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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

BALANÇOS

Ação do Mercado Livre (MELI34) chega a subir mais de 7% em Nova York após balanço — saiba o que agradou os investidores

A empresa teve crescimento de quase 36% no lucro líquido, que totalizou US$ 129 milhões no trimestre; lucro por ação veio acima do esperado

Carolina Gama
3 de novembro de 2022
17:24 - atualizado às 20:21

Todo esforço será recompensado. A máxima de origem bíblica explica exatamente o que aconteceu com o Mercado Livre (MELI34) no terceiro trimestre: a gigante do varejo on-line se empenhou para fortalecer o negócio de comércio eletrônico — promovendo a marca e a fidelidade — e agora colhe os frutos. 

Entre julho e setembro, o Mercado Livre registrou lucro líquido de US$ 129 milhões, o que representa um crescimento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O desempenho se deve à expansão do Mercado Pago — a performance da fintech acabou ofuscando a desaceleração das compras on-line.

"O Mercado Pago está crescendo exponencialmente, atestando o potencial de desenvolvimento e expansão dos serviços financeiros na região", disse o chefe financeiro, Pedro Arnt, em nota.

O lucro por ação, por sua vez, deu um salto de US$ 1,92 para US$ 2,56 em termos anuais. 

Já a receita somou US$ 2,69 bilhões no período, uma expansão de 45% na mesma base de comparação. 

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A receita veio em linha com as projeções, que também indicavam US$ 2,69 bilhões. Para o lucro por ação, a estimativa era de US$ 2,31, de acordo com a Zacks Consensus Estimate. 

A reação do mercado ao desempenho do Mercado Livre foi imediato. As ações MELI chegaram a subir mais de 7% no after market em Nova York. 

Um esforço recompensado

Além da promoção da marca e da fidelidade, o Mercado Livre (MELI34) também empenhou esforços para aprimorar os serviços de transporte — a ideia era oferecer uma experiência aprimorada de compra aos clientes. 

Além disso, a gigante do varejo eletrônico aumentou os investimentos no negócio de logística para melhorar o desempenho do sistema de entrega — que também contou com a expansão da rede de logística gerenciada. 

O esforço se refletiu diretamente na MercadoEnvios, divisão que foi uma das forças no terceiro trimestre — com México e Chile registrando o ritmo de entrega mais rápido em 48 horas.

Outra divisão que sentiu o efeito desse empenho foi a Mercado Pago, fintech que recebeu reforço no sistema de pagamentos on-line e na carteira on-line também. 

A fintech registrou US$ 32,2 bilhões em volume total de pagamentos, um aumento de 54% considerando a base em dólar e de 76% em uma base cambial neutra.

A receita do Mercado Pago subiu 94% entre julho e setembro, para US$ 1,2 bilhão, impulsionada principalmente pelo aumento de usuários e pelo pagamento por QR code, além dos terminais móveis no Brasil, na Argentina e no México.

Ao longo do terceiro trimestre, o Mercado Pago adicionou 4 milhões de novos usuários, elevando a base de usuários ativos em 12%, para 88 milhões.

Mercado Livre (MELI34) e os ventos contrários

O volume total de vendas (GMV) totalizou US$ 8,6 bilhões no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 31,5% em relação ao mesmo período do ano anterior em uma base cambial neutra, ou alta de 18% em dólares.

Apesar da expansão, esse desempenho marca uma desaceleração contínua com relação aos níveis alcançados na pandemia de covid-19, uma vez que as pessoas têm retomado as compras em lojas físicas.

Segundo o vice-presidente sênior do Mercado Livre, Andre Chaves, a aceleração da inflação e as altas taxas de juros afetam o poder de compra dos clientes, pesando no desempenho do comércio eletrônico da a América do Sul.

Apesar disso, Chavez afirmou em entrevista para a Reuters logo depois da divulgação dos resultados do terceiro trimestre, que os negócios no Brasil — onde a companhia tem ganhado participação de mercado — devem expandir para produtos de supermercado, um segmento que teve um crescimento massivo desde a pandemia.

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