O Lobo de Cashmere: Como Bernard Arnault, dono da LVMH, fez uma fortuna de US$ 168,6 bilhões a partir de bolsas e joias
Formado em engenharia e apelidado como “Exterminador do Futuro”, o francês transformou uma empresa de tecidos falida na maior companhia da Europa
Paris é uma cidade adorada pelos fashionistas, e não é à toa. Com uma longa história de rainhas e reinados, a bela Cidade Luz é conhecida como a capital da moda — e parte dessa fama se deve a Bernard Arnault e seu império da LVMH.
Dono de marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior, Tiffany&Co, Givenchy e Sephora, o empresário é hoje um dos homens mais ricos do mundo; começou-se a dizer até que todos os caminhos em Paris levam a Arnault.
Atualmente com cerca de 150 mil funcionários, o conglomerado LVMH tornou-se a maior empresa da Europa, superando até mesmo a gigante alimentícia Nestlé.
O grupo registrou um faturamento de cerca de 18,7 bilhões de euros no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2021.
“Ainda somos pequenos. Estamos apenas começando. Isso é muito divertido. Somos o número um, mas podemos ir mais longe.”
Com uma riqueza formada a partir de joias e bolsas, Arnault tornou-se o segundo homem mais rico do planeta. Sua fortuna é estimada em US$ 168,6 bilhões, equivalente a R$ 871,32 bilhões na cotação atual.
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A história de Bernard Arnault
A história de Bernard Jean Étienne Arnault começou em Roubaix, uma comunidade localizada nos Altos de França, em março de 1949.
Apesar do que se espera do dono da maior empresa de artigos de luxo do mundo, sua trajetória em direção ao bilhão começou bem longe do mundo da moda.
Filho do engenheiro e empresário Jean Arnault e nascido em família rica, o jovem decidiu seguir os passos do pai e tocar seus negócios de construção.
Para isso, o jovem Arnault matriculou-se na renomada escola de engenharia École Polytechnique, concluindo o curso em 1971.
A jornada de Bernard Arnault na engenharia
Após se formar na universidade, o francês foi trabalhar na empresa de engenharia do pai, a Ferret-Savinel. Em três anos, ele assumiu o cargo de diretor da área de construção.
Nesta época, o jovem convenceu o pai a mudar as direções do negócio e empreender no setor imobiliário, mais lucrativo na época, rebatizando a empresa como Férinel.
“Nunca pensei em fazer outra coisa. Meu pai era excepcional, sempre me deu a noção dos negócios”, disse o executivo, em entrevista à CNBC.
Em 1977, Bernard tornou-se CEO da companhia e, em 1978, após a morte de seu pai, ocupou o cargo de presidente do conselho.
O francês com estilo americano
Com sonhos tão grandes que já não cabiam na França, o empresário decidiu mudar-se para os Estados Unidos em 1981, para expandir os negócios para a terra do Tio Sam.
Admirador do “american way of business”, tão mais feroz e impessoal que o modelo europeu, Arnault retornou à França preparado para dar início a uma agressiva sequência de aquisições.
Em 1984, o francês decidiu que colocaria suas garras em uma empresa têxtil estatal, que já estava mal das pernas há algum tempo.
Na época, o governo francês queria se desfazer do ativo e deveria escolher alguém para assumí-lo.
A empresa em questão era o grupo Boussac, um conglomerado de varejo, moda e indústria e dono da marca Dior, que entrou em colapso e foi assumido pelo Estado.
A entrada de Bernard Arnault no mercado de luxo
Em uma ampla disputa, a França inteira esperava que o governo escolhesse um nome já conhecido no país. Mas Arnault estava com uma ambição brutal após sua estadia nos EUA.
Ele decidiu se aproximar de executivos da Boussac, atrair investidores e colocar pressão sobre o Partido Socialista.
Com um investimento de US$ 15 milhões — além dos US$ 45 milhões aplicados por outros parceiros —, Bernard transformou as ruínas do império têxtil em seu próprio reinado glorioso.
Assim que assumiu o controle do conglomerado, o francês mudou o nome da empresa para Financeira Agache.
Arnault: o Exterminador do Futuro
Bernard decidiu incorporar à Agache um modelo de gestão de negócios bastante rígido, que ficou amplamente conhecido aqui no Brasil por conta do trio de empresários Beto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann.
Nos anos que se seguiram, o francês fez um corte de custos drástico, que lhe rendeu o apelido de “Exterminador do Futuro”.
A estratégia consistia em vender uma gigantesca parcela dos ativos detidos pela empresa e demitir em massa — para ser mais exata, Arnault colocou na rua entre 8 mil e 9 mil funcionários, inclusive executivos importantes.
O brilho da Dior
Mas o empresário soube reconhecer um diamante entre as bijuterias do falido conglomerado e não dispensou uma marca que seria essencial para a sua entrada no mercado de luxo: a Dior.
Vale destacar ainda que sua mãe tinha um “fascínio por Dior”, segundo Bernard, e costumava usar sempre o perfume Diorissimo.
“Eu percebi que ela tinha muito potencial e estava subvalorizada, então fui comprar”, disse Arnault à CNBC.
Não satisfeito em apenas controlar a empresa, Bernard quis fechar ainda mais a exclusividade da marca e acabou com cerca de 300 licenças que permitiam que outras companhias produzissem itens da Dior.
Além disso, ele instaurou o controle da produção, da distribuição dos produtos e do marketing da companhia.
“A palavra luxo é um pouco banal. Eu prefiro 'produto de alta qualidade'. O que mais importa é que daqui a 10 anos nossas marcas sejam tão desejáveis quanto hoje.”
Em pouco tempo, a mídia, boquiaberta com tamanha ousadia que em nada lembrava a refinada tradição francesa, batizou Arnault como “o Lobo em casaco de Cashmere”.
As garras do Lobo de Cashmere
Em 1987, Arnault recebeu um convite de ninguém menos que Henry Racamier, o presidente da Louis Vuitton. Naquela época, a empresa havia acabado de se fundir com a Moët Hennessy, dando origem à LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton.
A esperança de Racamier era conseguir um aliado na disputa interna com o presidente da LVMH, Alain Chevalier, antes chefe da Moët Henessy.
Acontece que o tiro do executivo saiu pela culatra. Enquanto Racamier pensava ter conseguido o que queria, Arnault decidiu seguir um outro rumo de negociação.
Encontrando-se às escondidas com Chevalier, Bernard fechou um acordo que lhe permitia comprar ainda mais ações do grupo.
Investindo através de uma joint venture com a cervejaria Guinness, o francês tornou-se o maior acionista da LVMH e logo assumiu a presidência do conglomerado.
Como se não fosse suficiente, ele decidiu partir para uma batalha judicial com Racamier, que terminou demitido e derrotado na justiça.
Bernard Arnault chocou o mundo corporativo
Aqui é importante destacar o quanto a estratégia de Arnault chocou o universo corporativo. Tanto Henry Racamier quanto Alain Chevalier eram idolatrados no mundo dos negócios da França.
Isso porque, durante sua gestão, o chefe da Louis Vuitton transformou a pequena empresa em um enorme negócio global em apenas dez anos. Já o comandante da Moët triplicou o faturamento da companhia.
Para que ambos os impérios não fossem vítimas de uma aquisição hostil no futuro, as empresas decidiram unir-se.
Ou seja, ninguém esperava que Arnault tivesse outros planos para o negócio, e muito menos que puxaria o tapete dos dois renomados empresários da França simultaneamente.
Arnault e as compras da LVMH
Em 1989, Bernard assumiu a presidência do conselho de administração do grupo e partiu para uma nova sequência de compras.
O presidente não poupou dinheiro para comprar as principais empresas de moda, fragrâncias, joias, relógios e vinhos da Europa — e gastou bilhões e bilhões na expansão do portfólio da LVMH.
A ida do engenheiro ao grande shopping corporativo europeu resultou na aquisição de negócios como Christian Lacroix, Givenchy, Kenzo, Loewe, Céline, Berluti, Fred Joailler e a Sephora.
“Nos anos 90, as pessoas diziam que não fazia sentido colocar tantas marcas juntas. Mas acabou sendo um sucesso”, destacou Arnault à CNBC.
A família de Bernard Arnault
Em relação à família, o francês casou-se pela primeira vez em 1973 com Anne Dewavrin, com quem teve os dois primeiros filhos, Delphine e Antoine.
Em 1990, Arnault separou-se de Dewavrin. No ano seguinte, o engenheiro casou-se com a canadense Hélène Mercier, uma pianista profissional.
Segundo o Financial Times, o empresário conquistou a segunda mulher com cortejos, ao tocar no piano as obras de Chopin e de outros compositores clássicos.
O casal possui três filhos: Alexandre, Frédéric e Jean.
Dos cinco herdeiros de Arnault, apenas um não trabalha na LVMH, o caçula Jean. “Me dizem que eu tenho filhos fantásticos. Todos têm interesse no negócio da família”, disse o empresário.
A filha mais velha, Delphine, é vice-presidente executiva da Louis Vuitton e a possível sucessora do pai.
Enquanto Antoine é chefe da Berluti e da Loro Piana, Alexandre atua como vice-presidente de produtos e comunicação da Tiffany e Frédéric lidera a relojoaria Tag Heuer.
Segundo o bilionário, a passagem da companhia para a próxima geração será feita “de acordo com sua vontade e habilidades”, diz Arnault.
O Papa da Moda
Sua investida em moda revolucionou o mercado europeu por completo, especialmente no que diz respeito à alta costura francesa.
Em 1995, Bernard Arnault escolheu o estilista britânico John Galliano para assumir o cargo de Hubert de Givenchy na empresa batizada em seu nome.
No ano seguinte, o engenheiro optou por transferir Galliano para a Dior. Na Givenchy, quem ocupou seu lugar foi outro estilista britânico renomado, Alexander McQueen.
Logo depois, o Lobo de Cashmere abriu a porta da Louis Vuitton para um jovem designer americano e contratou Marc Jacobs como diretor criativo da empresa. No mesmo ano, a LVMH também comprou uma fatia da marca Marc Jacobs.
Essa sequência de movimentações no elegante universo europeu lhe rendeu o apelido de “Papa da Moda” pelo jornal Women's Wear Daily.
O Lobo cedeu
Não importa que tenham sido sócios um dia, quem se colocar à frente do Lobo de Cashmere corre o risco de sair arranhado.
Em 1997, Arnault iniciou uma batalha com a Guinness — isso mesmo, a mesma cervejaria irlandesa que o ajudou a se tornar o maior acionista da LVMH — em relação à formação da Diageo, uma holding que reúne diversas marcas de bebidas.
O conglomerado seria resultado da fusão de duas grandes cervejarias, a própria Guiness e a britânica Grand Metropolitan; Bernard era acionista de ambas.
A princípio, Arnault foi contra a operação, chegando até mesmo a brigar na justiça para impedir que a fusão acontecesse.
Porém, após receber uma atraente oferta de US$ 891 milhões das empresas de bebidas, o empresário cedeu.
A investida falha de Arnault
Bernard Arnault ainda tentou adicionar a Gucci em sua extensa lista de empresas, mas falhou no processo.
Lá em 1999, o francês começou a adquirir ações da casa de moda italiana, com a desculpa de que queria fazer uma “parceria amigável”.
Porém, o chefe da empresa, Domenico De Sole, não estava disposto a perder o controle da companhia e decidiu unir-se ao francês François Pinault para frear o avanço de Arnault.
Em uma verdadeira “guerra das bolsas” pelo controle da casa de moda italiana, o trio enfim chegou a um acordo três anos depois.
O presidente da LVMH concordou em vender sua fatia na italiana por cerca de 760 milhões de euros, de acordo com informações do jornal The Guardian.
A fome insaciável da LVMH
Mas ter perdido a guerra das bolsas não fez Bernard Arnault desacelerar o ritmo dos negócios. Em 2003, ele fechou a aquisição da empresa italiana Fendi.
Sete anos depois, veio a compra da La Samaritaine, uma importante loja de departamentos francesa.
Em 2011, o Lobo de Cashmere anunciou a aquisição, por meio de um acordo de ações, da joalheria italiana Bulgari, numa operação de quase US$ 5 bilhões.
Dois anos depois, ele pagou em torno de US$ 2,6 bilhões pelo fornecedor de lã fina Loro Piana.
As polêmicas de Bernard Arnault
Mas falar sobre Bernard Arnault também requer mencionar todas as polêmicas nas quais o bilionário se envolveu.
A começar pela caótica situação relacionada ao rival da LVMH, o Hermès, iniciada em 2010.
O Hermès, dono da famosa bolsa Birkin, era um dos últimos grandes grupos de luxo independentes da França, ainda sob o controle da família fundadora.
A LVMH usou uma tática furtiva para adquirir uma participação de 17% no grupo secretamente. A compra foi feita através de uma operação com derivativos, o que permitiu que o movimento não fosse declarado.
Em 2013, a fatia chegou a 23,1%. O negócio fez com que o maior rival do Hermès se tornasse o principal acionista externo da companhia.
Quando os controladores descobriram o que Arnault estava fazendo, eles se mobilizaram para lutar contra a investida do francês.
Arnault chegou a explicar na época que a Hermès era “uma empresa magnífica” e que ele possuía apenas “boas intenções”.
Em resposta, o presidente da concorrente, Patrick Thomas, comparou a ação de Bernard a um “estupro”.
“Se você quer seduzir uma bela mulher, você não começa estuprando-a por trás”, disse o então diretor geral da Hermès na época, Patrick Thomas.
A batalha para recuperar o controle da Hermès foi bastante longa: apenas em 2014 os dois lados chegaram a um acordo.
Arnault prometeu vender sua participação na concorrente e não comprar mais ações do grupo por um período de cinco anos.
Arnault fugindo da taxação francesa?
Já enfrentando o escrutínio francês pela situação com a Hermès, Bernard se envolveu em uma nova controvérsia em 2013.
O bilionário foi alvo de críticas da opinião pública após a mídia local divulgar que o francês realizou um pedido para obter cidadania belga.
Para explicar melhor: o engenheiro tentava escapar de uma taxação suplementar que seria aplicada sobre os mais ricos da França.
O então governo francês pretendia cobrar uma alíquota de 75% sobre rendimentos maiores que 1 milhão de euros.
Bernard alegou que o motivo não era a fuga dos impostos, já que preservaria seu domicílio fiscal na França; seu objetivo seria a defesa de uma fundação que ele havia criado na Bélgica para “proteger os interesses financeiros e a fortuna de seus herdeiros”, de acordo com a Bloomberg.
Devido à repercussão ruim, em pouco tempo, o rei do luxo voltou atrás. Segundo Arnault, a renúncia à solicitação era um gesto de seu “apego à França e fé em seu futuro”.
A sequência de compras da LVMH
Novamente, o Lobo de Cashmere ficou com fome de aquisições e partiu para as compras.
Em 2016, ele incorporou ao portfólio a marca alemã de malas Rimowa. Dois anos depois, a LVMH assumiu o controle da Belmond, uma empresa de hotelaria de luxo e dona do Copacabana Palace.
Bernard ainda realizou alguns investimentos em companhias como Netflix, Airbnb e Spotify, além de ter se tornado o maior acionista do Carrefour em 2019. Arnault ainda é dono também dos jornais Le Parisien e Les Echos.
A mais recente aquisição do bilionário francês — e a mais cara da história da LVMH — foi a joalheria americana Tiffany&Co, no ano passado. O negócio foi fechado por US$ 16,2 bilhões.
Bernard afirmou que segue constantemente atrás de novas oportunidades para investir e comprar.
“Se queremos comprar, avaliamos o que podemos oferecer a uma marca, no que ela pode ser melhorada, se combina com nossas outras marcas. Muitas vezes é uma concorrente, mas pode suprir um nicho onde não estamos muito presentes”, disse Arnault à CNBC.
Visitas marcadas — mas não ao metaverso
Um de seus costumes de empreendedor é que, segundo a Forbes, Arnault regularmente visita 25 lojas aos sábados — tanto suas quanto de concorrentes.
“Eu me vejo como um embaixador da tradição e cultura francesas. O que criamos é emblemático. Está ligado a Versalhes, a Maria Antonieta.”
Porém, as visitas de Bernard não parecem perto de incluir o tão popular metaverso como destino. O presidente da LVMH afirmou que não tem pressa em vender moda virtualmente.
“Atualmente estamos no mundo real vendendo produtos reais. Certamente é cativante, é interessante, é divertido. Mas temos que ver qual será a aplicação do metaverso e desses NFTs”, disse Arnault.
O bilionário afirmou que monitora o desenvolvimento do novo universo paralelo e que possui interesse nas potenciais aplicações dos NFTs (tokens não fungíveis, em português).
“Certamente poderia ter um impacto positivo em nossas marcas se fosse bem feito. Mas não é nosso objetivo vender tênis virtuais por 10 euros. Nós não gostamos disso”, destacou o executivo.
Essa parece ter sido uma crítica sutil à rival Gucci, que foi pioneira no metaverso e vendeu tênis digitais por cerca de US$ 12, além de incluir a marca em jogos como Roblox e The Sims.
Dicas de Bernard Arnault a empreendedores
Bernard Arnault não só criou um império, mas também conseguiu fazê-lo sobreviver a diversas crises financeiras.
Em entrevista ao jornal britânico Telegraph, o chefe da LVMH deu um conselho para os empresários lidarem com a situação global caótica.
“Você tem que ficar confiante no médio prazo. Você precisa evitar olhar para os resultados trimestrais, porque, durante uma crise, eles não significam nada. E você precisa continuar investindo. Sempre. Lembre-se de que, quando as pessoas passam por momentos particularmente difíceis, elas querem seguir em frente. Eles querem se sentir otimistas.”
Um dos principais pontos de confusão atuais envolvendo Arnault e a LVMH é a relação da França com a Rússia. Devido à guerra na Ucrânia, o empresário paralisou “temporariamente” todas as operações do conglomerado no território russo.
Porém, o magnata acredita que “o presidente francês está certo em manter relações com o presidente russo, porque mesmo em períodos como este, você precisa continuar falando”.
“O dinheiro é só uma consequência. Eu sempre digo à minha equipe para não se preocupar muito com a lucratividade. Se você fizer seu trabalho direito, o lucro virá.”
— Bernard Arnault
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