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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

MAIS ESG

Raízen (RAIZ4) vai investir R$ 6 bilhões para vender etanol 2G à Shell

Raízen (RAIZ4) deve produzir até 3,3 bilhões de litros do combustível para a rede de postos de abastecimento

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
7 de novembro de 2022
10:57 - atualizado às 11:03
Placa com o logo da Raízen (RAIZ4), subsidiária da Cosan que fez IPO em 2021
Imagem: Divulgação Raízen

Capaz de emplacar uma abertura de capital com tese ESG graças ao etanol 2G — que garantiu um aporte de aproximadamente R$ 30 bilhões na época do IPO — a Raízen (RAIZ4) tenta se posicionar nas soluções para a transição energética e acaba de anunciar que venderá esse tipo de combustível à Shell, em um contrato que vai até 2037.

A Raízen é uma joint-venture entre a própria Shell e a Cosan (CSAN3).

Também conhecido como E2G, esse tipo de etanol é produzido a partir da biomassa da cana-de-açúcar, seja do bagaço ou da palha de sua matéria-prima.

E muitos investidores acompanham esse tese porque a Raízen é uma das poucas empresas no mundo com capacidade de produzir o etanol de segunda geração com escala industrial, em um movimento importante para que procura investimentos que sigam as normas ESG.

O acordo com a Shell prevê que sejam entregues 3,3 bilhões de litros do combustível, o que exigirá um investimento de R$ 6 bilhões. Esse etanol será produzido em cinco plantas novas da Raízen entre 2025 e 2027.

Nos cálculos da Raízen, conforme o contrato, a receita obtida com a venda do etanol 2G será de pelo menos 3,3 bilhões de euros, considerado um retorno satisfatório pela Raízen. No entanto, a empresa não divulgou qual será o valor de venda.

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Além disso, o acordo ainda prevê que o preço esteja atrelado à cotação da commodity no momento da entrega. Ou seja, caso o valor esteja acima do acordado, o E2G será vendido pelo preço vigente.

A Raízen prevê também uma margem Ebitda de aproximadamente 50%
com investimentos em manutenção estimados em R$ 50 milhões por planta/ano. Isso, segundo a companhia, proporcionará uma geração robusta de fluxos de caixa.

Segundo a Raízen, o etanol 2G reduz em torno de 80% as emissões de gases do efeito estufa na comparação com a gasolina, aproximadamente 70% na comparação com etanol de milho norte-americano e em torno de 30% na comparação com etanol de primeira geração de cana de açúcar.

"Com o domínio de tecnologia proprietária, a Raízen se consolidará como o maior produtor e comercializador global de etanol celulósico, com a maior parcela do volume comercializado em acordos de longo prazo", diz o comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Raízen (RAIZ4) expande sua gama de negócios sustentáveis

Há poucos meses, Embraer (EMBR3) e Raízen (RAIZ4) assinaram uma carta de intenções com o compromisso de estimularem o desenvolvimento do ecossistema de produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). O produto verde será distribuido pela Raízen, cada vez mais uma referência global em bioenergia.

Assim, a Embraer poderá se tornar em breve a primeira fabricante de aeronaves a utilizar combustível "verde" para a aviação em suas operações.

Para a Raízen, o movimento reforça os trabalhos para o desenvolvimento e pesquisa em combustíveis sustentáveis para diversos setores.

A expectativa é que a empresa contribua para que a Embraer atinja a meta de ter misturas verdes representando 100% do seu consumo de combustível no Brasil até 2030.

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