Nubank (NUBR33) chega a cair mais de 10% na B3; resultados trimestrais do roxinho têm pontos fortes e fracos
Ações do banco digital iniciaram o dia em forte alta tanto na bolsa brasileira como em Nova York, mas logo o movimento perdeu força e papéis passaram a cair

A vida do Nubank (NUBR33) não está nada fácil. Após a divulgação do primeiro balanço desde a abertura de capital, que mostrou uma redução do prejuízo trimestral, o roxinho segue gerando controvérsia — e não só entre os analistas, mas também no mercado. Prova disso é que as ações do banco digital iniciaram a quarta-feira (23) em alta, mas passaram a operar em forte queda no início da tarde.
A Nu Holdings, dona do Nubank, fechou o quarto trimestre de 2021 com prejuízo líquido de US$ 66,2 milhões, uma melhora de 36,2% em relação ao prejuízo de US$ 107,1 milhões do mesmo período do ano anterior — os números se referem a uma base neutra de efeitos cambiais.
No ano, o prejuízo líquido totalizou US$ 165,2 milhões, uma melhora de 0,4% em relação às perdas de US$ 171,5 milhões em 2020, novamente em bases neutras.
Após o balanço divulgado na terça-feira (22), as ações do Nubank registraram forte alta no after market, seguindo com ganhos de mais de 9% durante a manhã. Mas os papéis foram perdendo força e passaram a cair mais de 4% nos primeiros negócios em Nova York.
O mesmo movimento foi visto por aqui. Depois de abrirem o dia com alta de cerca 6%, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) NUBR33 passaram a cair na B3 e, neste início de tarde, enfrentam baixa na casa dos 10%.
Nubank: copo meio cheio ou meio vazio?
O desempenho do roxinho no trimestre gerou reações diversas entre os analistas. Para o Itaú BBA, por exemplo, os resultados foram mistos: o banco destaca a expansão da receita total, que foi beneficiada pela significativa aceleração da carteira de crédito (+28%) via crédito pessoal (+54%).
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A recomendação do Itaú BBA para os papéis é underperform, ou seja, desempenho abaixo da média do mercado. O preço-alvo é de US$ 8, o que representa uma queda de 9,2% ante o fechamento da véspera.
Já para o Bradesco BBI, o Nubank registrou resultados mais fracos que o esperado, com tendências negativas. Na visão do banco, o crescimento relevante das provisões aponta para uma perspectiva negativa de inadimplência.
Assim como o Itaú BBA, o Bradesco BBI mantém a recomendação underperform as ações negociadas em Nova York. O preço-alvo é de US$ 5,00, o que representa uma queda de 43% em relação ao fechamento do dia anterior.
Já o Morgan Stanley destacou seu otimismo após o resultado, avaliando que o Nubank superou as expectativas em itens como adições líquidas de clientes.
O banco digital terminou o ano passado com uma base de 53,9 milhões de clientes, com um acréscimo de 5,8 milhões de clientes no quarto trimestre, o que corresponde a uma alta de 61,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apenas no Brasil, o Nubank atingiu o total de 52,4 milhões de clientes, crescimento de 57,8% ante o quarto trimestre de 2020, o que representa cerca de 30% da população adulta do país.
O Morgan Stanley tem recomendação overweight para o roxinho, ou seja, exposição acima da média do mercado, e preço-alvo de US$ 16 - o que representa um potencial de alta de 82%.
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