Vale (VALE3) reformula alta liderança e cria novos cargos de comando; veja as novidades na dança das cadeiras da mineradora
As mudanças ocorrem após a companhia “simplificar substancialmente” seu portfólio e mudar o foco para negócios e geografias nos quais tem vantagens competitivas evidentes

A Vale (VALE3) vai começar 2023 com várias novidades na alta liderança. A mineradora anunciou na última quinta-feira (22) o novo desenho de seu comitê executivo, com a criação de quatro vice-presidências e a extinção de uma delas.
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia "simplificou substancialmente" seu portfólio e passou a focar em negócios e geografias nos quais tem vantagens competitivas evidentes.
Nesse contexto, a diretoria também passou por alterações para acompanhar os novos objetivos, "com uma atuação mais eficiente, competitiva e efetiva".
Quem entra na liderança da Vale (VALE3)
Para alinhar a liderança e o foco da operação, a Vale desenhou quatro novas vice-presidências no total. A primeira será focada em soluções de minério de ferro e liderada por Marcello Spinelli.
O objetivo é acelerar o desenvolvimento de produtos e de soluções inovadoras com a commodity, além de aperfeiçoar a estratégia de marketing do portfólio durante o processo de descarbonização.
A segunda novidade é a implementação da Vice-Presidência Executiva de Operações, que visa acelerar a implementação do modelo de gestão no negócio de minério de ferro. Carlos Medeiros ficará responsável por chefiar os trabalhos voltados à gestão das operações de mineração, pelotização e logística.
Leia Também
Outra atribuição será a padronização de processos para "promover mais segurança, estabilidade operacional, flexibilidade e eficiência crescentes para a produção da Vale".
- LEIA TAMBÉM: BTG Pactual reitera compra das ações da Vale (VALE3) e vê potencial de alta de 15% para o ativo
A companhia criou também uma área exclusivamente dedicada à implementação de projetos-chave ao plano estratégico da Vale: a Vice-Presidência Executiva de Projetos, sob a liderança de Alexandre Pereira.
Passa a existir ainda a Vice-Presidência Executiva Técnica vem para reforçar "a segunda linha de defesa e o modelo de gestão de riscos" da mineradora. A área incorpora as atribuições da atual Vice-Presidência Executiva de Segurança e Excelência Operacional e cuidará ainda da exploração mineral e inovação operacional.
Rafael Bittar, atual Diretor de Geotecnia, será o responsável pelo setor. A Vale destaca que o engenheiro civil com 20 anos de experiência em mineração juntou-se à empresa em 2019 e, deste então, "tem avançado com excelência no aprimoramento do modelo de gestão de barragens e rejeitos".
Quem deixa o comando da companhia
As mudanças na alta liderança da Vale não incluem apenas adições. Com a criação de novas áreas, uma das vice-presidências acabou extinta, a Executiva de Estratégia e Transformação de Negócios.
A área era comandada por Luciano Siani Pires, que também deixa a empresa na qual trabalha desde 2008. Pires foi Vice-Presidente Executivo de Finanças e de Relações com Investidores entre 2012 e 2021 e também é o responsável pelo desenho da estratégia da Vale para os próximos 20 anos.
A última alteração ocorreu no Comitê de Auditoria e Risco, que passará a contar apenas com membros que não fazem parte do conselho de administração.
A mudança tem como objetivo aumentar a independência do órgão que supervisiona a qualidade e a integridade dos relatórios financeiros, a aderência às normas legais, estatutárias e regulatórias, a adequação dos processos
relativos à gestão de riscos e as atividades dos auditores internos e independentes da Vale.
"Estou certo de que o novo desenho dará à companhia a agilidade e o foco necessários para capturar as oportunidades trazidas pela revolução energética, com criação e compartilhamento de valor no longo prazo para os nossos stakeholders", destacou, em nota, Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.
O combo do mal: dólar dispara mais de 3% com guerra comercial e juros nos EUA no radar
Investidores correm para ativos considerados mais seguros e recaculam as apostas de corte de juros nos EUA neste ano
Mark Zuckerberg e Elon Musk no vermelho: Os bilionários que mais perdem com as novas tarifas de Trump
Só no último pregão, os 10 homens mais ricos do mundo perderam, juntos, em torno de US$ 74,1 bilhões em patrimônio, de acordo com a Bloomberg
China não deixa barato: Xi Jinping interrompe feriado para anunciar retaliação a tarifas de Trump — e mercados derretem em resposta
O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira (4) que irá impor uma tarifa de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Cardápio das tarifas de Trump: Ibovespa leva vantagem e ações brasileiras se tornam boas opções no menu da bolsa
O mais importante é que, se você ainda não tem ações brasileiras na carteira, esse me parece um momento oportuno para começar a fazer isso
Ações para se proteger da inflação: XP monta carteira de baixo risco para navegar no momento de preços e juros altos
A chamada “cesta defensiva” tem dez empresas, entre bancos, seguradoras, companhias de energia e outros setores classificados pela qualidade e baixo risco
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Embraer (EMBR3) tem começo de ano lento, mas analistas seguem animados com a ação em 2025 — mesmo com as tarifas de Trump
A fabricante de aeronaves entregou 30 aviões no primeiro trimestre de 2025. O resultado foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado
Oportunidades em meio ao caos: XP revela 6 ações brasileiras para lucrar com as novas tarifas de Trump
A recomendação para a carteira é aumentar o foco em empresas com produção nos EUA, com proteção contra a inflação e exportadoras; veja os papéis escolhidos pelos analistas
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Itaú (ITUB4), de novo: ação é a mais recomendada para abril — e leva a Itaúsa (ITSA4) junto; veja outras queridinhas dos analistas
Ação do Itaú levou quatro recomendações entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo
Tarifas de Trump levam caos a Nova York: no mercado futuro, Dow Jones perde mais de 1 mil pontos, S&P 500 cai mais de 3% e Nasdaq recua 4,5%; ouro dispara
Nas negociações regulares, as principais índices de Wall Street terminaram o dia com ganhos na expectativa de que o presidente norte-americano anunciasse um plano mais brando de tarifas
Rodolfo Amstalden: Nos tempos modernos, existe ERP (prêmio de risco) de qualidade no Brasil?
As ações domésticas pagam um prêmio suficiente para remunerar o risco adicional em relação à renda fixa?
Onde investir em abril? As melhores opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs para este mês
No novo episódio do Onde Investir, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
Minoritários da Tupy (TUPY3), gestores Charles River e Organon indicam Mauro Cunha para o conselho após polêmica troca de CEO
Insatisfeitos com a substituição do comando da metalúrgica, acionistas indicam nome para substituir conselheiro independente que votou a favor da saída do atual CEO, Fernando Rizzo
Assembleia do GPA (PCAR3) ganha apoio de peso e ações sobem 25%: Casino e Iabrudi sinalizam que também querem mudanças no conselho
Juntos, os acionistas somam quase 30% de participação no grupo e são importantes para aprovar ou recusar as propostas feitas pelo fundo controlado por Tanure
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Tupy (TUPY3): Troca polêmica de CEO teve voto contrário de dois conselheiros; entenda o imbróglio
Minoritários criticaram a troca de comando na metalúrgica, e o mercado reagiu mal à sucessão; ata da reunião do Conselho divulgada ontem mostra divergência de votos entre os conselheiros
Adeus, Ibovespa: as ações que se despedem do índice em maio e quem entra no lugar, segundo a primeira prévia divulgada pela B3
A nova carteira passa a valer a partir do dia 5 de maio e ainda deve passar por duas atualizações preliminares