inflação no país, divulgado mensalmente pelo IBGE. Os títulos IPCA+ são uma forma de proteger seu patrimônio contra a alta dos preços, já que esse tipo de aplicação paga a taxa de inflação mais um “prêmio”. Exemplo: se o IPCA está em 10%, um título IPCA + 4,5% paga algo próximo de 14,5%.
Como a alta da Selic tem como principal objetivo conter a inflação, os juros em alta indicam que os níveis de preços ainda assustam; logo, os títulos ligados ao IPCA seguem como importantes ferramentas de proteção.
Títulos pré-fixados de curto prazo
Outra opção para o investidor que quer se beneficiar do atual momento é ter títulos pré-fixados de curto prazo na carteira, de um ou dois anos.
Como os juros estão altos, há ativos de renda fixa disponíveis no mercado pagando por volta de 12% ao ano ‒ ou até mais, dependendo da oferta.
Mas vale o aviso: por já terem a taxa definida, esse tipo de título pode não ser uma boa opção no longo prazo, já que há riscos da inflação “superar” o seu rendimento. Ou seja, você pode perder poder de compra.
Além disso, no caso dos títulos públicos, os prefixados estão sujeitos à “marcação a mercado”. Essa regra garante a rentabilidade total contratada apenas para quem segurar o título até o vencimento. Quem quiser vender antes, contudo, poderá ter ganhos ou perdas de capital caso a taxa de juros oscile. Trata-se de uma boa oportunidade para quem comprar com os juros altos e depois eles caírem, mas pode ser uma furada se os juros seguirem subindo.
Tesouro Selic
Por fim, o próprio Tesouro Selic, um título público emitido pelo governo, também tem rendimentos mais atrativos com a provável alta dos juros. Em geral, essa aplicação é recomendada para a reserva de emergência, já que tem boa liquidez e baixíssimos riscos. Normalmente, ele paga a Selic do período mais um pequeno acréscimo, dependendo do prazo.
Reunião do Copom pode beneficiar a renda fixa; saiba por que ter este tipo de investimento no portfólio
Independentemente do Copom aumentar a taxa Selic ou não, a renda fixa continua sendo um investimento relevante para a carteira de investimentos. Veja abaixo alguns dos motivos pelos quais você deve incluir ativos de renda fixa no portfólio:
- Diversificação: títulos privados, Tesouro Direto, letras de créditos, certificados de recebíveis são boas opções para ampliar o portfólio e mitigar os riscos;
- Maior segurança: muitos dos ativos de renda fixa têm garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$ 250 mil;
- Reserva de emergência: fundos DI ou Tesouro Selic são ótimas opções para deixar o dinheiro para imprevistos, uma vez que têm boa liquidez e pouquíssimos riscos (além de renderem mais que a Poupança);
- Isenção de Imposto de Renda: algumas das aplicações em renda fixa como LCIs e LCAs oferecem isenção de IR;
- Proteção do patrimônio contra inflação: através dos títulos atrelados ao IPCA, é possível ganhar um “prêmio” a mais, que protege o investidor da alta dos preços.
BTG Pactual oferece mais de 550 ativos de renda fixa; veja como investir
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