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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

A NATA DA B3

Itaú (ITUB4) é a ação mais recomendada para agosto por 13 corretoras e varejista volta ao pódio após um ano fora da seleção

Em uma ultrapassagem nas últimas voltas da contagem, a instituição financeira subiu ao topo da preferência dos analistas

Larissa Vitória
Larissa Vitória
3 de agosto de 2022
7:03 - atualizado às 14:03
Ações do mês | ação JBS JBSS3
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O segundo colocado nada mais é do que o primeiro dos perdedores, diz uma famosa frase atribuída ao piloto Ayrton Senna que traduz bem o sentimento de perder, por pouco, a chance de ocupar o topo do pódio. O Itaú Unibanco (ITUB4) conhece bem essa sensação de derrapar pouco antes da bandeirada.

O banco foi medalha de prata na Ação do Mês do Seu Dinheiro, que reúne os papéis mais recomendados pelas corretoras, em várias ocasiões em 2022. Mas o ouro ainda não tinha marcado presença neste ano.

A situação mudou agora em agosto, quando, em uma ultrapassagem nas últimas voltas da contagem que deixaria o tricampeão da Fórmula 1 orgulhoso, a instituição financeira enfim subiu ao primeiro lugar.

O patamar elevado da taxa Selic, que ajuda a melhorar o spread bancário e as margens dos bancos, forneceu o combustível necessário para que o banco conquistasse quatro indicações e, em uma disputa digna de Senna vs Alain Prost, finalmente superasse a Vale (VALE3) na preferência dos analistas.

A mineradora apareceu entre as ações favoritas de três corretoras e divide o segundo lugar com uma varejista que voltou ao pódio após um ano longe da seleção das mais recomendadas.

Também com três indicações, a Lojas Renner (LREN3) abriu a asa para sair do bloco de menções honrosas e ostenta uma medalha de prata em agosto.

Leia Também

Confira abaixo todas as ações apontadas pelas 13 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.

Itaú Unibanco (ITUB4) — balanço fornece gás para os motores

O nitro é um sistema utilizado para “dar um gás” no motor e melhorar a performance dos carros. O Itaú (ITUB4), que já vinha observando pelo retrovisor a aproximação dos bancos digitais na corrida pela preferência dos clientes, precisou recorrer ao nitro algumas vezes ao longo da disputa.

A sorte é que, sendo a maior instituição financeira do país, o “bancão” ainda tem muito combustível para queimar. 

A Toro Investimentos, uma das casas que recomenda o Itaú neste mês, destaca, por exemplo, os serviços oferecidos via aplicativos de mensagens. “O banco é pioneiro na abertura de contas correntes via Whatsapp, e vem expandindo o atendimento para diversas funcionalidades”, citam os analistas.

A corretora de investimentos diz que a iniciativa proporcionou um aumento de 103% na abertura de relacionamento com pessoas físicas por canais digitais. Para a Toro, isso mostra “um bom posicionamento da companhia frente ao acirramento da competitividade com os bancos digitais e com as fintechs”.

As outras três indicações do Itaú vieram da Mirae Asset, Nova Futura e PagBank. Para este último nome, o Itaú tem um excelente histórico de lucratividade que deve seguir positivo no próximo trimestre.

“Apesar dos níveis de provisões em patamares elevados, entendemos que o Itaú deverá entregar um resultado sólido, com crescimento na rentabilidade e na receita”, prevê o PagBank.

O Itaú publica o balanço do segundo trimestre na próxima segunda-feira (8). Segundo o consenso da Bloomberg, a empresa deve reportar lucro de R$ 7,377 bilhões, alta de 13% ante o mesmo período do ano passado.

Lojas Renner (LREN3) — uma zebra no pódio ou a campeã do varejo de moda?

A Lojas Renner (LREN3) integra um setor que virou uma fonte de retardatários na bolsa. Profundamente afetadas pela pandemia de covid-19 e pela alta da inflação e dos juros, as empresas do varejo de moda sofrem para sair do pit-stop.

Mas, de acordo com as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro, a Renner já deixou os boxes e está com o tanque cheio de boas perspectivas. 

Para a Guide Investimentos, que colocou a companhia em seu ‘top 3’ neste mês, os números do primeiro trimestre apresentaram uma melhora digna de nota em relação ao início do ano anterior.

A receita líquida do varejo, por exemplo, cresceu 63% na comparação anual e chegou a R$ 2,2 bilhões. Fora da marca principal, as vendas da Youcom, voltada para o público jovem avançaram ainda mais: 122%, com R$ 71 milhões.

“Esperamos resultados sólidos no segundo trimestre, superiores aos níveis pré-pandêmicos, dada a melhora da omnicanalidade da Renner e a retomada do fluxo em shoppings”, estima a corretora.

Além da Guide, a Renner — que divulga o balanço financeiro amanhã (4) — também apareceu entre as favoritas da Ativa Investimentos e Inter em agosto.

Vale (VALE3) — sempre na pole position

A primeira posição do grid de largada de uma corrida normalmente é definida em um treino classificatório. Mas, para a Vale (VALE3), que está no pódio do Seu Dinheiro desde dezembro do ano passado, a pole position já é certa.

A vantagem de iniciar a corrida na frente foi anulada, porém, por algumas dificuldades enfrentadas pela mineradora. Com a queda do minério de ferro e do cobre no mercado internacional, o lucro líquido recuou 49,7% ante o segundo trimestre de 2021 e ficou em US$ 4 bilhões.

A derrapada do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi ainda maior, na mesma base de comparação, e chegou a 53,1%.

Mas, assim como o nitro utilizado pelo Itaú, a Vale conta com ferramentas para “envenenar” o motor e, quem sabe, voltar a liderar os próximos Grandes Prêmios da B3. Uma delas é o caixa capaz de distribuir gordos proventos.

No mesmo dia do balanço, por exemplo, a companhia anunciou o pagamento de mais de R$ 16 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP). Além disso, está executando a recompra de até 500 milhões de ações, cerca de 10% do total em circulação, para gerar valor para os acionistas.

Com essas medidas, a Vale superou a derrapada financeira e ainda garantiu uma prata em agosto, com recomendações de Santander, Toro Investimentos e Terra Investimentos.

Veja também Vale (VALE3) tem recuo de 50% no lucro líquido do 2T 2022 e pagará R$16 bilhões em dividendos e JPC

Repercussão — desviando (ou batendo de frente) com os ruídos

Na Fórmula 1, os pilotos não competem somente um com os outros, mas também com as intempéries climáticas, as condições da pista e do carro e outros elementos fora de seu controle.

Na B3 também é assim. As ações sobem e descem de acordo com fatores internos e externos às empresas. A campeã do mês passado, por exemplo, Vale (VALE3), foi freada pela queda do minério de ferro e anotou o maior recuo entre os papéis indicados para julho.

Já o destaque na ponta positiva ficou com a Petrobras (PETR4), que ficou fora do pódio no mês passado mas foi lembrada com duas indicações.

A petroleira superou os ruídos externos ao anunciar uma bolada recorde em dividendos e entregar um balanço do segundo trimestre que agradou o mercado.

Veja a lista completa:

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