Taesa (TAEE11) vai captar R$ 1,250 bilhão com debênture isenta de imposto para investidor; veja as condições
Taesa pretende usar o dinheiro captado no investimento dos projetos de transmissão de energia Sant’Anna, Ivaí e Ananaí, que foram arrematados em leilões da Aneel e estão em construção
A empresa de transmissão de energia Taesa (TAEE11) pretende captar R$ 1,250 bilhão de investidores no mercado de capitais com uma emissão de debêntures.
Investir em uma debênture equivale a emprestar dinheiro para uma empresa, recebendo em troca de uma taxa de juros. Ou seja, trata-se de um investimento de renda fixa, como o Tesouro Direto ou CDB.
No caso da Taesa, um dos atrativos é que a emissão contará com isenção de imposto de renda para o investidor.
A legislação (Lei nº 12.431) permite que as empresas captem recursos via debêntures com isenção de imposto de renda para o investidor pessoa física, desde que os recursos sejam destinados a projetos de infraestrutura.
A Taesa pretende usar o dinheiro captado no mercado no investimento dos projetos de transmissão de energia Sant’Anna, Ivaí e Ananaí, que foram arrematados em leilões da Aneel e estão em construção.
- IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui.
O que a Taesa oferece ao investidor das debêntures
A Taesa vai emitir as debêntures em três séries, com prazos de vencimento e taxas de juros diferentes. Quanto mais longo o vencimento, maior a remuneração ao investidor.
Leia Também
Quem estiver disposto a investir na terceira série, por exemplo, pode obter uma rentabilidade de mais de 6% ao ano além da variação da inflação medida pelo IPCA.
Vale lembrar, porém, que a taxa final pode ser menor dependendo da demanda do mercado pelas debêntures da Taesa.
O pagamento dos juros será feito a cada semestre pela Taesa, a partir de outubro deste ano. Já a amortização e a devolução do principal possuem um cronograma próprio. Veja a seguir as principais condições:
Primeira série:
- Prazo: 7 anos, vencimento em abril de 2029;
- Rentabilidade máxima: Taxa do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais com vencimento em 2028 + 0,25% ao ano ou IPCA mais 5,85% ao ano;
- Amortização: no vencimento.
Segunda série:
- Prazo: 10 anos, vencimento em abril de 2032;
- Rentabilidade máxima: Taxa do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais com vencimento em 2030 + 0,30% ao ano ou IPCA mais 5,95% ao ano;
- Amortização: a partir de 2030.
Terceira série:
- Prazo: 15 anos, vencimento em abril de 2037;
- Rentabilidade máxima: Taxa do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais com vencimento em 2035 + 0,40% ao ano ou IPCA mais 6,10%.
- Amortização: a partir de 2035.
O investidor pode vender as debêntures da Taesa no mercado antes do vencimento, mas nesse caso a rentabilidade pode variar dependendo das condições do momento.
Além do risco de mercado, o investidor de debêntures está sujeito ao risco de calote da empresa emissora. No caso da Taesa, a emissão recebeu avaliação “AAA.br”, a melhor dentro da escala da agência Moody's.
O período de reserva para quem quiser investir nas debêntures da Taesa vai de 4 a 27 de abril. A definição das condições da emissão, incluindo a rentabilidade, acontece no dia seguinte. A oferta é coordenada pelos bancos Santander, XP, Itaú BBA e UBS BB.
Leia também:
Taesa (TAEE11) sobe na B3 após anunciar R$ 230 milhões em dividendos e JCP e resultado sem surpresas no 3T24
O lucro líquido regulatório teve leve contração de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023, a R$ 307,3 milhões
Onde investir na renda fixa em novembro? XP recomenda CDB, LCI, LCA, um título público e ativos isentos de IR; confira
Rentabilidades dos títulos sugeridos superam os 6% ao ano mais IPCA nos ativos indexados à inflação, muitos dos quais sem tributação
Começa a semana mais importante do ano: Investidores se preparam para eleições nos EUA com Fed e Copom no radar
Eleitores norte-americanos irão às urnas na terça-feira para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump, mas resultado pode demorar
Agenda econômica: Eleições nos EUA dividem espaço com decisão de juros no país; Copom e IPCA são destaque no Brasil
A agenda econômica desta semana também conta com dados da balança comercial do Brasil, EUA e China, além da divulgação de resultados do terceiro trimestre de empresas gigantes no mercado
Isentos de imposto de renda e mais rentáveis que o Tesouro IPCA+: as debêntures, CRIs e CRAs recomendadas pelo BB-BI para novembro
Em meio à alta da Selic e a desancoragem das expectativas de inflação, a casa segue priorizando emissores com características defensivas
Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia
Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora
Sem IPOs, empresas apostam na renda fixa e captam valor recorde de R$ 542 bilhões no mercado de capitais neste ano; debêntures e FIDCs são destaques
Do total captado até setembro, a grande maioria veio da classe, cujo ativo de maior destaque são as debêntures, especialmente de infraestrutura
Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York
Renda fixa no exterior: DBOA11, ETF que investe em debêntures americanas conversíveis em ações, estreia na B3
Gestora Oryx Capital, responsável pelo novo fundo de índice, deseja focar em ETFs voltados para o mercado externo e mudar a forma como a distribuição desses produtos é remunerada no Brasil
Vale virar a chavinha? Em dia de agenda fraca, Ibovespa repercute PIB da China, balanços nos EUA e dirigentes do Fed
PIB da China veio melhor do que se esperava, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial da segunda maior economia do mundo
O que divide o brasileiro de verdade: Ibovespa reage a decisão de juros do BCE e dados dos EUA em dia de agenda fraca por aqui
Expectativa com o PIB da China e novas medidas contra crise imobiliária na segunda maior economia do mundo também mexem com mercados
Mais um passo para a ação da CVC (CVCB3) decolar? Acordo para alongar vencimentos e reduzir juros de debêntures é aprovado em assembleia
O entendimento com os debenturistas para o reperfilamento de dívidas havia sido alcançado há pouco mais de um mês; confira os detalhes
Sequoia (SEQL3) anuncia recuperação extrajudicial para renegociar dívidas de R$ 295 milhões, mas com bancos e debêntures de fora
O plano da Sequoia inclui a conversão e reperfilamento de créditos decorrentes de contratos com fornecedores, prestadores de serviços e locadores de armazéns
Não está fácil para a Kora Saúde (KRSA3): empresa anuncia reperfilamento de dívidas e convoca assembleia para debenturistas
Se você é titular de debêntures (títulos de dívida) emitidos pela Kora Saúde (KRSA3), fique ligado: companhia convocou assembleia geral para negociação de dívidas
Tesouro Direto, títulos isentos de IR e mais: as recomendações do Itaú BBA na renda fixa após a alta da Selic
Na visão dos analistas, a taxa básica de juros brasileira deve chegar aos 12% ao ano em 2025 e impulsionar a rentabilidade dos títulos pós-fixados
Não é Isa Cteep (TRPL4) e nem Taesa (TAEE11): outra ação do setor elétrico é a melhor para comprar em outubro e buscar dividendos, diz analista
Especialista em dividendos vê momento favorável para as geradoras de energia e não fica em cima do muro na hora de recomendar a preferida do segmento: ‘deve continuar se beneficiando’
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
BB Investimentos indica 7 debêntures e outros títulos isentos de imposto de renda para investir em outubro
Instituição recomenda títulos incentivados para o público geral e público qualificado; veja a carteira completa
Bitcoin e ouro lideram novamente o ranking dos melhores investimentos em setembro, enquanto Ibovespa volta a amargar perdas; veja o ranking
Nem mesmo o corte de juros nos EUA e os estímulos econômicos na China foram capazes de animar a bolsa brasileira; veja o ranking dos melhores e piores investimentos do mês
Engie (EGIE3) leva maior lote do leilão de transmissão de energia da Aneel e vai investir R$ 2,9 bilhões no país; confira as outras empresas vencedoras
Certame teve três lotes com investimento total de R$ 3,35 bilhões para construção e manutenção de linhas de energia em seis estados do Brasil