Esqueça o Nubank, ações devem cair ainda mais: papéis estão levando ‘uma surra’ e queda já é superior aos 60%; fintech teve prejuízo no 1° tri
Ações estão em queda forte desde o IPO e deve vir mais por aí, aponta analista
Após conquistar uma avaliação de mercado maior do que a do Itaú (ITUB4) e se tornar uma das empresas mais valiosas da América Latina, o Nubank está apanhando feio na bolsa nos últimos meses e já perdeu US$ 20 bilhões em valor de mercado e agora vale menos que o Santander (SANB11).
Mesmo após IPO badalado, as ações da empresa já caem mais de 63% na bolsa de Nova York (NYSE). No Brasil, os BDRs também passam por banho de sangue e despencam quase 70%. E a situação não é nada animadora daqui para a frente.
Além disso, o banco digital acaba de soltar o balanço do primeiro trimestre deste ano e o resultado não surpreende: o prejuízo foi de US$ 45,1 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma melhoria de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número veio melhor do que o estimado por analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam prejuízo de US$ 77 milhões no período.
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Ainda assim, de acordo com a analista da Empiricus, Larissa Quaresma, a queda das ações até agora não foi o suficiente. Para ela, os papéis ainda estão caríssimos e devem cair ainda mais daqui para a frente.
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Nubank e o fim da ‘farra do dinheiro barato’
As fintechs e as empresas de tecnologia em geral estão sendo penalizadas por um cenário de juros mais elevados e desaceleração do crescimento global.
Empresas que ainda não são lucrativas como o Nubank precisam de muito dinheiro para crescer. Esse cenário somado à incerteza provocada pela guerra na Ucrânia torna o capital muito caro.
A combinação é fatal e leva os papéis a passarem por uma forte correção. Para se ter uma ideia, outras brasileiras listadas em Nova York também estão sofrendo. PagSeguro (PAGS34), por exemplo, acumula perda de cerca de 45% e a Stone (STOC31), de mais de 50% no acumulado do ano.
A verdade é que, com os juros subindo forte no Brasil e a iminência de acelerar no mundo inteiro, a ‘farra do dinheiro barato’ acabou. As estratégias de investimento pautadas pelo “growth”, ou que priorizam empresas de alto crescimento, que ficaram populares durante boa parte dos últimos cinco anos, estão caindo por terra.
Mas agora o jogo virou: no post a seguir, explicamos por que pode não ser a hora de investir nas empresas de tecnologia e que as quedas impressionantes que estamos vendo recentemente podem não ser uma oportunidade de compra. Veja a seguir e já nos siga por lá (basta clicar aqui).
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