Nem a cerveja escapa do dragão: Heineken deve praticar preços mais altos no mundo todo; entenda
“Compensaremos esses aumentos de custos por meio de um crescimento dos preços absolutos, o que pode levar a uma redução no consumo de cerveja”, disse a empresa. –
Apesar de ter vendido mais cerveja tanto no Brasil quanto no mundo no quarto trimestre do ano passado, a Heineken se prepara para um novo aumento de preços global, motivado pela inflação.
Em seu relatório aos investidores, a empresa demonstrou preocupação com a pressão dos custos, especialmente na sua cadeia de suprimentos.
"Compensaremos esses aumentos de custos por meio de um crescimento dos preços absolutos, o que pode levar a uma redução no consumo de cerveja", disse a empresa.
A Heineken aponta pressão inflacionária em itens como energia e o frete, causado pela alta de commodities como o petróleo. Uma das projeções da companhia é que haja um crescimento de custos a cada 100 litros de cerveja na faixa de 15%.
Esse tipo de impacto foi visto nos números relacionados ao terceiro trimestre de 2021, quando houve uma redução de 5,1% no volume de cervejas vendidas em todo o mundo.
Porém, houve uma recuperação no quarto trimestre do ano passado, o que ajudou a empresa a fechar o ano de 2021 com um lucro na casa dos 3,3 bilhões de euros, enquanto os ganhos esperados pelo mercado eram algo na ordem de 2,3 bilhões de euros.
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A receita da segunda maior cervejeira do mundo, atrás apenas da AB InBev, saltou 11,3% na mesma base comparativa, a 21,941 bilhões de euros. A operação brasileira, apesar de ter trazido um impacto negativo na lucratividade devido à desvalorização do real frente ao dólar, tem apresentado bons resultados.
No quarto trimestre, a Heineken reportou um crescimento 10% no volume de cerveja vendida. A companhia disse ter se consolidado na liderança do segmento premium, impulsionada pelas marcas Heineken e Eisenbahn.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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