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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

RECESSÃO À VISTA

Libra em queda: BC do Reino Unido faz previsão bombástica e traz pressão extra à moeda britânica

Junto com projeções, o Banco da Inglaterra elevou a taxa básica em históricos 75 pontos-base hoje – o maior aumento desde 1989

Carolina Gama
3 de novembro de 2022
13:51 - atualizado às 13:52
Imagem: Shutterstock

Um combo de más notícias pesa sobre a libra esterlina nesta quinta-feira (03). Não bastasse a decisão de ontem (04) do Federal Reserve (Fed), hoje o Banco da Inglaterra (BoE) jogou mais uma pá de cal sobre a moeda britânica, que afunda em relação ao dólar

Também não é para menos: o BoE alertou que o Reino Unido está enfrentando a recessão mais longa desde que esse tipo de dado começou a ser registrado, com a desaceleração prevista para se estender até 2024.

O banco central britânico descreveu as perspectivas para a economia britânica como “muito desafiadoras”, observando que o desemprego deve dobrar para 6,5% durante o período de dois anos no qual o país estará mergulhado na recessão. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido deve cair 0,75% no segundo semestre de 2022, refletindo o aperto na renda real devido ao aumento dos preços de energia e bens comercializáveis, de acordo com as projeções do BoE. 

A expectativa da autoridade monetária é de que a economia continue em queda ao longo de 2023 e no primeiro semestre de 2024 — a previsão  constituiria a mais longa, embora não a mais profunda, recessão do Reino Unido desde a década de 1920, quando os registros oficiais começaram a ser feitos.

O aumento histórico do juro 

A previsão sombria sobre a duração da recessão no Reino Unido veio acompanhada de uma dose histórica de aumento do juro. 

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Junto com as projeções econômicas, o Banco da Inglaterra elevou a taxa básica em históricos 75 pontos-base hoje – o maior aumento desde 1989.

O oitavo aumento consecutivo do juro marca os esforços contínuos do banco central britânico para domar a inflação desenfreada no Reino Unido, que atingiu o maior nível em 40 anos ao alcançar 10,1% em setembro. 

O BOE disse esperar que a inflação permaneça acima de 10% até o final de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, antes de desacelerar.

Libra em queda

A libra caiu com a decisão do BoE de elevar a taxa básica, sendo negociada em torno de US$ 1,116, enquanto o juro projetado pelos títulos de dívida do governo do Reino Unido subiram.

Por volta de 13h40, a libra recuava 2,03% ante o dólar, a US$ 1,115. Já em relação ao real, a moeda britânica caía 2,67%, a R$ 5,704. 

As previsões do BoE são especialmente difíceis de digerir considerando a estratégia fiscal ainda pouco clara do governo, cujos detalhes devem ser anunciados em 17 de novembro.

O banco central britânico foi forçado a intervir nos mercados financeiros em setembro, lançando uma operação emergencial de compra de títulos depois que o controverso mini-orçamento da então primeira-ministra Liz Truss provocou um caos nos mercados.

Com o recém-escolhido primeiro-ministro Rishi Sunak no cargo, e o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, tendo recuado da maioria dos cortes de impostos propostos por seu antecessor, a política fiscal e monetária não parecem mais estar indo em direções opostas.

Ainda teve o Fed

A libra assim como outras moedas também sentem a pressão da decisão de ontem do Federeal Reserve. O banco central norte-americano subiu pela quarta vez seguida a taxa básica em 75 pontos-base, colocando o teto do juro nos EUA em 4% ao ano — o maior nível desde 2008. 

Questionado sobre a valorização do dólar derivado da política agressiva de aperto monetário, o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, foi categórico ontem: “Sei das consequências para o dólar e para as economias que sofrem com o dólar mais forte, mas o compromisso do Fed é com estabilidade de preços”.

Segundo ele, no longo prazo, a estabilidade de preços nos EUA garante um crescimento sustentável da economia norte-americana — o que, consequentemente, acaba beneficiando todas as economias. 

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