🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Para dar a volta ao mundo

Wise é uma das contas em moeda estrangeira mais baratas e traz opções para muito além do dólar; saiba o que ela oferece

Antiga TransferWise oferece 53 opções de moedas estrangeiras, e suas versões em dólar e euro saem mais em conta do que outras alternativas disponíveis no mercado brasileiro

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
27 de setembro de 2022
19:08 - atualizado às 19:11
Mulher segura cartão da Wise
Imagem: Divulgação

As contas em moeda estrangeira proliferaram no Brasil nos últimos anos, mas quase todas são contas em dólar americano. A exceção é a Wise, antiga TransferWise, cuja conta pode ser carregada em até 53 moedas diferentes e movimentada por um cartão de débito.

Isso quer dizer que, além do dólar e do euro, a conta multimoedas da Wise também possibilita a conversão de reais para moedas como a libra esterlina, o dólar australiano ou canadense, o peso argentino, o iene e por aí vai.

Além disso, alguém que passe por inúmeros países de moedas diferentes em uma única viagem pode carregar sua conta com todas as divisas necessárias e até converter de uma moeda para a outra se precisar, quando já estiver na estrada.

Mas mesmo no que diz respeito ao dólar americano e ao euro, a conta Wise apresenta uma vantagem: é uma das opções mais baratas do mercado.

Como todas as contas em moeda estrangeira, ela também utiliza a cotação comercial da moeda - e não a turismo - e o IOF de 1,1% para converter de reais para a moeda estrangeira e 0,38% para converter o dinheiro de volta.

Por isso, essas contas são, no geral, mais baratas do que as formas tradicionais de comprar moeda estrangeira, como a aquisição de papel-moeda e cartões pré-pagos, bem como as compras com cartão de crédito internacional, como mostramos aqui.

Leia Também

Mas a taxa de conversão da Wise atualmente é mais baixa que o spread cobrado na maioria das outras contas, como mostramos nesta outra matéria.

Mas o que mais a Wise oferece? Quais seus prós e contras? E a conta é segura? Apresentamos tudo isso a seguir:

O que a conta Wise oferece

A conta Wise não é uma conta-corrente bancária internacional, como as demais, mas sim uma conta de dinheiro eletrônico para pessoas físicas maiores de 18 anos.

É uma conta multimoedas - isto é, você pode carregá-la com valores em diferentes moedas - movimentável por cartão de débito. Não há tarifa para abertura de conta ou emissão desse cartão. Também não há taxa de manutenção nem de inatividade, o que é importante para quem não viaja para o exterior com tanta frequência.

Custo do câmbio

Para carregar a conta na moeda desejada, o usuário deve pagar uma taxa percentual que varia de acordo com as moedas envolvidas na conversão e o tipo de transferência de dinheiro para a conta.

O custo para carregar a conta pode ser simulado na página da Wise sobre as recentes mudanças nas tarifas, no item “conta multimoeda”. Os valores já incluem o IOF de 1,1% quando o cliente é residente no Brasil e está carregando a conta em reais.

Como exemplo, veja como fica a Tarifa “conta multimoeda” para carregar a conta com dólares ou euros a partir de depósitos em real (IOF já incluso em todos os casos):

Real-dólarReal-euro
Adicionar dinheiro - transferência bancária ou pela conta Wise2,17%2,14%
Adicionar dinheiro - boletoR$ 1,47 + 2,17%R$ 1,47 + 2,14%
Adicionar dinheiro - transferência rápida e fácil5,12%5,09%
Converter entre moedas2,17%2,14%
Enviar dinheiro da conta multimoedaR$ 1,98 + 2,17%R$ 1,42 + 2,14%
Conversões de dólar para real e de euro para real na conta multimoeda têm taxa de 1,30%.

O custo da Wise é um dos menores entre as contas em dólar e o menor entre as contas em euro, além de ser bem mais em conta do que a compra de papel-moeda ou de um cartão pré-pago.

Cartão de débito e saques

Para movimentar a conta, o cliente recebe um cartão de débito nas versões física e virtual, sem anuidade e com bandeira Visa, para compras presenciais e online, cadastro em carteiras virtuais (como Google Pay, Samsung Pay e Apple Pay), além de saques em caixas eletrônicos no exterior.

É possível emitir até três cartões virtuais de mesma titularidade, mas cartões adicionais (com outros titulares, mas ligados à mesma conta) não estão disponíveis.

O cliente tem direito a até dois saques gratuitos por mês em caixas eletrônicos que aceitem a bandeira Visa. A partir do terceiro saque, a tarifa é de R$ 6,50 por transação.

Mas há também um limite de valor para fazer valer a gratuidade. Embora seja possível sacar até R$ 5 mil por transação, R$ 11,5 mil por dia e R$ 30 mil por mês (ou o equivalente em moeda estrangeira), os dois primeiros saques do mês só são gratuitos caso o usuário saque até R$ 1.400 no mês. Acima deste valor, há cobrança de 1,75% sobre a quantia excedente. A rede de caixas eletrônicos também pode ter tarifas próprias.

O limite para compras em lojas físicas é de R$ 20 mil por transação, R$ 75 mil por dia e R$ 225 mil por mês (ou o equivalente em moeda estrangeira).

Já para compras online no exterior, os limites são de R$ 75 mil por transação, R$ 75 mil por dia e R$ 225 mil por mês (ou o equivalente em moeda estrangeira).

Caso necessário, o cliente Wise consegue fazer pagamentos no cartão e saques em moedas diferentes daquelas carregadas em sua conta, desde que haja saldo em alguma moeda estrangeira, isto é, desde que não haja apenas reais carregados na conta.

Nesse caso, é usada a taxa de conversão percentual tradicional da Wise. O valor será retirado da moeda com a menor taxa de conversão.

Transferências

É possível fazer transferências gratuitas de uma mesma moeda entre diferentes contas Wise. Também é possível transferir recursos em uma mesma moeda da conta Wise para uma conta bancária de outra pessoa, mediante o pagamento de uma tarifa fixa.

Para receber dinheiro na conta Wise, em algumas moedas, é possível gerar dados de conta bancária e compartilhá-los com a pessoa ou empresa que deseja enviar dinheiro.

Para quem reside no Brasil, é possível gerar dados de conta nas seguintes moedas: dólar americano, dólar australiano, libra esterlina, dólar canadense, euro, florim húngaro, dólar neozelandês, zloty polonês, dólar de Cingapura e lira turca.

Essa modalidade de recebimento é gratuita para todas as moedas, com exceção do dólar americano, que tem um custo de US$ 4,14 por transação.

Em todos os casos citados, o usuário pode realizar a conversão entre moedas na sua conta multimoeda, com a mesma conversão de câmbio já descrita.

A tarifa fixa para fazer transferências para contas bancárias no exterior varia de acordo com as moedas envolvidas na conversão.

O custo pode ser simulado na página da Wise sobre as recentes mudanças nas tarifas, no item “enviar dinheiro”. Os valores já incluem o IOF de 1,1% quando o cliente é residente no Brasil e está fazendo uma transferência para uma conta de sua própria titularidade no exterior. Caso a transferência seja para a conta de outra pessoa, o IOF é de 0,38%, então o custo total será menor do que o mostrado na simulação da Wise.

Como exemplo, veja como fica a Tarifa “enviar dinheiro” para transferir e converter quantias em real para dólar e euro (IOF de 1,1% já incluso em todos os casos):

Real-dólar*Real-euro
Transferência bancária ou pela conta WiseR$ 4 + 2,17%R$ 3,69 + 2,14% 
BoletoR$ 5,47 + 2,17%R$ 5,16 + 2,14%
Transferência rápida e fácilR$ 4 + 5,12% R$ 3,69 + 5,09%
(*) No caso de transferências para contas bancárias nos EUA. Para enviar dólares para contas fora dos EUA, adiciona-se uma tarifa de US$ 2,90.

Pontos fracos: não há conta investimento nem proteção de um equivalente ao FGC - mas há sim uma garantia

Diferentemente de outras contas em moeda estrangeira, a Wise não oferece conta para investir no exterior para os usuários que moram no Brasil.

Além disso, por não se tratar de uma conta-corrente bancária tradicional, ela não está protegida pelo equivalente ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em nenhum país.

Mas isso não significa que a Wise não seja regulada ou não conte com um sistema de proteção.

A Wise é regulada no Brasil pelo Banco Central como corretora de câmbio. Nos EUA, é regulada também pela Financial Crimes Enforcement Network, agência do Tesouro Americano que combate a lavagem de dinheiro e os crimes financeiros, e, no Reino Unido, pela Finance Conduct Authority (FCA), como instituição de dinheiro eletrônico, um tipo de provedor de serviço de pagamentos.

Segundo a regulamentação britânica, provedores de serviços de pagamentos são instituições não bancárias e, portanto, não protegidas pela Financial Services Compensation Scheme (FSCS), o FGC britânico.

Em vez disso, diz o site da FCA, elas têm o dever de proteger o dinheiro dos clientes por meio de um processo regulado de salvaguardas, que é de responsabilidade da instituição de dinheiro eletrônico, como é o caso da Wise. Caso a salvaguarda não seja feita corretamente, alerta a FCA, o cliente pode perder todo o dinheiro deixado na instituição.

O processo de salvaguarda exige que a instituição coloque o dinheiro dos clientes numa conta bancária separada ou proteja os recursos com uma apólice de seguro ou garantia similar.

Segundo a FCA, caso a instituição quebre, o cliente precisará entrar em contato com o liquidante ou administrador da empresa, que será o responsável por devolver os recursos. A instituição insolvente deverá informar quem eles são.

A FCA alerta ainda que a recuperação dos recursos salvaguardados pode levar mais tempo do que se eles estivessem protegidos pelo FSCS e pode não ser integral, uma vez que pode haver custos envolvidos no processo. Mas o órgão diz que o cliente deve conseguir reaver a maior parte dos seus recursos salvaguardados corretamente.

A Wise diz utilizar dois métodos de salvaguardas: o depósito do dinheiro em instituições bancárias e o investimento dos recursos em ativos líquidos emitidos por governos, principalmente títulos públicos.

Como exemplo, a empresa conta, no seu site, como salvaguardou o dinheiro dos clientes no Reino Unido até 25 de junho de 2021: por meio de depósitos em bancos como o JP Morgan, o Barclays e o Citi e do investimento em títulos públicos britânicos e americanos.

A Wise lembra ainda que as instituições financeiras onde são feitos os depósitos não são as responsáveis por gerenciar o dinheiro nas contas de salvaguarda ou em garantir que o montante correto esteja sendo salvaguardado. Esta responsabilidade é da própria Wise.

A instituição explica ainda que diversifica as instituições financeiras para reduzir o risco, além de analisar seus históricos de crédito.

Finalmente, diz a Wise, os recursos salvaguardados são inacessíveis aos seus credores, bancos ou terceiros. Mais informações sobre o processo de salvaguarda podem ser encontradas no site da Wise.

Se você quiser saber mais sobre outras contas em moeda estrangeira, no vídeo a seguir eu faço um apanhado sobre elas:

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

MERCADO DE ARTE

Arte de milionária: primeira pintura feita por robô humanoide é vendida por mais de US$ 1 milhão

12 de novembro de 2024 - 17:30

A obra em homenagem ao matemático Alan Turing tem valor próximo ao do quadro “Navio Negreiro”, de Cândido Portinari, que foi leiloado em 2012 por US$ 1,14 milhão e é considerado um dos mais caros entre artistas brasileiros até então

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

PRÓXIMOS PASSOS

Por que o governo precisa escutar os ‘gritos’ da Faria Lima e cortar gastos, segundo este gestor 

11 de novembro de 2024 - 15:41

Gestores da Faria que cuidam do pouco que sobrou da poupança da população brasileira, segundo André Bannwart, do UBS

MERCADOS HOJE

Ibovespa segue com a roda presa no fiscal e cai 0,51%, dólar fecha estável a R$ 5,6753; Wall Street comemora pelo 2° dia

7 de novembro de 2024 - 18:15

Por lá, o presidente do BC dos EUA alimenta incertezas sobre a continuidade do ciclo de corte de juros em dezembro. Por aqui, as notícias de um pacote de corte de gastos mais modesto desanima os investidores.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Jogando nas onze: Depois da vitória de Trump, Ibovespa reage a Copom, Fed e balanços, com destaque para a Petrobras

7 de novembro de 2024 - 8:17

Investidores estão de olho não apenas no resultado trimestral da Petrobras, mas também em informações sobre os dividendos da empresa

APÓS BALANÇO

Qual empresa brasileira ganha com a vitória de Trump? Gerdau (GGBR4) é aposta de bancão e sobe mais de 7% hoje

6 de novembro de 2024 - 15:05

Também contribui para o bom desempenho da Gerdau a aprovação para distribuição de R$ 619,4 milhões em dividendos aos acionistas

A REAÇÃO DO MERCADOS

O Ibovespa não gosta de Trump? Por que a vitória do republicano desceu amarga para a bolsa brasileira enquanto Nova York bateu sequência de recordes

6 de novembro de 2024 - 12:15

Em Wall Street, as ações da Tesla — cujo dono, Elon Musk, é um grande apoiador de Trump — deram um salto de 15%; outros ativos também tiram vantagem da vitória do republicano. Por aqui, o Ibovespa não celebra o resultado das eleições nos EUA e afunda

O QUE FAZER AGORA

Como lucrar com o Trump Trade: 4 investimentos que ganham com a volta do republicano à Casa Branca — e o dilema do dólar

6 de novembro de 2024 - 11:28

De modo geral, os investidores se preparam para um mundo com dólar forte com Trump, além de mais inflação e juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros

6 de novembro de 2024 - 8:20

Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros

PRÉ-COPOM

Selic deve subir nas próximas reuniões e ficar acima de 12% por um bom tempo, mostra pesquisa do BTG Pactual

4 de novembro de 2024 - 13:39

Taxa básica de juros deve atingir os 12,25% ao ano no início de 2025, de acordo com o levantamento realizado com gestores, traders e economistas

HORÁRIO DE VERÃO

Anote na agenda: bolsa terá novo horário a partir de segunda-feira (4); veja como fica a negociação de FIIs, ETFs e renda fixa

3 de novembro de 2024 - 16:48

A mudança ocorre todos os anos para se adequar ao fim do horário de verão nos Estados Unidos, que vai de março a novembro e se encerra esta semana

VIAGEM CANCELADA

Permanência de Haddad no Brasil deve aliviar abertura da bolsa na segunda-feira, avaliam especialistas

3 de novembro de 2024 - 14:38

Segundo nota divulgada pela Fazenda nesta manhã, o ministro permanecerá em Brasília para tratar de “temas domésticos” a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

MERCADOS HOJE

A Disney ficou mais longe: Dólar sobe 1,5%, vai a R$ 5,8604 e fecha no segundo maior valor da história; Ibovespa cai 1,23% e perde os 129 mil pontos

1 de novembro de 2024 - 18:12

Lá fora, as bolsas em Nova York e na Europa terminaram o dia em alta, repercutindo o relatório de emprego dos EUA, divulgado mais cedo

MERCADOS HOJE

Não é só risco fiscal: por que o dólar volta a subir e se consolida acima dos R$ 5,80

1 de novembro de 2024 - 14:39

Além da demora do governo em anunciar os cortes de gastos, o leve favoritismo de Trump nas eleições na próxima terça-feira ajuda a fortalecer o dólar

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos

1 de novembro de 2024 - 8:13

Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas

BALANÇO DO MÊS

Ranking dos investimentos: perto de R$ 5,80, dólar tem uma das maiores altas de outubro e divide pódio com ouro e bitcoin

31 de outubro de 2024 - 19:00

Na lanterna, títulos públicos longos indexados à inflação caminham para se tornar os piores investimentos do ano

BOLSAS HOJE

Por que o mercado ficou arisco hoje? Ibovespa é arrastado por Nova York e termina dia abaixo de 130 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,7811

31 de outubro de 2024 - 17:39

Nos Estados Unidos, bolsas também foram puxadas para baixo devido à preocupação com os gastos elevados das big techs

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Bem-vindo, presidente Trump?

30 de outubro de 2024 - 20:01

Sem dúvida o grande evento de risco para os mercados globais é a eleição americana

LONDON CALLING

Ministra abre a caixa de pandora e anuncia o maior aumento de impostos do Reino Unido em 30 anos; libra reage, bolsa cai e títulos dão o maior salto desde julho

30 de outubro de 2024 - 15:51

O primeiro orçamento do Partido Trabalhista, que assumiu o poder em meados deste ano com uma vitória esmagadora, trouxe mais de 40 bilhões de libras em aumento de tributos por ano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar