XP inicia cobertura da Eletrobras (ELET3) com recomendação de compra e acredita que o papel pode subir 55%
Para a XP, potencial de valorização da Eletrobras (ELET3) tem relação com forte geração de caixa e mudanças trazidas pela privatização
Aparentemente, a XP vê um caminho bastante iluminado para a Eletrobras (ELET3) nos próximos anos, iniciando a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 71 — potencial de alta de 55% de acordo com o fechamento de sexta-feira (23).
Além disso, elegeu a Eletrobras como sua favorita no setor de energia.
Tudo isso de olho no potencial de crescimento que a empresa poderá ter conforme reduz custos e na forte geração de caixa típica de um segmento com receitas estáveis. Além disso, a XP ainda enxerga poucas ineficiências fiscais, que devem ser fáceis de resolver.
"A Eletrobras está barata e há vários upsides não mapeados", escrevem os analistas.
Entre os pontos favoráveis que podem impulsionar os papéis, a equipe aponta recente privatização da companhia e, por consequência, a busca mais intensa por eficiência.
Para eles, é raro encontrar uma companhia privada como a Eletrobras, que opera repetidamente abaixo dos níveis de eficiência por tantos anos e pronta para ser reestruturada.
Leia Também
O retorno de Wilson Ferreira Júnior ao cargo de CEO também é apontado entre os motivos que favorecem a companhia, já que sua gestão também deve ser focada nesses esforços.
Entre os poucos riscos mapeados pela XP para a Eletrobras está a possibilidade de que ela não seja capaz de alocar a energia descontratada derivada da migração do regime de cotas para o regime de produto independente a preços favoráveis.
Assim, é possível que a ex-estatal compre ou desenvolva uma comercializadora menor no curto prazo para resolver o problema, diz o relatório da XP.
Por que o novo CEO da Eletrobras (ELET3) é tão celebrado
Os analistas da XP não pouparam elogios ao retorno de Wilson Ferreira Júnior ao posto de CEO da Eletrobras (ELET3), que além de muito esperado pelo mercado também foi lido como um fechamento de ciclo.
Toda essa preferência para que ele retornasse ao posto tem razão: ele é um personagem importante na história da Eletrobras, empresa que comandou entre 2016 e 2021. Foi durante esse tempo que o executivo reestruturou a empresa de maneira que ela pudesse ser privatizada neste ano.
Entre seus feitos estão aumento de eficiência, corte de custos e redução de alavancagem.
Para muitos, seu retorno ao posto de presidente da Eletrobras é como o fechamento de um ciclo, concluindo um trabalho iniciado por ele há alguns anos e que demorou mais do que o planejado para sair do papel — o que o afastou do cargo no último ano.
A expectativa, a partir de agora, é que ele siga neste mesmo caminho de eficiência e reestruturação da companhia, beneficiado pela nova estrutura.
Até aqui, os papéis da companhia reagiram bem aos últimos acontecimentos: no ano, ELET3 tem alta de 40,11% e cai apenas 0,34% no mês. Já ELET6 avança 49,78% em 2022 e recua 0,68% em setembro.
De acordo com dados compilados pela plataforma TradeMap, das oito recomendações de compra existentes para o ativo, todas são de compra.
Eletrobras (ELET3): STF dá mais 45 dias para acordo sobre participação da União na empresa
Essa não é a primeira vez que há um adiamento; o prazo para um entendimento entre a Eletrobras e o governo federal já foi prorrogado duas vezes, por 90 dias cada, desde dezembro
Fim do imbróglio? O “acordo nuclear” da Eletrobras (ELET3) que pode resolver disputas com governo sobre a privatização — e faz as ações subirem forte na B3
A expectativa de negociação animou os investidores nesta quarta-feira (31) e colocam as ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) entre as maiores altas da bolsa brasileira
Bradesco Asset revela cinco apostas em ações para lucrar na bolsa brasileira — e um setor para manter distância
Ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro Geraldes conta que a gestora também possui quatro apostas na carteira de ações fora do Ibovespa
Com R$ 2 bilhões entrando no caixa, a Eletrobras (ELET3) vai distribuir mais dividendos? Veja o que diz o Goldman Sachs
O banco acredita que a oferta irá aumentar a liquidez da companhia e potencialmente abrir espaço para proventos mais elevados no futuro
Eletrobras embolsa R$ 2,185 bilhões com oferta de ações da controlada CTEEP
Somando o lote inicial e parte do suplementar, foram vendidas 93 milhões de ações PN da CTEEP
Calendário da temporada de balanços do 2T24: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
A temporada de balanços do 2T24 começa já neste mês, com a publicação do Carrefour Brasil (CRFB3). Para você não perder nada, o Seu Dinheiro foi atrás do calendário das principais empresas da B3
Eletrobras pode levantar até R$ 3,3 bi com oferta secundária de ações da CTEEP (TRLP4); mercado reage e papel tem a maior queda do Ibovespa
Companhia anuncia venda de 60 milhões de papéis da subsidiária, que pode ser acrescida de mais 70 milhões caso haja demanda
Por que a Eletrobras (ELET3) quer tirar mais de 200 milhões de ações de circulação na bolsa
A ex-estatal pretende manter os papéis adquiridos no programa em tesouraria, cancelar ou vender os ativos. Mas o que está por trás da recompra?
BofA recomenda compra destas três ações do ramo de energia elétrica e lista motivos para elas (ainda) estarem baratas
As indicadas são Eletrobras (ELET3), Eneva (ENEV3) e Copel (CPLE6), que ainda não reagiram à retomada dos preços da energia
Agora vai? Ibovespa acumula queda de 7,66% no ano e dólar começa o semestre perto de R$ 5,60, mas gestor acha que nem tudo está perdido em 2024
O Seu Dinheiro inicia hoje a série sobre onde investir no segundo semestre com as projeções do CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal, para o período
6 ações para comprar: BB Investimentos inicia a cobertura de Nubank (ROXO34), Raízen (RAIZ4) e outras 4 empresas com indicações de compra
Analistas do BB-BI destacam também Cury (CURY3), Rumo (RAIL3), Eletrobras (ELET3) e Vamos (VAMO3), esta última com potencial de alta de 110% até o fim de 2025
Ibovespa chega ao fim do semestre em recuperação, mas ainda tem um longo caminho para reverter perdas acumuladas no ano
Cada vez mais analistas consideram que o Ibovespa já atingiu fundo do poço, mas bolsa só deve deslanchar mesmo quando Fed começar a cortar os juros
Eletrobras (ELET3) pode subir 43% até o fim de 2025 e pagar mais dividendos, afirma BB Investimentos. É hora de comprar a ação?
A tese otimista para ELET3 também tem base nas “características de grande geração de energia elétrica por fontes limpas” e da localização geográfica dos ativos
As 4 ações de energia para se ‘blindar’ do sobe e desce do Ibovespa em 2024, segundo gestor com mais de R$ 35 bilhões em ativos
Para Marcelo Sandri, sócio e gestor da Perfin, as ações da Eletrobras (ELET3), Equatorial (EQTL3), Eneva (ENEV3) e Energisa (ENGI3) são opções para proteger a carteira
Com medida provisória, governo tenta salvar a combalida Amazonas Energia
Ministério de Minas e Energia avalia que a saúde econômico-financeira da companhia está deteriorada
Eletrobras (ELET3) levanta R$ 4,7 bilhões com venda de termelétricas — e ainda diminui o risco do portfólio
O negócio inclui os últimos ativos termoelétricos da Eletrobras em operação, localizados nos estados do Amazonas e Rio de Janeiro
Fux, do STF, adia cobrança bilionária da Eletrobras; entenda o caso
Decisão do ministro do STF adia cobrança de indenização pedida pelo governo do Piauí
Eletrobras (ELET3) aprova a captação de até R$ 10,9 bilhões, sendo R$ 4 bilhões no exterior
Companhia fará captação junto ao Citibank, além de emitir, no Brasil, notas comerciais escriturais e debêntures, estas por meio da Chesf
Mais um esqueleto: Eletrobras (ELET3) e União sofrem condenação de R$ 3,59 bilhões sobre distribuidora de energia do Piauí
Supremo Tribunal Federal (STF) deu ganho de causa ao governo do Piauí, mas Eletrobras apresentou embargos e diz que cobrará União se for condenada
Os bastidores de Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3): ex-CFOs contam o que viveram nas estatais em papo exclusivo com o Market Makers
Em parceria com Seu Dinheiro e Money Times, podcast recebe Andrea Almeida, ex-diretora financeira da petroleira, e Elvira Presta, ex-vice-presidente executiva de finanças e relações com investidores da elétrica, que também falaram sobre suas carreiras e do lugar da mulher nos cargos de comando das grandes empresas