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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduanda em comunicação digital de business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Para contato, enviar no e-mail beatriz.azevedo@seudinheiro.com.

MAIOR RIVAL DO INSTAGRAM

“O TikTok é a televisão da geração Z”: a rede social das ‘dancinhas’ amadureceu e está deixando Mark Zuckerberg furioso

Bia Azevedo
Bia Azevedo
17 de julho de 2022
7:15 - atualizado às 14:07
Imagem: Shutterstock

Você pode ficar surpreso ao ler isto, visto que é provável que não seja um dos mais de 1 bilhão de pessoas ativas na rede, mas o TikTok pode estar bem perto de superar o Instagram. 

Apesar de ainda estar atrás dos 2 bilhões de usuários do Instagram, a rede da ByteDance foi o aplicativo mais baixado de 2021 e possui uma verdadeira legião de pessoas que consomem o feed infinito de clipes curtos entregues instantaneamente. 

Quando o assunto é o tempo gasto pelo usuário, a rede social das dancinhas já venceu a de Mark Zuckerberg tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Por aqui, um usuário médio gasta cerca de 20 horas por mês na rede chinesa, em solo norte-americano esse número chega a quase 30 horas. 

Em contraposição, o tempo despendido no Instagram pelos brasileiros é de 11 horas mensais, já os norte-americanos passam 8 horas por mês na rede, de acordo com dados do relatório da consultoria AppAnnie e do pesquisador móvel Data.ai. Scott Galloway, professor da Stern School of Business da Universidade de Nova York. 

Agora você pode estar pensando: “eu é que não vou entrar nessa rede, só tem dancinhas e conteúdos fúteis”. Acontece que isso mudou e o TikTok teve um amadurecimento impressionante do ponto de vista do conteúdo disponibilizado. 

Não é só conteúdo ‘nutella’, nem só dancinha

Uma prova disso é a página do Seu Dinheiro por lá (clique aqui para conhecer), onde entregamos conteúdos ‘raíz’ sobre investimentos, com analistas sérios dando opinião sobre o mercado.

O conteúdo é produzido pela nossa equipe premiada, incluindo a repórter vencedora do prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças Julia Wiltgen. Clique aqui para assistir. 

Você também pode encontrar no nosso perfil no TikTok vídeos da analista de ações da Empiricus Larissa Quaresma. Profissional com certificação CGA, uma das mais altas do mercado financeiro, ela coordena, ao lado de outros analistas, uma carteira que já teve lucro de 390% desde 2015. Veja um dos vídeos dela abaixo.

O TikTok está deixando Mark Zuckerberg maluco?

Em 2021, o TikTok arrecadou quase US$ 4 bilhões em receita principalmente com publicidade, de acordo com a pesquisa eMarketer. "É definitivamente uma ameaça ao Google e ao Facebook", disse Pieter-Jan de Kroon, diretor executivo da empresa de publicidade online Entravision MediaDonuts. 

A rede social cobra atualmente US$ 2,6 milhões por um dia de exibição de um anúncio no TopView — o primeiro vídeo que aparece no feed dos usuários —, de acordo com informações da Bloomberg.

Para você ter uma noção, um anúncio de 30 segundos no SuperBowl custa US$ 6,5 milhões, mas o TikTok tem uma vantagem: pode cobrar o valor diariamente.

“O TikTok é a TV da geração Z”,  disse Jo Cronk, presidente da empresa de marketing Whalar. “Se você quer que sua marca, seu produto, seu serviço chame a atenção da Geração Z, isso não é negociável hoje.”

Enquanto isso, Mark Zuckerberg vai à loucura e tenta exterminar o rival. Para tanto, o Instagram está investindo pesado no reels, que é praticamente uma cópia do formato chinês.

Além disso, ele foi acusado de patrocinar uma campanha contra a rede asiática, pagando até por artigos de opinião que incitassem o ódio contra o TikTok. 

TikTok e o soft power

A disputa entre esses gigantes se dá em um cenário em que a tensão entre Estados Unidos e China está cada vez maior e os americanos têm perdido espaço no tabuleiro internacional. 

Recentemente, o colunista do Seu Dinheiro, Ivan Santa’anna, deixou claro que a partir de agora é uma questão de tempo até que o gigante asiático vença a terra do tio Sam e inicie um novo império econômico global, você pode saber mais detalhes sobre isso ao clicar aqui.  

Agora você pode estar se perguntando: o que essas redes sociais têm a ver com isso? A resposta está na batalha pelo soft power, ou seja, aquele o poder de uma nação em criar narrativas culturais e ditar o que é viral e o que cai no esquecimento.

“O TikTok é uma rede de marketing de influência. Potencializar e criar imagens do zero é um importante papel entre as mídias sociais: como fonte de tendências, similar ao papel agregado ao Twitter que, ainda hoje, é fonte de notícias. Isto é, muitas coisas começam na plataforma para depois partirem para outras redes e à vida offline”, afirmam Juliana R. Corrêa, bacharel em relações internacionais, e Ergon Cugler, pesquisador de políticas públicas da USP, em um artigo para o Le Monde Diplomatique Brasil. 

No artigo, eles apontam que a batalha trata-se de qual é a companhia que vai definir os moldes que são calibrados para pautar a realidade e conduzi-la de acordo com os interesses das potências de mercado. 

Ou seja, a disputa entre as duas plataformas é bem mais complexa do que uma simples ‘birra’ de Mark Zuckerberg. Vamos ver quem vencerá. 

Antes de me despedir, fica aqui mais uma vez o convite para você acompanhar o nosso conteúdo no TikTok. Basta clicar aqui. 

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